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Menu - Índice - Equus zebra

 
 

    Morfologia da espécie indisponível.  Vídeo da espécie indisponível.   Áudio da espécie indisponível.   

Classificação 
Reino: Animalia
  Filo: Chordata
    Classe: Mammalia
      Ordem: Perissodactyla
        Família: Equidae
          Gênero: Equus
Equus zebra
Zebra-da-montanha

Figura de um espécime. Clique para ampliar.   

2005/04/04 Rafael Silva do Nascimento 18/06/2005

Taxonomia

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Equus (Hippotigris) zebra Linnaeus, 1758.  
Citação: Syst. Nat., 10ª ed., 1:74.
Localização típica: África do Sul, Sudoeste da Província do Cabo, Paardeburg, próximo á Malmesbury.

Características gerais

Comprimento do corpo: 2,2 m..
Comprimento de cauda: 50 cm.
Altura: 120-130 cm.
Peso: 260-370 kg.

A pele da zebra-da-montanha é caracterizada por uma série de listras marrom escuras e brancas. Essas linhas verticais são estreitas e relativamente muito juntas desde o pescoço até o dorso, mas nas ancas mudam para algumas barras horizontais e esparsas. A composição da zebrura das pernas é bastante fina, e os lábios são cobertos de cor escura, típico das zebras. A garupa com listras perpendiculares e a parte espetada de cima da cauda são marcados por uma cor metalizada, a característica com que mais facilmente se reconhece a zebra-da-montanha. O ventre é dum branco creme, interrompidas por uma listra negra que passa na linha ventral central. Existe uma bolsa de pele situada na parte inferior do pescoço, que é remanescente da maça de Adão. A função dessa bolsa ainda é desconhecida. A crina, listrada como o restante do corpo, começa na nuca e vai pescoço abaixo. A cabeça é relativamente pequena, também listrada, mas com uma coloração marrom mais claro. As orelhas, longas e móveis, para identificação de possíveis predadores, são cobertas com manchas brancas e pretas. Uma longa cobertura de pelos brancos e negros é encontrada na segunda metade da cauda. Os cascos, particularmente duros, permitem que a espécie percorra facílmente o solo pedregoso de seu habitat. A zebra-da-montanha está  bem adaptada à vida nas montanhas graças a um coração de dimensões superiores ao da zebra-das-planícies (3,2 kg em vez de 2,5 kg). Essa hipertrofia é a resposta fisiológica a uma circulação sangüínea mais consistente, determinada pela maior oxigenação que ocorre a essa altitude.

Chaves de classificação física: endotérmico; simetria bilateral; quadrúpede.
Dimorfismo sexual: não apresentável.

Ontogenia e Reprodução

As crias nascem no em torno do verão. Os machos se tornam aptos para a reprodução em torno de cinco anos. As fêmeas prescisam em torno de 2-4,5 anos para dar a luz a primeira cria (dependendo da população) com uma gestação por anos. 

Período de gestação: 12 meses.
Número de crias: 1.
Maturidade sexual: 2 anos.
Longevidade: até 25 anos.

            Chaves de características reprodutivas: vivíparo; sexual; dióico; fertilização interna.

Ecologia e Comportamento

A zebra-da-montanha é diurna, que consome mais da metade das horas com luz solar do dia. O ponto alto das atividades ocorre no começo da manhã e no final da tarde. Banhos de terra são freqüentes, geralmente um ou dois por dia. O nome zebra-da-montanha é bastante apropriado - esse animal é um excelente escalador de rochas e mais firme em estepes ou terrenos acidentados do que os primos das planícies. Uma hierarquia distinta é mantida dentro do grupo de reprodução, com o garanhão dominante responsável por defender o rebanho. Os grupos reprodutores usam uma área para viverem de 3,1-20 km². Essas áreas se sobrepõem entre os grupos, e não há evidências de territorialidade. O garanhão adulto fica agressivo quando dois grupos se encontram, mas esses grupos podem se juntar e formar temporariamente um grupo maior, raramente excedendo 30 animais em tamanho. A vocalização consiste em alarmas altas, e uma seqüela indicando submissão.

            Estrutura social: Grupo composto em geral por um macho adulto, 1-2 fêmeas e as crias. Outros grupos formados por machos jovens.
            Dieta
: Gramíneas e folhas.
            Predadores principais
: Leões, hienas-malhadas,guepardos, cãoes-caçadores-africanos, leopardos.

