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Alfazema

(ou Lavanda)

Nome Científico:

Lavandula officinalis


Características: Oriunda do Mediterrâneo, a alfazema foi trazida para a América pelos colonizadores, sendo aclimatada no Brasil. Tem aroma suave, haste ereta e densa ramagem. Suas folhas são longas e finas, cobertas de pêlo esbranquiçados na face inferior. As flores, azul-violáceas, reúnem-se em espigas terminais. Todas as partes da planta são perfumadas, mas principalmente as flores, que contém um azeite volátil. Também chamada de lavanda.


Indicações e Usos: Na Antigüidade, a alfazema era uma das principais ervas utilizadas nos banhos dos gregos e romanos. Como remédio, suas aplicações são muitas. É uma erva tônica, antimicrobiana, antiespasmódica, diurética e antipútrida. Seu chá é recomendado para dor de cabeça, enxaqueca, tontura, dor de garganta, tosse, coqueluche, faringite, laringite e asma. Indicada em casos de cistite e inflamações das vias urinárias. Tanto em chás como na forma de óleo essencial, esta erva acalma o sistema nervoso e facilita o bom sono. É recomendada também para combater vertigens, leucorréia e paralisações da língua. Combate cólicas e gases dos bebês recém-nascidos. Para uso externo, é empregada contra o reumatismo. Gargarejos feito com a decocção das flores alivia a dor de dente.



O suave aroma da alfazema faz com que ela seja amplamente utilizada no preparo de sachês, sabonetes e perfumes.


Galega

Galega officinalis
Leguminosae (Fabaceae)

Galega officinalis Apenas seis espécies perenais compõem o gênero Galega que ocorre na Europa central e meridional, Ásia ocidental (Galega officinalis) e África oriental tropical. Algumas espécies são cultivadas por sua atraente folhagem penatissecta e seus racemos coloridos. Um dos nomes populares, arruda-de-bode, deve-se ao cheiro de sujeira que surge da folhagem quando contundida. O nome Galega vem do grego "gala", leite, porque estas plantas têm reputação de aumentarem a lactação.

Galega officinalis é uma planta perene com caule ereto, anguloso, apresentando folhas alternas, imparifolioladas, penatissectas, de cujas axilas surgem no verão longos cachos de flores brancas, rosadas ou violáceas. O fruto é uma vagem que encerra sementes castanhas. A espécie é originária da Europa meridional e oriental, assim como da Ásia ocidental. Encontra-se esporadicamente nos locais simultaneamente quentes e úmidos. Era antigamente importante no tratamento de pestilência, febres e doenças infecciosas, explicando conseqüentemente o nome alemão "Pestilenzkraut". Sua reputação antiga como um galactagoga foi validada através de pesquisa na França em 1873 que demostrou que as vacas tratadas com Galega tiveram sua produção de leite aumentada em 35 a 50 por cento.

São colhidas as cimeiras, ceifadas na altura da floração, sendo secadas à sombra, num local arejado, quer estendidas sobre grades de canas, quer em feixes. No secador, a temperatura não deve ultrapassar os 50°C. As culturas um pouco antigas podem ser colhidas várias vezes por ano. As partes ativas contêm terpenóides azotados: galegina; glicosídeos do grupo das flavonas, saponina e taninos. Estas substâncias são hipoglicêmicas e lactagogas. A galega é usada no tratamento complementar da diabetes (tisanas antidiabéticas) e para estimular a atividade das glândulas mamárias no decurso do aleitamento. Prepara-se, para esse fim, uma infusão na proporção de duas colheres de café de galega para um copo de água, ou mesmo duas colheres de sementes esmagadas para meio litro de água. É usada igualmente para problemas digestivos, especialmente constipação crônica causada por falta de enzimas digestivas. Em aplicação externa, a galega entra na composição de ungüentos cicatrizantes, usados designadamente em cirurgia plástica. Em uso econômico é dado diretamente na alimentação do gado para aumentar sua produção de leite.


Galeopis

Galeopis dubia
Labiatae (Lamiaceae)


Galeopis segetum

Esta planta herbácea, natural da Europa ocidental, cresce em solos arenosos e pedregosos, ou seja, solos de natureza silicosa, ou ainda, esta planta cresce no granito estéril. Tal solo é absolutamente mineral, mas ele pode ser muito aerado e impregnado de água. Para a Galeopis dubia, a sílica não é apenas um substrato, (este vegetal foge do calcário). A sílica, para esta planta, é um elemento trabalhado interiormente pelo vegetal. Isto pode ser reconhecido pelo aspecto rude e peludo desta planta. Além disso, ela é muito ramificada e suas folhas se estendem em comprimento de modo semelhante às do cânhamo. Os estágios superiores dos nós trazem nos falsos verticilos, flores muito marcantes, grandes, amarelo-claras, semelhantes à cabeça de animais (Gale-opsis significa: face de doninha). Esta planta contém materialmente muita sílica em suas cinzas (18%).

Tal como o Teucrium Scorodonia, esta planta é um bom remédio nas perturbações pulmonares devidas a uma fraqueza do metabolismo da luz no organismo. É um dos ingredientes da "infusão da sílica" utilizada com sucesso no tratamento de certas formas de tuberculose. As propriedades aquecedoras da planta em questão permanecem sutis e seu aroma é fraco.


Aspérula-odorífera

Galium odoratum (L.) SCOP.
syn.: Asperula odorata L.
Rubiaceae

Galium odoratum O gênero Galium é cosmopolita e inclui aproximadamente 400 espécies anuais e perenais. Galium aparine é uma erva daninha comum ao longo da Europa e da Ásia do Norte e Ocidental. Galium odoratum, além destes locais, também é encontrado na Sibéria e África do norte, e é a espécie ornamental melhor conhecida e mais difundida. Ela proporciona uma boa cobertura decídua em solo de áreas sombrias. Galium verum está difundido nos prados da Ásia ocidental e América do Norte. O nome Galium vem do grego "gala", leite, porque várias espécies são usadas para coalhar leite para a produção de queijo. Várias espécies contêm asperulosídeos que produzem cumarina, responsável pelo doce aroma de feno recém-ceifado quando as folhas secam. Asperulosídeos podem ser convertidos em prostaglandinas (Compostos semelhantes a hormônios que estimulam o útero e afetam os vasos sanguíneos), dotando muitas espécies de grande interesse para a indústria farmacêutica. Raízes de algumas espécies contêm uma tintura vermelha, semelhante aquela produzida por Rubia tinctorum, uma espécie próxima relacionada.

Galium odoratum é uma planta herbácea perene que forma extensas coberturas nos bosques frondosos. Um emaranhado de radículas e de rizomas subterrâneos origina, no começo da Primavera, caules ascendentes, apresentando verticilos de folhas lanceoladas, rugosas na margem. Estes caules terminam em hastes bíparas de folhas brancas e odoríferas. O fruto é um diaquênio munido de sedas. A espécie é vulgar na Europa, Ásia e América, sendo colhida, e mesmo cultivada, desde a Idade Média, para servir de aditivo de bebidas alcoólicas e do tabaco.

