ARTE E PUBLICIDADE
O Estilo de Arte e sua influ�ncia no Design Gr�fico.
O Diretor de Arte � um Designer que exerce sua t�cnica em ag�ncias de publicidade e propaganda. Diferentemente do artista pl�stico que pretende ter compromisso com a sua obra de arte, o Diretor de Arte cria submisso a um briefing com um claro objetivo de vendas.
Somos ou N�o Somos Artistas?
         Devemos enteder que a no��o de inspira��o e de liberdade art�stica, sem v�ngulos com o poder, com os valores monet�rios � um conceito rom�ntico. Desde o in�cio da nossa civiliza��o o
artista-artes�o sempre trabalhou integrado com a sociedade, cumprindo prazos e finalidades. Artistas trabalharam para chefes tribais; reis; mecenas; clero e quem mais podia dar valor �s suas produ��es art�sticas.
        Apenas ap�s o
Renascimento o artista passa a reivindicar a pretens�o de ter uma vis�o pessoal do mundo e das coisas, e ter a sua obra como representa��o dessa vis�o. Foi apenas a partir  desse momento da historia da arte, que o artista busca dar uma dimens�o transcendental e atemporal a sua arte, que passa a chamar-se  obra-prima, �nica, primeira e irreprodut�vel. Conceito que a mass-media estremece ap�s a inven��o das t�cnicas da reprodu��o como fotografia, cinema, dentre outras.
       N�o devemos nem nos intimidar com a quest�o da "inspira��o" e nem  supor ser o design gr�fico uma arte menor. Alias nem menor, nem maior, nem igual. Somos artistas que criamos com prazos, objetivos e temas, mas tamb�m temos que dominar as express�es, simbolismos e �cones, espa�os, cores, texturas, movimentos e
Estilos de Arte.
        "Embora n�o sendo uma grande arte, a publicidade � uma arte dita arquitet�nica, porque faz uso de todas as outras artes: numa pe�a publicit�ria est�o presentes a m�sica, a pintura, a escultura, o teatro, a poesia, o cinema, a literatura e muitas vezes uma ou outra das artes que j� morreram, como a orat�ria e a declama��o". � o que escreve 
Celso Japiassu em seu site Uma coisa e Outra.

O Estilo de Arte e sua Influ�ncia no Design Gr�fico Contempor�neo.

1. A Composi��o do Layout Moderno
         
O design gr�fico moderno recebe na sua origem, a influ�ncia do movimento De Stijl (documentos originais do De Stijl), principalmente de Piet Mondrian, holand�s, e exageram no uso dos elementos geom�tricos e r�gidos. O que � considerado uma injusti�a visto a capacidade do Estilo Neoplasticismo (ou De Stijl), de compor infinitamente formas simples e divis�es assim�tricas do espa�o que conferem grande beleza pl�stica.
O layout criado em 1985 por Daniel Jouanneau para CHANEL, possui grafismo simples que sugere a verdadeira imagem do luxo. � justamente essa simplicidade sofisticada que encontramos nas composi��es de Mondrian no De Stijl. A assimetria est� presente mas existe equil�bio conquistado gra�as ao bom uso dos pesos das divis�es geom�tricas dos espa�os e das cores.

2. A Busca do Equilibrio
          Equilibrio, elemento chave do sucesso da composi��o do layout.     Assim�trico ou sim�trico � necess�rio que se busque o equil�brio.
         Em 1920, no auge do estilo
Art Dec�, o designer parisiense Alfred Tolmer publica o livro Mise em Page  - Teoria e Pr�tica do Lay-out. que se tornou o grande ve�culo das excitantes e inovadoras id�ias do design seguidas pelos artistas decoradores da �poca. O livro tamb�m expoe t�cnicas avan�adas de fotografia e impress�o gr�fica, utilizadas durante os 50 anos seguintes. Esse estilo antecedeu ao Bauhaus e caracteriza-se pelo equil�brio assim�trico como se o designer fosse um acr�bata, colocando o elemento conforme os pesos na �rea a ser composta.
O layout criado em 1919 por Paul Colin para o Claridge, Clube Noturno, mostra o malabarismo dos elementos para a manuten��o do equil�brio.

3. A For�a dos Contrastes
      
O contraste � um dos elementos mais importantes do design moderno, � a marca do nosso tempo escreveu Theo van Doesburg, neoplasticista da De Stijl.
       Os contrastes podem ser obtidos atrav�s das combina��es de CORES, TAMANHOS, FORMAS e at� mesmo de express�es de SENTIMENTOS.
"Para n�s � um cl�ssico e o time de preto � o favorito". UMBR�O - Only Football. Exemplo bem humorado e criativo de contraste de cor, icones e sentimentos.

3.1 Contraste das Cores
As cores e tonalidade que oferecem contraste s�o:
-
preto x branco; neutros x intensos (cinza x amarelo; cinza x vermelho; preto x laranja; bege x vermelho; etc);
-
justaposi��o dos complementares (verde x vermelho; azul m�dio x laranja; violeta x amarelo).

3.2 Contraste de Tamanho
         Amplamente utilizado pelos Construtivistas russos em seus cartazes, o apelo perceptivo do contraste de tamanho  parece �bvio. No entanto existe uma med�ocre utiliza��o na uniformiza��o da escala e poucos designers sabem aproveitar esse forma de compor. O
Construtivismo foi um movimento na escultura iniciado por Tatlin (1913), onde a montagem � feita com materiais em forma ABSTRATA.
RODIER, 1970. Agencia Snip. Contrastes de tamanhos e temperaturas. >>>>>
Johann Sebastian Bach Compunha semanalmente uma cantata por encomenda para fins lit�rgicos, para a corte ou para o ensino. Calcula-se que devem ter sido ao todo 295 cantatas. Se fosse nos dias de hoje seria um otimo jinglista. Problema com as musas inspiradoras? Nenhum. Noites a dentro trabalhando para entregar no prazo? O tempo todo. O "cliente" reprovando o trabalho? Talvez muitas vezes.
O que � Estilo de Arte?
Estilo de Arte � o conjunto de express�es que marcam, identificam, a obra de um artista ou grupo. Na Arte ocidental estes estilos s�o classificados a partir da semelhan�a formal.
Saiba mais sobre Arte Moderna. Visite o MAC.
MAPEAMENTO DA ARTE DO SEC XX (acervo do MAC / USP)
Todo designer tem que conhecer a Teoria das Cores, por�m esse fato n�o o capacita a fazer Arte, assim como o conhecimento de  ac�stica n�o transforma ningu�m em m�sico. A sensibilidade � o que realmente importa.
Aula que originou o trabalho N� 1 para PR1.
Hosted by www.Geocities.ws

1