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Menu - Índice - Cervus schomburgki

 
 

    Morfologia da espécie indisponível.  Vídeo da espécie indisponível.   Áudio da espécie indisponível.   

Classificação 
Reino: Animalia
  Filo: Chordata
    Classe: Mammalia
      Ordem: Artiodactyla
        Família: Cervidae
          Gênero: Cervus
Cervus schomburgki  
Cervo-de-schomburgk †

Figura de um espécime. Clique para ampliar.

2005/09/09 Rafael Silva do Nascimento 10/09/2005

Taxonomia

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Cervus (Rucervus) schomburgki [Blyth, 1863].  
Citação: Proc. Zool. Soc. Lond., 1863:155.
Localização típica: Tailândia.

Características gerais

Comprimento do corpo: 180 cm.
Comprimento de cauda: 10 cm.
Altura: 104 cm (cernelha).
Peso: 100-120 kg.

A coloração da pelagem é de um marrom-chocolate escuro, com as partes interiores mais claras. As pernas e parte da cabeça são dum marrom-avermelhado, e a curta cauda possui a superfície inferior dum branco brilhante. Uma curta manta, composta de pêlos com 5 cm de comprimento, corre pela segunda metade do pescoço e termina na base de cada perna dianteira. A espetacular galhada dos machos são descritas como em forma de cesto, com forma arqueada, com pontas bifurcadas. O resultado desse grande número de ''pontas'' - mais de 33 em um par de galhos - é a aparência de uma coroa. O comprimento da maior parte da galhada é de 32-83 cm. Essa galhada o torna uma das mais belas espécies de cervo. As fêmeas não tinham galhadas. O cervo-de-schomburgk tinha dois dedos de tamanho igual em seu casco. 

Chaves de classificação física: endotérmico; simetria bilateral; bípede; aerodinâmico.
Dimorfismo sexual:
não apresentável.

Ontogenia e Reprodução

Nada se sabe sobre os hábitos reprodutivos desta espécie extinta.

            Chaves de características reprodutivas: vivíparo; sexual; dióico; fertilização interna.

Ecologia e Comportamento

Vivia em pequenos grupos formados por um único macho adulto, algumas fêmeas e suas crias. Passava a maior parte do dia repousando em áreas sombreadas, emergindo para pastar durante o entardecer e a noite. Áreas de vegetação densa eram evitadas, e a maior parte da atividade ocorria em planícies alagadas abertas. Quando ocorria a época das cheias, este cervo era obrigado a se mover para partes de terras altas, que tornavam-se ''ilhas''. Essas ilhas eram freqüentemente utilizadas por caçadores, que cercavam concentrações de terra temporárias para abater o quanto podiam - um hábito que inevitavelmente levou este magnífico cervo a extinção. Alimentava-se de gramíneas, mas também comia frutos e folhas.

            Estrutura social: Pequenos grupos de um único macho, algumas fêmeas e suas crias. 
            Dieta
: Gramíneas, frutos e folhas.
            Predadores principais
: Homem,
mamíferos carnívoros.

            Chaves de características comportamentais: móvel; noturno; terrícola.
                Chaves de características alimentares:
herbívoro; heterótrofo.

Habitat

Habitava planícies pantanosas com grama alta, cana e arbustos.

Bioma terrestre: savana ou campo; pântano.

Distribuição Geográfica

Ocorria na Tailândia central, espacialmente no Vale do Rio Chao Phya.

Região Biogeográfica: oriental (nativo).

Distribuição Histórica

O cervo-de-schomburgk é uma espécie holocênica proveniente de cervídeos terciários basais, que se tornou extinto em 1932.

Era geológica: Cenozóico; Quaternário; Holoceno (até 1932).

Estado de Conservação

Extinta desde 1932.

O cervo-de-schomburgk é classificado como extinto pelo IUCN (1996). Era uma espécie abundante na Tailândia. Vivia ao longo das planícies do Rio Chao Phya em torno de Bangkok e áreas próximas, e também a área de Samut Prakarn à Sukhothai e no leste era encontrado em Nakhon Nayak à Chachengsao. No oeste era econtrado de Suphan Buri à Kanchanaburi. A exportação da produção comercial de arroz começou no final do século XIX  na Tailânia levando à perda de todas as áreas gramadas em volta e das áreas pantanosas que este cervo dependia. A pressão da caça intensiva na virada do século restringiu muito a espécie. Foram feitas tentativas de capturas os animais, pensando que a reprodução cativa pudesse salva-los. Todas as tentativas falharam, porque o Thais não cooperou porque não viu importância. Os últimos indivíduos em estado selvagem viveram a até setembro de 1932, quando um operário da Polícia Siamesa os matou a tiros. O último espécime conhecido de cervo-de-schomburgk, um macho adulto, era mantido como animal de estimação num tempo na província de Samut Sakhon, na Tailândia. Este foi localmente morto em 1938. A perda do habitat e a caça intensiva foram as causas de sua extinção. Nenhuma visão confirmado desta espécie foi divulgada e é formalmente declarada como extinto pela Lista Vermelha de Espécie Ameaçadas do IUCN de 1996, apesar de rumores sugerirem que uma população remanescente ainda sobrevive. Apenas um exemplar empalhado existe hoje em dia, preservado no Museu de História Natural de Paris, na França. Este espécime foi trago do Sião, atual Tailândia, em 1862, por Bocourt e viveu no Jardim des Plantes, onde morreu em 1868. Existem também crânios com galhadas preservadas.

Exemplares vivos: 0.

Subespécies

Não há definições de subespécies disponíveis neste banco de dados.

Observações e Etimologia

Já foi incluído na espécie Cervus duvaucelii (cervo-do-pântano) por Halternorth e Groves; mas tratado como uma espécie separada por Lekagul e McNeely em 1977. É conhecida na Tailândia como sa-mun ou nuar-sa-mun. Esta espécie foi primeiramente descrita por Blyth em 1863 e nomeado em homenágem à Sir. Robert H. Schomburgk, que deu o seu nome popular. Cervus (Latim) um cervo, veado. Schomburgki com sulfixo ''i'' em homenagem à Sir. Robert H. Schomburgk (1804-1865) que era o cônsul britânico em Bangkok de 1857 a 1864.

Nomes vulgares: cervo-de-schomburgk (português); schomburgk's-deer (inglês); schomburgks-hert (holandês); cerf-de-schomburgk (francês); sa-mun (tailandês); nuar-sa-mun (tailandês).
Protônimo: Cervus schomburgki (Blyth, 1863).

Referências

Recently Extinct Animals Page. ''Schomburgk's Deer''. Avaliado on-line em : http://www.petermaas.nl/extinct/english.htm 

The Ultimate Ungulate Page, Brent Huffman. Avaliado on-line em: http://www.ultimateungulate.com   

Wilson, D. E., e D. M. Reeder [editores]. 1993. Mammal Species of the World (Segunda Edição). Washington: Smithsonian Institution Press. Avaliado on-line em: http://nmnhgoph.si.edu/msw/  

 

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