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Menu - Índice - Phoenicoparrus andinus

 
 

    Morfologia da espécie indisponível.  Vídeo da espécie indisponível.   Áudio da espécie indisponível.   

Classificação 
Reino: Animalia
  Filo: Chordata
    Classe: Aves
      Ordem: Phoenicopteriformes
        Família: Phoenicopteridae
          Gênero: Phoenicoparrus
Phoenicoparrus andinus
Flamingo-andino

Figura de um espécime. Clique para ampliar. Figura de um espécime. Clique para ampliar. Figura de um espécime. Clique para ampliar.

2005/09/06 Rafael Silva do Nascimento 10/09/2005

Taxonomia

_
Phoenicoparrus andinus [Philippi, 1854].  
Citação: An.Univ.Chile 11 p.337.
Localização típica: -

Características gerais

Comprimento do corpo: 102-110 cm. 
Altura: 115 cm.
Peso: 2,2 kg.

Possui o elegante corpo esguio típico dos flamingos, com longas pernas e um longo pescoço curvado. A coloração da plumagem é dum rosa pálido, com as partes superiores brilhantes e uma notável região preta nas asas, nas penas mais longas, terminais das asas. As pernas são amareladas e o grande e curvado bico é amarelo com a metade recurvada de cor negra. Nas mandíbulas existem pequenos filamentos, as lamelas, que atuam do mesmo modo das barbatanas das baleias filtradoras de plâncton. As narinas localizam-se no topo central do bico. A íris é negra. A região superior a esta última e a região correspondente às axilas são dum rosado mais forte. Pode apresentar coloração rosada mais intensa em todo o pescoço. A região rosada no peito presente nos adultos falta nos exemplares juvenis. A mandíbula inferior é maior e mais maciça que a superior, e atua como um filtro. As crias são cinzentas em cor antes que desenvolvam a plumagem rosada dos adultos. 

Chaves de classificação física: endotérmico; simetria bilateral; bípede; aerodinâmico.
Dimorfismo sexual:
não apresentável.

Ontogenia e Reprodução

São aves monógamas. Reproduzem-se em colônias, num período que vai de dezembro à fevereiro. Antes da formação dos pares, machos e fêmeas se reúnem em grupos de até 150 indivíduos, momento em que realizam a chamada ''marcha nupcial''. A marcha tem movimentos de pescoço e vocalizações características de todo o grupo. Após a formação dos pares, ocorre uma série de repertórios complementares. Semanas depois, começa a nidificação, onde formam colônias para a criação dos filhotes, que pode reunir milhares de indivíduos. A postura ocorre entre novembro e fevereiro. Geralmente apenas um único ovo é posto, branco, e o sucesso reprodutivo parece ser baixo. O ninho é um amontoado de barro lama, de forma cônica, com uma depressão no centro. Após um mês de incubação, por parte de ambos os genitores, nasce o filhote, coberto por uma penugem cinzenta e com o bico reto e de cor laranja forte ao rosado, da mesma cor das patas. Os filhotes jovens lembram gansos, o que reforça a teoria das relações filogenéticas entre fenicopterídeos e anatídeos. Os filhotes são precoces e permanecem no ninho durante poucos dias, sendo alimentados pelos por ambos os genitores. Após uma semana de vida, os filhotes se reúnem em creches formadas por milhares de indivíduos que permanecem juntos, vigiados por alguns adultos. Depois de algumas semanas, os filhotes começam a mudar de aspecto físico. A coloração vai tornando-se cada vez mais semelhante à dos adultos. Os grupos se mantêm unidos por até os três primeiros meses de vida dos filhotes, momento em que já estão em condições de viverem por conta própria. Os flamingos são animais de vida longa, podendo alcançar os 50 anos de idade. 

Período de incubação: 30 dias.
Número de crias: 1.
Longevidade: até 50 anos.

            Chaves de características reprodutivas: ovíparo; sexual; dióico; fertilização interna; monogâmica.

