Ota motiva confus�o
NOVO AEROPORTO
Afinal, segundo o  ministro  das  Obras  P�blicas,  tudo  n�o  passou  de  um  mal  entendido:  �O  novo aeroporto internacional da Ota n�o est� em causa, ser� o principal do Pa�s e a sua conclus�o continua prevista para 2015/2016�. Carmona Rodrigues deslocou-se  ao  Bombarral  a  convite  da  Ag�ncia  de Desenvolvimento da Regi�o Oeste, para esclarecer, perante uma plateia  de  autarcas  e  empres�rios, os contornos das suas declara��es anunciando o �congelamento� do megaprojecto, q ue  incendiaram os �nimos na vasta regi�o compreendida pelo Oeste, Ribatejo e Leiria.

No Audit�rio Municipal do Bombarral fazia-se sentir a correla��o de for�as entre  autarcas  e  dirigentes regionais de PS e PSD. A expectativa sobre o que o titular das Obras P�blicas ia dizer, ap�s a pol�mica entrevista que deu ao seman�rio
Expresso, era muita.

Carmona Rodrigues come�ou por real�ar que n�o estava arrependido de ter dito o que disse  e,  �para que n�o haja d�vidas sobre esta mat�ria, o discurso de hoje � igual ao  de  ontem:  este  Governo  n�o p�e em causa  a  constru��o  e  a  localiza��o  do  novo  aeroporto,  embora,  como  consta  do  nosso programa, a concretiza��o do projecto n�o seja uma prioridade para esta legislatura�.

O governante afirmou  que,  �para  se  conseguir  um  projecto  bom,  bem  feito,  bem  planeado,  bem desenvolvido e com bons resultados, �, ainda, necess�rio aprofundar alguns  estudos,  nomeadamente nas �reas de navaga��o a�rea, acessibilidades a�reas  �  pista  e  engenharia  financeira�.  O  grande objectivo, esse, continua a ser o de �concluir as obras  do  novo  aeroporto  at�  2015/2016�.  Para  j�, �estamos no prazo e n�o se corre o risco de perder o financiamento europeu via  Fundo  de  Coes�o�, sendo que �� importante que o lan�amento da primeira pedra venha a ter  lugar  no 
timing  certo,  sem precipita��es e sem atrasos que nos comprometam, porque est� em  causa  um  projecto  de  interesse nacional�, sustentou.

O minsitro reconheceu que para a Comiss�o Europeia o aeroporto  da  Ota  �  priorit�rio.  Num  estudo elaborado por um grupo presidido pelo  ex-comiss�rio  Karel  Van  Miert  foram  identificados  27  novos projectos de transporte, que devem estar conclu�dos at� 2020 e a  constru��o  da  Ota  surge  no  16.� lugar, prevendo-se a sua conclus�o at� 2015.

Os autarcas, atrav�s do socialista Rui Barreiro (presidente da C�mara de  Santar�m  e  da  Associa��o de Munic�pios da Lez�ria  do  Tejo),  quiseram  saber  qual  poder�  ser,  para  o  ministro,  a  �hora  da verdade� em rela��o ao arranque da obra. Carmona Rodrigues admitiu que �o lan�amento da primeira pedra poder� ocorer em 2008�, mas, mais � frente, acabou por se contradizer, perante a estupefac��o dos presentes, ao remodelar o discurso para �tiro de partida em 2007�.

Respondendo � autarca de Leiria,  Isabel  Damasceno,  o ministro  assegurou  que,  contrariamente  �s afirma��es que lhe foram atribu�das na entrevista que originou esta pol�mica, �a Ota  ser�  o  principal aeroporto do Pa�s, suportando no arranque 19 milh�es de passageiros/ano�.


                                                                                                                                    DN (13JUL2003)
Foto DN
Reduzidas as medidas preventivas

Um problema que afecta e preocupa os munic�pios abrangidos pela �rea de servid�o do aeroporto da Ota - Alenquer, Azambuja, Arruda dos Vinhos e Vila Franca de Xira - �  o  que  se  refere  �s  medidas preventivas que lhes est�o impostas ao n�vel da ocupa��o dos respectivos terrenos, reguladas  pelos decretos-lei 42/97 e  31-A/99.  S�  no  concelho  de  Alenquer,  segundo  o  vice-presidente,  Orlando Pereira, existem cerca de 700 projectos parados, � espera que  o  Governo,  atrav�s  dos  minist�rios das Obras P�blicas e do Ambiente, e a ANA (Aeroportos e Navega��o  A�rea)  definam  a  localiza��o exacta dos acessos � futura pista internacional. A edil vila-franquense, Maria da Luz Rosinha, tamb�m alertou o ministro para a �necessidade de ser  definida,  de  uma  vez  por  todas,  a  �rea  restrita  de servid�o aeron�utica e libertar os extensos corredores existentes, porque os preju�zos dos  mun�cipes s�o   demasiado   grandes�.   Carmona  Rodrigues   garantiu   que  �as   medidas  preventivas  ser�o aligeiradas,  com   base   num   estudo   a   realizar  por  uma  comiss�o  que  ir�  ser  constitu�da  por representantes de quatro  minist�rios,  INAC,  NAER - Novo Aeroporto,  Direc��o  Geral  do  Ambiente e das autarquias.
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