AstroManual - Astronomia Observacional Amadora
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Formação de Crateras Simples

As crateras do tipo simples são depressões em forma tigelas na superfície da Lua. Esta classificação inclui crateras com dimensões que vão de diâmetros submilimétricos até aproximadamente 15 km em diâmetro, sendo que de 15 a 20 km é a zona de transição entre as crateras simples e complexas. As crateras simples se formam quando meteoritos pequenos golpeiam a Lua em altas velocidades. O bólido é vaporizado junto com a superfície golpeada (o objetivo - local do impacto). A rocha vaporizada é injetada no chão da cratera, e segue a onda de lançamento que escapa ao exterior onde será localizada como ejecta, isto é, lançará para fora da cratera uma onda de material ejetado. Quando a onda de choque começa a dissipar, a próxima capa de materiais não será vaporizada, mas apenas derretida, então chamada de ''fundição de impacto''. Este material é injetado no chão da cratera e parte dele também lançado ao exterior como ejeta. Como a onda de choque mais adiante se dissipa, ela não é capaz de derreter nenhum material localizado mais longe do impacto, mas ao invés disso ela só fratura as rochas. Esta rocha fraturada é novamente empurradas em ambas as direções. A própria cratera é formada através da onda de descompressão ao longo dos lados da cratera e isso permite aos fragmentos do choque vaporizar, derreter e escapar para fora. Este material se deslocará como uma manta de ejeta (cobertura de ejeção) que apresenta quatro fases distintas. Apenas fora da borda da cratera é a zona de ejeta contínuo que é formado do último material lançado do impacto. A próxima capa lançada fora é o ejecta descontínuo que interfingers com a superfície lunar circunvizinha. Avançando nesse processo, ainda mais longe é lançado o material que forma o sistema de raios luminosos (raias) que é formado do primeiro material lançado. A quarta parte do ejecta é achada na área do ejeta descontínuo e só além dele está a área de ' crateramento secundário'' o qual é o resultado de ' pedaços grossos'' de rochas que é jogada para fora da cratera.
Este crateramento secundário tipicamente forma um padrão de ''herringbone'' (espinha de arenque) na superfície lunar, com crateras múltiplas em uma linha amoldada em forma de um pequeno ' v' que emanam deles. Uma vez que o ejecta saiu, a cratera restante é chamada a cratera passageira, onde outros processos modificarão sua forma final. Para crateras simples, esta ''modificação'' final envolve o deslizando de materiais de impacto (fundição de impacto e materiais da borda e paredes instáveis) sobre o chão da cratera. Para crateras neste tamanho, estes materiais geralmente enchem cerca de um terço da metade da metade da profundidade da cratera passageira. Isto resultará na forma final da cratera. A observação de uma tal cratera revelará uma depressão amoldada em forma de tigela com uma borda afiada, algumas bordas apresentam depósitos (blocos de material jogados fora ao término da escavação), um discreto ejeta cobre de forma gradual de contínuo para descontínuo, e um sistema de raios luminosos. Com o tempo, partes desta cratera degradarão devido à chuva erosiva de impactos de micrometeoritos. O primeiro a desaparecer será o sistema de raios, seguido pelo ejeta descontínuo e a borda afiada. Este processo continuará até resta apenas uma depressão amoldada em forma de tigela com restos de rampa suave.

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