São colhidas as cimeiras. Corta-se delicadamente a planta inteira, é secada rapidamente à sombra ou num secador, a 40°C no máximo. Não deve ficar escura: liberta então um perfume de cumarina (como o feno) e tem um gosto amargo. Deve ser conservada ao abrigo da luz em invólucros fechados. Contém sobretudo glicosídeos vizinhos da cumarina, um tanino e um princípio amargo. É uma erva adstringente, ligeiramente amarga, aromática quando seca, com efeitos tônico, diurético e sedativo. Melhora função hepática, relaxa espasmos, fortalece vasos capilares e reduz coagulamento do sangue. É utilizada pelas suas virtudes calmantes, em casos de irritabilidade excessiva ou esgotamento, como espasmolítico, contra as palpitações e para regularizar a pulsação, contra as insônias infantis e também das pessoas idosas. Prepara-se uma infusão a quente na proporção de duas colheres de café da planta para duas chávenas de água, a tomar durante o dia, ou uma maceração a frio com as mesmas proporções. Em dose mais forte, a aspérula pode provocar vertigens, vômitos e dores de cabeça. Externamente, é usada em banhos ou compressas para tratar feridas purulentas, dermatoses e úlceras. Usado em homeopatia para inflamação do útero.

Galium aparine é uma planta anual rastejante que escala outras plantas enganchando suas cerdas. Tem verticilos de 6 a 9 folhas elípticas e minúsculas flores de coloração verde-brancas durante a primavera e verão, seguidas por frutos globulosos cerdosos de coloração verde-purpúrea. As partes usadas são a planta inteira e as sementes. É uma erva amarga, refrescante, salgada que age como tônica para o sistema linfático e tem efeitos adstringente, diurético e laxante moderado. Também abaixa pressão sanguínea e promove a cura.

Galium verum É usado na culinária chinesa como um legume de reputado efeito emagrecedor; as sementes assadas são usadas como substituto para o café. Medicinalmente, é usado internamente para febre glandular, amigdalite, encefalomielite, hepatite, tumores e cistos benignos do peito, cistite, eczema, e psoriasis. Externamente para glândulas linfáticas inchadas, úlceras, inflamações de pele, danos secundários, e psoriasis. Freqüentemente combinado com Althaea officinalis para cistite; com Echinacea purpurea ou Hydrastis canadensis para infecções da garganta; com Trifolium pratense, Urtica dioica e Scrophularia nodosa para psoriasis.

Galium verum (Erva-coalheira) é uma planta herbácea perene com rizoma rastejante e caules eretos ou ascendentes, terminados por uma densa panícula de pequenas flores amarelas. A floração tem lugar no Verão, e é muito fácil nessa altura descobrir as plantas nos prados. As folhas verde-escuras, lineares, apresentam uma nervura central saliente; são vilosas na face inferior e estão dispostas em verticilos sobre o caule. O fruto é um diaquênio. A erva-coalheira cresce em toda a Europa e na Ásia, nas vertentes secas, na orla dos campos e nos prados.

Para fins medicinais, são cortadas à mão as cimeiras na altura da floração plena. São secadas num local bem arejado, mesmo ao sol. Num secador, a temperatura não deve ultrapassar os 45°C. Os caules secos têm odor desagradável e gosto amargo. Contêm substâncias aparentadas aos glicosídeos, óleo essencial e enzimas. A erva-coalheira tem um efeito diurético, desinfetante e espasmolítico. É consumida sob forma de infusão preparada com uma a duas colheres de sopa de partes secas cortadas para um litro de água, a tomar em pequenas quantidades ao longo do dia. É um excelente produto para o tratamento das vias urinárias, estimulando a secreção renal ao mesmo tempo que atenua as contrações musculares. Externamente, a decocçao ou a infusão servem para preparar banhos e compressas destinados a feridas que saram com dificuldade, erupções e úlceras. As partes verdes da planta contêm um enzima coagulante, a paraquimosina, que provoca a coagulação das proteínas do leite. Daí o nome de erva-coalheira, utilizado vulgarmente. É também uma boa planta melífera.


Erva-de-são-roberto

Geranium robertianum L.
Geraniaceae

Geranium robertianum O gênero Geranium consta de cerca de 300 espécies perenais, algumas anuais e sub-arbustos, amplamente distribuídos pelas regiões temperadas. Os gerânios são populares plantas de jardinagem, com folhas atraentes e pequenas e delicadas flores venosas, que crescem por um longo período de tempo. Os pelargônios, plantas próximas relacionadas, também são popularmente conhecidos como "gerânios", mas têm usos diferentes.

Geranium robertianum é uma planta herbácea anual a bienal, dotada de um caule viloso, ramificado, apresentando folhas alternas, compostas, trímeras. A base do pecíolo é intumescida. As flores, de um vermelho-violáceo, são sustentadas, geralmente aos pares, por longos pedúnculos. Depois de caírem as flores, estas cedem lugar a frutos deiscentes munidos de excrescências em forma de bico. Toda a planta é densamente vilosa, avermelhada e malcheirosa quando esfregada. Cresce em todo o mundo, sobretudo nos silvados, ao longo das sebes e na floresta.

Colhe-se o caule com folhas, na altura da floração plena, de preferência com luvas, pois o suco pode ser vesicante. Seca-se à sombra, num local bem arejado, ou num secador, a 35°C no máximo. As partes ativas contêm óleos essenciais, taninos e uma substância amarga, a geranina. Devido aos seus efeitos adstringentes e diuréticos, a erva-de-são-roberto é utilizada pelos ervanários: usa-se como hemostático (hemorragias pulmonares e nasais) e para tratar diarréias rebeldes. Aplica-se também no tratamento de cálculos urinários e renais (cuja dissolução é facilitada), assim como produto diurético. Prepara-se uma maceração a frio, cuja dose é de duas colheres de café, deixando macerar durante 8 horas e consumindo durante o dia. Para o tratamento das doenças da pele, dermatites, eczemas supurantes, úlceras e inflamações diversas, utilizam-se compressas ou ungüentos. A decocção de erva-de-são-roberto é eficaz como gargarejo, no tratamento de anginas.


Erva Benta

Geum urbanum L.
Rosaceae


Geum urbanum Planta herbácea perene, possuindo um rizoma grosso (desenho em baixo à direita) e um caule ramificado com folhas e estípulas alternas e trímeras. As flores amarelas e solitárias encontram-se na extremidade dos caules. Os frutos são aquênios cobertos de excrescências recurvadas (figura pormenorizada). Toda a planta é vilosa. É vulgar nos silvados, ao longo dos muros e das sebes. Desde a Antiguidade é colhida devido às suas virtudes peitorais.

Colhe-se o rizoma. Depois de muito bem lavado e desembaraçado de todas as partes verdes, é posto a secar a uma temperatura de 35oc no máximo. Deve ser em seguida conservado em local seco dentro de embalagens fechadas.

Contém taninos, substâncias amargas, óleo essencial e um pigmento; tem um efeito nitidamente adstringente. É usado em casos de catarro gastrintestinal, para deter as diarréias violentas, contra as cólicas intestinais e as hemorragias internas, na dose de 1g a 2g de pó várias vezes ao dia, ou em decocção, à razão de 2 colheres de café por chávena de água. Entra igualmente na composição de vinhos fortificantes. Externamente, serve para preparar gargarejos contra as inflamações da cavidade bucal, as hemorragias das gengivas, a descarnadura dos dentes e o mau hálito. Banhos e compressas são eficazes contra as hemorróidas e as doenças da pele.


