Home Page
A Doutrina
Evangelizando

Recordar � viver

Mediunidade

Tema do M�s

 
 
 
Nossa Casa




FRANCISCO C�NDIDO XAVIER


O maior e mais prol�fico m�dium psic�grafo do mundo em todas as �pocas nasceu em Pedro Leopoldo, modesta cidade de Minas Gerais, Brasil, em 2 de abril de 1910.
Vive, desde 1959, em Uberaba, no mesmo Estado. Completou o curso prim�rio, apenas.
Pais: Jo�o C�ndido Xavier e Maria Jo�o de Deus, desencarnados em 1960 e 1915, respectivamente. Inf�ncia dif�cil; foi caixeiro de armaz�m e modesto funcion�rio p�blico, aposentado desde 1958.
Em 7 de maio de 1927 participa de sua primeira reuni�o esp�rita.
At� 1931 recebe muitas poesias e mensagens, v�rias das quais sa�ram a p�blico, estampadas � revelia do m�dium em jornais e revistas, como de autoria de F. Xavier. Nesse mesmo ano, v�, pela primeira vez, o Esp�rito Emmanuel, seu insepar�vel mentor espiritual at� hoje.
Desde os 4 anos de idade o menino Chico teve a sua vida assinalada por singulares manifesta��es. Seu pai chegou, inclusive, a crer que o seu verdadeiro filho havia sido trocado por outro... Aquele seu filho era estranho!...
De forma��o cat�lica, o garoto orava com extrema devo��o, conforme lhe ensinara D. Maria Jo�o de Deus, a querida m�ezinha, que o deixaria �rf�o aos 5 anos.
Dentro de grandes conflitos e extremas dificuldades, o menino ia crescendo, sempre puro e sempre bom, incapaz de uma palavra obscena, de um gesto de desobedi�ncia. As "sombras" amigas, por�m, n�o o deixavam...
Conversava com a m�ezinha desencarnada, ouvia vozes confortadoras. Na escola, sentia a presen�a delas, auxiliando-o nas tarefas habituais. O certo � que os seus primeiros anos o marcaram profundamente; ele nunca os esqueceu...
A necessidade de trabalhar desde cedo para auxiliar nas despesas dom�sticas foi em sua vida, conforme ele mesmo o diz, uma b�n��o indefin�vel. Sim, a doen�a tamb�m viera precocemente fazer-lhe companhia. Primeiro os pulm�es, quando trabalhava na tecelagem; depois os olhos; agora � a angina.
Francisco C�ndido Xavier (Chico Xavier) iniciou, publicamente, seu mandato medi�nico em 8 de julho de 1927, em Pedro Leopoldo. Contando 17 anos de idade, recebeu as primeiras p�ginas medi�nicas.
Em noite memor�vel, os Esp�ritos deram in�cio a um dos trabalhos mais belos de toda a hist�ria da humanidade. Dezessete folhas de papel foram preenchidas, celeremente, versando sobre os deveres do esp�rita-crist�o.

Depoimento de Chico Xavier: (...) "Era uma noite quase gelada e os companheiros que se acomodavam junto � mesa me seguiram os movimentos do bra�o, curiosos e comovidos. A sala n�o era grande, mas, no come�o da primeira transmiss�o de um comunicado do mais Al�m, por meu interm�dio, senti-me fora de meu pr�prio corpo f�sico, embora junto dele. No entanto, ao passo que o mensageiro escrevia as dezessete p�ginas que nos dedicou, minha vis�o habitual experimentou significativa altera��o. As paredes que nos limitavam o espa�o desapareceram. O telhado como que se desfez e, fixando o olhar no alto, podia ver estrelas que tremeluziam no escuro da noite. Entretanto, relanceando o olhar no ambiente, notei que toda uma assembl�ia de entidades amigas me fitavam com simpatia e bondade, em cuja express�o adivinhava, por telepatia espont�nea, que me encorajavam em sil�ncio para o trabalho a ser realizado, sobretudo, animando-me para que nada receasse quanto ao caminho a percorrer."

