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Menu - Índice - Corythosaurus casuarius

 
 

    Morfologia da espécie indisponível.  Vídeo da espécie indisponível.   Áudio da espécie indisponível.   

Classificação 
Reino: Animalia
  Filo: Chordata
    Classe: Reptilia
      Ordem: Ornithischia
        Família: Hadrosauridae
          Gênero: Corythosaurus
Corythosaurus casuarius  
Coritossauro

Figura de espécimes. Clique para ampliar.

2005/03/23 Rafael Silva do Nascimento 04/06/2005

Taxonomia

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Corythosaurus casuarius Brown, 1914.  
Citação: -
Localização típica: -

Características gerais

Comprimento do corpo: 9-10 m.
Altura: 7 m.
Peso: cerca de 5 t.

O coritossauro da espécie casuarius é a maior dentre cerca de três espécie. Era um dinossauro ornitópode com ''bico-de-pato'', assim chamados os hadrossaurídeos. A característica mais marcante nessa espécie é sua crista óssea em forma de meio prato no topo da cabeça, alta e estreita,maior nos machos, usada como amplificador para seus sons. Tubos de respiração se estendiam das narinas até a parte traseira da garganta e passavam pela enorme crista. Usava sua grande força pulmonar para urrar, fazendo com que as rajadas de ar atravessassem a crista. As narinas ficavam na parte frontal do bico chato, desdentado, usado para recolher a vegetação. Logo no fundo da boca possuía uma fileira de dentes aptos para comer vegetação dura. A visão,tanto como a audição eram aguçadas, para perceber o perigo á tempo. Seu pescoço era relativamente comprido. O corpo robusto media em média 8-9 metros e terminava numa cauda forte e musculosa, usada como contrapeso ao correr e como remo, como acreditam alguns especialistas, quando nadava para fugir dos predadores. Andava em duas ou quatro patas.As pernas dianteiras, mais curtas que as traseiras, terminavam em quatro unhas parecidas com cascos. Ao correr em posição bípede, essa patas ficavam em posição como as asas das aves ou então largadas para trás. As patas traseiras,mais longas e fortes, terminavam em pés redondos dotados de três unhas robustas.

Chaves de classificação física: simetria bilateral; bípede; quadrúpede.
Dimorfismo sexual:
machos deveriam ser maiores e com cristas mais altas.

Ontogenia e Reprodução

Os machos impressionavam as fêmeas com sua crista ,que deveria ser colorida no cio. Viviam em grupos, o que facilitava a reprodução. Eram migratórios, e nidificavam no chão, provavelmente no local onde nasceram. As fêmeas não sentavam sobre os ovos, não tão grandes mais dotados de casca dura. Iriam quebrá-los com todo seu peso. Então,o cobriam com plantas em putrefação e a fermentação desta aqueceria o ninho. Ao nascerem, os filhotes (provavelmente de 3-6), eram alimentados no ninho, com comida trazida pelos pais. A crista ia se desenvolvendo com o passar dos anos, e ficaria totalmente completa na maturidade. A crista dos filhotes pareciam calombos, ainda não totalmente capacitados de urrar. A crista do macho é maior que a da fêmea. Os machos deveriam liderar um grupo formado com fêmeas e as respectivas crias.

            Chaves de características reprodutivas: ovíparo; sexual; dióico; fertilização interna.

Ecologia e Comportamento

O grupo passava a maior parte do seu tempo se alimentando, uma dieta que incluía cavalinhas, agulhas de pinheiro, folhas,raízes e plantas aquáticas. Seus hábitos gregários ofereciam proteção, tal como as zebras modernas. É possível que usufruíssem de sua pele com tons verde-acinzentados ou marrons como camuflagem em meio a vegetação. Acaso acuados, sua única opção era a fuga, ainda assim corria desajeitadamente devido ao seu peso. Podia também despistar um predador imergindo em rios ou lagos, mas não era um nadador veloz. Também como os atuais ungulados africanos, é provável que vivesse em grupos migratórios com outros hadrossauros, como o parasaurolofo e o lambeossauro, sempre em busca de locais com mais disponibilidade de alimentação, na América do Norte.

            Estrutura social: Grupos migratórios.
            Dieta
: Agulhas de pinheiros, raízes, folhas e plantas aquáticas. 
            Predadores principais
: Tiranossaurídeos e dromeossaurídeos.

            Chaves de características comportamentais: móvel; diurno; gregário.
                Chaves de características alimentares:
herbívoro; heterótrofo.

Habitat

Habitava florestas de coníferas densas e planícies subtropicais.

Bioma terrestre: floresta; planície.

Distribuição Geográfica

Fósseis ocorrem no Canadá e Estados Unidos da América.

Região Biogeográfica: neoártico (nativo).

Distribuição Histórica

Os dinossauros tiveram origem na América do Sul,no final do Triássico, há cerca de 225 milhões de anos atrás. Alguns dos primeiros dinossauros herbívoros, como os gêneros Pisanosaurus e Technosaurus, eram pequenos bípedes que se alimentavam da vegetação rasteira e escassa das regiões desérticas que tomavam o planeta. No Jurássico,os herbívoros ornitópodes aumentaram de estatura, mas ainda conservavam algumas características das formas triássicas basais. Camptosaurus já tinha um grande porte,e vivia em meio a pinheirais, sempre alerta aos carnívoros. É possível que animais como esses e outros, como os driossaurídeos, tenham dado origem aos hadrossaurineos, grandes animais com ''bico-de-pato'', mas desprovidos de crista óssea sonora. Os lambeossaurineos ,os verdadeiros ''bicos-de-pato'' dotados de crista, surgiram no final do Cretáceo, e figuram entre os maiores dinossauros ornitisquios, como os gêneros Lambeosaurus e Shantungosaurus. Conheceram sua extinção no final do Cretáceo, há 65 milhões de anos atrás, com o impacto dum meteoro ou de mudanças climáticas extremas. Os lambeosaurinos se espalharam por toda a Ásia oriental e América do Norte.

Era geológica: Mesozóico; Cretáceo Superior (75 milhões de anos atrás).

Estado de Conservação

Extinto desde o Cretáceo Superior, há 75 milhões de anos atrás.

Alguns crânios foram encontrados, uns com cristas mais altas e outras com cristas baixas (machos e fêmeas, respectivamente), que já se acreditou que fossem espécies diferentes. Um esqueleto do gênero Corythosaurus foi encontrado intacto em Alberta, Canadá.

Exemplares vivos: 0.

Subespécies

Não há definições de subespécies disponíveis neste banco de dados.

Observações e Etimologia

Corytho (Grego) elmo corínto, Coríntio, cidade grega; saurus (Grego) lagarto, réptil. Casuarius, referente a crista do casuar (Casuarius sp.), muito semelhante a sua.

Nomes vulgares: coritossauro (português); corythosaur (inglês); corythosaurus (grego).                                                                            
Protônimo: Corythosaurus casuarius Brown, 1914.

Referências

3D Dinosaur Adventura.©1994 Knowledge Adventure.

Atlas Virtual da Pré-História. Corythosaurus. Avaliado on-line em: http://www.avph.cjb.net  

Dinossauros!. ©1992 Orbis Publishing Limited, London; Editora Globo S.A. Número 19, págs: 433,434 e 435; número 41, pág: 983.

Território dos Dinossauros. Felipe Alves Elias. Avaliado on-line em: http://www.territoriodosdinossauros.hpg.ig.com.br 

 

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