            Chaves de características comportamentais: móvel; diurno; gregário.
                Chaves de características alimentares:
herbívoro; heterótrofo.

Habitat

Habita montanhas arborizadas, semi-áridos rochosos e savanas.

Bioma terrestre: deserto ou duna; bosque.

Distribuição Geográfica

Ocorre em populações isoladas existentes na área costeira da Namíbia e oeste da África do Sul.

Região Biogeográfica: etiópico (nativo).

Distribuição Histórica

Desde o período Eoceno, há 50 milhões de anos atrás, época de seu surgimento, os membros do grupo dos eqüinos vem sofrendo evoluções, principalmente em tamanho e no formato dos membros, tanto traseiros como dianteiros. Eohippus ou Hyracotherium (porque seus fósseis se assemelhavam ao do atual hiracóide hirax) possuía patas semelhante á dos roedores, só que ao invés de unhas, os dedos possuíam uma espécie de casco, um tipo de úngula primitiva. Em cerca de 30 milhões de anos atrás, Mesohippus, com 60 cm de altura, possuía três dedos providos de cascos, e vivia nas florestas, onde se alimentava. Do tamanho de um pônei atual, Merychippus, de 25 milhões de anos atrás possuía ainda três dedos, só que os das extremidades lembrando pequenas garras, e o do meio transformado em um casco maciço, que o auxiliava a escapar dos predadores, nos campos em que encontrava seu alimento. O gênero atual dos eqüinos, que compreendem os cavalos (cavalo comum,e o cavalo de przewalski), os asnos selvagens (kiangs, onagros, asnos-selvagens-africanos) e as zebras (zebra da montanha, zebra-de-grevy e zebra-das-planícies), mais algumas espécies ancestrais extintas, como o pleistocênico Equus sivalensis, da China ,Equus sellardsi, da América Setentrional e Equus plicatus, da África meridional. O casco dos eqüinos em seu estado atual mostram uma unha robusta, o que os torna exímios corredores.

Era geológica: Cenozóico; Quaternário; Holoceno (dias atuais).

Estado de Conservação

Classificada como ameaçada, com ambas as subespécies na mesma classificação.

Exemplares vivos: 7.300 (média).

Subespécies

Os pesquisadores distinguem duas subespécies: 

  Imagem Descrição Distribuição
 
Equus zebra hartmannae [ - ]
Zebra-de-hartmann

Altura na cernelha, 1,5 m, para um peso de 340 kg. Vive nas montanhas junto do deserto da Namíbia, onde, atualmente, vivem cerca de 7.000 indivíduos.

 

Namíbia.
 
 
Equus zebra zebra Linnaeus, 1758 - Syst. Nat., 10ª ed., 1:74.
Zebra-do-cabo

Altura na cernelha, 1,25 m,para um peso de 250 kg. Trata-se do menor eqüino existente no mundo. A sua população é bem pouco numerosa:  metade dos exemplares existentes, que não passam de 300 indivíduos, vive num parque natural sul-africano, o Mountain Zebra National Park.

 

África do Sul.
 
     

Observações e Etimologia

Equus em latim significa cavalo. Hippotigris é o nome dado a essa espécie de cavalo pelos antigos romanos, que os usavam em jogos circenses, significando ''cavalo-tigre'', devido as suas listras. A origem da palavra zebra é obscura, provavelmente deriva da palavra abissínia zibra, que significa ''listrado''.

Nomes vulgares: zebra-da-montanha (português); zebra-das-montanhas (português); zebra (português e inglês); mountain-zebra (inglês); cebra (espanhol).                                                                                                                                                                                                                                                    Protônimo: Equus zebra Linnaeus, 1758.

Referências

Enciclopédia da Vida Selvagem, ©1993-1997 Sociéte Périodiques, Larousse - Animais da Savana I. Pág: 40.

The Ultimate Ungulate Page, Brent Huffman. Avaliado on-line em: http://www.ultimateungulate.com   

Weinstein, B. 1999. "Equus zebra" (On-line), Animal Diversity Web. Acessado em 3 de Abril de 2005. Avaliado on-line em: http://animaldiversity.ummz.umich.edu/site/accounts/information/Equus_zebra.html 

Wilson, D. E., and D. M. Reeder [editores]. 1993. Mammal Species of the World (Segunda Edição). Washington: Smithsonian Institution Press. Avaliado on-line em: http://nmnhgoph.si.edu/msw/ 

 

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