Hera terrestre

Glechoma hederacea L.
Labiatae (Lamiaceae)


Glechoma hederacea

Planta herbácea perene, com rizoma rastejante e radicante apresentando alguns estolhos caulinares cobertos de folhas opostas, cordiformes a reniformes. Na axila destas folhas surgem verticilos ímpares, formados por algumas flores azuladas. Os frutos são tetraquênios. A hera-terrestre é uma adventícia das superfícies relvadas, crescendo sobre os muros, nos silvados, nos escombros. É conhecida pelas suas qualidades medicinais desde o século XII aproximadamente e usada como peitoral e febrífuga.

Colhe-se todo o caule em flor: são cortados os rebentos novos e indenes, limpos, sem parasitas, e são postos a secar em camada fina, à sombra, a uma temperatura ideal de 35ºC.

As partes ativas contêm sobretudo princípios amargos (gleconina) e óleos essenciais, assim como taninos, saponina e sais de potássio. É uma planta um pouco esquecida nos nossos dias, utilizada por vezes pelos ervanários para tratar catarros gastro-intestinais, diarréias, perturbações dos órgãos excretores. É também emoliente e expectorante, peitoral, antiasmática. Estimula o apetite e melhora as trocas metabólicas. Usa-se em infusão a 3% aproximadamente, sendo tomadas duas a três chávenas por dia. O caule fresco tem os mesmos efeitos: é consumido em salada ou sopa, por vezes apenas sob a forma de suco. A hera-terrestre serve também para preparar gargarejos e banhos para tratamento das feridas e das doenças da pele.


Nota: Esta planta é comercializada pela empresa "A Natureza" com o nome de "Herva São João".

 


Pau santo

Guaiacum officinale
Zygophyllaceae


Guaiacum officinale

As plantas da família Zygophyllaceae crescem nos terrenos secos e salgados das regiões sub-desérticas. São plantas amargas, ricas em resinas. Essa família se relaciona com o calor externo, crescendo em ambiente semi-desértico e com o calor interno produzindo resinas.

O Guaiacum officinale L. habita a América equatorial, principalmento nas ilhas da América Central como Cuba e São Domingos. Apresenta um porte arbóreo chegando a medir até 10m de altura. Suas folhas são compostas com 2 a até 3 pares de folíolos. As flores são azuis e os frutos são cápsulas planas. O caule desse vegetal é muito compacto e tão pesado que não flutua na água. No cerne do caule existem formações microscópicas de pequenas bolsas contendo uma resina que confere à madeira um odor balsâmico que lembra o da vanilina e do benjoim.

A parte utilizada é a resina que pode ser extraída por incisões profundas no caule ou após o corte e a fragmentação da madeira.

Essa resina vai sendo formada nessas bolsas microscópicas que se distribuem pelo cerne da madeira. Não existem bolsas enormes como ocorre em algumas árvores que formam cavidades dentro da madeira. No Guaiacum, o processo de calor expresso através da resina interpenetra o lenho duro da árvore sem alterar sua estrutura. Encontramos nessa planta, além de um processo de calor responsável pela formação da resina, um processo de configuração capaz de produzir um lenho compacto e pesado, e um processo de dissolução capaz de dissolver o lenho duro, formando bolsas microscópicas de resina. Esse processo de dissolução e perda de forma não atinge grandes proporções, não ocorrendo a formação de câmaras onde a resina é depositada. Existe uma conciliação entre o processo de dissolução e o processo de estruturação do lenho e essa conciliação também revela uma atividade mercurial. A resina do Guaiacum, além de possuir óleos essenciais e compostos aromáticos, contém SAPONINA que é uma substância que relaciona a água e o ar produzindo espuma, ou seja, relaciona o aquoso-vital com o astral-aéreo. A resina do Guaiacum possui um processo de calor que contém em si uma atividade de conciliação entre Etérico e Astral.

Resumindo, o Guaiacum revela os seguintes processos:

  1. Processo de Calor
  2. Processo de calor capaz de relacionar ritmicamente o Etérico com o Astral
  3. Processo de Configuração
  4. Processo de desestruturação e dissolução

Todos esses processos nos revelam uma semelhança com o Mercúrio.



1 - O Processo de Calor revela os seguintes sintomas:

Vermelhidäo das amídalas com entumecimento e dor ardente, agravada pelo calor.


2 - Processo de calor capaz de relacionar ritmicamente o Etérico com o Astral

Uma série de sintomas que revelam rigidez, ausência de movimento e deformações, como artroses, reumatismos e tendinites, poderão ser beneficiados com um calor capaz de conciliar os movimentos dessas estruturas orgânicas com a vitalidade das mesmas. Além disso, Guaiacum é utilizado na pleurite produzida pelo frio úmido com tosse e dores.


3 - Processo de Configuração

Guaiacum pode ser utilizado em dores articulares com rigidez, deformações e retrações dos tendões.


4- Processo de dissolução

Guaiacum age nas diarréias com cólicas que ocorrem principalmente no verão, freqüentemente de manhã e que provocam suores.

Existe uma enorme semelhança entre os processos do Guaiacum e do Mercurius. Além disso, os sintomas dessa planta são muito parecidos com os desse metal.


Hedeoma

 

Hedeoma pulegioides
Labiatae (Lamiaceae)


Hedeoma pulegioides Esta planta, cujo odor é muito parecido com o da hortelã, medra nas regiões médias da América do Norte. Ela cresce em caminhos pedregosos e em terrenos rochosos. O seu porte lembra o do Marrubium. Esta planta possui pequeníssimas flores brancas que emergem dos nós situados junto à intersecção da folha com o caule.

A atividade desta planta é emenegoga e abortiva; ela combate a dismenorréia, a leucorréia, favorecendo o aquecimento e a irrigação sanguínea. Sua atividade se volta à região genital feminina, pois a mulher possui uma característica rítmica muito mais intensa que o homem. A Hedeoma também estimula as atividades hepáticas, biliares e do baço.

 


Heléboro

Helleborus niger
Ranunculaceae
Sob ponto de vista antroposófico

Helleborus niger Esta planta é espontânea nos Alpes orientais, principalmente na vertente Sul. Ela habita as altitudes médias, os declives calcários espessos, úmidos, mas pedregosos, vivendo num solo fresco e molhado, levemente sombreado, e possui um rizoma que quase não permite o surgimento de folhas coriáceas, persistentes e de divisão digitada.

O ritmo vital dessa planta se rebela contra o ritmo dinâmico do ano terrestre. Ela florece quando a vida vegetal, presente na paisagem que a circunda, se refugiou nas sementes e nas raízes, ou seja, sua grande flor, de uma cor branca e pura, desabrocha em pleno inverno, quando o Astral cósmico exerce a sua menor ação sobre a Terra. O impulso astral do Helleborus niger está, pois, em contraste absoluto com as forças astrais normais que reinam no meio do verão. Esta planta não floresce na época de S. João, que é o ponto máximo do verão Europeu, mas durante o Natal, em meio ao frio do inverno.

Em relação a essa anomalia na época da floração, podemos notar que o elemento Astral nesta planta tem uma atividade menos desvitalizante do que habitualmente ocorre nas outras plantas. A flor, branca como a neve que a circunda, graciosamente inclinada, não morre, mas sobrevive através de suas sépalas que não caem, e sobrevivem até a primavera como um verdadeiro complexo de folhas.

