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Cicindela formosa
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- Cicindela formosa
- Besouro-tigre-da-areia
- 2005/08/13 Píter Kehoma Boll & Rafael Silva do
Nascimento 20/08/2005
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Taxonomia
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- Cicindela (Cicindela) formosa [Say, 1817].
- Citação: -
- Localização típica:
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Características gerais
Comprimento do corpo: 15-17 mm.
É a maior espécie do gênero, com cerca de
1 centímetro e meio. Seu dorso possui uma coloração que
varia do vermelho vivo ao quase negro, com manchas claras que variam de indivíduo
para indivíduo. O tórax, a cabeça e as patas possuem pêlos brancos
relativamente longos. Tem mandíbulas poderosas em forma de lanças. Um par de
antenas é projetado para frente na cabeça. As larvas tem mandíbulas grandes
e seu corpo é sedimentando, típico das larvas dessa família.
Chaves
de classificação física:
endotérmico; simetria bilateral; bípede; aerodinâmico.
Dimorfismo sexual: não
apresentável.
Ontogenia e Reprodução
A
fêmea após fecundada é auxiliada pelo macho a depositar os ovos num buraco na
terra. Ao pôr os ovos, ela precisa introduzir o abdômen no solo, a fim de
proteger os ovos e facilitar os primeiros dias às larvas que nascerão.
Chaves
de características reprodutivas: ovíparo; sexual; dióico; fertilização
interna.
Ecologia e Comportamento
Os
adultos não são ativos durante os dias chuvosos ou dias frios com muitas
nuvens, porque são insetos helioficos, isso significa que sua atividade é
regulada pela temperatura do ar, umidade e densidade de luz. Em fato, quanto
mais quente estiver mais difícil será para capturá-lo, devido a sua grande
velocidade. Este besouro está entre os insetos mais rápidos da
Terra. Em 30 centímetros ele alcança a velocidade de 50 cm por
segundo, o equivalente a 54 vezes o comprimento de seu corpo. Um
predador voraz, esse besouro usa sua rapidez para capturar artrópodes
terrestres, como formigas, aranhas e escaravelhos. Sua perseguição é
irregular: ele corre tão rápido que não consegue obter luz suficiente para
formar uma imagem em seus olhos grandes. Ele precisa parar, olhar em volta,
observar qual é a posição da presa e então partir para o ataque. Mesmo
assim, ele é tão rápido com as patas que pode alcançar a vítima e capturá-la
com a mandíbula em forma de lança. Preferem correr e voar quando
perturbados. As larvas vivem em buracos cavados na terra de modo perpendicular
à superfície, com profundidade variada de acordo com o tipo de óleo e a
distribuição geográfica. A entrada não tem cone, porque as larvas colocam o
material que cavaram o mais longe possível. As grandes mandíbulas são usadas
para escavar e o manter no topo, aguardando pequenos insetos que passam o
suficientemente perto para serem capturados (se presa demorar demais, a larva
irá sair atrás de uma). Não é fácil ver a larva no
buraco porque a larva percebe a aproximação de qualquer ser e dirigi-se para
o fundo, mas se for aguardada, irá voltar novamente. É muito sensível às
vibrações da terra. A entrada não está sempre aberta porque a larva a fecha
durante a pupação, estivação, hibernação e outras coisas, como após
alimentar-se, em dias chuvosos e outras condições que a podem manter segura.
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Estrutura social: Solitário.
Dieta:
Formigas, aranhas e escaravelhos.
Predadores
principais: Pequenos carnívoros.
Chaves
de características comportamentais: móvel;
diurno;
terrícola.
Chaves de características alimentares: carnívoro; heterótrofo.
Habitat
Habita
desertos.
Bioma
terrestre: deserto
ou duna.
Distribuição Geográfica
Ocorre
no Canadá e Estados
Unidos da América, América do Norte.
Região
Biogeográfica: neoártico
(nativo).
Distribuição Histórica
O
besouro-tigre-da-areia é uma espécie holocênica proveniente de coleópteros terciários
basais.
Era
geológica:
Cenozóico; Quaternário; Holoceno (dias atuais).
Estado de Conservação
Sua
grande velocidade dificulta sua captura.
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Exemplares
vivos:
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Subespécies
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A espécie é subdividida em sete subespécies de acordo com diferenças
básicas na coloração:
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Imagem |
Descrição |
Distribuição |
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- Cicindela formosa fletcheri
[Criddle]
- Besouro-tigre-da-areia-bonito
Subespécie com coloração avermelhada
no dorso, com as bordas laterais claras. Também pode ser chamado de
besouro-tigre-da-areia-de-fletcher.
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América
do Norte. |
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Cicindela formosa formosa [Say, 1817]
- Besouro-tigre-da-areia-comum
A subespécie mais comum e a primeira a
ser nomeada, tem o dorso numa coloração entre o roxo e o marrom, com as
bordas amarelas claras. As pernas têm um reflexo com tons azuis e verdes.
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América
do Norte. |
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- Cicindela formosa generosa [Dejean, 1831]
- Besouro-tigre-da-areia-generoso
O dorso desta subespécie é negro, com
as bordas laterais dum amarelado claro. As patas quando iluminadas tem
reflexos coloridos.
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América
do Norte. |
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- Cicindela formosa gibsoni [Brown,
1940]
- Besouro-tigre-da-areia-de-gibson
Uma das últimas subespécies a ser
descrita, esta foi apresentada à ciência por Brown, em 1940.
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América
do Norte. |
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- Cicindela formosa manitoba
[Leng, 1902]
- Besouro-tigre-da-areia-manitoba
Uma das subespécies descritas na
primeira metade do século XX, esta foi apresentada à ciência por Leng,
em 1902.
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América
do Norte.
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Cicindela formosa pigmentosignata [W. Horn, 1930]
- Besouro-tigre-da-areia-pigmentosignato
A subespécie descrita na década de
1930, por W. Horn.
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América
do Norte. |
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- Cicindela formosa rutilovirescens [Rumpp]
- Besouro-tigre-tigre-da-areia-rutilovirescens
A subespécie de
besouro-tigre-da-areia nomeada por Rumpp.
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América
do Norte. |
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Observações e Etimologia
É
uma das mais conhecidas espécies de cicindelas. Formosa delicada. Nomes
vulgares:
besouro-tigre-da-areia
(português); besouro-tigre (português); grande-besouro-tigre-da-areia
(português); cicindela-da-areia (português); big-sand-tiger-beetle
(inglês); la-cicindèle-à-grandes-taches (francês).
Referências
Cicindela
On-Line - Biology and Ecology. Avaliado on-line em: http://www.cicindelaonline.com
Os
Bichos, ©1972-1973 Casa
Editrice A. M. Z. e Produzioni Editoriali D´Ami. Volume 4. Págs: 770-771.
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Cicindela formosa
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