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Menu - Índice - Dromaius novaehollandiae

 
 

    Morfologia da espécie indisponível.  Vídeo da espécie indisponível.   Áudio da espécie disponível.   

Classificação 
Reino: Animalia
  Filo: Chordata
    Classe: Aves
      Ordem: Casuariiformes
        Família: Dromaiidae
          Gênero: Dromaius
Dromaius novaehollandiae
Emu-australiano

Figura de um espécime macho. Clique para ampliar. Figura de um espécime fêmea. Clique para ampliar. Figura de um espécime jovem. Clique para ampliar.

2005/06/18 Hugo Gomes Antunes & Rafael Silva do Nascimento 02/07/2005

Taxonomia

_
Dromaius novaehollandiae [Latham, 1790].  
Citação: IndexOrn. 2 p.665.
Localização típica: -

Características gerais

Comprimento do corpo: 1,3-1,4 m.
Altura: 1,5-1,9 m (1,75 m em média).
Peso: 30-55 kg.

São as maiores aves viventes depois dos avestruzes. Medem 1,5 a 1,9 metros de altura e pesam 30 a 55 kg. As fêmeas apresentam pescoço negro e pele facial nua de cor azul forte, enquanto os machos têm pele nua de tom azul pálido na face e no pescoço, que brilha quando iluminada. A plumagem é predominantemente castanha. Os olhos são vermelhos com íris enegrecida. As penas lembram folhas desfiadas, e formam uma espécie de cobertura como cauda. Perderam a capacidade de vôo durante sua evolução biológica. As pernas são longas e terminam em pés com com três dedos munidos de garras.

Chaves de classificação física: endotérmico; simetria bilateral; bípede.
Dimorfismo sexual:
não apresentável.

Ontogenia e Reprodução

Acasalam de dezembro a janeiro e as posturas decorrem principalmente em abril ou maio. As fêmeas praticam poliandria sucessiva (acasalam com mais de um macho na mesma época reprodutora). O ninho é construído pelo macho, em terrenos de pasto, matas e charnecas, muitas vezes situado junto a uma árvore ou arbusto, e consiste numa depressão pouco profunda no chão, revestida por folhas, ramos e ervas. A postura é de cinco a 15 ovos (no máximo 24), de cor verde-escura. Apenas o macho faz a incubação, que dura de 56 a 60 dias. Durante o período de incubação, o macho não come, não bebe e não defeca. As crias são nidífugas, isto é, abandonam o ninho precocemente, neste caso, apenas cinco a 24 horas após o nascimento. É também o macho quem acompanha as crias, durante oito a 18 meses, até se tornarem independentes. Atingem a maturidade sexual aos dois ou três anos de idade.

Período de incubação: 56-60 dias
Número de crias: 5-24.
Maturidade sexual: 2-3 anos.
Longevidade: 5-10 anos.

            Chaves de características reprodutivas: ovíparo; sexual; dióico; fertilização interna; poliandro.

Ecologia e Comportamento

Vive em pequenos bandos (raramente de grande tamanho) e forma casais para procriar. Passam a maior parte do dia à procura de alimento, o qual recolhe diretamente do chão, esticando seu longo e flexível pescoço. Come de pequenos vertebrados a sementes, flores, ervas, rebentos frutos e insetos. Bebem água regularmente. São sedentárias ou nômades, podendo viajar centenas de quilômetros em função da disponibilidade local de alimento e de água. Além de ser um bom nadador, quando acuado podem alcançar de 48 a 50 km/h.

            Estrutura social: Grupos pequenos. 
            Dieta
: Frutos, sementes, flores, ervas rebentos, vertebrados e invertebrados.
            Predadores principais
: Homem
, crocodilos, dingo; serpentes (crias).

            Chaves de características comportamentais: móvel; nidífuga.
                Chaves de características alimentares:
onívoro; heterótrofo.

Habitat

Habita florestas, matas, campos abertos, áreas interiores e costeiras, desertos e regiões próximas às cidades.

Bioma terrestre: savana ou campo; planície; floresta; floresta temperada; bosque; costeiro.

Distribuição Geográfica

Ocorre na Austrália e Tasmânia

Região Biogeográfica: australiano (nativo).

Distribuição Histórica

O emu-australiano é uma espécie holocênica de casuariiforme proveniente de formas basais terciárias.

Era geológica: Cenozóico; Quaternário; Holoceno (dias atuais).

Estado de Conservação

A espécie não está globalmente ameaçada (segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza). Nalgumas zonas, a destruição do habitat e o abate realizado pelas populações locais têm reduzido as populações, mas esta espécie tem uma grande capacidade de resistir à pressão humana, tendo até beneficiado com os reservatórios de água para o gado doméstico e o fato de os predadores, como o dingo, serem mantidos afastados dessas zonas. A subespécie da Tasmânia está extinta desde meados do século XIX.

Exemplares vivos: não estimada (ainda numeroso).

Subespécies

Quatro subespécies foram descritas, sendo a habitante da Tasmânia extinta desde meados do século XIX:

  Imagem Descrição Distribuição
 
Dromaius novaehollandiae diemenensis Le Souef, 1907 - BBOC 21 p.13.
Emu-da-tasmânia †

Esta subespécie vivia na ilha da Tasmânia, mas tornou-se extinta devido a caça e a destruição de seu habitat por volta de 1850.

 
Tasmânia.
 
 
Dromaius novaehollandiae novaehollandiae [Latham, 1790] - IndexOrn. 2 p.665.
Emu-de-queensland

É a mais comum das subespécies de emu, vive na Ilha de Victória, Queensland e sul da Austrália. O emu-de-queensland é a segunda maior ave do mundo atualmente.

 
Ilha de Victória, Queensland e sul da Austrália.
 
Dromaius novaehollandiae rothschildi Mathews, 1912 - Novit.Zool. 18 p.175.
Emu-de-rothschild

Esta subespécie de emu habita o sudeste da Austrália, e vive em matas e campos, onde se alimenta de vegetais e pequenos animais.

 
Sudeste da Austrália.
 
Dromaius novaehollandiae woodwardi [ - ]
Emu-do-norte

Esta subespécie vive no norte e oeste da Austrália. A quem não considere esta como uma subespécie válida, afirmando a existência de apenas três subespécies.

 
Norte e oeste da Austrália.
 
     

Observações e Etimologia

Dromeus (Grego) um corredor; dromaius uma adaptação do grego para ''corredor-veloz''. Novaehollandiae referente às novas terras holandesas, novae novo e hollandiae Holanda, devido as terras que habita terem sido colonizadas pelos holandeses.

Nomes vulgares: emu-australiano (português); emu (português, inglês); ema-australiana (português); ema (português, lusitano); hemu. 
Protônimo: Struthio novaehollandiae Latham, 1790.

Referências

Aves. Guia De Animais Brasileiros. On-Line Editora. Nº 3, ano 1, pág. 41 (Emu).

Enciclopédia da Natureza. Dorling Kindersley. Versão brasileira, Globo Multimídia.

The Animals! A True Multimedia Experience-San Diego Zoo. ©1992 The Software Toolworks, Arnowitz, The Zoological Society of San Diego.

Vida Selvagem, Animais das Savanas: Avestruz. Seleções Reader's Digest.

Zoológico de Lisboa. Avaliado on-line em: http://zoo.sapo.pt 

Zoonomen. Alan P. Peterson, M.D., ''Struthioniformes''. Avaliado on-line em: http://www.zoonomen.net 

 

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