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Menu - Índice - Hydrochaeris hydrochaeris

 
 

    Morfologia da espécie indisponível.  Vídeo da espécie indisponível.   Áudio da espécie indisponível.   

Classificação 
Reino: Animalia
  Filo: Chordata
    Classe: Mammalia
      Ordem: Rodentia
        Família: Hydrochaeridae
          Gênero: Hydrochaeris
Hydrochaeris hydrochaeris
Capivara

Figura de um espécime. Clique para ampliar. Figura de um espécime. Clique para ampliar.

2005/02/04 Rafael Silva do Nascimento 13/11/2005

Taxonomia

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Hydrochaeris hydrochaeris [Linnaeus, 1766].  
Citação: Syst. Nat., 12ª ed., 1:103
Localização típica: ''Habitat em Surinamo". Cabrera (1961ref:583)dado a Pernambuco, Brasil (mas veja Husson para restrição ao Suriname).

Características gerais

Comprimento do corpo: 1-1,34 m.
Altura: 50 cm (cernelha).
Peso: 27-79 kg.

A capivara é o maior roedor vivo do mundo, e o mais pesado, também, atingindo os 66 kg, robusta como um cão. Característica, lembra um castor sem cauda e possui hábitos semelhantes. É um animal de pasto, semi-aquático. Possui a cabeça grande e um focinho curto, apresentando glândulas odoríferas bastante desenvolvidas. O macho adulto, maduro sexualmente, possui uma área elevada no topo do focinho, visível a olho nu, que contém um acúmulo de glândulas sebáceas. De forma quadrada, a enorme cabeça possui os órgãos de sentido estrategicamente posicionados, como nos crocodilos. As narinas, orelhas e olhos ficam no alto, permitindo que a capivara fique quase totalmente submersa, mas vigiando ao redor. Seu olfato é desenvolvido e usado para encontrar alimento e detectar os predadores. Seus dentes incisivos chegam a ter até 8 cm e crescem continuamente. Não há cauda aparente ,mais isso não impede que a capivara possua bom equilíbrio debaixo d'água. Possui as patas parcialmente palmadas com membranas interdigitais, como a dos patos, que tem função semelhante, e a torna uma boa nadadora.

Chaves de classificação física: endotérmico; simetria bilateral; quadrúpede.
Dimorfismo sexual:
macho dotado de uma glândula odorífera em forma de calombo entre o focinho e a testa.

Ontogenia e Reprodução

Ameaçados por uma época, esses animais se reproduzirão tão rapidamente que logo a população da espécie aumentou tanto que chegou a ser considerada uma praga. Por viver em grupos, o que facilita o encontro de semelhante do sexo oposto, se reproduz sem nenhum problema, rapidamente. A reprodução ocorre no final do ano, no verão (apenas uma vez ao ano no Brasil, e no final do ano na Venezuela e Colômbia), quando o nível das águas sobe, devido a chuva intensa. Os machos perseguem a fêmea até que esta pare na água, o deixando a montar. O macho usa uma glândula localizada entre o focinho e a testa, um calombo, de odor forte, que ele esfrega nas fêmeas conquistadas, nos filhotes e nas árvores, para marcar seu território. A capivara dá a luz de dois a quatro filhotes, separando-se do grupo a procura de um abrigo, para a ocasião. Os filhotes são precoces e já acompanham o grupo de três a quatro dias após seu nascimento. Uma semana após o nascimento, já começam a se alimentar de ervas, mesmo que o período de lactação dura aproximadamente 10 semanas.

Período de gestação: 120-150 dias.
Número de crias: 2-4 (raramente 7).
Maturidade sexual: 18 meses.
Longevidade: 6 anos (12 em cativeiro).

            Chaves de características reprodutivas: vivíparo; sexual; dióico; fertilização interna.