Encontramos, principalmente na raiz, saponina e glicosídeos que agem no coração, que pertencem ao mesmo grupo daqueles presentes no Digitalis e no Strophanthus. Os glicosídeos cardiotônicos se formam nas plantas cuja esfera Astral mergulha muito profundamente nas estruturas etéricas, mas sem penetrar até o domínio físico, o que desencadearia a gênese de alcalóides.

Podemos notar que na formação dos glicosídeos cardiotônicos, que são substâncias ligadas a açúcares, essas substâncias permanecem no fluxo líquido das seivas vegetais e não se precipitam, como é o caso dos alcalóides em sua forma salina, mineral. Os glicosídeos cardiotônicos são isentos de Nitrogênio, pois essas substâncias não resultam de uma decomposição nem de uma desvitalização das proteínas, como ocorre com os alcalóides.

As Ranunculáceas, fortemente dominadas pelo elemento líquido (ou por processos de maleabilidade) e pelas forças etéricas que impregnam e habitam esse meio, produzem alcalóides apenas em seus representantes mais estivais tais como o Acônito. Em geral estas plantas sofrem um processo de intoxicação que vai até o estado de glicosídeo.

A ação terapêutica do Helleborus niger se dirige ao organismo líquido do homem; ele pôde ser tonificado e finalmente comprimido, o que provoca a secreção de líquidos. Observamos a elevação da pressão sanguínea, um aumento da diurese (como no Digitalis), uma congestão sanguínea da superfície do cérebro e da medula espinhal, diminuição do líquido céfalo-raquidiano, aumento das pupilas, zumbidos nos ouvidos, vertigens e atordoamento; tais sintomas podem ser acompanhados de excitação psíquica. A medicina homeopática procura curar, através do Helleborus niger, as seqüelas da nefrite escarlate e os sintomas meníngeos, além de outros.

Rudolf Steiner indicou uma outra atividade terapêutica do Helleborus niger: o tratamento do câncer. Steiner chama a atenção para os processos anti-rítmicos desse vegetal, obstinadamente dirigidos contra os ritmos normais do ano e do mundo das plantas. As poderosas forças vitais da raiz impregnam as folhas e também a flor, que permanecem sem cair na época do inverno. Existe um reflexo inverso desse processo no homem, quando os impulsos normais do organismo superior, capazes de gerar os órgãos sensoriais, invadem o organismo inferior que responde a esses impulsos através de um crescimento anormal, onde o Etérico se subtrai às ordens do Astral (anti-tendência). É isso que ocorre durante a formação do carcinoma. O Viscum album, que também é uma planta indicada por Steiner, realiza um processo análogo ao do Helleborus niger.


Heracleum

Heracleum sphondylium
Umbelliferae (Apiaceae)


Heracleum sphondylium Esta Umbelífera, típica dos campos, cresce nos prados úmidos-sombreados e ácidos ou em clareiras úmidas. Nesta planta, o tipo Umbelífera aparece de uma maneira menos delicada do que nas outras. O princípio aromático retirou-se quase que totalmente devido ao meio aquoso, sombreado e ácido. A variabilidade extrema da forma foliar do Heracleum exprime este conflito. A folha é ora simples, com bordos unidos, ora recortada em lobos, mais ou menos grosseiramente recortadas, dependendo da altitude, intensidade luminosa e umidade; esta planta não possui folhas planas, mas onduladas e franzidas. Isso provém do fato de que o crescimento da folha é interrompido na região dos bordos e não no limbo.

Um sistema foliar muito potente nutre um rizoma cuja energia de crescimento é enorme. Tal rizoma emite brotos sem cessar e produz um suco amarelo, acre, contendo os aminoácidos glutamina e arginina, assim como galactana e arabana (gomas intermediárias entre o açúcar e a celulose). Acima de seu rizoma cresce na primavera uma haste oca, portadora de grandes umbelas com numerosas flores. Elas possuem um aroma fortemente açucarado e um pouco atordoante, semelhante a um anis grosseiro, um pouco parecido com o aroma da trimetilamina. Toda a planta durante a primavera, tem um suco com leve aroma semelhante ao da cenoura; as folhas são ligeiramente aromáticas, adocicadas, mucilaginosas, e quando mais velhas vão se tornando acres e amargas.

A raiz do Heracleum era reputada, durante a Idade Média, como um bom antiepléptico. Era também utilizada nas inflamações por resfriamento do estômago e intestino. Eram-lhe atribuídas propriedades digestivas e seu fruto (aquênio) era tido como antiespamódico. Nós podemos notar que as Umbelíferas que crescem no campo estão muito mais fortemente unidas com o elemento luminoso e com o calor cósmico do que as Umbelíferas que crescem nas florestas e podemos esperar das Umbelíferas dos campos uma ação muito mais intensa na organização astral.


Meimendro-negro

Hyoscyamus niger L.
Solanaceae


Hyoscyamus niger Planta anual ou bienal, possuindo um caule ereto com folhas alternas, dentadas, viscosas. Na axila das folhas formam-se flores cinzento-amareladas com veios violeta. O fruto é uma cápsula que contém abundantes sementes castanhas (em baixo à esquerda). Toda a planta é vilosa - penugenta e muito venenosa. É provavelmente originária das regiões mediterrâneas, mas cresce atualmente em toda a Europa e na Ásia. Encontra-se nos escombros, nos baldios, como adventícia das culturas de papola. Na Antiguidade, era usada como planta mágica com virtudes inebriantes e soporíferas.

São colhidas, para prover às necessidades da indústria farmacêutica, as folhas ou mesmo o caule com folhas e as sementes. As folhas são retiradas à mão, na altura da floração, progressivamente, quando atingem o tamanho máximo. São secadas em camada fina, à sombra; ou num secador, a 50ºC no máximo. Libertam um odor estupefaciente e é preciso conservá-las em invólucros fechados. Contêm alcalóides venenosos: hiosciamina, atropina, escopolamina, que atuam (como na beladona) sobre o sistema nervoso central (parassimpatolíticos). Extremamente tóxicas, as folhas nunca são usadas em medicina popular. A indústria farmacêutica retira delas remédios antiasmáticos, espasmolíticos, reparadores do sistema nervoso, calmantes das tremuras senis. Os diferentes componentes, mesmo o óleo de meimendro, servem para preparar ungüentos e pomadas contra as dores reumáticas (somente mediante receita médica).


Hissopo

Hyssopus officinalis
Labiatae (Lamiaceae)


Hyssopus officinalis

Subarbusto com base lenhificada, apresentando caules herbáceos que atingem até 60cm de comprimento. As folhas lineares são opostas sobre o caule quadrangular. Na axila das folhas superiores formam-se verticilos ímpares de flores azuis. Os frutos são tetraquênios (em baixo à esquerda). É uma espécie originária das regiões mediterrâneas; cultivava-se antigamente nos jardins e servia para tratar perturbações gástricas e peitorais. Atualmente, é cultivada nos campos, para fins medicinais.

