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Quiropraxi@ Online

Dr. Lucas Rech

 

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ESTUDOS SOBRE QUIROPRAXIA

 

Um sumário de estudos e investigações oficiais publicados que documentam a eficácia e adequação do tratamento quiroprático voltado para a saúde.

SITUAÇÃO E RECONHECIMENTO DO TRATAMENTO QUIROPRÁTICO

Atualmente, a quiropraxia encontra-se firmemente enraizada na consciência pública como um agente primordial no gerenciamento do tratamento da saúde. De acordo com um estudo de 1990, publicado no New England Journal of Medicine, o número de visitas a profissionais de saúde não médicos totalizou 425 milhões, 9,5% a mais do que o número total de visitas a médicos de família (Eisenberg e cols., 1993). Um estudo subseqüente determinou que, em 1997, o total de visitas a profissionais não médicos somou 629 milhões, excedendo em 63% o total projetado de visitas a todos os médicos de tratamento de saúde em nível primário (Eisenberg e cols., 1998). Além disso, um estudo de 1998, publicado no New England Journal of Medicine, cita a quiropraxia como o tratamento não médico mais comumente utilizado (15,7%) (Astin, 1998)

 

  Leia mais sobre Quiropraxia  

 
   - História da Profissão
   - O que é Quiropraxia?
   - A filosofia Quiroprática
   - Família Palmer
   - Tratamentos através da Quiropraxia
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       A mudança nas preferências do consumidor concernente a tratamentos na área da saúde reflete-se nas coberturas de seguro-saúde. Especificamente, um estudo de 1999 revelou que a cobertura para tratamento quiroprático é "oferecida por quase dois terços de todos os planos de saúde (65%)" (Landmark, 1999). Ao serem questionados quanto às suas políticas em relação a terapias alternativas', 43% dos representantes de planos de saúde declararam que "não consideram a quiropraxia como uma terapia alternativa", mas como uma forma de tratamento tradicional na área da saúde.

       A corporação RAND, uma organização de grande prestígio e sem fins lucrativos, especializada na elaboração de análises e pesquisas, desenvolveu vários estudos sobre quiropraxia. O Dr. Paul Shekelle, médico e pesquisador para a RAND, declarou: "Ao invés de pensar na quiropraxia como uma terapia alternativa ou algum outro tipo de terapia separada de outras modalidades de tratamento de saúde, deveríamos considerá-la equivalente" (Citado em Brin,1998).

       O amplo uso da quiropraxia pela população e sua comprovada eficácia realçaram a profissão, estimulando a realização de estudos e pesquisas de destaque promovidos por governos e outras organizações dos Estados Unidos, Canadá, Europa, e outras áreas do mundo. Alguns dos trabalhos mais significativos são apresentados neste material.

A EFICÁCIA DO TRATAMENTO QUIROPRÁTICO

       Um número substancial de artigos e meta-análises foi produzido recentemente sobre a eficácia, satisfação do paciente e custo-benefício do tratamento quiroprático (Anderson, 1992). As pesquisas são consistentes ao relatar evidências substanciais de que o tratamento quiroprático é eficaz para dor aguda e crônica da coluna lombar e cervical (Bronfort, 1999; Van Tulder, Koes e Bouter, 1997; Aker e cols,, 1996; Hurwitz e cols., 1996; Shekelle e cols., 1992; Anderson e cols., 1992; DiFabio, 1992; Ottenbacher e cols., 1985). Muitos outros estudos indicam a eficácia do tratamento quiroprático para outros problemas não associados a dores cervicais e lombares.

