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Helix pomatia
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- Helix pomatia
- Caracol-romano
- 2005/08/17 Rafael Silva do
Nascimento 20/08/2005
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Taxonomia
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- Helix pomatia [Linnaeus, 1758].
- Citação: Syst. Nat., 10ª ed.
- Localização típica:
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Características gerais
Diâmetro: 5 cm (concha).
A
coloração da espécie é dum pardo-claro na região mole, correspondente ao
corpo. O corpo é alongado e de aparência escamosa, com a cabeça curta
dotada de dois pares de tentáculos, um menor na frente e um maior, com
aproximadamente quatro vezes o tamanho do primeiro par, todos dotado de olhos
nas extremidades. A região ventral atua como um pé, sendo um órgão
distinto, capaz de contrações musculares que o percorrem em ondas, e assim,
vão arrastando o caracol-romano. Ao contrário de outros moluscos, o caracol
não tem nenhum par simétrico de órgãos vitais. Por outro lado, seus
órgãos não estão dispostos ao longo de um eixo oral-anal; o aparelho
digestivo termina quase junto à bicam a rigor acima dela. A rádula, sua
língua, é dotada de milhares de pequenos espinhos. O orifício genital está
situado atrás da cabeça. Uma das características mais importantes do
caracol-romano e dos caracóis em geral é a concha espiralada que carrega
como abrigo, de coloração marrom com áreas pardas, beges e pretas. Esta tem
uma cobertura córnea e pode abrigar o animal interior em seu interior. Além
da aparência mais comum, a espiralada, também existem exemplares com a
concha numa espiral desunida.
Chaves
de classificação física:
gastrópode.
Dimorfismo sexual: não
apresentável.
Ontogenia e Reprodução
A
época de procriação ocorre nos períodos mais quentes do ano. Entre os
caracóis-romanos, a fecundação é recíproca e interna. Mesmo antes de porem
os ovos, o contato parece ser necessário para completar o amadurecimento. Cada
caracol-romano fecundado depõe uns 40 a 70 ovos pela abertura junto à cabeça.
Além do buraco no solo, uma membrana viscosa protege os ovos na incubação. O
caracol-romano, no momento de colocar os ovos, pode apoiar a concha na
borda do buraco.
Número de crias: 40-70.
Chaves
de características reprodutivas: ovíparo; sexual; dióico; fertilização
interna.
Ecologia e Comportamento
Com
as primeiras chuvas da estação, a umidade quente do verão parece animar os
caracóis-romanos, que se tornam mais numerosos no jardim e nos bosques. Em
regiões tropicais, os caracóis se mantém ativos o ano todo. Mas em áreas
temperadas eles hibernam, às vezes soldados em bloco (diversos animais
amontoados). Por mais ativo que se mostrem, porém, os caracóis nunca parecem
desenvoltos, nem rápidos: no máximo de sua velocidade, cumprem no máximo um
metro por hora, ou pouco mais, fazendo ondular o pé único. Para proteger o pé
contra a aspereza do terreno, o caracol-romano anda babando um muco à sua
frente. Esse lubrificante pode protege-lo até no fio de uma navalha. Quando
algum acidente fende a carapaça, o caracol-romano pode cimentá-la com o muco
adesivo que ele mesmo segrega. Para comer, o caracol-romano às vezes destaca
pedaços de comida com a rádula. Em geral, come detritos, mas entre seus
principais alimentos estão incluídos cogumelos, folhas e verduras.
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Estrutura social: Solitário.
Dieta:
Folhas, verduras e fungos.
Predadores
principais: Homem.
Chaves
de características comportamentais: móvel;
terrícola.
Chaves de características alimentares: herbívoro;
heterótrofo.
Habitat
Habita
bosques
e jardins temperados; introduzido em diversos outros habitats.
Bioma
terrestre: bosque.
Distribuição Geográfica
Ocorre
originalmente na Europa; introduzido em
diversas áreas.
Região
Biogeográfica: paleoártico
(nativo).
Distribuição Histórica
O
caracol-romano é uma espécie holocênica proveniente de helicídeos terciários
basais.
Era
geológica:
Cenozóico; Quaternário; Holoceno (dias atuais).
Estado de Conservação
Os
caracóis-romanos são criados para fins alimentícios em diversos lugares. Em
certas áreas, quando sua criação não obtém êxito, é abandonado, podendo
tornar-se uma verdadeira praga.
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Exemplares
vivos:
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Subespécies
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Não há definições
de subespécies disponíveis neste banco de dados. |
Observações e Etimologia
Por
mais estranho que esta espécie possa parecer, e até repugnante para muitas
pessoas, os caracóis-romanos são criados em muitos lugares, sobretudo na
França, para fins alimentícios. Com o nome de escargots, são tidos
como iguaria da cozinha internacional, desde a Roma antiga. Helix hélice,
referente à espiral de sua concha. Pomatia referente ao pomar, local
onde é comum. Nomes
vulgares:
caracol-romano (português); caracol-de-orta (português); caracol
(português); roman-snail (inglês); snail (inglês); escargot (francês).
Referências
Enciclopédia dos Seres
Vivos, CD Rom 1, Vertebrados 1.
Os
Bichos,
©1972-1973 Casa
Editrice A. M. Z. e Produzioni Editoriali D´Ami. Volume 3. Págs: 852-853.
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Helix pomatia
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