- Hoplophorus euphractus [-].
- Citação: -
- Localização típica:
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Características gerais
Comprimento do corpo: 2,7 m.
Altura: pouco mais de 1 m.
Peso: cerca de 1 t.
Hoplofóro
era um enorme gliptodontídeo que viveu na América do Sul durante o
Pleistoceno, junto á outras espécies peculiares. Sua cabeça não possuía
proteção dérmica, e era, como todo o corpo (exceto a carapaça) coberta por
uma camada de pelos levemente densa. O focinho era largo e tinha bom fato. As
orelhas auxiliavam os seus sentidos principais. As patas, tanto dianteiras
como traseiras, terminavam em quatro dedos dotados de garras, que não eram
usadas para escavação, como ocorre com os verdadeiros tatus. A carapaça era
dividida em placas dérmicas, pele endurecida. A cauda, longa e musculosa,
terminava em quatro espinhos principais, usados em combates, o qual atacava
balançando a cauda.
Chaves
de classificação física:
endotérmico; simetria bilateral; quadrúpede.
Dimorfismo sexual: não apresentável.
Ontogenia e Reprodução
Quase
não existem informações sobre sua reprodução. Deveriam ocorrer disputas
entre machos para conquistar uma fêmea.
Chaves
de características reprodutivas: vivíparo;
sexual; dióico; fertilização interna.
Ecologia e Comportamento
O
hoplofóro era um animal de pasto, emulando os antigos anquilossauros (mas não
era relacionado com o mesmo). Passava o dia comendo gramíneas, as quais
triturava com seus dentes sem esmalte, típico de edentados. Viviam em grupos
pequenos, junto a outros animais, tais como as macrauquênias e preguiças-gigantes.
Quando atacado, por aves rapineiras terrestres ou tigres-dente-de-sabre, usava
sua cauda em forma de clava para defesa. Uma batida da mesma poderia ferir
mortalmente um inimigo.
Estrutura
social: Pequenos grupos.
Dieta:
Gramíneas.
Predadores
principais: Tigre-dentes-de-sabre,
forusracos.
Chaves de características comportamentais: móvel.
Chaves de características alimentares: herbívoro;
heterótrofo.
Habitat
Habitava
planícies e estepes tropicais.
Bioma
terrestre: planície;
savana ou campo.
Distribuição Geográfica
Fósseis
ocorrem ao sul da América do Norte, sudeste do Brasil e regiões vizinhas na
América do Sul.
Região
Biogeográfica: neotropical
(nativo).
Distribuição Histórica
Os
gliptodontes, grupo separado, mas com um ancestral comum com os tatus,
habitaram principalmente a América do Sul, durante o Pleistoceno. Atingiram a
dimensão dum carro pequeno, como o fusca, e os adornos caudais tornaram-se
bastante diversos e eficientes. Alguns como o gliptodonte (Glyptodon
reticulatus), não possuía clava caudal, mas em compensação, essa era
coberta com placas dérmicas duras. Outros como o dedicuro (Doedicurus clavicaudatus)
possuíam vários espinhos na ponta da cauda, usados como defesa contra
predadores. Conheceram sua extinção no final da Era-Glacial, junto com a
mega-fauna sul-americana, em parte pela caça excessiva pelos habitantes
americanos pré-históricos.
Era
geológica:
Cenozóico; Quaternário; Pleistoceno (100 mil anos atrás).
Estado de Conservação