Lombalgia Aguda
       Relatório do Departamento de Saúde Pública do Governo Americano: Em 1994, a Agência para Políticas de Tratamento de Saúde e Pesquisa publicou o relatório intitulado Clinical Practice Guideline 14-Acute Low Back Problelns in Adults - (Manual de Diretrizes Clínicas 14 - Lombalgia Aguda) (Bigos e cols., 1994). O guia define lombalgia, avalia vários tratamentos e faz recomendações em relação à eficácia desses tratamentos. De acordo com esse manual, a manipulação da coluna é um dos tratamentos mais seguros e eficazes para a maioria dos casos de dor aguda na coluna lombar. Os seguintes comentários editoriais foram publicados no Annals of Internal Medicine, com relação ao manual: "A Agência para Políticas de Tratamento de Saúde e Pesquisa (AHCPR, em inglês), recentemente, criou um marco histórico ao concluir que... a manipulação da coluna acelera a recuperação de dor aguda na coluna lombar e recomendou que essa terapia seja usada em combinação com ou como alternativa ao uso de drogas antiinflamatórias não hormonais... Talvez o mais significativo seja que o manual declara ... a manipulação da coluna oferece tanto o alívio da dor como a melhora funcional." (Micozzi, 1998, 65)

       Shekelle e cols. (1992): Médicos e quiropraxistas da Corporação RAND, Escolas de Medicina e Saúde Pública da Universidade de Los Angeles e de outras organizações de pesquisa conduziram uma revisão da literatura de 25 estudos clínicos controlados, bem como uma meta-análise de nove estudos, versando sobre o tratamento quiroprático em casos de lombalgia. A revisão foi publicada no Annals of Internal Medicine e concluiu, "a manipulação da coluna acelera a recuperação da dor aguda e sem complicações na coluna lombar".

Lombalgia Crônica
       Van Tulder, Koes e Bouter (1997), pesquisadores holandeses financiados pelo Conselho Holandês para Seguros de Saúde, coletaram e avaliaram evidências de 48 estudos clínicos randomizados e controlados, conduzidos internacionalmente, sobre o tratamento de lombalgia aguda e crônica.

Lombalgia em Geral
       Bronfort (1999) conduziu a revisão de literatura concernente à eficácia do tratamento quiroprático em casos de dor lombar. O autor encontrou "evidência de eficácia a curto prazo para a terapia manipulativa da coluna no tratamento da dor aguda da coluna lombar". Além disso, o autor descobriu que a combinação da manipulação e mobilização da coluna é mais eficaz no tratamento da lombalgia, quando "comparada a placebo e terapias comumente usadas, tais como o tratamento médico em geral" .
       Em um estudo apresentado em 1992, Anderson e cols., conduziram uma meta-análise de 23 casos clínicos controlados e randomizados, em relação à eficácia da manipulação no tratamento de dores na coluna. Os pesquisadores observaram "uma forte e consistente tendência de a manipulação da coluna produzir melhores resultados, do que qualquer outra forma de tratamento ao qual foi comparada". Em 86% dos resultados, a manipulação da coluna foi mais eficaz do que qualquer outro tratamento.
       Em um estudo conduzido pelo Ministério da Saúde de Ontario, o autor Manga e cols. (1993) relatou que a manipulação da coluna é o tratamento mais eficaz para as lombalgias e que a manipulação da coluna é "mais segura do que o tratamento médico para a dor da coluna lombar".
· Após a realização de um estudo em 1993, os pesquisadores Cassidy, Thiel e Kirkaldy-Willis, da Clínica de Dor da Coluna da Universidade Real de Saskatchewan, concluíram que "o tratamento da hérnia de disco intervertebral lombar, através de manipulação em postura lateral, é ao mesmo tempo seguro e eficaz" (Cassidy e cols., 1993).
       Um estudo conduzido pelo médico T.W. Meade, publicado no British Medical Journal, concluiu, após dois anos de acompanhamento dos pacientes, que "para pacientes com dor na coluna lombar, para os quais não haja contra-indicação quanto à manipulação, a quiropraxia praticamente garante benefícios compensadores e de longa duração, em comparação aos tratamentos hospitalares ambulatoriais oferecidos a pacientes" (Meade, 1990).
       Um estudo do estado da Flórida, analisando 10.652 casos de compensação empregatícia por falta ao trabalho, em 1988, foi conduzido pelo pesquisador Wolk e relatado pela Fundação para a Educação e Pesquisa em Quiropraxia. De acordo com Wolk, pacientes com problemas da coluna, tratados por quiropraxistas em vez de médicos ou osteopatas, tinham menos probabilidade de desenvolver lesões compensáveis (lesões resultantes em tempo de trabalho perdido e, portanto, demandando compensação) e também menor chance de hospitalização. Os autores explicaram que os quiropraxistas são mais eficazes ao tratar lesões da coluna lombar porque "o tratamento quiroprático, ao proporcionar maior ajuda ao paciente, no início do quadro, pode produzir resultados terapêuticos mais imediatos, permitindo, assim, reduzir o tempo de trabalho perdido" (Wolk e Steve, 1988).

