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Dromaius ater
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Taxonomia
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- Dromaius ater Vieillot, 1817.
- Citação: Nouv.Dict.Hist.Nat. 11
p.212.
- Localização típica:
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Características gerais
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O
porte era inferior ao do emu. O bico era chato e no topo da cabeça
projetavam-se algumas penas pretas. A garganta era desprovida de plumagem. Da
segunda metade do pescoço ao resto do corpo existia plumagem em forma de
folhas secas, semelhantes à pêlos, de cor marrom-escura. A plumagem larga
dos lados do corpo cobria totalmente a primeira metade das pernas. As pernas escamadas
terminavam em três dedos providos de garras.
Chaves
de classificação física:
endotérmico; simetria bilateral; bípede.
Dimorfismo sexual: não
apresentável.
Ontogenia e Reprodução
O
ninho era construído no chão, numa depressão coberta de vegetação.
Provavelmente os machos cuidavam da prole, desde a incubação (aproximadamente
2 meses) aos cuidados quando estes já corriam agitados pela vegetação.
Chaves
de características reprodutivas: ovíparo; sexual; dióico; fertilização
interna.
Ecologia e Comportamento
Provavelmente
vivia em pequenos grupos, os quais passavam a maior parte do tempo a cata de
vegetação para alimentação, a qual recolhia diretamente
do chão, esticando seu longo e flexível pescoço. Alimentava-se de
frutos, rebentos, ervas e pequenos animais.
-
Estrutura social: Pequenos grupos.
Dieta:
Sementes, frutos, ervas, rebentos e pequenos animais.
Predadores
principais: Homem, mamíferos carnívoros.
Chaves
de características comportamentais: móvel.
Chaves de características alimentares: onívoro; heterótrofo.
Habitat
Habitava
matas próximas a lagos e áreas costeiras.
Bioma
terrestre: bosque;
costeiro.
Distribuição Geográfica
Ocorria
endemicamente na Ilha Rei, no estreito de Bass, Austrália.
Região
Biogeográfica: australiano
(nativo).
Distribuição Histórica
O
emu-da-ilha-rei é uma espécie holocênica de casuariiforme proveniente de
formas basais terciárias.
Era
geológica:
Cenozóico; Quaternário; Holoceno (até 1822).
Estado de Conservação
Extinto
desde 1822.
O
emu-da-ilha-rei é classificado como extinto pelo IUCN. Sua extinção ocorreu
rapidamente após o único espécime preservado ser coletado em 1802, durante a
expedição do capitão Baudin, entre 1800 e 1804. A extinção desta ave foi
presumida como resultado de ser intensamente caçado para vendedores de comida e
a destruição de seu habitat.
Numerosos esqueletos remanescentes foram encontrados, mas apenas dois exemplares
taxidermisados existem. Uma deste é o coletado por Baudin em 1802, e está
agora no Museu de História Natural de Paris, França. A pele naturalizada é o
espécime mais valioso da coleção ornitológica do Museu de História Natural
de Paris. Não pode ser exposto ao público. O Museu Universitário de Torino na
Itália também possui um espécime montado, trago pelo naturalista François
Péron em sua viagem a Austrália (1800-1803) a bordo do navio francês
Géographe.
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Exemplares
vivos:
0.
Subespécies
-
| Não há definições
de subespécies disponíveis neste banco de dados. |
Observações e Etimologia
Após
Jouanin demonstrar que todos as aves que viviam na Ilha Canguru vieram da Ilha
Rei tornou-se largamente assumido que as populações são conspecíficas.
Parker mostrou que este não é o caso e nomeou o emu-da-ilha-canguru em 1984:
Dromaius baudinianus. Esse emu-da-ilha-canguru é seu parente mais
próximo, mas também está extinto. O parente vivo mais próximo é o emu (Dromaius
novaehollandiae). Dromeus (Grego) um corredor; dromaius uma
adaptação do grego para ''corredor-veloz''. Nomes
vulgares:
emu-da-ilha-rei
(português); emu-anão (português); king-island-emu (inglês); dwarf-emu
(inglês); king-eilandemoe (holandês); zwarte-emoe (holandês); mustaemu
(finlandês); émeu-noir (francês); schwarzer-emu (alemão); emù-nero
(italiano); emú-de-la-isla-rey (espanhol); fekete-emu.
Protônimo:
Dromaius ater Viellot, 1817.
Referências
Recently
Extinct Animals Page. ''King Island Emu''. Avaliado on-line em : http://www.petermaas.nl/extinct/english.htm
Zoonomen.
Alan P. Peterson, M.D., ''Struthioniformes''. Avaliado on-line em: http://www.zoonomen.net
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Dromaius ater
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