Economia

A economia do Afeganistão recupera-se de décadas de conflitos, e tem melhorado após a queda do Talibã em 2001, especialmente devido à ajuda estrangeira, a recuperação da agricultura e ao crescimento do setor de serviços. O produto interno bruto ultrapassou os 22% em 20091 . O país é muito pobre, sem litoral e altamente dependente de ajuda externa, da agricultura e do comércio com países vizinhos. Grande parte da população continua a sofrer pela falta de habitações, de água limpa, eletricidade, assistência médica e emprego1 . Além do desemprego generalizado outro problema é a carência de trabalhadores e servidores públicos públicos qualificados. A inflação teve uma queda de 20,7% em 2008 para 13,3% em 20091 , mas ainda continua nos 2 dígitos.

Depois do ataque da coligação liderada pelos Estados Unidos, que levou à derrota dos Talibã em Novembro de 2001 e à formação da Autoridade Afegã Interina (AAI) resultante do acordo de Bonn de dezembro de 2001, os esforços internacionais para reconstruir o Afeganistão foram o tema da Conferência de Doadores de Tóquio para a Reconstrução do Afeganistão em Janeiro de 2002, onde foram atribuídos 4,5 bilhões de dólares a um fundo a ser administrado pelo Banco Mundial. As áreas prioritárias de reconstrução foram a construção de instalações de educação, saúde e saneamento, o aumento das capacidades de administração, o desenvolvimento do setor agrícola e a reconstrução das ligações rodoviárias, energéticas e de telecomunicações. Dois terços da população vivem com menos de dois dólares americanos por dia. A taxa de mortalidade infantil é de aproximadamente 160 por 1000 nascimentos.