Cervicalgia
       Hurwitz e cols. (1996), médico, e quiropraxistas da Corporação RAND e de várias outras instituições acadêmicas, realizaram uma revisão de literatura sobre tratamentos para dor cervical. Os autores concluíram que a manipulação é mais eficaz do que a mobilização ou fisioterapia no tratamento de alguns casos de dor cervical subaguda ou crônica e perceberam que "todos os três tratamentos são provavelmente superiores ao tratamento médico".
       Médicos e outros profissionais holandeses conduziram dois estudos clínicos randomizados, comparando os resultados de vários tratamentos para dor crônica da coluna. Um grupo submetido à manipulação da coluna foi comparado a grupos que receberam fisioterapia, tratamento realizado por um clínico geral ou placebo. Os autores encontraram melhora maior e mais rápida nos grupos que receberam manipulação da coluna (Koes e cols., 1992; Koes e cols., 1992a).
       Vários estudos (Howe, Newcombe e Wade, 1983; Verhoef, Page e Wadell, 1997) concluíram que a manipulação da coluna melhora a mobilidade cervical e diminui a dor. Do mesmo modo, Verhoef, Page e Wadell ( 1997) concluíram que "pacientes apresentando queixas de dor lombar e/ou cervical têm comprovado o tratamento quiroprático como um meio eficaz de resolver ou melhorar a dor e as deficiências funcionais".

Cefaléia
       Um estudo clínico randomizado e controlado, de autoria de médicos e quiropraxistas dinamarqueses, concluiu que a manipulação tem um "efeito positivo significativo" sobre a intensidade e duração de dores de cabeça de origem cervical, quando comparada com terapias manuais de tecidos moles (Nilsson, Christenses e Hartrigsen, 1997).
       Boline e cols. (1995) conduziram um estudo randomizado, comparando a manipulação da coluna com medicação para dor (amitriptilina) no tratamento de cefaléia tensional. Os autores concluíram que os analgésicos têm eficácia de curta duração, e apresentam efeitos colaterais, enquanto "quatro semanas após a conclusão da intervenção, o grupo que sofreu manipulação da coluna demonstrou redução de 32% na intensidade da dor de cabeça, 42% na freqüência da dor de cabeça, 30% no uso de medicamentos simples, e 16% de melhora funcional da saúde, como um todo. O grupo que recebeu a terapia por amitriptilina não demonstrou melhora alguma, tendo apresentado, inclusive, uma piora sutil."
       Em 1998, Hack e cols. relataram uma nova descoberta anatômica: pontes de tecido conectivo estabelecem uma ligação direta entre músculos cervicais e a membrana protetora do cérebro e da medula espinhal. Essa descoberta sugere uma provável conexão do tipo causa e efeito entre dores de cabeça e disfunção da coluna cervical. Os autores levantaram a hipótese de que o tratamento quiroprático de dores de cabeça, originadas por tensão muscular, é eficaz porque ele pode "diminuir a tensão muscular e, portanto, reduzir ou eliminar a dor, ao diminuir as forças potenciais exercidas na dura-máter, via conexão entre músculos e a dura-máter".
      Em 1998, Mitchell, Humphreys e O' Sullivan descreveram ligamentos do pescoço, conectados à base do crânio, nunca antes relatados. Essa descoberta tem implicações para a terapia manual no tratamento de dores de cabeça cervicogênicas, causadas por ligamentos danificados, principalmente em casos de traumas cervicais.