São colhidas as cimeiras no começo da floração, cortando as partes superiores, tenras, dos caules. As plantas regeneram-se rapidamente, de modo que a colheita pode realizar-se duas a três vezes por ano. Estes caules são secados à sombra ou num secador, à temperatura máxima de 35°C, depois são conservados em local seco e dentro de recipientes fechados. Contêm um óleo essencial que possui pineno, limoneno e pinecafeno, um glicosídeo-flavona, a hesperidina, taninos e outras substâncias. O hissopo serve para tratar afecções do aparelho respiratório: tosse, tosse convulsiva, bronquite, asma. Prepara-se uma infusão na proporção de 2 colheres de café de partes ativas para 1/4 de litro de água, sendo tomada uma colher de sopa de hora a hora. A mesma infusão é recomendada em caso de inflamação das vias urinárias, dos rins e da vesícula. Como a salvia, o hissopo tem um efeito moderador sobre a transpiração. Não é recomendada em caso de irritabilidade, e tomada em dose elevada, sobretudo sob a forma de óleo essencial, provoca cãibras.



Inula

Inula helenium L.
Asteraceae (Compositae)

Inula helenium A Inula é uma composta que se destaca um pouco do tipo da família, porque ela desenvolve folhas inabitualmente grandes e numerosas. De seu rizoma ramificado ascende, atingindo cerca de um metro, um caule vigoroso, vertical, contornado por folhas longas, largas, oval-pontudas, inteiras, com bordos grosseiramente denteados. Tais folhas estão inseridas num caule que se bifurca várias vezes na parte apical produzindo na ponta de seus ramos, grandes capítulos amarelo pálido. Eles contêm, sobre um receptáculo plano, floretas tubulares circundadas por um colarinho de floretas ligulares muito longas e estreitas. Um pappus com longos pelos coroa o fruto. Essa planta da Europa meridional, muito marcante, se encontra nos prados úmidos. É uma velha planta medicinal muito estimada. Ela floresce em pleno verão.

Seu rizoma contém (no outono) muita inulina; seu odor é agradável, seu sabor é acre-amargo. O óleo essencial que ela contém (até 3%) tem propriedades vermífugas. Seu parente é a santonina (ver crisântemo), a cânfora e o azuleno (ver Camomila). Esta produção abundante de substâncias aromáticas nos mostra que a Inula está totalmente penetrada, desde sua raiz, por processos florais.

A ação curativa da decocção da raiz se dirige, em consequência disso, à digestão; ela combate as fraquezas e as inflamações nesse domínio; a ação reguladora do metabolismo se prolonga ao sistema rítmico, como pode-se esperar de uma planta cujo aparelho foliar é tão fortemente ritmizado. É utilizada nos catarros brônquicos com muita mucosidade, nas tosses causadas por irritação e em algumas formas da tuberculose. A deccção das flores também é usada nos catarros brônquicos com flegma, náusea, vômitos, soluços e flatulência. Combinado com mel como expectorante e com Zingiber officinale para problemas digestivos caracterizados por excesso de muco.


Sabina

Juniperus sabina
Cupressaceae
Juniperus sabina

Ao observarmos a Sabina dentro do quadro Geral do grupo dos Ciprestes, iremos notar que essa planta não ocupa uma posição fixa pois apresenta formas de folhas, vários portes vegetativos indo desde o porte de pinheiro até o de uma planta que cresce rente ao chão. Os frutos, tão bem elaborados pelos Juníperos, são, nesse caso, muito pequenos e não são utilizados na terapia ou culinária, tal como no caso do Zimbro. Na Sabina podemos observar:

  1. Folhas: várias formas,
  2. Caule e porte vegetal: vários tipos de árvores,
  3. Fruto: Processo de elaboração do fruto retraído.

Podemos já notar um processo de alteração de forma, de transformação que impede a planta de se manifestar segundo uma forma sempre igual. A pergunta: para onde vão as forças configurativas típicas dos pinheiros? A resposta parece nos indicar: para a plasticidade. Podemos ainda perguntar: para onde vão as forças de formação e elaboração do fruto? Essas forças ficariam disponíveis como atividade terapêutica capaz de atuar na organização metabólico-reprodutora.

Desenvolvimento

Reprodução:
Juniperus sabina é uma planta monóica, Na mesma planta encontramos flores masculinas e femininas. O Juniperus communis é uma planta dióica. Existem plantas masculinas e femininas.

Nesse caso podemos notar que o Juniperus sabina, ao manifestar as duas estruturas na mesma planta, apresenta uma menor diferenciação do que o Juniperus communis, que apresenta uma separação total das estruturas.

Juniperus sabina - bagas Indiferenciação de estruturas está mais relacionada a uma interiorização de processos e portanto, a uma atividade que tende mais ao âmbito metabólico, ao passo que formação de estruturas diferentes e especializadas, no caso, plantas com apenas uma estrutura que, como no caso do Juniperus communis elabora um fruto muito bem formado, nos indica uma atividade que tende mais ao âmbito neuro-sensorial.

A Sabina deverá ter uma atividade mais dirigida ao Sistema metabólico do que o Zimbro. Além disso, no Zimbro a atividade metabólica se dirige à formação de frutos.

A Sabina deverá apresentar um processo metabólico mais intenso que o Zimbro pelo fato dela ser monóica. O fato dos frutos da Sabina serem menores e menos expressivos que os do Zimbro nos indica que a Sabina apresenta um processo metabólico de reprodução mais disponível terapeuticamente.

Forma:
A variação de formas da Sabina é enorme. Ela pode assumir desde o porte de um pinheirinho até o de uma planta rasteira passando por formas ramificadas. Além disso existem duas formas de Sabina.

É interessante notarmos que o J. communis é uma planta dióica, apresentando plantas masculinas e femininas semelhantes na forma e diferentes na função de reprodução.

Na Sabina iremos encontrar formas diferentes com a mesma função. Além disso também poderemos encontrar a variedade cupressifolia e a variedade tamaricifolia na mesma planta.

A Sabina uma enorme maleabilidade na forma;suas formas não são fixas, e ela possui um intenso processo de mobilidade e transformação. Esse processo é denominado processo mercurial.

A Sabina age na organização de movimento do ser humano sendo um medicamento utilizado em transtornos articulares. Quando esse processo se interioriza, ele se manifesta, tal como podemos observar na Sabina, em transtornos causados pelo afluxo sanguíneo em determinados órgãos. A Sabina estimula a mobilidade do sangue, principalmente nos rins e órgãos genitais.

A Sabina pode apresentar o porte de um pinheiro, mas ela tende a se afastar dessa forma, assumindo um porte bastante ramificado e rasteiro. Esse processo de configuração cede lugar ao terrestre, assumindo características de plantas primitivas que crescem rente ao chão. Poderíamos perguntar: Para onde vão as forças de estruturação e configuração do pinheiro? Podemos responder que vão para a PLASTICIDADE DE FORMAS. Tais forças que foram capazes de desestruturar a forma rígida do pinheiro, atuam no ser humano como uma atividade dissolvente, inflamatória, enfim como um processo metabólico.

A Sabina produz irritação na pele podendo formar vesículas e é utilizada localmente para dissolver verrugas e vegetações venéreas. Internamente, a Sabina produz irritação gastro-intestinal, congestão dos órgãos digestivos, vômitos, diarréias, cólicas e congestão uterina e é muito venenosa, podendo provocar acidentes no gado.

