Ancestors of Olyntho´s Family


picture

previous  Nineteenth Generation  Next






408704. Martim Lems,1 son of Wilhelm Lems and Unknown, was born in 1433 in Flandres and died in 1487 at age 54.

General Notes: Martim Lems, cavalheiro nobre e rico, que foi senhor de muitos feudos na cidade de Bruges

Martim married Joana Barroso. Another name for Joana is Joana De Barros.

Children from this marriage were:

204352       i.  Martim Lems (born in 1450 in Lisboa, Portugal)

            ii.  Almirante Carlos Lems.

           iii.  Guilherme Lems.


408705. Joana Barroso .1 Another name for Joana is Joana De Barros.

Joana married Martim Lems. Martim was born in 1433 in Flandres and died in 1487 at age 54.

408712. João Gomes Martins Ferreira .1

João married Izabel Pereira De Lima.

The child from this marriage was:

204356       i.  Gonçalo Aires Ferreira


408713. Izabel Pereira De Lima .1

Izabel married João Gomes Martins Ferreira.


408720. 1o Capitão João Gonçalves Da Camara De Lobos,1 son of Gonçalo Esteves Arco and Beatriz Afonso. Another name for João is João Gonçalves Zargo.

General Notes: (1) Sobre o princípio da nobreza da família Gonçalves da Gamara escreveu o dr. Gaspar Fructuoso em seu livro "Saudades da Terra" o seguinte: "A ilustre progênie dos ilustres capitães do Funchal da Ilha da Madeira e da Ilha de S. Miguel, que deles descendem, teve um dos mais altos e honrosos princípios que se podem contar, se é verdade o que deles se conta. Como escrevem os cronistas, em 1415 ou 1416 da nossa era partiu de Lisboa el-rei Dom João I com o príncipe D. Duarte e os Infantes D. Pedro e D. Henrique, seus filhos, e outros senhores e nobres do reino para a África, e tomou aos mouros por força das armas a grã cidade de Cepta, a qual depois foi cercada dos mouros, e o Infante D. Henrique a fui decercar, e, ou nesse cerco ou melhor, no cerco de Tanger, se acharam João Gonçalves o Zargo e Tristão Vaz, e o fizeram tão honradamente que o Infante os armou cavaleiros. Ou seja, aí, ou em outra parte, em algum dos lugares da África, estando lá um capitão de el-Rei, aconteceu que correndo mouros às tranqueiras, dentre eles saiu um que a cavalo desafiou os portugueses, dizendo que a um por um queria mostrar a valia de seu esforço; e se entre eles havia esforçados, que não encobrissem a sua. Ao qual (entre muitos que se ofereceram) saiu, com licença do capitão, um esforçado de nome entre os cristãos, a quem na briga fortuna tão mal favoreceu que o mouro, com a morte dele, ficou senhor do campo. Logo saiu outro de não menos valia, que teve a mesma sorte do 1.º. Ao depois deste, outro e não sei se mais, que todos tiveram o mesmo fim. Vendo o capitão quão mal lhe sucederam as coisas nesse dia, estava tão pesaroso pela perda de seus cavaleiros que negou licença aos que pediam para vingar a morte de seus companheiros. Neste estado de coisa veio ao capitão um soldado infante, até então sem nome, e lhe pediu que deixasse sair ao mouro, que ele, com o favor de Deus, esperava vencer e trazer cativo. Respondeu-lhe o capitão que deixasse de tal propósito, pois que ele não poderia fazer aquilo que tantos e tão animosos cavaleiros não fizeram, ele a pé e sem experiência. Insistiu o soldado dizendo que estando perdidos tantos cavaleiros e de tanto nome perante o capitão e o Rei, pouco se