.RSN - BioData© Enciclopédia Multimídia dos Seres VivosSímbolo da Biologia

Página principal | Notícias | Artigos | Arquivo | Índice principal | Galeria | Glossário | Recursos adicionais | Contato | Sobre | Ajuda

_________________________________________________________________________________________

Menu - Índice - Equus africanus

 
 

    Morfologia da espécie indisponível.  Vídeo da espécie indisponível.   Áudio da espécie indisponível.   

Classificação 
Reino: Animalia
  Filo: Chordata
    Classe: Mammalia
      Ordem: Perissodactyla
        Família: Equidae
          Gênero: Equus
Equus africanus
Asno-selvagem-africano

Figura de um espécime. Clique para ampliar. Figura de um espécime. Clique para ampliar. Figura de espécimes. Clique para ampliar.

2005/06/24 Rafael Silva do Nascimento 25/06/2005

Taxonomia

_
Equus (Asinus) africanus Linnaeus, 1758.  
Citação: Syst. Nat., 10ª ed., 1:73.
Localização típica: "Habitat in oriente" (= Oriente Médio?).

Características gerais

Comprimento do corpo: 200 cm.
Comprimento de cauda: 42 cm.
Altura: 125-145 cm (cernelha).
Peso: 275 kg (230-250 kg em média).

O corpo é atarracado, pesando até 275 kg e alcançando quase um metro e meio na altura dos ombros. Atinge cerca de 2 m de comprimento. O manto bege-claro com uma listra preto ao longo do dorso e, muitas vezes, uma estria preta perpendicular sobre as espáduas (asno-selvagem-da-núbia). O ventre, focinho e extremidades são brancas, e no caso da subespécie asno-selvagem-da-somália, listras negras horizontais nas extremidades lembrando uma zebra. Possui uma crina eriçada de pêlos pretos. Os olhos são negros, e circundados por pelagem esbranquiçada. As orelhas são grandes com margens negras. A cauda termina num tufo de pêlos negros. Os cascos são esbeltos, aproximadamente do diâmetro das pernas. 

Chaves de classificação física: endotérmico; simetria bilateral; quadrúpede.
Dimorfismo sexual: não apresentável.

Ontogenia e Reprodução

Após uma gestação de um ano, nasce um único filhote. Este, após a amamentação torna-se independente em 6-8 meses de idade. Atinge maturidade sexual aos dois anos de idade. Os asnos-selvagens-africanos podem cruzar com asnos-domésticos; estes também podem ser vistos em grupos de asnos-selvagens retomando os hábitos naturais. Atingem mais de 40 anos de idade, diferentemente da maioria dos outros eqüinos selvagens, que vivem cerca de 20-30 anos.

Período de gestação: 11-12 meses.
Número de crias: 1.
Maturidade sexual: 2 anos.
Longevidade: mais de 40 anos.

            Chaves de características reprodutivas: vivíparo; sexual; dióico; fertilização interna.

Ecologia e Comportamento

O asno-selvagem-africano é primariamente ativo nas horas entre o final da tarde e o começo da manhã, permanecendo abrigado do calor em sombras ou abrigos dentre as rochas durante o dia. É rápido do seu habitat pedregoso, atingindo cerca de 50 km/h no galope. Machos maduros defendem grandes territórios de cerca de 23 km² em tamanho, bem marcado. Em razão do enorme tamanho de seu território, o macho dominante não consegue excluir os outros machos. Os intrusos são tolerados - ameaçado e subordinado, mantido o mais longe possível de quaisquer fêmea residente. Os machos excitam-se ao presenciar uma fêmea no estro. Apesar de serem adaptados ao habitat de clima árido, o asno-selvagem-africano são dependentes de água, não a recebendo da vegetação que come, tendo de beber ao menos a cada três dias. Apesar disso, pode sobreviver surpreendentemente com uma pequena porção de líquido, e foi reportado de ter bebido água suja ou salgada.

            Estrutura social: Grupo pequeno, instável, manadas misturadas, com o máximo de 49 animais.
            Dieta
: Gramíneas, arbustos, mimosas e folhas.
            Predadores principais
:
Homem.

            Chaves de características comportamentais: móvel; crepuscular; gregário.
                Chaves de características alimentares:
herbívoro; heterótrofo.

Habitat

Habita semi-áridos, campos e áreas de vegetação baixa.

Bioma terrestre: deserto ou duna; savana ou campo.

Distribuição Geográfica

Ocorre no Egito, Somália e Etiópia.

Região Biogeográfica: paleoártico (nativo); etiópico (nativo).