É interessante que o processo metabólico-dissolvente da Sabina e tão intenso que abrange todos os domínios da atividade metabólica, ou seja:

  1. Metabolismo: Sabina age em congestões retais e hemorroidárias
  2. Reprodução: Congestão crônica do útero e ovário
  3. Membros: Dores articulares da artrite ou gota. A isso se une o processo de plasticidade, tornando essa planta útil em distúrbios articulares.


Alface-silvestre

Lactuca virosa L.
Asteraceae (Compositae)


Lactuca virosa Planta anual a bienal, possuindo um caule ereto, ramificado na parte superior, apresentando folhas sésseis. As folhas da roseta são pecioladas, ovaladas, dentadas. O caule, com os seus capítulos de flores amarelas, forma uma panícula ramificada. O fruto é um aquênio com coroa. Toda a planta é percorrida por uma rede de laticíferos que contém um látex branco, que endurece, torna-se colante e muda de cor em contacto com o ar. Originária da Europa meridional, a alface-selvagem é cultivada desde a Antiguidade como planta medicinal com efeitos narcóticos.

São colhidas as cimeiras, cuja secagem é feita à sombra. Os caules secos têm um odor desagradável e um gosto amargo. Recolhe-se, na maior parte dos casos, somente o látex solidificado: corta-se, para isso, a extremidade dos caules e retira-se para dentro de recipientes o suco seco. As plantas podem depois receber novas incisões, e o processo pode repetir-se várias vezes por estação. O produto seco é tratado pela indústria farmacêutica. Contém princípios amargos, alcalóides, borracha, albuminas e ácidos orgânicos. Os principios amargos, e sobretudo a lactucina e a lactucopicrina, têm um efeito neurossedativo, sendo a planta por essa razão usada como narcótico muito antes da descoberta do ópio. Os remédios que dela se tiram são utilizados contra os ataques de tosse e a tosse convulsiva. A toxicidade da planta leva a que só possa ser utilizada mediante receita médica.

 


Urtiga branca

Lamium album
Labiatae (Lamiaceae)


Lamium album Esta Labiata, espalhada principalmente nas regiões não muito quentes da Europa, freqüentemente considerada uma erva daninha, apresenta apenas vestígios da característica calórica típica das Labiatas. Podemos comparar esta planta com a urtiga, devido à sua exuberância na parte foliar e caulinar. No Lamium album, o impulso floral se une muito mais intimamente com o ritmo foliar dos nós, que se sobrepõem no caule; sua flor é branca e grande, em forma de boca totalmente aberta. Sua época de florescimento vai desde abril até outubro e pode até chegar a florescer em pleno inverno.

Suas flores, depois de secas, possuem um odor suave, são mucilaginosas, açucaradas e um pouco acres. Tais flores são utilizadas há longa data como emoliente e expectorante e agem principalmente nos rins e no aparelho genital feminino. As indicações do Lamium album são: flores brancas (leucorréia), esclerose do útero, atonia do útero, menstruação muito precoce; e além disso, uremia dos homens idosos e inflamação das vias urinárias. O Lamium album é como o eco ensurdecido do estilo ígneo típico das Labiatas, transposto em um meio terrestre, porém aquoso e fresco.


Leonurus

Leonurus cardiaca
Labiatae (Lamiaceae)

Leonurus cardiaca Leonurus cardiaca é uma planta asiática que medra nos escombros. Na Europa, ela cresce ao longo das cercas e vegeta nos prados secos. Esta planta se abstém de separar a gênese floral da gênese foliar, tal como acontece no marrubiun, fazendo com que a gênese floral desça até o domínio rítmico, típico do elemento foliar. Os falsos verticilos das flores vermelhas, em forma de bocas abertas, brotam junto à insersão das folhas com o caule; os nós se superpõem uns aos outros, até uma grande altura. A própria folha é mais artisticamente cinzelada que na maioria das labiatas: ela se divide em lobos triangulares. Essa planta é debilmente aromática, seu odor é levemente desagradável. Seu gosto é muito amargo.

Segundo esta descrição, a ação terapêutica se destaca do sistema metabólico e se orienta em direção ao sistema rítmico. Sem dúvida fazem parte de suas numerosas indicações a amenorréia, a dismenorréia, a esterilidade e os transtornos da menopausa; o essencial nesta planta é o fato dela fornecer algum auxílio nas palpitações cardíacas, na angústia cardíaca, na dispnéia, na debilidade cardíaca com diminuição do pulso, na angina do peito, na opressão cardíaca causada pelo sistema metabólico, e nos sintomas de Romheld.

 

N.T. Em São Paulo é muito comum encontrarmos espécies de Leonurus, incluindo Leonurus sibiricus que também é medicinal, crescendo em terrenos e nos canteiros das avenidas.


Levístico

Levisticum officinale W.D.J. KOCH
Umbelliferae (Apiaceae)


Levisticum officinale Sua forma selvagem parece provir das montanhas da Pérsia. O Levisticum medra nos declives montanhosos do Sul da Europa, onde vive até a altitude de 2.700m. Sua raiz principal é curta e ramificada em raízes secundárias longas e espessas que se enterram numa profundidade de cerca de meio metro. Este órgão fundamental resulta de uma longa e intensa fase de aspiração do ar, da luz e da astralidade cósmica que essas plantas captam para dentro de si.

O Levisticum produz folhas de uma tonalidade entre verde escuro e dourado, erguidas, um pouco "gordurosas", penadas com duas a três divisões. Tais folhas nos dão a impressão de que o Levisticum é uma planta que ama o Sol e foge da sombra. Os lobos são lanceolados e pontudos em forma de um triângulo agudo, cuja parte mais pontuda aponta para fora da planta. A bainha foliar entumescida envolve o botão (gema) e se prolonga até o pecíolo formando um canal. A planta assume plenamente o porte herbáceo, erguendo-se com vigor. A haste floral é grossa e ascende até a altura de um homem, acompanhada até em cima por folhas cada vez menos divididas, e no alto da planta, tais folhas são simplesmente penadas como as do Carvalho. As últimas possuem apenas 3 folíolos que são peciolados ou sésseis. Próximo a estas últimas folhas abrem-se as umbelas que são relativamente pequenas, dado o tamanho desta grande planta. As umbélulas permanecem bastante separadas e não se unem formando um guarda-chuva. A força foliar é impulsionada até em cima da haste floral e se manifesta sob a forma de envólucro e envolucelos. As flores são pequenas, de cor amarela. Presenciamos nesta planta uma diástole, uma expansão bem DOMINADA. A planta não se abandona totalmente na floração e sua força desce novamente até a raiz e lá se conserva até o ano seguinte.

Esse é o motivo pelo qual encontramos nesta raiz muitas substâncias: um látex amarelo que se endurece em presença do ar, uma resina balsâmica misturada com uma grande quantidade de mucilagem, e essa raiz também possui óleos etéricos espessos, proteína, um pouco de amido, ácido málico e ácido angélico. O óleo essencial contêm, como componente principal, o terpineol, furocumarina, açúcares, ésteres de ácidos orgânicos e muitas outras substâncias. Toda a planta possui um odor forte, aromático e salgado e um gosto muito conhecido pelo fato deste condimento, denominado em alemão Maggi, entrar na composição daqueles caldos de carne industriais que são vendidos em forma de cubinhos. Esse odor e sabor lembram o do salsão. O Levisticum adiciona ao aroma do salsão uma nuance suave e mucilaginosa e é um excelente tempero para os alimentos aquosos. Como planta medicinal, é capaz de aerar e de aquecer o nosso organismo dos líquidos.