aventurava em perder ele a sua vida. O capitão, vendo o ânimo do soldado de parecer com os outros cavaleiros, concedeu-lhe a licença pedida. E logo o soldado pediu o cavalo de um cavaleiro que para efeito escolheu; e cavalgando nele com adarga embraçada e na outra mão um pedaço de pau, caminhou para o mouro, que, em o vendo escaramuçando, se veio mui soberbo a ele. E todas as vezes que queria ferir ao cristão, este não fazia mais que desviar de si a lança do mouro, o que fez até que, tanto que viu tempo e conjunção, remetendo depressa com o cavalo ao mouro, lhe deu em descoberto tão grande pancada, que, atordoado, o tomou pelos cabelos, e preso o entregou ao capitão; pelo qual feito foi daí em diante conhecido do Rei. Deste valoroso soldado, dizem, procedeu João Gonçalves o Zargo, seu f.º ou neto; e outros dizem que este feito em armas fez o mesmo João Gonçalves, e por o mouro, que ele ou seu pai ou avô matou, se chamar Zargo, lhes ficou a eles ou a ele o mesmo apelido e nome. A informação colhida na Ilha da Madeira conta este princípio de outra maneira, dizendo que este 1 ° capitão do Funchal foi chamado o Zargo, alcunha imposta por honra de sua cavalaria, porque no tempo em que os Infantes D. Henrique e D. Fernando f.°s do Rei D. João I se foram a cercar Tanger, com tenção de a tomar e sujeitar à coroa de Portugal, foi este capitão João Gonçalves com eles, por ser cavaleiro da casa do dito Infante D. Henrique. Estando, pois, os Infantes neste cerco, vieram sobre eles o Rei de Fez, o Rei de Belez-Lazeraque, e cinco Enxouvios e o Rei de Marrocos com todo o seu poder, em que traziam 60.000 cavaleiros e 100.000 infantes; os quais chegados cercaram logo os Infantes, pelo que lhes foi necessário fazer um palanque, onde se defenderam, com padecerem muitas afrontas e fortes combates, nos quais se mostrou tão cavaleiro o Zargo que deu mostras de seu grande esforço, pelejando valorosamente diante dos Infantes, que por essa causa o estimavam muito. E neste lugar do combate recebeu uma ferida em um dos olhos de um virotão que dos inimigos lhe atiraram, com que lhe quebraram um olho. E como naquele tempo se chamava Zargo a quem só tinha um olho, ficou-lhe o nome por insígnia e honra de sua cavalaria, porque dela deu tais mostras e se assinalou por tão cavalheiro, que não foi pouca a ajuda de seu esforço e indústria na guerra, para o Infante D. Henrique se salvar e acolher ao mar, a tempo que já o Infante D. Fernando ficava cativo por traição e manha. Assim que, com a indústria e esforço deste cavalheiro João Gonçalves o Zargo se recolheu e embarcou o Infante D. Henrique nos navios que no mar estavam para esse efeito, ficando sempre o Zargo em terra recolhendo a gente que pôde e sustentando esforçadamente o ímpeto e peso dos mouros, que sobre ele vinham por entrar o Infante. E depois de recolhidos com perda de muitos portugueses, João Gonçalves se recolheu bem ferido, com trabalho e perigo, sendo os mouros infinitos. Por este grande serviço, que este magnânimo João Gonçalves o Zargo fez ao Infante, e por outros que tinha feito a el-Rei, o estimavam muito, e lhe dava el-Rei cargos de substância, em que sempre se mostrava mui cavalheiro; por essa razão o encarregou, havendo guerras com Castela, de capitão da costa do Algarve, tendo-a bem segura de toda a moléstia dos castelhanos."



