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Menu - Índice - Harpia harpyja

 
 

    Morfologia da espécie indisponível.  Vídeo da espécie indisponível.   Áudio da espécie indisponível.   

Classificação 
Reino: Animalia
  Filo: Chordata
    Classe: Aves
      Ordem: Falconiformes
        Família: Accipitridae
          Gênero: Harpia
Harpia harpyja
Harpia

Figura de um espécime. Clique para ampliar.

2005/07/21 Rafael Silva do Nascimento 23/07/2005

Taxonomia

_
Harpia harpyja [Linnaeus, 1758].  
Citação: Syst. Nat., 10ª ed., p. 86.
Localização típica: -

Características gerais

Comprimento do corpo: 50-100 cm.                                                                                                                                   
Envergadura: 2 m.
Peso: 4-4,5 kg (♂); 6-9 kg (♀).

A envergadura total das asas chega aos dois metros; o comprimento do corpo varia de 50 a 90 cm, podendo alcançar um metro. A plumagem é negra nas costas e na parte superior das asas amplas, enquanto o restante do corpo é branco, exceto uma espécie de colar negro e o interior das asas que é possui uma série de linhas com plumas negras. A plumagem das coxas é levemente rajada de pequenas penas pretas. As fêmeas são um terço maiores que os machos. Os olhos são amarelados com a pupila negra. Ambos os sexos possuem uma crista de penas grandes na cabeça, que a levantam quando ouvem qualquer ruído. As pontas das penas da crista são mais escuras. Como as corujas, os gaviões-reais tem um disco facial de pequenas penas, que enfoca as ondas sonoras e o dá melhor audição. A cauda branca formada por longas penas possui três faixas negras. As penas são fortes e grossas. Possui quatro dedos, o último, menor, voltado para trás. As garras longas e afiadas, suas armas de caça, são mais longas que as dum urso-pardo. A harpia é a rapinante de garras mais fortes que existe. O hálux (dedo maior, correspondente ao polegar) desenvolvido aumenta a potência de suas armas.

Chaves de classificação física: endotérmico; simetria bilateral; bípede; aerodinâmico.
Dimorfismo sexual:
fêmea maior.

Ontogenia e Reprodução

São aves monógamas. Nidifica em árvores bastante altas com copa bastante esparsa, à cerca de 40 m do chão. Os ninhos são semelhantes aos das cegonhas. Na Guiana, as paineiras são as favoritas; por isso, os indígenas locais consideram má sorte cortá-las. As fêmeas colocam um ou dois ovos, mas apenas o que eclodir primeiro sobreviverá. Os filhotes são alimentados durante dez meses ou mais, requerendo uma longa dependência. Os adultos têm apenas uma cria a cada dois ou três anos. Atingem a maturidade sexual por volta dos 4-5 anos e a cria irá voltar ao ninho na árvore em que nasceu. 

Período de incubação: 56 dias.
Número de crias: 1-2.
Maturidade sexual: 4-5 anos.
Longevidade: cerca de 40 anos.

            Chaves de características reprodutivas: ovíparo; sexual; dióico; fertilização interna; monógamo.

Ecologia e Comportamento

Os gaviões-reais conservam energia permanecendo quietos, observando e ouvindo por longos períodos. Suas investidas são rápidas e é capaz de abater presas de grande porte. Com sua envergadura ampla e a formidável potência dos músculos do peito e das garras, pode levar pelos ares presas bem mais pesadas do que ele. As fêmeas, maiores, caçam presas de maior porte do que o macho, mis ágil e rápido. As técnicas complementares incrementam o sucesso na obtenção de alimento. Presas grandes, como preguiças e macacos, são consumidas parcialmente até que possam ser levados para o ninho. Caçam até dezenove espécie de animais, dezesseis destas arborícolas. Sua dieta inclui preguiças (uma vez localizadas, não escapam), que é mais de um terço de sua dieta total, primatas, menos de um terço do total, e pássaros, representando 5% do total de presas. Voa alternando rápidas batidas de sas com planeio e possui um assobia longo e estridente. Nas horas quentes do dia, costuma voar em círculos sobre florestas e campos próximas.

            Estrutura social: Solitário ou em pares. 
            Dieta
: Mamíferos e aves.
            Predadores principais
: Homem
.

            Chaves de características comportamentais: móvel; diurno.
                Chaves de características alimentares:
carnívoro; heterótrofo.

Habitat

Habita florestas tropicais.

Bioma terrestre: floresta tropical.

Distribuição Geográfica

Ocorre no México, América Central, Colômbia, Brasil e norte da Argentina.

Região Biogeográfica: neotropical (nativo).

Distribuição Histórica

A harpia é uma espécie holocênica proveniente de accipitrídeos terciários basais.

Era geológica: Cenozóico; Quaternário; Holoceno (dias atuais).

Estado de Conservação

A harpia está classificado como ameaçado de extinção, devido ao desflorestamento em seu habitat. Não é possível contar com precisão o número de exemplares viventes devido a distribuição de sua população. Os indígenas abatem algumas dessas aves para alimentação e por suas penas. Sem impacto real, alguns traficantes de animais silvestres que capturam papagaios matam os gaviões-reais por considerarem a ave como um competidor; apesar disso, psitacídeos são uma parte insignificante na dieta da harpia.

Exemplares vivos: -

Subespécies

Não há definições de subespécies disponíveis neste banco de dados.

Observações e Etimologia

Devido ao seu tamanho e ferocidade, os colonizadores na América Central nomearam esta espécie de gavião como harpia, devido ao monstro meio mulher meio pássaro da clássica mitologia grega. Entre algumas tribos indígenas, possuir uma harpia viva confere prestígio ao caçador. Harpia (Grego) referente às harpias, monstros da mitologia grega meio mulher meio pássaro. Harpyja (Grego) também referente à harpia.

Nomes vulgares: harpia (português); gavião-real (português); gavião-de-penacho (português); uiraçu-verdadeiro (português); cutucurim (português); águia-real (português); águila-harpía (espanhol, venezuelano); harpy-eagle (inglês); harpy (inglês).                                                     
Protônimo:
Falco harpyja Linnaeus, 1758.

Referências

1999. "Harpia harpyja" (On-line), Animal Diversity Web. Acessado em 26 de março de 2005. Avaliado on-line em: http://animaldiversity.ummz.umich.edu/site/accounts/information/Harpia_harpyja.html 

Atlas da Fauna Brasileira, 3ª edição. FAE. Pág. 128.

Aves Brasileiras. Johan Dalgas Frisch. Volume 1. Págs: 70-71.

Os Bichos, ©1972-1973 Casa Editrice A. M. Z. e Produzioni Editoriali D´Ami.Volume 2, Os Bichos Evoluem.Págs: 354-355.

Zoológico de São Paulo. Avaliado on-line em: http://www.zoologico.sp.gov.br   

Zoonomen. Alan P. Peterson, M.D., ''Ciconiiformes''. Avaliado on-line em: http://www.zoonomen.net 

 

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