Levisticum officinale A paisagem humana na qual o Levysticum desenvolve a sua ação é a seguinte: males do estômago, dispepsia e perturbações cardíacas ligadas a problemas gástricos e intestinais. O Levisticum é um diurético potente e provoca bons efeitos na hidropsia do coração e nas inchações edematosas, principalmente nos pés. O Levisticwn é um ótimo auxílio na cistite, na albuminuria, nas nefropatias e dores de cabeça provenientes de uma insuficiente atividade renal. O Levisticum combate os suores mal cheirosos que acompanham a insuficiência renal. Nas doenças esclerotizantes essa planta apresenta um efeito dissolvente. Ela obriga a retornar na corrente fluida do corpo etérico aquilo que escapou e se tornou mineralizado. Da mesma maneira o Levisticum alivia as dores da gota, do reumatismo, os cálculos renais e auxilia o tratamento das moléstias do baço e do fígado. Graças ao Levisticum podem ser curadas as afecções do peito, os catarros, e a obstrução mucosa dos órgãos respiratórios.

Como tônico do Corpo astral, essa planta atua favoravelmente nos casos de menostase e amenorréia. Além disso, o Levisticum é emenagogo e afrodisíaco. A decocção do Levisticum misturada ao banho fortifica os órgãos abdominais. Esta planta também é útil para curar feridas que não conseguem cicatrizar e também é utilizada nas supurações.

Além das indicações até agora mencionadas, podemos também reconhecer, a partir da investigação espiritual dada por R. Steiner, outras indicações possíveis de serem tratadas pelo Levisticum. A pesquisa demonstra o seguinte: Os estados doentios onde a organização Astral atua irregularmente (de maneira intensa) nas vias circulatórias e se enfraquece nos processos cerebrais, podem se exteriorizar em sintomas epiléticos, porque através do enfraquecimento (moderação da atividade astral), a atividade etérica se torna muito intensificada no cérebro. "...Levem as mucilagens obtidas do Levisticum ao organismo, e assim torna-se livre a atividade do corpo Astral necessária para atuar na incorreta circulação do sangue, promovendo-se assim um fortalecimento da organização do cérebro..." A atividade Astral está, em tais casos, em lugar errado, removida da parte de cima e ligada ao corpo na organização média. A planta, com tal sucção normal da esfera Astral atuando no Etérico-Líquido é apropriada para fazer com que novamente o Astral se torne livre para exercer sua atividade na organização superior. A goma-resina configurada pelo éter de calor e de vida penetra anormalmente para dentro da mucilagem, configurada, aromatizada e sulfurizada pelos éteres de calor e luz, próprios da região da flor e do fruto. Isto se revela na liberação da atividade anormal do Corpo Astral no sangue.

Uma outra indicação: Inflamações do ouvido médio. "Neste caso o Etérico se torna muito forte, atacando o órgão aéreo que é o ouvido no qual o éter químico, quimicamente ativo no meio líquido deveria se tornar éter de som, mas permanece subordinado no Corpo Astrai no que concerne à forma. Dessa maneira surgem proliferações, inchações e inflamação. É reservado ao Corpo Astral o ato de atenuar tais processos. O Levisticum, muito penetrado pelo ar, permite à esfera Astral internar anormalmente no líquido. Dessa maneira, esta planta pode ter uma ação terapêutica. No caso de um corpo etérico atrofiado alimentar muito debilmente os órgãos digestivos e ovarianos, R. Steiner aconselha a prescrição do Levisticum, além de outros medicamentos, pois esta planta contém muita goma vegetal que reveste e envolve os processos metabólicos (Cobre e Arsênico foram igualmente prescritos), que podem, de certa maneira, ser muito fortificantes para o trato digestivo".

A ação do Levisticum se estende entre o intestino e o sistema linfático. Num outro caso R. Steiner prescreveu Levisticum D6 contra as angústias cíclicas provenientes de uma contínua compressão do Corpo Astral. Numa outra paciente, cuja doença principal era um útero atrofiado tendendo à esclerose, R. Steiner indicou a mucilagem do Levisticum. "Isso deve revivificar os órgãos abdominais". No caso do surgimento de mucosidade, o Levisticum pode ser substituído pelo Anis. "No Levisticum, a mucilagem está ligada sob forma de goma às outras substâncias, e é isso que produz a sua eficácia, pois a estrutura é, algumas vezes, mais importante do que podemos imaginar".

 


Licopódio

Lycopodium clavatum L.
Lycopodiaceae


Lycopodium clavatum Este grande gênero cosmopolita consiste de cerca de 450 espécies de musgos sempre verdes, perenes que podem ser de hábito terrestre ou epífito; Lycopodium é encontrado em todas zonas temperadas. São plantas primitivas, com folhas pequenas em formato de escamas ou agulhas, reproduzindo-se através de esporos. Esporos de licopódio são usados em experiências de som pois são tão finos que vibram nos padrões das ondas de som, e também para efeitos em cenas e fogos de artifício, por serem altamente inflamáveis.

Lycopodium clavatum (licopódio chifre de veado) é uma planta rasteira, perene com ramos eretos, bifurcados e para cima, folhas lanceoladas e afiladas. No verão aparecem esporos bifurcados amarelos dos ramos verticais.

Antigamente toda a planta de licopódio era usada como diurético e digestivo. O uso dos esporos data do século XVII. De acordo com Mrs Gneve (A Modern Herbal, 1931), "Eles têm um poder repulsivo tão forte que se a mão está pulverizada com eles, pode ser imergida em água sem ficar molhada". Esta propriedade é usada para recobrir pílulas para lacrar qualquer gosto desagradável e prevenir a adesão umas às outras. Lycopodium clavatum Lycopodium complanatum tem propriedades semelhantes ao Lycopodium clavatum e é freqüentemente combinado com Taraxacum officinale e Agrimonia eupatoria para problemas do fígado. O Lycopodium cernuum, chinês, é decocto em água ou vinho doce para uso interno e triturado para tratamento tópico de dores, e espasmos nos braços ou pernas. A exploração e coleta silvestre da espécie Lycopodium está sujeita a medidas administrativas em vários países.

As partes usadas são os esporos e a planta Inteira. Uma erva sedativa, anti-bacteriana, diurética que abaixa febre, beneficia a digestão, e estimula o útero. A erva é usada interiormente para desordens urinárias e do rim, cistite catarral, gastrite, e na medicina chinesa para artrite reumatóide e danos traumáticos. Externamente para doenças de pele e irritação. Os esporos são a base para uma preparação homeopática para tosses secas, dores reumáticas, cachumba e reclamações que caracteristicamente causam dor ou incomodam o lado direito do corpo.


Licopus

Lycopus virginicus
Labiatae (Lamiaceae)

Lycopus virginucus Esta pequena e estirada planta aperfeiçoou seu ritmo foliar superpondo nós cujas folhas escondem, junto à intersecção da folha com o caule, minúsculas coroas de pequenas flores brancas. A inflorescência está totalmente colocada dentro da arquitetura foliar. Como na espécie anteriormente estudada (Leonorus cardiaca), as folhas estão profundamente divididas, penadas. O Lycopus virginicus cresce na América do Norte, na beira dos rios de curso lento que se lançam no oceano Atlântico. É um tipo de labiata que se liga ao elemento aquoso. Em conseqüência disso, as forças que orientam a gênese dos óleos essenciais parecem diminuir em intensidade em detrimento da gênese dos taninos e das substâncias amargas.