Emmanuel, nos prim�rdios da mediunidade de Chico Xavier, deu-lhe duas orienta��es b�sicas para o trabalho que deveria desempenhar. Fora de qualquer uma delas, tudo seria malogrado. Eis a primeira.
- "Est� voc� realmente disposto a trabalhar na mediunidade com Jesus?" - Sim, se os bons esp�ritos n�o me abandonarem... -respondeu o m�dium.
- N�o ser� voc� desamparado - disse-lhe Emmanuel - mas para isso � preciso que voc� trabalhe, estude e se esforce no bem.
- E o senhor acha que eu estou em condi��es de aceitar o compromisso? - tornou o Chico.
- Perfeitamente, desde que voc� procure respeitar os tr�s pontos b�sicos para o Servi�o...
Porque o protetor se calasse o rapaz perguntou:
- Qual � o primeiro? A resposta veio firme:
- Disciplina.
- E o segundo?
- Disciplina.
- E o terceiro?
- Disciplina.

" A segunda mais importante orienta��o de Emmanuel para o m�dium � assim relembrada:
- "Lembro-me de que num dos primeiros contatos comigo, ele me preveniu que pretendia trabalhar ao meu lado, por tempo longo, mas que eu deveria, acima de tudo, procurar os ensinamentos de Jesus e as li��es de Allan Kardec e, disse mais, que, se um dia, ele, Emmanuel, algo me aconselhasse que n�o estivesse de acordo com as palavras de Jesus e de Kardec, que eu devia permanecer com Jesus e Kardec, procurando esquec�-lo.
Em 1932 publica a FEB seu primeiro livro, o famoso "Parnaso de Al�m-T�mulo"; hoje as obras que psicografou v�o a mais de 400. V�rias delas est�o traduzidas e publicadas em castelhano, esperanto, franc�s, ingl�s, japon�s, grego, etc.
De moral ilibada, realmente humilde e simples, Chico Xavier jamais auferiu vantagens, de qualquer esp�cie, da mediunidade.
Sua vida privada e p�blica tem sido objeto de toda especula��o poss�vel, na informa��o falada, escrita e televisionada.
�podos e cr�ticas ferinas, t�m-no colhido de mi�do, sabendo suport�-los com verdadeiro esp�rito crist�o. Viajou com o m�dium Waldo Vieira aos Estados Unidos e � Europa, onde visitaram a Inglaterra, a Fran�a, a It�lia, a Espanha e Portugal, sempre a servi�o da Doutrina Esp�rita.
Chico Xavier � hoje uma figura de proje��o nacional e internacional, suas entrevistas despertam a aten��o de milhares de pessoas, mesmo alheias ao Espiritismo; tem aparecido em programas de TV, respondendo a perguntas as mais diversas, orientando as respostas pelos postulados esp�ritas.
J� recebeu o t�tulo de Cidad�o Honor�rio de v�rias cidades: Rio Preto, S�o Bernardo do Campo, Franca, Campinas, Santos, Catanduva, em S�o Paulo; Uberl�ndia, Araguari e Belo Horizonte, em Minas Gerais; Campos, no Estado do Rio de Janeiro, etc., etc.
Dos livros que psicografou j� se venderam mais de 12 milh�es de exemplares, s� dos editados pela FEB, em n�mero de 88.
"Parnaso de Al�m-T�mulo", a primeira obra publicada em 1932, provocou (e comprovou) a quest�o da identifica��o das produ��es medi�nicas, pelo pronunciamento espont�neo dos cr�ticos, tais como Humberto de Campos, ainda vivo na �poca, Agripino Grieco, severo cr�tico liter�rio, de renome nacional, Zeferino Brasil, poeta ga�cho, Edmundo Lys, cronista, Garcia J�nior, etc.
Prefaciando "Parnaso de Al�m-T�mulo", escreveu Manuel Quint�o: "Romantismo, Condoreirismo, Parnasianismo, Simbolismo, a� se ostentam em lou�anias de sons e de cores, para afirmar n�o mais subjetiva, mas objetivamente, a sobreviv�ncia de seus int�rpretes.
� ler Casimiro e reviver Primaveras; � recitar Castro Alves e sentir Espumas Flutuantes; � declamar Junqueiro e lembrar a Morte de D. Jo�o; � frasear Augusto dos Anjos e evocar Eu."
Romances hist�ricos formam a s�rie Romana, de Emmanuel, composta de:
"H� 2000 Anos...",
"50 Anos Depois",
"Ave, Cristo!",
"Paulo e Estev�o",
provocando a elabora��o do "Vocabul�rio Hist�rico-Geogr�fico dos Romances de Emmanuel", de Roberto Macedo, estudo elucidativo dos eventos hist�ricos citados nas obras. "H� 2000 Anos..." � o relato da encarna��o de Emmanuel � �poca de Jesus.
De Humberto de Campos (Esp�rito), aparece, em 1938, o prof�tico e discutido "Brasil, Cora��o do Mundo, P�tria do Evangelho", uma hist�ria de nossa p�tria e dos fatos e ela ligados, em dimens�o espiritual.
A s�rie Andr� Luiz � reveladora, doutrin�ria e cient�fica; com obras not�veis e a maioria completa, no tocante � vida depois da desencarna��o, obras anteriores, de Swedenborg, A. Jackson Davis, Cahagnet, G. Vale Owen e outros.
Pertencem a essa s�rie: "Nosso Lar", "Os Mensageiros", "Mission�rios da Luz", "Obreiros da Vida Eterna", "No Mundo Maior", "Agenda Crist�", "Liberta��o", "Entre a Terra e o C�u", "Nos Dom�nios da Mediunidade", "A��o e Rea��o", "Evolu��o em dois Mundos", "Mecanismos da Mediunidade", "Conduta Esp�rita", "Sexo e Destino", "Desobsess�o", "E a Vida Continua...".
De parceria com o m�dium Waldo Vieira, Chico Xavier psicografou 17 obras. A extraordin�ria capacidade medi�nica de Chico Xavier est� comprovada pela grande quantidade de autores espirituais, da mais elevada categoria, que por seu interm�dio se manifestam. V�rios de seus livros foram adaptados para encena��o no palco e sob a forma de radionovelas e telenovelas.
O dom medi�nico mais conhecido de Francisco Xavier � o psicogr�fico. N�o �, todavia, o �nico. Tem ele, e as exercita constantemente, outras mediunidades, tais como: psicofonia, vid�ncia, audi�ncia, receitista, e outras.
Sua vida, verdadeiramente apostolar, dedicou-a, o m�dium, aos sofredores e necessitados, provindos de long�nquos lugares, e tamb�m aos afazeres medianeiros, pelos quais n�o aceita, em absoluto, qualquer esp�cie de paga.
Os direitos autorais ele os tem cedido graciosamente a v�rias Editoras e Casas Esp�ritas, desde o primeiro livro.
Sua vida e sua obra t�m sido objeto de numerosas entrevistas radiof�nicas e televisadas, e de coment�rios em jornais e revistas, esp�ritas ou n�o, e em livros dos quais podemos citar:
o op�sculo intitulado "Pinga-Fogo, Entrevistas", obra publicada pelo Instituto de Difus�o Esp�rita, de Araras; "Trinta Anos com Chico Xavier", de Cl�vis Tavares; "No Mundo de Chico Xavier", de Elias Barbosa; "Lindos Casos de Chico Xavier", de Ramiro Gama; "40 Anos no Mundo da Mediunidade", de Roque Jacinto; "A Psicografia ante os Tribunais", de Miguel Timponi; "Amor e Sabedoria de Emmanuel", de Cl�vis Tavares; "Presen�a de Chico Xavier", de Elias Barbosa; "Chico Xavier Pede Licen�a", de Irm�o Saulo, pseud�nimo de Herculano Pires; "Nosso Amigo Xavier", de Luciano Napole�o; "Chico Xavier, o Santo dos Nossos Dias" e "O Prisioneiro de Cristo", de R. A. Ranieri; �Chico Xavier - Mandato de Amor�, da U.E.M.; �As Vidas de Chico Xavier�, de Marcel Souto Maior, etc.

