-
_________________________________________________________________________________________ Menu
- Índice
-
Chauliodus sloani
-
-
-
- Chauliodus sloani
- Peixe-víbora-comum
- 2005/07/14 Rafael Silva do
Nascimento 16/07/2005
|
Taxonomia
- _
-
- Chauliodus sloani [Bloch & Schneider, 1801].
- Citação: -
- Localização típica:
-
Características gerais
Comprimento do corpo: cerca de 25 cm.
É
um peixe pequeno, com pouco mais de um palmo de comprimento, em média. A
característica mais marcante no peixe-víbora-comum são seus dentes em forma
de agulhas curvas e afiadas, que trespassam a borda das mandíbulas para fora,
dando-lhe a aparência dum monstro marinho. A boca é bastante ampla para
poder abrigar tais dentes. Um par de dentes mais grossos e mais compridos na
mandíbula inferior projetam-se para fora da mandíbula superior, que é mais
curta que a outra. Esses dentes não servem para morder, e sim atuam como uma
gaiola para peixes menores. Os olhos são relativamente grandes, embora não
desempenhem função significativa no seu habitat. Uma trilha de fotóforos é
encontrada dentro de sua boca. Outra trilha de aproximadamente 350 pontos
luminosos é encontrada ao longo das laterais inferiores de seu corpo e no
lombo, que assim como os fotóforos de qualquer peixe abissal, não servem
para iluminar o caminho (falta-lhes potência para isso). Um par de pequenas
nadadeiras frontais é encontrado próximo da cabeça. A nadadeira
dorsal é formada por seis raios, sendo que o primeiro é bastante longo e tem
um ponto luminoso em seu extremo. Outro par de nadadeiras é encontrado no
meio do corpo. A nadadeira anal é maior que as demais e a cauda é bifurcada,
semelhante à maioria dos outros peixes.
Chaves
de classificação física:
simetria bilateral; hidrodinâmico.
Dimorfismo sexual: não
apresentável.
Ontogenia e Reprodução
Muito
pouco se sabe sobre seus hábitos reprodutivos e fases de crescimento. É
ovíparo. Provavelmente os fotóforos luminosos em seu corpo servem como
característica sexual secundário, para reconhecimento mútuo, pois no seu
habitat é difícil encontrar um parceiro na escuridão total.
Chaves
de características reprodutivas: ovíparo; sexual; dióico.
Ecologia e Comportamento
Tal
como seus hábitos reprodutivos, pouco se sabe sobre sua ecologia e
comportamento. Como provam os peixes-víboras-comuns atirados nas praias do
Mediterrâneo, cardumes desses bichos migram para a superfície, onde as
correntes os arrastam. Supostamente, usa o primeiro raio de sua nadadeira dorsal
como isca luminosa, para atrair peixinhos na escuridão dos abismos submarinos.
O peixinho persegue o pontinho luminoso até cair na armadilha que é a boca do
peixe-víbora-comum, que se fecha como uma gaiola. Talvez também a trilha de
fotóforos dentro de sua boca sirva de isca. Também dá caça às sagitas,
invertebrados que mergulham até as profundezas onde vive. A boca e os dentes
formidáveis só chegam a apavorar essas pequenas presas. O exame do conteúdo
do estômago de bichos abissais indica certos hábitos alimentares. O
peixe-víbora-comum alimenta-se freqüentemente de pequenos crustáceos, mas é
presa de muitos gêneros de medusa.
-
Estrutura social: Provavelmente solitário ou em pequenos cardumes.
Dieta:
Peixes, crustáceos e sagitas.
Predadores
principais: Medusas.
Chaves
de características comportamentais: móvel.
Chaves de características alimentares: carnívoro; heterótrofo.
Habitat
Habita
os
abismos marinhos de até 3.000 m de profundidade.
Bioma
aquático: pelágico;
abismo marinho.
Distribuição Geográfica
Ocorre
em
fendas marinhas no Mediterrâneo,
como no estreito de Messina (entre a Sicília e a península italiana).
Região
Biogeográfica: oceânico
(nativo).
Distribuição Histórica
O
peixe-víbora-comum é um peixe stomiforme proveniente de formas terciárias
basais. Não há registros fósseis de peixes habitantes de fendas marinhas.
Era
geológica:
Cenozóico; Quaternário; Holoceno (dias atuais).
Estado de Conservação
Aparentemente
não ameaçado.
-
Exemplares
vivos:
-
Subespécies
-
Não há definições
de subespécies disponíveis neste banco de dados. |
Observações e Etimologia
O
difícil estudo anatômico e comportamental das espécies abissais deve-se à
variedade de pressões da água. Não se pode mergulhar ao seu habitat, pois o
sangue do ser humano borbulha com a extrema pressão exercida. Ao retirar
peixes abissais de seu habitat, com a falta de pressão que estão
acostumados, estes acabam por explodir em pedaços. Chauliodus com o
sulfixo odus (''dente''), referente à suas presas em forma de
agulhões. Nomes
vulgares:
peixe-víbora-comum
(português); peixe-víbora (português); cauliodo (português); viper-fish
(inglês).
Protônimo: Chaulodius
sloanes (espécie sinônima).
Referências
Os
Bichos,
©1972-1973 Casa
Editrice A. M. Z. e Produzioni Editoriali D´Ami. Volume 3. Págs: 468-469.
-
Menu
- Índice
-
Chauliodus sloani
_________________________________________________________________________________________
©2005 RSN BioData. Rafael
Silva do Nascimento. Todos os direitos reservados. Não é permitido o uso total
ou parcial deste site. Acaso deseje usar o conteúdo para qualquer fim
educacional não comercial, entre em contato
comigo . As imagens são propriedades de seus respectivos donos. Todo
esforço foi feito para encontrar o proprietário do devido direito de cópia.
Termos
de uso
| Política
de privacidade
|