O grupo foi formado em 90 por Liam Howlett
(o principal cérebro musical da banda), Keith Flint (o ensandecido
de cabelo "moicano ao contrário" verde), Maxim Reality
(o rapper/agitador irado) e Leeroy (o dançarino esquelético).
Segundo entrevista fornecida a MTV americana Liam
contou que o Prodigy surgiu após um cara com cabelo
comprido (Keith) ter pedido a ele uma fita das músicas
que ele tocava na danceteria em Essex (Inglaterra). Nessa fita Liam
colocou as músicas que Keith pediu e algumas que havia
produzido em casa. Keith gostou tanto das músicas
que falou com Liam que queria apresentá-las na danceteria.
Com essas músicas Liam e Keith produziram o
primeiro show com equipamentos precários, mas que foi um
sucesso. Depois conheceram Maxim, que apareceu como um MC
(agitador das performances de DJ) e Leeroy que também
dançava muito nas festas de Essex.
O Prodigy apareceu no período de pico das
raves ao ar livre britânicas. Era uma época que ainda não conhecia
a fragmentação em diversos estilos nem a repressão pesada do governo
e da polícia.
Mas o Prodigy nunca quis ficar preso a uma
cena ou a uma época. Progressivamente, seu som foi incorporando
influências de gêneros como rock e trash metal, enquanto a banda
se esforçava em conquistar novos públicos.
O primeiro single do Prodigy, "What
Evil Lurks" (91), saiu só em vinil e vendeu 7.000 cópias.
Com seu singles de 91, reunidos no primeiro disco:
"The Prodigy Experience", o grupo ajudou a popularizar
o uso de batidas de hip hop aceleradas, usadas no drum'n'bass.
Em 1996 a TV inglesa BBC recebeu uma enxurrada
de telefonemas de pais alarmados, dizendo que Keith, no vídeo de
"Firestarter", estava assustando seus filhos.
Nesse mesmo ano o Prodigy teve 11 singles
nos 15 mais vendidos do Reino Unido. Os dois últimos, "Firestarter"
e "Breathe", chegaram ao primeiro lugar.
Em julho de 1997 lançam o último
álbum, "The Fat Of The Land" que
definitivamente alavancou o grupo para a posição do
melhor grupo de música eletrônica do mundo recebendo
3 prêmios no "Europe Music Awards" como:
Melhor Clip Alternativo, Melhor Clip Dance e Melhor Clip do Ano.
Além de outros prêmios recebidos pela Bilboard e MTV.
Foi definitivamente a consagração
da banda, fazendo com que sua turnê fosse a mais desejada
em vários países do mundo. Na Rússia por exemplo
o Prodigy conseguiu reunir cerca de 200 mil pessoas que pularam
ensandecidas ao som de Firestarter, Breathe e outras músicas.
No Brasil o Prodigy fez shows em 1998 no
Close-Up Planet, realizado em Agosto no Rio e São Paulo.
Mas por um parafuso a festa em São Paulo não pode
ser realizado pois o palco do show cedeu.
Os fãs de São Paulo só puderam
assistir ao Prodigy em Maio de 99, quando o grupo fez um
show especial devido ao acidente do ano passado. O show foi o mesmo
que o da Rússia e contou com a maioria das músicas
do último álbum (The Fat Of The Land) e algumas
de sucesso do álbum anterior (Music For The Jilted Generation).
|