O CASO HUMBERTO DE CAMPOS:
Desencarnado em 1934 o festejado escritor brasileiro Humberto de Campos, o Esp�rito deste iniciou, em 1937, pela mediunidade de Chico Xavier, a transmiss�o de v�rias obras de cr�nicas e reportagens, todas editadas pela Federa��o Esp�rita Brasileira, entre as quais sobressai �Brasil, Cora��o do Mundo, P�tria do Evangelho�.
Eis sen�o quando, em 1944, a vi�va de Humberto de Campos ingressa em ju�zo, movendo um processo, que se torna c�lebre, contra a Federa��o Esp�rita Brasileira e Francisco C�ndido Xavier, no sentido de obter uma declara��o, por senten�a, de que essa obra medi�nica �� ou n�o do Esp�rito de Humberto de Campos�, e que em caso afirmativo, se apliquem as san��es previstas em Lei.
O assunto causou muita pol�mica e, durante um bom tempo, ocupou espa�o nos principais peri�dicos do Pa�s.
Para que tenhamos uma id�ia do que representou o referido processo na divulga��o dos postulados esp�ritas, resumimos aqui alguns dos principais depoimentos da �poca extra�dos da obra do Dr. Miguel Timponi, o principal advogado que trabalhou na defesa do m�dium e da FEB.
Antes, por�m, sintamos a beleza das palavras a seguir, enfeixadas no livro A Psicografia ante os Tribunais:
"Entretanto, l� do Nordeste, desse Nordeste de encantamentos e de mist�rios, a voz cheia de ternura e de emo��o, de uma velhinha santificada pela dor e pelo sofrimento, D. Ana de Campos Veras, extremosa m�e do querido e popular escritor, rompeu o sil�ncio para ofertar ao m�dium de Pedro Leopoldo a fotografia do seu pr�prio filho, com esta expressiva dedicat�ria:
Ao Prezado Sr. Francisco Xavier, dedicado int�rprete espiritual do meu saudoso Humberto, ofere�o com muito afeto esta fotografia, como prova de amizade e gratid�o.
Da cr�. at�. Ana de Campos Veras Parna�ba, 21-5-38.
Conforme se v� da edi��o de O Globo de 19 de julho de 1944, essa exma. senhora confirma que o estilo � do seu filho e assegura ao redator de O Povo e Press Parga:
"- Realmente - disse dona Ana Campos - li emocionada as Cr�nicas de Al�m-T�mulo, e verifiquei que o estilo � o mesmo de meu filho. N�o tenho d�vidas em afirmar isso e n�o conhe�o nenhuma explica��o cient�fica para esclarecer esse mist�rio, principalmente se considerarmos que Francisco Xavier � um cidad�o de conhecimentos med�ocres. O
nde a fraude? Na hip�tese de o Tribunal reconhecer aquela obra como realmente da autoria de Humberto, � claro que, por justi�a, os direitos autorais venham a pertencer � fam�lia.
No caso, por�m, de os ju�zes decidirem em contr�rio, acho que os intelectuais patriotas fariam ato de justi�a aceitando Francisco C�ndido Xavier na Academia Brasileira de Letras...
S� um homem muito inteligente, muito culto, e de fino talento liter�rio, poderia ter escrito essa produ��o, t�o identificada com a de meu filho.
" Na noite de 15 de julho de 1944, quando o processo atingia o cl�max, o Esp�rito Humberto de Campos retorna pelo l�pis do m�dium Chico Xavier, tecendo, no seu estilo inconfund�vel, uma bel�ssima e emocionante p�gina sobre o triste problema levantado pela incompreens�o humana, p�gina que pode ser devidamente apreciada no livro "A Psicografia ante os Tribunais".
Da� por diante, ele passou a assinar-se, simplesmente, Irm�o X, vers�o evangelizada do Conselheiro XX, como era conhecido nos meios liter�rios quando encarnado.
A Autora, D. Catarina Vergolino de Campos, foi julgada carecedora da a��o proposta, por senten�a de 23 de agosto de 1944, do Dr. Jo�o Frederico Mour�o Russell, juiz de Direito em exerc�cio na 8� Vara C�vel do antigo Distrito Federal.
Tendo ela recorrido dessa senten�a, o Tribunal de Apela��o do antigo DF manteve-a por seus jur�dicos fundamentos, tendo sido relator o saudoso ministro �lvaro Moutinho Ribeiro da Costa.