Síndrome do Túnel do Carpo
      
Davis e cols. (1981) compararam o tratamento quiroprático na Síndrome do Túnel do Carpo ao tratamento médico não cirúrgico. O grupo quiroprático usou manipulação, ultra-som e suportes para o punho, enquanto o grupo tratado por médicos usou suportes para o punho e antiinflamatórios. Ambos os grupos tratados obtiveram melhora significativa. Os autores observaram que a quiropraxia representa uma alternativa de tratamento conservador para a síndrome do túnel do carpo, especialmente para pacientes "que não têm tolerância a antiinflamatórios".

Fibromialgia
       Blunt, Rajwani e Guerriero (1997) concluíram que o tratamento quiroprático de fibromialgia resultou em melhora clinicamente significativa nos níveis de flexibilidade e de dor. Os autores recomendaram que o tratamento quiroprático fosse incluído nas formas de tratamento multidisciplinar para a fibromialgia.

Cólica Infantil
       Klougart, Nilsson e Jacobsen (1989) publicaram um estudo prospectivo, feito em 316 crianças com cólica infantil. Os autores observaram que 94% das crianças apresentaram melhora aparente com tratamento quiroprático "em 14 dias após o início do tratamento". As crianças incluídas no estudo tinham cólica infantil de intensidade moderada a severa, sem outros problemas de saúde. Quando constatada a cólica, a média de idade dessas crianças era de duas semanas, enquanto que o início do tratamento ocorria quando elas apresentavam 5,7 semanas de idade.

       Os autores concluíram que o tratamento quiroprático resultou "tanto na redução da duração diária do período de cólica como na diminuição do número de períodos de cólica por dia". Devido ao fato de a recuperação ter iniciado entre 5,7 e 7,7 semanas de idade, os autores acreditam que isso forneceu evidência substancial de que a melhora não poderia ser atribuída somente à "cessação natural de sintomas de cólica".

       Em um estudo de 1999, semelhante ao estudo sobre cólica de 1989 citado acima, Wiverg, Nordsteen e Nilsson concluíram que "a manipulação da coluna tem um efeito positivo de curto prazo sobre a cólica infantil". Os pesquisadores separaram aleatoriamente em dois grupos crianças que apresentavam sintomas de cólica infantil, mas sem outros problemas de saúde. As crianças de um grupo foram submetidas a tratamento quiroprático, enquanto as crianças do outro grupo foram submetidas a tratamento com o medicamento dimeticona, comumente utilizado no tratamento de cólicas infantis. O tratamento durou duas semanas em ambos os grupos. Os pais mantiveram um diário dos sintomas e do comportamento antes e durante o teste, para estabelecer dados que serviriam de base para o teste. As crianças no grupo submetido à quiropraxia exibiram "uma redução de 67% no número de horas com cólica, no 12° dia, o que se mostrou quase idêntico aos resultados do primeiro estudo. O grupo que estava recebendo dimeticona somente teve uma redução de 38%, a partir do 12° dia.

       No grupo que estava usando dimeticona, vários pacientes tiveram de abandonar o teste, em decorrência da piora dos sintomas. Esses pacientes e os dados a eles correspondentes foram excluídos dos resultados, gerando um efeito estatístico global melhor para o grupo usuário de dimeticona, em relação ao que de fato ocorreu. Mesmo assim, os pacientes tratados com quiropraxia ainda exibiram melhora duas vezes maior no final dos testes, quando comparados ao grupo que recebeu dimeticona.

       Os autores perceberam que "a manipulação da coluna é normalmente usada no tratamento de desordens músculo-esqueléticas, no entanto, os resultados desse teste deixam em aberto duas interpretações possíveis. Ou a manipulação da coluna é eficaz no tratamento de cólica infantil devida à alteração visceral, ou a cólica infantil é, de fato, uma desordem músculo-esquelética e não visceral, como normalmente se supõe".

Reabilitação Física
       Em um artigo, comentado por respeitados pesquisadores que empregam a manipulação na reabilitação da coluna lombar, Triano, Mcgregor e Skogsbergh (1997) declaram que "o alívio de sintomas e a melhora de flexibilidade obtidos através do tratamento quiroprático a tornam uma ferramenta valorosa, "ajudando e aliviando pacientes que passam por necessários programas de reabilitação. De acordo com os autores, não somente o tratamento quiroprático pode aliviar sintomas que obrigam os pacientes a interromper a terapia, mas também devolve a eles confiança para se movimentar, impedindo a cronificação do processo e encorajando-os a continuar a reabilitação.

