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Menu - Índice - Mirounga leonina

 
 

    Morfologia da espécie indisponível.  Vídeo da espécie indisponível.   Áudio da espécie indisponível.   

Classificação 
Reino: Animalia
  Filo: Chordata
    Classe: Mammalia
      Ordem: Carnivora
        Família: Phocidae
          Gênero: Mirounga
Mirounga leonina
Elefante-marinho-do-sul

Figura de um espécime macho. Clique para ampliar. Figura de um espécime jovem. Clique para ampliar.

2005/08/30 Rafael Silva do Nascimento 03/09/2005

Taxonomia

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Mirounga leonina [Linnaeus, 1758].  
Citação: Syst. Nat., 10ª ed., 1:37.
Localização típica: :"ad polum Antarcticum" restrito por Thomas à "Juan Fernandez", depois restrito por Hamilton como "Isla Mas a Tierra" [Chile].

Características gerais

Comprimento do corpo: 4,9 m (♂); 2,6-2,8 m (♀).
Peso: 3.200 kg (♂); 400-900 kg (♀).

A coloração é semelhante à do elefante-marinho-do-norte, variando do cinzento-escuro ao marrom. Sob a camada grossa de pele existe uma camada de gordura. A característica mais marcante nos machos é a curta tromba, ou proboscíde, que é notada quando atinge os três anos de idade. As fêmeas não a possuem e são semelhantes à outras espécies de focas. É a espécie dentro os mamíferos com o dimorfismo sexual mais acentuado. Os indivíduos jovens são cobertos por uma lanugem e têm coloração enegrecida. Quando atingem três semanas de vida revelam uma cobertura de corpo cinzenta, que permanece por um ano. Troca ainda para a coloração típica dos indivíduos maduros. Os olhos são separados uns dos outros por uma distância razoável. Existem vibrissas sensoriais acima dos olhos e no focinho, os ''bigodes'', notáveis sobretudo nas fêmeas. O corpo é longo, chegando quase aos cinco metros no macho. Os machos desta espécie são maiores que o elefante-marinho-do-sul, porém, as fêmeas são pouco menores. É o maior de todos os pinpípedes atuais. Os membros dianteiros têm os dedos unidos, formando uma espécie de remo; os posteriores atuam como uma cauda e são bastante diminutos. Os machos velhos apresentam geralmente cicatrizes na cabeça e no pescoço, resultado de confrontos com machos rivais na estação reprodutiva.

Chaves de classificação física: endotérmico; simetria bilateral.
Dimorfismo sexual:
macho maior e dotado de proboscíde.

Ontogenia e Reprodução

O elefante-marinho-do-sul se reproduz em setembro, quatro meses antes que o elefante-marinho-do-norte. As fêmeas agrupam-se na mesma praia arenosa todo o ano, provavelmente onde nasceram, para a procriação. Apesar de gregário, não permite contatos, espantando os indivíduos que se aproximam demais. Um macho compete por uma posição próxima a fêmea ameaçando o macho rival. Ele levanta a cabeça, ruge e demonstra aspecto ameaçador. Se o intruso não se retirar, uma luta de mordidas irá acontecer. É raramente fatal, mas resulta em várias cicatrizes. A fêmea dá a luz após 6-8 dias depois de chegar na costa. O filhote ao nascer pesa cerca de 46 kg. A fêmea entra em estro 20 dias depois de dar a luz e permanece receptiva por aproximadamente quatro dias durante o tempo que irá cruzar várias vezes. 

Número de crias: 1.

            Chaves de características reprodutivas: vivíparo; sexual; dióico; fertilização interna; poligâmico.

Ecologia e Comportamento

Congrega-se em grande número num terreno adequado longe de predadores. A mobilidade em terra firme é limitada, então as fêmeas formam grupos reprodutivos bastante densos. Os machos são bastante dispersos devido ao alto nível de testosterona que os torna muito agressivos. O dimorfismo sexual nesta espécie é enorme, maior que em qualquer outro mamífero. Os machos são bem maiores e usam seu tamanho como uma vantagem. Quando tornam-se fortes, ótimos lutadores e tem mais reservas de gordura podem então permanecer na praia por mais tempo antes de precisar procurar alimento novamente. O agrupamento cerrado das colônias significa que 20-30 % dos filhotes ficam desnutridos ou são mortos. Se uma fêmea fica fora do grupo, ela cruza com machos geneticamente pobres. Essa desvantagem de peso ameaça as crias. Alimenta-se em águas profundas, buscando lulas, polvos e espécies de peixes batipelágicas. Geralmente mergulha 61 vezes por dia, cada uma durando 20 minutos seguidas de três minutos na superfície. Mergulha normalmente numa profundidade de 333 m, apesar dos machos adultos serem conhecidos por mergulhar a até 1.500 m. Esses mergulhos profundos são possíveis graças ao seu sangue que possui um pigmento especial carregado pelo oxigênio.

            Estrutura social: Colônias. 
            Dieta
: Peixes e lulas.
            Predadores principais
: Homem
, grande-tubarão-branco, orca.

            Chaves de características comportamentais: móvel; gregário; natatório.
                Chaves de características alimentares:
carnívoro; piscívoro; heterótrofo.

Habitat

Habita mares de águas frias; reproduz-se em áreas costeiras como praias arenosas.

Bioma terrestre: praias.                                                                                                                                                                                                                         Bioma aquático: costeiro.

Distribuição Geográfica

Ocorre em ilhas de ambos os lados da convergência da Antártida, incluindo Geórgia do Sul, Orkney do Sul, Shetland do Sul, Ilhas Falkland/Malvinas, Ilhas Auckland, Antipodes, Campbell e Crozet.

Região Biogeográfica: oceânico (nativo): oceaono Atlântico (nativo); oceano Índico (nativo); oceano Pacífico (nativo); oceano Antártido (nativo).

Distribuição Histórica

O elefante-marinho-do-sul é uma espécie holocênica proveniente de pinípides terciários basais.

Era geológica: Cenozóico; Quaternário; Holoceno (dias atuais).

Estado de Conservação

O número populacional do elefante-marinho-do-sul é de 650.000. Metade destes estão na Geórgia do Sul, onde estão instáveis, mas estes no oceano Índico e na Ilha de Macquarie estão em declínio, por razões não conhecidas.

Exemplares vivos: 650.000.

Subespécies

Não há definições de subespécies disponíveis neste banco de dados.

Observações e Etimologia

Devido a mergulhar repetidamente em busca de comida, raramente é visto no mar.

Nomes vulgares: elefante-marinho-do-sul (português); elefante-marinho-da-antártida (português); elefante-marinho (português); southern-elephant-seal (inglês); elephant-seal (inglês).                                                                                                                                                                Protônimo: Phoca leonina (Linnaeus, 1758).

Referências

BBC On-Line; Science & Nature. Sea Life. Avaliado on-line em: http://www.bbc.co.uk/nature/blueplanet/

Wilson, D. E., e D. M. Reeder [editores]. 1993. Mammal Species of the World (Segunda Edição). Washington: Smithsonian Institution Press. Avaliado on-line em: http://nmnhgoph.si.edu/msw/ 

 

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