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Diprotodon optatum
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- Diprotodon optatum †
- Diprotodonte
†
- 2005/04/11 Rafael Silva do
Nascimento 28/05/2005
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Taxonomia
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- Diprotodon optatum [-].
- Citação: -
- Localização típica:
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Características gerais
Comprimento do corpo: 3 m macho; 2,3 m fêmea.
Comprimento de cauda: 40 cm.
Altura: 1,3-1,7 m (cernelha).
Peso: 2,5 t (♂);
1 t fêmeas (♀).
Superficialmente,
o diprotodonte lembra um rinoceronte sem chifre. A cabeça era volumosa, e há
quem diga que possuísse uma pequena proboscíde. Possuía pernas robustas, e
o tronco igualmente forte. Os seus pés são como os dos atuais vombates,
dando-o a aparência de ter pés de pombos. Era plantígrado, isso é, andava
sobre a planta dos pés. Os dedos das extremidades dos pés eram mais longos,
embora aparentemente não tivessem nenhuma função especial. Suas poderosas
garras nas patas dianteiras, eram usadas para cavar raízes para completar sua
alimentação de folhas. Pegadas dos seus pés peludos foram encontradas.
Possuía uma cobertura rasa de pelos, lembrando nesse aspecto mais um cavalo
do que um rinoceronte. Os diprotodontes são os maiores marsupiais de todos os
tempos, podendo pesar até duas toneladas e meia e atingir 1,7 m de altura na
cernelha (ombro). Os fósseis do diprotodonte foram encontrados inteiros em
lagos lamacentos.
Chaves
de classificação física:
endotérmico; simetria bilateral; quadrúpede; plantígrado.
Dimorfismo sexual: não apresentável.
Ontogenia e Reprodução
O
diprotodonte era um marsupial. Esqueletos de indivíduos fêmeas foram
encontrados com filhotes na posição em que o marsúpio deveria ficar. O marsúpio
provavelmente era posicionado como o dos atuais vombates, diferente em certos
pontos com o marsúpio dos cangurus. Provavelmente dava a luz a uma única cria
que passava mais de meio ano no marsúpio de sua genitora, sempre sob a proteção
da mesma mesmo depois de já ter atingido maturidade suficiente para pode
procurar alimento sozinho. Viviam em pequenos grupos, o que facilitava a reprodução.
Período
de gestação: poucas semanas para o desenvolvimento primário do feto;
pouco mais de meio ano no marsúpio.
Número de crias: 1 (aproximado).
Chaves
de características reprodutivas: vivíparo;
sexual; dióico; fertilização interna.
Ecologia e Comportamento
Provavelmente
viveram em pequenos grupos, com cerca de uma dúzia de indivíduos, no máximo.
Animais de grande porte, intimidavam a maioria dos predadores, porém
exceto os humanos, com armas eficazes que provavelmente ajudaram no processo de
sua extinção. Eram animais de pasto, que se alimentavam de folhas e arbustos.
Um tipo particular de arbusto, encontrado fossilizado no lugar do estômago,
deve ter sido o seu alimento principal. Como os vombates atuais, dos quais são
parentes, os diprotodontes também cavavam em busca de raízes e tubérculos,
mas diferentemente do vombate, o diprotodonte não fazia tocas subterrâneas.
Grupos desses grandes animais podiam acabar com a vegetação dum local em pouco
tempo. Habitavam bosques principalmente.
Estrutura
social:
Grupos de até 12 indivíduos.
Dieta:
Gramíneas, folhas e tubérculos.
Predadores
principais: Homem, leão-marsupial.
Chaves de características comportamentais: móvel;
diurno; gregário.
Chaves de características alimentares: herbívoro;
heterótrofo.
Habitat
Habitava
florestas inabitadas e bosques.
Bioma
terrestre: savana
ou campo; bosque.
Distribuição Geográfica
Fósseis
ocorrem em toda a Austrália, exceto a Tasmânia.
Região
Biogeográfica: australiano (nativo).
Distribuição Histórica
Os
marsupiais surgiram durante o Cretáceo, e se diversificaram até que os mamíferos
placentários, mas avançados, tomassem seu lugar. Em partes isoladas do
planeta, como a América do Sul, que durante muito tempo foi um
continente-ilha, teve uma vasta variedade de marsupiais, incluindo os gêneros
Thylacosmilus, que parecia fisicamente com um tigre-dente-de-sabre, e o
Borhyena, ancestral do último, também feroz predador; e a Austrália,da
qual hoje em dia resta a maioria das espécies possuidoras de marsúpio. O gênero
Diprotodon ,e parentes, como o Vombatus e Palorchestes,
surgiram mais ou menos no Pleistoceno, dos quais hoje em dia restam apenas
duas espécies de vombate. O fóssil mais antigo de diprotodon é de 1,6 milhões
de anos atrás. O diprodotonte não agüentou a competição por alimento e a
caça sofrida com a chegada do homem (foram encontradas marcas de instrumentos
humanos nos seus fósseis) ao continente oceânico, provavelmente aborígines,
em 50.000 a.C, tornando-se extinto entre 45.000 e 25.000 anos atrás.
Era
geológica:
Cenozóico; Quaternário; Pleistoceno (1,6 milhões-25 mil anos atrás).
Estado de Conservação
Extinto
desde o Pleistoceno, há 25.000 anos atrás.
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Sua
extinção foi em parte causada pela caça excessiva dada pelos nativos da
Austrália, que encontravam no diprotodonte uma fonte de carne em abundância.
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Exemplares
vivos:
0.
Subespécies
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Não há definições
de subespécies disponíveis neste banco de dados. |
Observações e Etimologia
Diprotodon
vem a siginificar ''dois dentes anteriores''. Di, dois; Protos,
anterior; e Odonto, dente. Atualmente se acredita-se em apenas uma espécie
de diprotodon, a Diprotodon optatum, sendo que as outras descritas como
espécies separadas, D.australis e D.minor, com diferênças básicas
do tamanho do crânio, sejam apenas indivíduos machos e fêmeas. Nomes
vulgares:
diprotodonte
(português); gazeka (aborígine); diprotodon (português, inglês, latim);
porco-diabo (português); diprotodont (inglês). Sinômimos: Diprotodon australis; Diprotodon minor.
Referências
BBC
On-Line; Science & Nature. Avaliado on-line
em: http://www.bbc.co.uk/nature/
Ciência,
Ficção e Interpretação. Bestiário, Diprotodon optatum. Avaliado on-line em:
http://rpg_ficcao.sites.uol.com.br/index.htm
Evolução
- O Jogo da Vida. Crossover; Discovery CChannel Multimedia; Globo Multimídia.
''Bestiário''. © 1997 Discovery Communications, Inc. Todos os direitos
reservados.
Os
Bichos,
©1972-1973 Casa
Editrice A. M. Z. e Produzioni Editoriali D´Ami.Volume 1. Págs: 216-217. Todos
os direitos reservados.
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Diprotodon optatum
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