Exposição Ocupacional

Uma quantidade substancial de trabalhadores tem contato regular ou ocasional com o chumbo e seus compostos. Entretanto, a mera existência de chumbo no local de trabalho não significa risco de intoxicação. Ao contrário, o risco é determinado por diversos fatores que influenciam a existência de vapores (< 5m de diâmetro da partícula) ou partículas respiráveis. Assim, não existe uma regra simples para a categorização dos locais de trabalho.

De uma forma geral, os fatores que determinam a magnitude do risco podem ser divididos em três categorias: (1) processamento em altas temperaturas (>1.000oC) com grande formação de fumos, poeiras ou aerossol aumentam o risco; ao contrário, as baixas temperaturas (<500oC) com pequena formação de fumos diminuem o risco. (2) A adequação das técnicas de eliminação utilizadas, a ventilação local e geral apropriadas e a prevenção da disseminação da poeira de chumbo diminuem enormemente o risco. (3) O nível de higiene do local de trabalho deve ser levado em conta; a má higiene pessoal, a negligência na utilização dos métodos de eliminação e a ignorância geral aumentam o risco. Isto também se aplica à não utilização dos EPI ou à utilização de equipamentos inadequados.

Os níveis de chumbo no sangue devem ser mantidos em 40 mcg/100 g ou abaixo, determinado por monitoramento de 6 em 6 meses. Para pessoas que pretendem engravidar, os níveis abaixo de 30 mcg/100 g.

Trabalhadores com nível de chumbo sangüíneo acima de 40 mcg/100 g devem ter monitoramento a cada 2 meses até que obtenham 2 medidas consecutivas menores que 40 mcg/100 g.

Trabalhadores com nível de chumbo sangüíneo maior que 50 mcg/100 g devem ser removidos temporariamente do ambiente com exposição até que os níveis alcancem 40 mcg/100 g.

Alguns propõem a pesquisa da protoporfirina eritrocitária.

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Cynthia Guimarães Tostes Malta
Última revisão: Dezembro 04, 2000

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