Descobridor da ilha de Porto Santo (1418). Descobridor da Ilha da Madeira e seu primeiro governador e donatário(1419). Cavaleiro Fidalgo da Casa do Infante Dom Henrique.Chefe da linhagem. A primeira pessoa a assinar Câmara (ou a adquirir este direito) foi João Gonçalves Zarco, a partir de 1460, mediante o decreto de D.João V, de Portugal. É provável que Zarco não tenha usado seu novo nome de família, pois o decreto, certamente, o alcançou provecto e a mudança não teria qualquer efeito prático. Mas, com relação a seus filhos, que já assinavam Câmara, o decreto, que confirmou a concessão da Capitania do Funchal à família, oficializou o sobrenome. No âmbito desta genealogia, porém, Zarco assume uma posição de primeira grandeza, por estar em seu nome o decreto real que instituiu o patronímico, devendo-se, então, deter um pouco mais sobre sua biografia. Há divergência quanto a seu local de nascimento: Matozinhos, Tomar ou Santarém. Os nomes de seus pais também não são conhecidos, embora o escritor português Mascarenhas Barreto arrisque dizer que talvez fosse filho de Gonçalo, por causa do sobrenome Gonçalves. No "Nobiliário da Ilha da Madeira", de Henrique Henriques de Noronha, há referência a um provável irmão do primeiro Câmara, Álvaro Gonçalves Zarco. O sobrenome Zarco oferece algumas curiosidades. Há controvérsia quanto a grafia (Zarco ou Zargo), o que em nada altera seu significado, pois, a primeira forma corresponde a "vesgo", "caolho", e a segunda, "o que tem olhos azuis". Na verdade, certos tipos de cegueira deixam os olhos opacos, com aspecto leitoso, azulado. Portanto, tanto um adjetivo, como o outro, podem apontar o mesmo defeito físico. Sustentam alguns historiadores que ele teria se ferido numa daquelas batalhas contra os mouros, nas quais se empenhara, perdendo um dos olhos e ganhando a alcunha. Uma versão diversa e heróica diz que derrotou em combate pessoal um árabe chamado Zarco ("Zarq"), adotando-lhe o nome, como troféu. Essas prováveis lendas deixam sem explicação o fato de seu irmão também ter se chamado Zarco. Em razão disso, uma terceira versão empurra as duasprimeiras para uma geração anterior, creditando os fatos ao pai deles. Os dois, João e Álvaro, teriam simplesmente adotado o apelido, como sobrenome. Por outro lado, em documentos anteriores, contemporâneos e posteriores ao navegante descobridor da Ilha da Madeira, encontram-se referências a muitas pessoas de sobrenome Zarco, todas de origem judaica. Segundo Alberto Dines, em "O Baú de Abravanel", "os Zarcos foram 'habitués' nos registros de D.Afonso IV e D.João II, todos judeus proeminentes em Lisboa e Santarém. Um deles, Mossé, menos lustrado, foi alfaiate de D.João II e veio a se sentar na cadeira da Sinagoga Grande, que pertenceu a duas gerações dos Abravanel. Houve um médico português, mestre Joseph Zarco, que alguns autores afirmam ser o mesmo Joseph Ibn Sharga, grande cabalista. Em Rodhes, viveu no século XVI, um poeta de nome Yehuda Zarco". Já em "Judeus e Inquisição", de Maria José Pimenta Tavares Ferro, colhe-se a informação que Gedeliah Zarco era escrivão em Santarém e seu pai, Issac Zarco, mestre. Há razões palpáveis que remetem à possível origem hebréia de João Gonçalves Zarco. Os judeus participaram da construção da nação portuguesa, desempenhando papéis importantes na economia, ciência, artes e navegação marítima. Zarco já era navegante experiente, quando ofereceu seus serviços ao Infante D.Henrique. Como não se conhecem suas origens, alguns historiadores supõem que pertencesse a uma família de navegantes judeus. Por outro lado, o desaparecimento do sobrenome Zarco é sintomático, ou seja, poderá ter sido um artifício para despistar sua origem sefardista. De fato, ao longo da história, o sobrenome Câmara passou a ser uma garantia de "pureza de sangue". Muitos dessa família detiveram altos cargos administrativos no reino e colônias, outros destacaram-se na literatura e ciência, alguns fizeram parte da nobreza e houve os que se projetaram no clero.Mesmo assim, durante a inquisição, alguns Câmara não escaparam ao Santo Ofício. Manoel da Câmara, marroquino de nascimento, da cidade de Tétuan, caiu nas malhas da Inquisição, tendo sido condenado a cárcere perpétuo em 17 de agosto de 1664. O fato de ser ele natural do Marrocos explica-se. A comunidade sefardista daquele país formou-se com judeus expulsos de Espanha e Portugal no final do século XV. Outro condenado pela Inquisição foi Rodrigo da Câmara, descendente de Zarco. Segundo Mascarenhas Barreto, Rodrigo teria sido levado à fogueira em 1652. Já na versão de Henrique Henriques de Noronha, ele teria morrido recluso num convento no Algarve. A biografia de Zarco, antes de seu estabelecimento na Ilha da Madeira, continua, a despeito dessas considerações, obscura, indefinida. Mas isso tem pouca importância, quando se trata de personagens pioneiros. Eles não precisam, necessariamente, provir de clã algum, são eles próprios o clã originário, o início de uma estirpe, de uma história.