Ecologia e Comportamento

A capivara, assim como a maioria dos roedores, é terrestre,e  sempre vive em locais com água em abundância. Consegue ficar submersa por vários minutos, pois nada bem. Apesar de viver boa parte de sua vida na água, descansa em terra firme. Vivem em grandes grupos, constituídos por machos, fêmeas e crias. Os grupos podem abrigar até vinte animais, mas bandos de até sessenta animais já foram observados.. Esses grupos normalmente são constituídos por um macho dominante, várias fêmeas adultas (entre elas também há uma dominação hierárquica), suas crias e outros machos na periferia do grupo, que não possuem papel dominante. Mas já foram observados casais ou machos solitários. O tamanho dos grupos é influenciado por quantidade de alimento e disponibilidade de água, o que os torna flexíveis às condições no ambiente. Alimentam-se principalmente de plantas aquáticas, comuns nos locais onde habitam. São mais ativas durante a manhã e a tarde, quando a temperatura está mais favorável. Durante a parte mais quente do dia, passam o tempo parcialmente submersas. Ao perceber o perigo (o que pode ser tanto jacarés quanto felinos), corre o mais depressa que pode, dum modo semelhante aos cavalos, em direção a água, e lá fica até perceber que o perigo já passou. Quando não consegue fugir, é capaz de lutar ferozmente e chega a causar sérios danos ao seu oponente, até mesmo se for uma onça-pintada - seu maior predador. Para detectar o perigo, fica com os olhos, orelhas e narinas acima da superfície, ou então se camufla, ficando coberta por vegetação aquática. Certas regiões onde habita, são criadas para fins alimentícios e para retirada do seu couro. Com a destruição do seu habitat natural, estão se refugiando em áreas urbanas, até em metrópoles. Certas regiões, reproduziram-se em tão quantidade que foram consideradas pragas sendo caçadas até que sua população fosse diminuída.

            Estrutura social: Grupos de até vinte animais.
            Dieta
: Brotos, plantas aquáticas e herbáceas.
            Predadores principais
: Homem, onça-pintada, jacarés e sucuris.

            Chaves de características comportamentais: móvel.
                Chaves de características alimentares:
herbívoro; heterótrofo.

Habitat

Habita áreas de selva caducifólias, florestas chuvosas, zonas de matagais, savanas herbáceas e savanas inundáveis.

Bioma terrestre: floresta tropical; savana ou campo; bosque; pântano.

Distribuição Geográfica

Ocorre desde o Panamá ao norte da Argentina. Uma segunda população (as vezes classificada como uma espécie separada, Hydrochaeris isthimius), é encontrada desde o noroeste da Venezuela ao norte da Colômbia e até o canal do Panamá. 

Região Biogeográfica: neotropical (nativo).

Distribuição Histórica

A família dos hidroqueirídeos é representada hoje em dia por um único gênero e espécie, a capivara, Hydrochaeris hydrochaeris. No passado, esses descendentes dos numerosos roedores que habitavam a América, atingiram tamanhos surpreendentes. Do tamanho de uma vaca, o mamífero anfíbio Telycomis, ou ''camundong-terrível'' era um representante gigante (o maior roedor que já existiu) do grupo do qual as capivaras pertencem, os roedores. 

Era geológica: Cenozóico; Quaternário; Holoceno (dias atuais).

Estado de Conservação

Vulnerável. Obteve um crescimento populacional graças a capacidade reprodutiva alta. Ainda assim é caçado em certas regiões, pela pele e carne (pois é considerada uma iguaria), tanto que alguns locais já não existe mais. 

Exemplares vivos: -

Subespécies

Não há definições de subespécies disponíveis neste banco de dados.

Observações e Etimologia

Hydrochaeris isthimius é considerada por muitos autores como sinônimo de Hydrochaeris hydrochaeris. Hydro, ''aquático'', referente a água.

Nomes vulgares: capivara (português); capybara (inglês); capibara (espanhol).                                                                                                                           Protônimo: Sus hydrochaeris Linnaeus, 1758.
Sinônimos: Hydrochoerus hydrochaeris; Hydrochoerus hydrochoerus; Hydrochoerus hydrochoeris; Hydrochaeris isthimius.

Referências

BBC On-Line; Science & Nature. Avaliado on-line em: http://www.bbc.co.uk/nature/ 

Ciszek, D. and C. Winters. 1999. "Hydrochaeris hydrochaeris" (On-line), Animal Diversity Web. Acessado em 13 de abril de 2005. Avaliado on-line em: http://animaldiversity.ummz.umich.edu/site/accounts/information/Hydrochaeris_hydrochaeris.html 

Mamíferos. Guia De Animais Brasileiros. On-Line Editora. Nº 4, ano 1, pág. 56 (Capivara).

Saúde Animal. De Cicco Comercial. Avaliado on-line em: http://www.saudeanimal.com.br 

 

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