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Connochaetes gnou
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- Connochaetes gnou
- Gnu-negro
- 2005/05/02 Rafael Silva do
Nascimento 28/05/2005
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Taxonomia
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- Connochaetes gnou [Zimmermann,
1780].
- Citação: Geogr. Gesch. Mensch. Vierf.
Thiere, 2:102.
- Localização típica:
África do Sul,Província do Cabo, Colesberg.
Características gerais
Comprimento do corpo:
1,7-2,2 m.
Comprimento de cauda: 80-100 cm.
Altura: 90-120 cm (cernelha).
Peso: 110-180 kg.
Os gnus-negros possuem uma coloração que varia do
chocolate escuro ao negro, sendo os machos mais escuros que as fêmeas. Ambos
os sexos adquirem uma coloração mais clara do couro durante o verão, e
coloração mais contrastante durante o inverno. Como o gnu-azul, possui a
barba e a crina espessas. A crina do gnu-negro porém é erétil
sobre seu pescoço. Essa crina característica da espécie possui uma coloração
creme com as bordas superiores enegrecidas. Adicionalmente, os gnus-negros possuem uma faixa espessa de pelos, entre as pernas
traseiras, cobrindo os flancos, e outra massa de pelos situada sobre o
focinho. Os exemplares machos podem atingir 111 á 121 cm na altura da
cernelha e até 2 m de comprimento, sendo as fêmeas um pouco mais leves. O
par de cornos é curvado para baixo e depois sobem novamente, formando
uma espécie de gancho, e atingem de 48 á 78 cm de comprimento (mais finos e
curtos nas fêmeas). A base dos chifres forma um escudo protetor, tendo uma área
levemente mais alta. Esta é uma das características que o difere do gnu-azul. Glândulas pré-orbitais são presentes, sob um tufo de
pelos, e também nas patas traseiras. Os olhos são pequenos, semi cobertos
pela pelagem relativamente grossa, dando uma aparência curiosa. O corpo é
curvado, chegando a pesar até 180 kg nos machos. Mesmo com todo esse
porte, o gnu-negro, assim como o gnu-azul, é um animal de construção
frágil.
Chaves
de classificação física:
endotérmico; simetria bilateral; quadrúpede.
Dimorfismo sexual: machos maiores.
Ontogenia e Reprodução
Os
machos dominantes defendem o acesso ao seu harém de fêmeas com suas crias.
Esses machos territoriais são capazes de acasalar a qualquer hora (A
reprodução ocorre primariamente
durante a temporada que vai de fevereiro á abril, com crias secundárias
nascidas entre novembro e dezembro). Existe
a sugestão de que o chamado que efetua estimula e sincroniza o estro da fêmea,
mas também existe a evidência de que o ciclo lunar influi nesse processo.
Quando excitado, o macho não come nem descansa enquanto houver uma fêmea
dentro de seu território. Existem poucos dados sobre os rituais de corte, mas
sabe-se que efetuam o movimento chamado Flehmen, no qual o macho descobre
se a fêmea está receptiva provando sua urina. Se a fêmea receptiva não
quiser cooperar, o macho irá se levantar a sua frente com sua total ereção no
modo de cópula. A fêmea receptiva irá levantar sua cauda.quando o macho se
aproximar. Sua cauda permanece em pé,as vezes verticalmente, durante o tempo de
acasalamento, e também deixa suar pernas traseiras de modo arqueado. A cópula
ocorre dezenas de vezes, duas ou mais vezes durante um minuto.
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Período
de gestação: 8-8,5
meses.
Número de crias: 1.
Maturidade sexual: 3 anos (♂); 1,5-2,5 anos (♀).
Longevidade: 20 anos.
Chaves
de características reprodutivas: vivíparo;
sexual; dióico; fertilização interna.
Ecologia e Comportamento
Não
existem verdadeiros gnus-negros selvagens vivendo hoje em dia - todos são
descendentes de exemplares cativos, e estes em seu habitat nativo são mantidos
em fazendas de caça. Todo o comportamento registrados dessa espécie não é
necessariamente preciso - alamedas com grades restringem sua movimentação e a
intervenção humana reduziu o tamanho dos grupos. Grupos maternais possuem uma
hierarquia distinta, e foram vistas fêmeas atacando e lutando contra estranhos.
Grupos dominados por machos raramente mostram essa agressividade. Grupos de fêmeas
e suas crias tomam um território com cerca de 250 acres em tamanho, passando
pelo território de machos reprodutivos. Esses territórios são definidos por
um macho quando atinge os quatro anos de idade, e é demarcado no centro com sua
urina e as glândulas odoríferas. Conflitos territoriais envolvem combates de
chifres. A vocalização dos gnus-negros inclui um mugido metálico no
seu repertório.
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Estrutura
social:
Solitário,ou em pequenos grupos temporários.
Dieta:
Gramíneas.
Predadores
principais: Leão,
hiena-malhada, guepardo, leopardo, cão-caçador-do-cabo, crocodilos.
Chaves
de características comportamentais: móvel;
diurno.
Chaves de características alimentares: herbívoro;
ruminante; heterótrofo.
Habitat
Habita
campos e áreas arborizadas áridas.
Bioma terrestre: savana
ou campo; campo arborizado.
Distribuição Geográfica
Ocorre
no nordeste da África do Sul (re-introduzido em toda África do Sul e Lesoto).
Região
Biogeográfica: etiópico (nativo).
Distribuição Histórica
Os
gnus são descendentes de bovinos primitivos. O primeiro artiodátilo
conhecido, Diacodexis vivia na América do Norte durante o Eoceno, e no
decorrer do Terciário, seus descendentes espalharam-se por quase todo o mundo
(exceto Oceania e Antártida).
Era
geológica:
Cenozóico; Quaternário; Holoceno (dias atuais).
Estado de Conservação
O
gnu-negro é classificado em risco baixo, dependente de conservação
segundo o IUCN (1996). Existe um número grande de exemplares cativos. Esses
antílopes curiosos foram quase completamente exterminados pelos colonos
brancos, os quais os viram como pestes, e também os caçavam pelas suas caudas,
como espanta moscas.
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Exemplares
vivos:
em
decréscimo (selvagem).
Subespécies
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Não há definições
de subespécies disponíveis neste banco de dados. |
Observações e Etimologia
Konnos (Grego) a barba; khaite (Grego)
cabelos caídos: referente aos pelos que possui na face e no pescoço. Gnou
é o nome Hottentoto para esse antílope. Nomes
vulgares:
gnu-negro (português); gnu-de-cauda-branca (português); white-tailed-gnu (inglês); black
wildebeest (inglês); gnou (Hottentoto).
Protônimo: Antilope
gnou Zimmermann,
1780.
Sinônimos: Connochaetes connochaetes (espécie sinônima).
Referências
Lundrigan,
B. and J. Bidlingmeyer. 2000. "Connochaetes gnou" (On-line), Animal
Diversity Web. Acessado em 1 de maio de 2005. Avaliado on-line em: http://animaldiversity.ummz.umich.edu/site/accounts/information/Connochaetes_gnou.html
The
Ultimate Ungulate Page, Brent Huffman. Avaliado on-line em: http://www.ultimateungulate.com
Wilson,
D. E., e D. M. Reeder [editores]. 1993. Mammal Species of the World (Segunda
Edição). Washington: Smithsonian Institution Press. Avaliado on-line em: http://nmnhgoph.si.edu/msw/
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Connochaetes gnou
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