Distribuição Histórica

Desde o período Eoceno, há 50 milhões de anos atrás, época de seu surgimento, os membros do grupo dos eqüinos vem sofrendo evoluções, principalmente em tamanho e no formato dos membros, tanto traseiros como dianteiros. Eohippus ou Hyracotherium (porque seus fósseis se assemelhavam ao do atual hiracóide hirax) possuía patas semelhante á dos roedores, só que ao invés de unhas, os dedos possuíam uma espécie de casco, um tipo de úngula primitiva. Em cerca de 30 milhões de anos atrás, Mesohippus, com 60 cm de altura, possuía três dedos providos de cascos, e vivia nas florestas, onde se alimentava. Do tamanho de um pônei atual, Merychippus, de 25 milhões de anos atrás possuía ainda três dedos, só que os das extremidades lembrando pequenas garras, e o do meio transformado em um casco maciço, que o auxiliava a escapar dos predadores, nos campos em que encontrava seu alimento. O gênero atual dos eqüinos, que compreendem os cavalos (cavalo comum,e o cavalo de przewalski), os asnos selvagens (kiangs, onagros, asnos-selvagens-africanos) e as zebras (zebra da montanha, zebra-de-grevy e zebra-das-planícies), mais algumas espécies ancestrais extintas, como o pleistocênico Equus sivalensis, da China ,Equus sellardsi, da América Setentrional e Equus plicatus, da África meridional. O casco dos eqüinos em seu estado atual mostram uma unha robusta, o que os torna exímios corredores.

Era geológica: Cenozóico; Quaternário; Holoceno (dias atuais).

Estado de Conservação

Classificado como criticamente ameaçado pelo IUCN (1996); restam cerca de 1.000 exemplares, sendo que a subespécie asno-selvagem-da-núbia (Equus africanus africanus) está provavelmente extinta.

Exemplares vivos: 1.000 (média).

Subespécies

Duas subespécies são distinguidas, por características primárias de pelagem: 

  Imagem Descrição Distribuição
  © P. Moehlman
Equus africanus africanus Linnaeus, 1758 - Syst. Nat., 10ª ed., 1:73.
Asno-selvagem-da-nubia

Altura dna cernelha de 1,1-1,2 m, pesando de 200 a 230 kg. Esta subespécie caracterizada por uma estria preto perpendicular sobre os ombros está provavelmente extinta, apesar de no Egito terem sido vistos alguns exemplares em liberdade que poderiam pertencer à subespécie núbia.

 

Egito.
 
  © The Zoological Society of San Diego
Equus africanus somalicus [ - ]
Asno-selvagem-da-somália

Criticamente ameaçado. Atinge até 1,45 m na altura dos ombros e pesa até 275 kg (250 em média). Habita a Somália e a Etiópia. Caracteriza-se por possuir estrias horizontais nas extremidades, semelhantes às das zebras.

 

Etiópia e Somália.
 
     

Observações e Etimologia

É deste animal que descende o asno-doméstico (Equus asinus), muitas vezes classificado como tal, ainda hoje considerado de grande utilidade para o homem, auxiliando-o nos trabalhos do campo e transportando pesos e mercadorias. Equus (Latim) cavalo. Asinus (Latim) asno, burro. Africanus demonstra que é originário do continente africano.

Nomes vulgares: asno-selvagem-africano (português); asno-selvagem (português); asno (português); burro-selvagem-africano (português); burro-selvagem (português); african-wild-ass (inglês); wild-ass (inglês); wild-donkey (inglês).

Referências

Enciclopédia da Vida Selvagem, ©1993-1997 Sociéte Périodiques, Larousse - Animais da Savana I. Págs: 40-41.

The Animals! A True Multimedia Experience-San Diego Zoo.©1992 The Software Toolworks, Arnowitz, The Zoological Society of San Diego.

The Ultimate Ungulate Page, Brent Huffman. Avaliado on-line em: http://www.ultimateungulate.com   

Wilson, D. E., and D. M. Reeder [editores]. 1993. Mammal Species of the World (Segunda Edição). Washington: Smithsonian Institution Press. Avaliado on-line em: http://nmnhgoph.si.edu/msw/ 

 

Menu - Índice - Equus africanus


_________________________________________________________________________________________

RSN - BioData

©2005 RSN BioData. Rafael Silva do Nascimento. Todos os direitos reservados. Não é permitido o uso total ou parcial deste site. Acaso deseje usar o conteúdo para qualquer fim educacional não comercial, entre em contato comigo . As imagens são propriedades de seus respectivos donos. Todo esforço foi feito para encontrar o proprietário do devido direito de cópia.

Termos de uso | Política de privacidade

Topo                                                                                                                                                                                                        Enviar e-mailAdcionar aos FavoritosIndique este siteVersão para impressão
Hosted by www.Geocities.ws

1