O AMOR DE CHICO XAVIER POR JESUS:
Depoimento de Chico Xavier:
"(...) Deus nos permita a satisfa��o de continuar sempre trabalhando na Grande Causa dEle, Nosso Senhor e Mestre.
Desde crian�a, a figura do Cristo me impressiona. Ao perder minha m�e, aos cinco janeiros de idade, conforme os pr�prios ensinamentos dela, acreditei nEle, na certeza de que Ele me sustentaria.
Conduzido a uma casa estranha, na qual conheceria muitas dificuldades para continuar vivendo, lembrava-me dEle, na convic��o de que Ele era um amigo poderoso e compassivo que me enviaria recursos de resist�ncia e ao ver minha m�e desencarnada pela primeira vez, com o c�rebro infantil sem qualquer conhecimento dos conflitos religiosos que dividem a Humanidade, pedi a ela me aben�oasse segundo o nosso h�bito em fam�lia e lembro-me perfeitamente de que perguntei a ela: -
Mam�e, foi Jesus que mandou a senhora nos buscar?
Ela sorriu e respondeu:
- Foi sim, mas Jesus deseja que voc�s, os meus filhos espalhados, ainda fiquem me esperando...
Aceitei o que ela dizia, embora chorasse, porque a refer�ncia a Jesus me tranq�ilizava.
Quando meu pai se casou pela segunda vez e a minha segunda m�e mandou me buscar para junto dela, notando-lhe a bondade natural, indaguei:
- Foi Jesus quem enviou a senhora para nos reunir? Ela me disse:
- Chico, isso n�o sei... Mas minha f� era tamanha que respondi:
- Foi Ele sim... Minha m�e, quando me aparece, sempre me fala que Ele mandaria algu�m nos buscar para a nossa casa.
E Jesus sempre esteve e est� em minhas lembran�as como um Protetor Poderoso e Bom, n�o desaparecido, n�o longe mas sempre perto, n�o indiferente aos nossos obst�culos humanos, e sim cada vez mais atuante e mais vivo.
" N�o se pode negar o sentimento de venera��o que envolve a nobre figura de Ismael, guia espiritual do Brasil.
A responsabilidade que det�m, na condi��o de mentor da Federa��o Esp�rita Brasileira suscita, da parte da comunidade esp�rita nacional, um profundo respeito, aliado a um imenso carinho e uma suave ternura.
Certa vez, indagaram a Chico Xavier:
- Como se processam os encontros, nas esferas resplandecentes da Espiritualidade, de Emmanuel com Ismael?
Qual a postura do admir�vel Esp�rito do ex-senador romano, diante da tamb�m luminosa entidade a quem confiou Jesus os destinos do Brasil? Resposta do m�dium, curta, serena e firme:
- De joelhos!