João married Constança Rodrigues De Almeida about 1413 in Lisboa, Portugal. Constança was born about 1394 in Lisboa, Portugal, died in Santa Clara, Funchal, Ilha Da Madeira, Portugal, and was buried in Santa Clara, Funchal, Ilha Da Madeira, Portugal. Another name for Constança was Constança Rodrigues De Sá.

The child from this marriage was:

204360       i.  2o Capitão João Gonçalves Da Camara


408721. Constança Rodrigues De Almeida,1 daughter of Rodrigo Annes De Sá and Cecília Julia Sciarra-Colonna, was born about 1394 in Lisboa, Portugal, died in Santa Clara, Funchal, Ilha Da Madeira, Portugal, and was buried in Santa Clara, Funchal, Ilha Da Madeira, Portugal. Another name for Constança was Constança Rodrigues De Sá.

Constança married 1o Capitão João Gonçalves Da Camara De Lobos about 1413 in Lisboa, Portugal. Another name for João is João Gonçalves Zargo.

408722. Dom João Henriques De Noronha,1 son of Dom Afonso Henriques and Unknown.

João married Beatriz Mirabel. Another name for Beatriz is Senhora De Mirabel.

The child from this marriage was:

204361       i.  Maria De Noronha (born about 1420 in Ceuta, Espanha - buried in Santa Clara, Funchal, Ilha Da Madeira, Portugal)


408723. Beatriz Mirabel .1 Another name for Beatriz is Senhora De Mirabel.

Beatriz married Dom João Henriques De Noronha.

408726. Garcia De Eça .1

Garcia married Joana De Albergaria.

The child from this marriage was:

204363       i.  Maria De Eça


408727. Joana De Albergaria .1

Joana married Garcia De Eça.

480256. Guariscus,24 son of Rugerius Delaytus and Unknown.

Guariscus married.

The child from this marriage was:

240128       i.  Rogerius (died † c. 1401)

picture

Sources


1. mario prado olyntho.

2. Supremo Tribunal Federal, Ministros do Supremo Tribunal Federal - http://www.stf.gov.br/institucional/ministros/republica.asp?cod_min=39.

3. Cobra, Rubem Q.; Távora, Maria José da Silveira,Um Comerciante do Século XVIII, Print in Brazil - Editora Athalaia - Brasília, DF, Brazil.

4. ASBRAP, No 5 ; 1998. A SOCIEDADE DO PADRE VENÂNCIO ... UMA VOCAÇÃO FAMILIAR - Eduardo Dias Roxo Nobre - O Padre Venâncio José de Siqueira (Martins) e sua descendência em Alfenas.

.

5. Ibid, No 5; 1998.

6. Luiz Gonzaga da Silva Leme, Genealogia Paulistana, http://www.geocities.com/lscamargo/gp/genpaulistana.htm, Tit. Toledos Pizas; Vol V; Pág. 483.

7. ASBRAP, No 5 ; 1998.

8. Luiz Gonzaga da Silva Leme, Genealogia Paulistana, http://www.geocities.com/lscamargo/gp/genpaulistana.htm.

9. Ibid, Vol II - pag 235.

10. Ibid, Vol II - Pag 231.

11. Ibid, Vol II - Tit. Lemes - Pag 210.

12. Ibid, Vol IV, Cap. 3, Pág. 231.

13. Ibid, Vol V, pág. 213.

14. Ibid, Vol VIII - Tit. Pretos - Pag 278.

15. Ibid, Vol VII, Pag 191-192; Vol V, Pag 446.

16. Ibid, Vol VII, Pag 191-192.

17. Ibid, Vol IV; Pág. 537.

18. Genea Portugal - Portal de Genealogia - genealogia.sapo.pt.

19. José Roberto de Toledo, Arquivo Z - Arquitetura de Informação (http://www.arquivoz.com.br/frame.php?url=genealogia/teste).

20. Luiz Gonzaga da Silva Leme, Genealogia Paulistana, http://www.geocities.com/lscamargo/gp/genpaulistana.htm, Vol VII, Pag. 168-169.

21. Ibid, Vol IV; Pág. 381.

22. Ibid, Vol IV, Pág. 379.

23. Ibid, Vol II; Pág. 05.

24. Europäische Stammtafeln, The House of Thurn und Taxis
(http://genealogy.euweb.cz/), http://genealogy.euweb.cz/thurn/thurn1.html#R.

25. Luiz Gonzaga da Silva Leme, Genealogia Paulistana, http://www.geocities.com/lscamargo/gp/genpaulistana.htm, Vol II; Pág. 04.

26. Europäische Stammtafeln, The House of Thurn und Taxis
(http://genealogy.euweb.cz/).


Table of Contents | Surnames | Name List

This Web Site was Created 6 Oct 2005 with Legacy 5.0 from Millennia

Hosted by www.Geocities.ws

1