Ainda mais marcante que no Leonorus, sua atividade terapêutica é deslocada em direção ao sistema rítmico. Esta planta é um excelente tônico cardíaco, que foi receitado com sucesso nas fraquezas do coração resultantes da fadiga, nas angústias cardíacas, na dilatação do coração e na taquicardia ligada à síndrome de Basedow. Por outro lado, este remédio age no sangue; ele pode ser empregado na icterícia, nos sangramentos das hemorróidas e também nas hemoptises (sangramento do pulmão).

 

Alcaçuz

Nome Científico: Glycyrrhiza glabra
Características: Originário da Europa, o alcaçuz é uma planta arbustiva, variando de 1 a 2m de altura. Está aclimatada no Brasil. Tem flores cor-de-rosa arroxeada, em pequenos cachos em forma de espiga, e o fruto é uma baga oblonga, comprida, contendo várias sementes. A raiz é cilíndrica, enegrecida, amarela por dentro e de sabor adocicado. Desenvolve-se em campos secos, arenosos ou pedregosos.


Indicações e Usos: O suco do alcaçuz, de sabor adocicado, é bastante utilizado como edulcorante (corretivo de sabor) em preparados farmacêuticos e de confeitaria. A erva tem propriedades antiespasmódicas, diuréticas, antiinflamatórias, anti-sépticas e expectorantes. A medicina popular a utiliza no tratamento de úlceras pépticas, bronquites, tosses catarrais, rouquidão e acidez estomacal. Também pode ser empregado contra furunculoses. Externamente, por meio de bochechos, é utilizado contra inflamações bucais. Compressas de infusão da raiz auxiliam no tratamento da conjuntivite aguda.



Esta erva é muito apreciada para mascar por aqueles que pretendem abandonar o cigarro.

Bucha

Nome Científico: Luffa cylindrica
Características: Originária da Ásia, a bucha chegou ao Brasil provavelmente através dos portugueses. Adaptou-se muito bem no país e hoje está distribuída em todo o território. A planta é trepadeira, com ramos providos de gavinhas, medindo de 2 a 4 metros. As folhas, dentadas, ásperas, são presas ao caule por um longo cabinho. As flores são amarelas com veias verdes e separadas em masculinas e femininas. O fruto tem até 50cm de comprimento, cilíndrico, amarelo quando maduro e castanho escuro quando seco. Também é conhecida como bucha-dos-pescadores e fruta-dos-paulistas.


Indicações e Usos: Segundo a medicina popular, a polpa do fruto desta trepadeira tem efeitos purgativos e diuréticos. As folhas, ramos e raízes normalizam o ciclo menstrual e eliminam distúrbios do fígado. A fibra (bucha propriamente dita) é usada para massagear o corpo durante o banho, em movimentos suaves e circulares, pois acelera a circulação do sangue e renova as camadas externas da pele.



A bucha é conhecida popularmente como "esponja vegetal".


Girassol

Nome Científico: Helianthus annus
Características: Originário da América Central, o girassol se espalhou por todo o globo, tão logo colonizadores europeus chegaram a estas terras. A planta cresce de um a até mais de dois metros de altura, tem o caule reto e cheio de pêlos e folhas ásperas, em forma de coração. A flor é o resultado da reunião de centenas de outras flores bem miúdas sobre um largo disco. Como que para assimilar melhor sua cor amarelo vibrante, curiosamente a flor costuma seguir o trajeto do sol. Ela é melífera; as abelhas e outros insetos têm um papel importante em sua polinização.


Indicações e Usos: O girassol começou a ser cultivado em larga escala no início do século 19, quando os russos identificaram suas características de bom fornecedor de óleo comestível, a partir das sementes. O óleo de girassol tem efeito excelente nas dietas de pessoas com altas taxas de colesterol; além disso, abaixa a pressão arterial, previne a arteriosclerose e faz o coração funcionar melhor. Esse efeito é garantido pela grande quantidade de vitamina F - boa não só pra prevenir e combater as doenças cardíacas, mas também para ajudar a reduzir o peso e para manter pele e cabelos saudáveis. As sementes tostadas e transformadas em farinha, entram como ingredientes de pães e biscoitos. Torradas, moídas e usadas no lugar do café, dão uma bebida de efeito calmante, indicada para combater as enxaquecas e as dores de cabeça em geral. A decocção das sementes, misturadas com mel e ingeridas antes das refeições, abre o apetite. Na medicina caseira, tanto as sementes quanto as folhas amassadas são muito eficientes se colocadas nos locais onde se sofreu uma pancada forte, nas esfoladuras e nas feridas, a fim de acelerar o processo de cicatrização.



A flor do girassol possui um grande valor ornamental: chega a ter 30 cm de diâmetro de amarelo intenso, em alguns casos.

 
Louro

Nome Científico: Laurus nobilis
Características: O louro é originário do Oriente Médio. Em forma de arbusto ou de árvore, é perene, podendo viver até setenta anos. A casca do caule é lisa e parda. Tem folhas em forma de lanças, verde-escuras e brilhantes na parte superior e verde-claras e opacas na inferior. As flores são amarelas. Os frutos são bagas ovais que, quando maduras, tornam-se negras. Os gregos antigos associavam o louro ao deus Apolo e usavam as folhas da planta para coroar os seus guerreiros. Hoje, a coroa de louros é agraciada àqueles que se destacam em competições esportivas.


Indicações e Usos: Usam-se as folhas do louro , sem os pecíolos (hastes que ligam as folhas ao caule), como tempero de alimentos. Sob a forma de chá, elas têm propriedades anti-sépticas (ajuda a curar afecções de pele), estimulantes (atua contra o cansaço), sudoríferas (auxiliar no tratamento de resfriados), sedativas (alivia cólicas menstruais), além de combater a má-digestão. Usado externamente, sob a forma de ungüentos e pomadas, é um remédio muito eficaz nos casos de dores reumáticas e incômodos causados por torções.



Uma superstição diz que quando morre um loureiro, ocorre em seguida um grande desastre.


Cidrão


Nomes Populares Cidrão, cidrilha, cidró, salva-limão.
Nome Científico Lippia citriodora Kunth / família Verbenáceas

Mitos
Caracteristicas
e Cultivo Arbusto de até 3 metros de altura, com folhas de pecíolo curto, oval-lanceoladas, inteiras, acinzentadas, de até 7 cm de comprimento. Flores brancas ou lilazes, formando espigas verticiladas. Flores aromáticas com cheiro de limão, usada como condimento e com fins medicinais.
Outras espécies

Propriedades

Medicinal
Folhas e flores digestivas, antiespasmódicas, boa para hipocondria, doenças de nervos, melancolia, afecções do coração e histeria, sendo também emenagogas.

Utilização

Uso comercial: : Fornece material para indústria de vime e as folhas são usadas para a indústria de perfumaria.
Uso culinário: Como aromatizante de sucos , pães, bolos.


 

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