O Ano 2000
CHEGAMOS
ao Ano 2000 e as pessoas acreditam que ocorrerá
uma marcante transformação no Universo com o advento desta nova
era.
Embora no tempo e no espaço, cosmicamente falando, a transição
de um milênio para outro pouco signifique, para a humanidade este é
um marco digno de nota.
ESSA contagem de tempo cristã-ocidental parece transcender o âmbito
da chamada cristandade e a passagem do milênio também se faz sentir
no Oriente budista, na multimilenar China do Tao,e entre os judeus e maometanos.
VEMOS aí povos mais antigos que a Cristandade reconhecendo a contagem
de uma era iniciada por Jesus Cristo. É tempo de meditarmos sobre o significado
oculto do Cristo revelado por Jesus. E mesmo que a história real não
tenha sido, na verdade, exatamente como é contada na versão oficial,
o que importa é a mensagem mística nela contida e o fato inconteste
de que Jesus teve existência física real.
DESDE que Jesus trouxe a Boa Nova ("Amaivos uns aos outros..."),
ninguém conseguiu acrescentar-lhe uma só palavra adicional necessária - porque ela -a
Boa Nova- sempre foi completa em si mesma, resumindo todo o necessário
para o bem viver do corpo e a evolução do espírito.
ESTAMOS diante de uma história de dois mil anos que se fecha agora
sobre si mesma, em um círculo do qual cada um de nós é,
momentaneamente, o centro. A Boa Nova tornou o mundo melhor, mas o mundo passa
pelo fenômeno da entropia, com a subversão da ética e a
deterioração das instituições, como etapa da reciclagem
periódica que faz parte da evolução universal. A Boa Nova,
porém, permanece intacta, viva, entre nós.
COM o advento do Ano 2000 é possível que tanta coisa mude
que até as religiões, tais como são conhecidas hoje, deixem
de existir para dar lugar a novas formas de contato com as forças superiores
que regem a Criação.
É
TEMPO, portanto, de pensarmos nos significados absoluto
e relativo (intemporal e temporal) dessa transição de eras e de
nos questionarmos, cada um de nós, sobre se estamos realmente nos desincumbindo
a contento, conscientemente, da missão que nos foi atribuída ou
que decidimos assumir nesta vida, pois é precisamente nisto que se constitui
o domínio da vida.