Evidência de Eficácia Comprovada nos Tribunais
       A validação do tratamento quiroprático, através de evidências apresentadas no sistema legal, desenvolveu-se a partir de uma ação antimonopólio apresentada por quatro quiropraxistas contra a Associação Médica Americana (AMA) e outras organizações ligadas à saúde nos Estados Unidos (Wilk e cols., V AMA e cols., 1990).

       Após 11 anos de litígio, um juiz de uma corte de apelação federal manteve o julgamento de um tribunal distrital americano, que estabelecia que a AMA havia promovido um boicote, visando restringir a cooperação entre médicos e quiropraxistas, com a intenção de eliminar a quiropraxia como uma profissão competidora no sistema de saúde americano.

      O juiz do tribunal distrital americano rejeitou a defesa da AMA sobre tratamento de pacientes e citou estudos específicos, que demonstram que "quiropraxistas são duas vezes mais eficazes do que médicos e fisioterapeutas, no tratamento e alívio de problemas neuromecânicos" ("Resposta da Suprema Corte ao Processo de Quiropraxistas, 1990 Chiropractors File Supreme Court Response, 1990"). O tribunal determinou que o tratamento quiroprático é terapêutico, baseado em evidências de que os quiropraxistas são particularmente eficientes em aliviar síndromes de dores severas e crônicas (de longa duração), além de dores de cabeça e problemas de estresse e tensão associados à gravidez.

A Relação Custo-Benefício do Tratamento Quiroprático
       Para alguns problemas de saúde, a evidência da boa relação custo-benefício da quiropraxia é dúbia. Porém, a maioria dos estudos sobre o custo-benefício claramente indica que a quiropraxia apresenta melhor relação de custo-benefício do que outras opções de tratamento. Algumas discrepâncias naturalmente surgem, devido às várias estratégias utilizadas por pesquisadores na avaliação dos custos. Novas tendências de tratamento gerenciado e protocolos baseados em resultados servirão como estímulo para maiores estudos nesta área.

       Mosley, Cohen e Arnold ( 1996) concluíram que para pacientes que tiveram dores lombares ou cervicais, "o tratamento quiroprático foi substancialmente mais eficaz do que o tratamento convencional" .
Stano e Smith ( 1996) concluíram que "para ambos, pagamentos totais de pacientes em geral e pagamentos totais de pacientes externos, a média de custo dos primeiros atendimentos quiropráticos (US$ 518,00 e US$ 477,00, respectivamente) é significativamente mais baixa do que os atendimentos médicos (US$ 1.020,00 e US$ 598,00), sendo que grande parte da diferença em custos totais é devida a custos com pacientes internados" .
       Um estudo anterior de comparação de custos elaborado por Stano (1993) envolveu 395.641 pacientes com problemas neuro-músculo-esqueléticos. Resultados baseados em um período de dois anos mostraram que os pacientes que receberam tratamento quiroprático incorreram em custos significativamente mais baixos para o tratamento de saúde do que os pacientes tratados somente por médicos ou osteopatas.
       Em um estudo de 1998, Manga e Angus aconselharam veementemente o governo da província de Ontário, no Canadá, a facilitar o pagamento de tratamento quiroprático pelo governo, o que permitiria um tratamento rápido e adequado para a população que mais necessita desses tratamentos, mas que tem menor poder aquisitivo: pacientes idosos e de baixa renda. Uma vez melhorado pelo governo o acesso público ao tratamento quiroprático, "a economia direta em benefício do sistema de saúde de Ontário pode chegar até mesmo a US$ 770 milhões, com grande probabilidade de atingir o número de US$ 548 milhões, ou no mínimo uma economia de US$ 380 milhões. A economia correspondente em custos indiretos - calculada a partir de períodos curtos e longos de inatividade - é de US$ 3,775 bilhões, US$ 1,849 bilhão e US$ 1,225 bilhão".
       Em um estudo feito na Austrália sobre dispensas de trabalho causadas por dor nas costas, Ebral (1992) concluiu que o número de casos tratados por quiropraxistas que necessitavam de dispensa no trabalho era igual à metade dos casos tratados por médicos. A probabilidade de uma dispensa do trabalho atingir 90 dias ou o estado crônico chegou a ser três vezes mais provável com o tratamento médico do que com a quiropraxia.
       Um relatório de 1992, baseado em dados de mais de 2 milhões de pacientes de quiropraxia nos Estados Unidos, relatou no Journal of American Health Policy que "pacientes de quiropraxia tendem a ter custos totais substancialmente mais baixos em tratamentos de saúde," e que "o tratamento quiroprático reduz tanto o uso do serviço médico quanto o tratamento hospitalar" (Stano, Ehrhart e Allenburg 1992).