A PALAVRA DE CHICO XAVIER AO COMPLETAR QUARENTA ANOS DE MEDIUNIDADE:
"Estes quarenta anos de mediunidade passaram para o meu cora��o como se fossem um sonho bom.
Foram quarenta anos de muita alegria, em cujos caminhos, feitos de minutos e de horas, de dias, s� encontrei benef�cios, felicidades, esperan�as, otimismo, encorajamento da parte de todos aqueles que o Senhor me concedeu, dos familiares, irm�os, amigos e companheiros.
Quarenta anos de felicidade que agrade�o a Deus em vossos cora��es, porque sinto que Deus me concedeu nos vossos cora��es, que representam outros muitos cora��es que est�o ausentes de n�s.
Agora, sinto que Deus me concedeu por vosso interm�dio uma vida tocada de alegrias e b�n��os, como eu n�o poderia receber em nenhum outro setor de trabalho na Humanidade.
Beijo-vos, assim, as m�os, os cora��es. Quanto ao livro, devo dizer que, certa feita, h� muitos anos, procurando o contato com o Esp�rito de nosso benfeitor Emmanuel, ao p� de uma velha represa, na terra que me deu ber�o na presente encarna��o, muitas vezes chegava ao s�tio, pela manh�, antes do amanhecer.
E quando o dia vinha de novo, fosse com sol, fosse com chuva, l� estava, n�o muito longe de mim, um pequeno charco. Esse charco, pouco a pouco se encheu de flores, pela miseric�rdia de Deus, naturalmente.
E muitas almas boas, cora��es queridos, que passavam pelo mesmo caminho em que n�s or�vamos, colhiam essas flores, e as levavam consigo com transporte de alegria e encantamento.
Enquanto que o charco era sempre o mesmo charco. Naturalmente, esperando tamb�m pela miseric�rdia de Deus, para se transformar em terra proveitosa e mais �til.
Creio que nesses momentos, em que ou�o as palavras desses cora��es maravilhosos, que usaram o verbo para comentar o aparecimento desses cem livros, agora cento e dois livros, lembro este quadro que nunca me saiu da mem�ria, para declarar-vos que me sinto na condi��o do charco que, pela miseric�rdia de Deus, um dia recebeu essas flores que s�o os livros, e que pertencem muito mais a v�s outros do que a mim.
Rogo, assim, a todos os companheiros, que me ajudem atrav�s da ora��o, para que a luta natural da vida possa drenar a terra pantanosa que ainda sou, na intimidade do meu cora��o, para que eu possa um dia servir a Deus, de conformidade com os deveres que a Sua infinita miseric�rdia me tra�ou.
E pe�o, ent�o, permiss�o, em sinal de agradecimento, j� que n�o tenho palavras para exprimir a minha gratid�o.
Pe�o-vos, a todos, licen�a para encerrar a minha palavra despretensiosa, com a ora��o que Nosso Senhor Jesus Cristo nos legou. (
Fonte: "O Esp�rita Mineiro", n�mero 137, abril/maio/junho de 1970.)