Ecologia e Comportamento

O vôo é desenvolto, graças ao peso reduzido de seu corpo. Voa com o pescoço reto e levemente arqueado para baixo. Os flamingos-andinos são aves gregárias altamente especializadas, que habitam sistemas salinos de onde retiram seu alimento (composto geralmente por algas microscópicas e invertebrados) e materiais para continuar seus hábitos reprodutivos. Obtém o alimento desde sedimentos limosos do fundo de lagoas a áreas salinas lacustres. O bico do flamingo-andino atua como uma bomba filtradora. A água e os sedimentos superficiais passam através das lamelas nas quais ficam depositadas as presas que ingere. A alimentação consiste principalmente de diferentes espécies de algas diatomáceas, pequenos moluscos, crustáceos e larvas de alguns insetos. Costumam andar em grupos com o bico semi-submergido com movimentos da cabeça de ambos os lados. Caminha pausadamente, de forma nômade, realizando um corte zig-zag na água, filtrando os sedimentos depositados nas lagoas. Para ingerir o alimento, abre e fecha o bico produzindo leves ondulações na água, e logo levanta a cabeça para ingerir todo o alimento retido pelo bico. Em certas ocasiões, é possível observar certa agressividade entre os membros da mesma espécie e frente a membros de outras espécies quando estão buscando alimento, originada possivelmente por conflitos territoriais.  Após o período juvenil, os flamingos-andinos possuem poucos predadores naturais, entre eles a raposa-andina. Enquanto é jovem, pode ser alvo também da gaivota-andina, que além dos filhotes também alimenta-se dos ovos dos flamingos. 

            Estrutura social: Colônias. 
            Dieta
: Algas microscópicas e invertebrados.
            Predadores principais
: Homem
.

            Chaves de características comportamentais: móvel; diurno; gregário.
                Chaves de características alimentares:
onívoro; heterótrofo.

Habitat

Habita lagos salgados e de alcalina em áreas montanhosas de altitudes que variam de 2.300-4.500 acima do nível do mar.

Bioma terrestre: lagoa ou lago.

Distribuição Geográfica

Ocorre no Peru, Chile, Bolívia e Argentina.

Região Biogeográfica: neotropical (nativo): brasiliana (nativo).

Distribuição Histórica

O flamingo-andino é uma espécie holocênica proveniente de fenicopteriformes terciários basais.

Era geológica: Cenozóico; Quaternário; Holoceno (dias atuais).

Estado de Conservação

O flamingo-andino é protegido devido a constar na lista do Apêndice II da Convenção Internacional do Comércio de Espécies Ameaçadas (CITES) e no Apêndice I da Convenção das Espécies Migratórias (CMS). Uma população independente de flamingos-andinos existe no Wildfowl and Wetlands Trust em Slimbridge, Reino Unido. Essas aves provem pesquisas úteis nos aspectos comportamentais da espécie. Os flamingos são aves emotivas e atuam como espécies importantes na conservação dos ecossistemas das delicadas áreas alagadas.

Exemplares vivos: 27.000 (1998).

Subespécies

Não há definições de subespécies disponíveis neste banco de dados.

Observações e Etimologia

É a terceira maior espécie de flamingo americano. Alguns autores o colocam junto ao gênero Phoenicopterus. Phoenicoparrus com o prefixo derivado de ''phoenix'', fênix, referente à coloração viva das espécies de flamingo. Andinuas que habita a região da Cordilheira dos Andes, oeste da América do Sul.

Nomes vulgares: flamingo-andino (português); flamingo-dos-andes (português); fenicóptero-dos-andes (português); andean-flamingo (inglês); parina-grande (espanhol); jututu (espanhol); flamenco-dos-andino (espanhol).                 
Protônimo:
Phoenicopterus andinus (Philippi, 1854).

Referências

Arkive - Images of Life on Earth. Avaliado on-line em: http://www.arkive.org 

La Parina Grande (Phoenicoparrus andinus). El Zoológico Eletrónico - Mariano Jimenez II e Mariano G. Jiménez e seus licensores. Avaliado on-line em: http://www.damisela.com/zoo/index.htm 

Los Flamencos del Altiplano Bolivianno - Encuentro, Revista Boliviana de Cultura - Ano V, nº 11, novembro de 1995 - Editorial Fundación BHN. Avaliado on-line em: http://www.bolivianet.com/cultura/encuentro/flamencos/ 

O Mundo dos Animais, Aves 1 - Nova Cultural, vol. 1, pág. 53.

Zoonomen. Alan P. Peterson, M.D., ''Ciconiiformes''. Avaliado on-line em: http://www.zoonomen.net 

 

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