Satisfação do Paciente com o Tratamento Quiroprático
       Um estudo de 1998 relatou que a quiropraxia é o tratamento não médico mais freqüentemente usado e proporciona alta satisfação aos seus usuários: "Praticamente todos os pacientes tratados por um quiropraxista declaram-se satisfeitos com o seu tratamento; três quartos (73%) declaram-se 'muito satisfeitos' e 23% declaram-se 'razoavelmente satisfeitos"' (Landmark, 1998).
       Um estudo publicado no Western Journal of Medicine, comparando pacientes tratados por quiropraxistas e por médicos de família concluiu que os pacientes sob tratamento médico apresentavam uma taxa maior de dias de impedimento de trabalho (média 39,7) do que pacientes tratados por quiropraxistas (média 10,8). Os autores determinaram que "pacientes sob cuidados de quiropraxistas estavam 'muito satisfeitos' com o tratamento que recebiam para dor na coluna lombar e constituíam um percentual três vezes maior do que o número de pacientes de médicos de família (66% para 22%)" (Cherkin e MacCornack, 1989).
       No Canadá, Manga e cols. (1993) relataram a satisfação do público com o tratamento quiroprático: "Pacientes de quiropraxistas apresentam grande satisfação com o tratamento recebido para dores na coluna... Todas as categorias da amostragem pesquisada consideraram que os quiropraxistas são mais atenciosos e cuidadosos, mais acessíveis, convenientes e disponíveis; com muito menor emprego de terapia à base de drogas e com menos probabilidade de criar novos problemas ou piorar problemas antigos" .

Trabalhos Citados:


1. Aker, Peter D., Anita R. Gross, Charles H. Goldsmith and Paul Peloso. 1996. "Conservative Management of Mechanical Neck Pain: Systematic and Meta-Analysis." British Medical Journal 313 (23 November): 1291-1296
2. Anderson, Robert, William C. Meeker, Brian E. Wirick, Robert D. Mootz, Diana H. Kirk and Alan Adams. 1992. "A Meta-Analysis of Clinical Trials of Spinal Manipulation." Journal of Manipulation and Physiological Therapeutics 15, no. 3:181-194
3. Austin, John A. 1998. "Why Patients Use Alternative Medicine". Journal of the American Medical Association 279, no. 19:1548-1553
4. Bigos, Stanley J., O. Richard Bowyer G. Richard Braen, et al. 1994. Acute Low Back Problems in Adults: Clinical Practice Guideline No. 14. AHCPR Publication No. 950642. Rockville, MD: Agency for Health Care Policy and Research, Public Health Service, U.S. Department os Health and Human Services.
5. Blunt, Kelli L., Moez H. Rajwani and Rocco C. Guerriero, 1997. "The Effectiveness os Chiropractic Management of Fibromyalgia Patients: A Pilot Study." Journal of Manipulative and Physiological Therapeutics 20, no. 6:389-399
6. Boline, Patrick D., Kassem Kassak, Gert Bronfort, Craig Nelson and Alfred V. Anderson, 1995. "Spinal Manipulation vs. Amitriptyline for the Treatment of Chronic Tension-Type Headaches: A Randomized Clinical Trial." Journal of Manipulative and Physiological Therapeutics 18, no. 3: 148-150.
7. Brin, Dinah Wisenberg, July Credits Chiropractors with Right Procedures," The Scranton Times, 14+.
8. Bronfort, Gert. 1999. "Spinal Manipulation: Current State of Research and Its Indications." Neurologic Clinics of North America 17, no. 1: 91-111.
9. Cassidy, J. David, Haymo W. Thiel and William H. KirkaldyWillis. 1993. "Side Posture Manipulation for Lumbar Intervertebral Disk Herniation." Journal of Manipulative and Physiological Therapeutics 16, no. 2: 96-103.
10. Cherkin, Daniel C. and Frederick A. MacCornack. 1999. "Patient Evaluations of Low Back pain Care from Family Physicians and Chiropractors." Western Journal of Medicine 150 (march): 351-355.
11. "Chiropractors File Supreme Court Response to AMA's Requests for Review." 1990. Press Release. November 5. Chicago, Illinois.
12. Davis, P. Thomas, James R. Hulbert, Kassem M. Kassak and John J. Meyer, 1998. "Comparative Efficacy of Conservative Medical and Chiropractic Treatments for Carpal Tunnel Syndrome: A Randomized Clinical Trial." Journal of Manipulative and Physiological Therapeutics 21, no. 5: 317-326.
13. DiFabio, R.P. 1992. "Efficacy of Manual Therapy." Physical Therapy 72, no. 12: 853-864.
14. Ebrall, Phillip S. 1992. "Mechanical Low-Back Pain: A Comparison of Medical and Chiropractic Management within the Victoriam WorkCare Scheme." Chiropractic Journal of Australia 22, no. 2: 47-53.
15. Eisenberg, David M., Roger B. Davis, Susan L. Ettner, Scott Appel, Sonja Wilkey, Maria Van Rompay and Ronald C. Kessler. 1998. "Trends in Alternative Medicine Use in the United States, 1990-1997: Results of a Follow-up National Survey." Journal of the American Medical Association 280, no. 18: 1569-1575.
16. Eisenberg, David M., Ronald C. Kessler, Cindy Foster, Francis E. Norlock, Dav R. Calkins and Thomas L. Delbanco. 1993. "Unconventional Medicine in the United States." New England Journal of Medicine 328, no. 4: 246-252.
17. Hack, D.G., G. Dunn et al. 1998. "The Anatomist's New Tools." 1998 Medical and Health Annual. Chicago: Encyclopaedia Brittanica, Inc.
18. Howe, D.H., R.G. Newcombe and M.T. Wade, 1983. "Manipulation of the Cervical Spine-A Pilot Study." Journal of the Royal College of General Practitioners 33:574-579.
19. Hurwitz, Eric L., Peter D. Aker, Alan H. Adams, William C. Meeker and Paul G. Shekelle. 1996. "Manipulation and Mobilization of the Cervical Spine: A Systematic Review of the Literature." Spine 21, no. l5: 1746-1760.
20. Klougart, Niels, Niels Nilsson and Jens Jacobsen. 1989. "Infantile Colic Treated by Chiropractors: A Prospective Study of 316 Cases." Journal of Manipulative and Physiological Therapeutics 12, no. 4: 281-288.
21. Koes, Bart W., Lex M. Bouter, Henk van Mameren, et al. 1992. "A Blinded Randomized Clinical Trial of Manual Therapy and Physiotherapy for Chronic Back and Neck Complaints: Physical Outcome Measures." Journal of Manipulative and Physiological Therapeutics 15, no. 1: 16-23.
22. Koes, Bart W., Lex M. Bouter, Henk van Mameren, et al. 1992a. "Randomized Clinical Trial of Manual Therapy and Physiotherapy for Persistent Back and Neck Complaints: Results of One Year Follow Up." British Medical Journal 304 (7 March): 601-605.
23. Landmark Heathcare, inc. 1998. The Landmark Report on Public Perceptions of Alternative Care. Sacramento, CA: Landmark Healthcare, Inc.
24. Landmark Heathcare, inc. 1999. The Landmark Report II on HMOs and Alternative Care. Sacramento, CA: Landmark Healthcare, Inc.
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