NA TAREFA MEDI�NICA:
"Pergunta - Em seu primeiro encontro com Emmanuel, ele enfatizou muito a disciplina. Teria falado algo mais?
Resposta - Depois de haver salientado a disciplina como elemento indispens�vel a uma boa tarefa medi�nica, ele me disse:
Temos algo a realizar.
Repliquei de minha parte qual seria esse algo e o benfeitor esclareceu:
Trinta livros pra come�ar! Considerei, ent�o: como avaliar esta informa��o se somos uma fam�lia sem maiores recursos, al�m do nosso pr�prio trabalho di�rio, e a publica��o de um livro demanda tanto dinheiro!...
J� que meu pai lidava com bilhetes de loteria, eu acrescentei: ser� que meu pai vai tirar a sorte grande?
Emmanuel respondeu: Nada, nada disso. A maior sorte grande � a do trabalho com a f� viva na Provid�ncia de Deus.
Os livros chegar�o atrav�s de caminhos inesperados!
Algum tempo depois, enviando as poesias de Parnaso de Al�m- T�mulo para um dos diretores da Federa��o Esp�rita Brasileira, tive a grata surpresa de ver o livro aceito e publicado, em 1932.
A este livro seguiram-se outros e, em 1947, atingimos a marca dos 30 livros.
Ficamos muito contentes e perguntei ao amigo espiritual se a tarefa estava terminada.
Ele, ent�o, considerou, sorrindo: Agora, come�aremos uma nova s�rie de trinta volumes!
Em 1958, indaguei-lhe novamente se o trabalho finalizara. Os 60 livros estavam publicados e eu me encontrava quase de mudan�a para a cidade de Uberaba, onde cheguei a 5 de janeiro de 1959.
O grande benfeitor explicou-me, com paci�ncia:
Voc� perguntou, em Pedro Leopoldo, se a nossa tarefa estava completa e quero informar a voc� que os mentores da Vida Maior, perante os quais devo tamb�m estar disciplinado, me advertiram que nos cabe chegar ao limite de cem livros.
Fiquei muito admirado e as tarefas prosseguiram. Quando alcan�amos o n�mero de 100 volumes publicados, voltei a consult�-lo sobre o termo de nossos compromissos.
Ele esclareceu, com bondade:
Voc� n�o deve pensar em agir e trabalhar com tanta pressa.
Agora, estou na obriga��o de dizer a voc� que os mentores da Vida Superior, que nos orientam, expediram certa instru��o que determina seja a sua atual reencarna��o desapropriada, em benef�cio da divulga��o dos princ�pios esp�ritas-crist�os, permanecendo a sua exist�ncia, do ponto de vista f�sico, � disposi��o das entidades espirituais que possam colaborar na execu��o das mensagens e livros, enquanto o seu corpo se mostre apto para as nossas atividades. Muito desapontado, perguntei: ent�o devo trabalhar na recep��o de mensagens e livros do mundo espiritual at� o fim da minha vida atual?
Emmanuel acentuou: Sim, n�o temos outra alternativa!
Naturalmente, impressionado com o que ele dizia, voltei a interrogar: e se eu n�o quiser, j� que a Doutrina Esp�rita ensina que somos portadores do livre arb�trio para decidir sobre os nossos pr�prios caminhos?
Emmanuel, ent�o, deu um sorriso de benevol�ncia paternal e me cientificou:
A instru��o a que me refiro � semelhante a um decreto de desapropria��o, quando lan�ado por autoridade na Terra.
Se voc� recusar o servi�o a que me reporto, segundo creio, os orientadores dessa obra de nos dedicarmos ao Cristianismo Redivivo, de certo que eles ter�o autoridade bastante para retirar voc� de seu atual corpo f�sico!
Quando eu ouvi sua declara��o, silenciei para pensar na gravidade do assunto, e continuo trabalhando, sem a menor expectativa de interromper ou dificultar o que passei a chamar de Des�gnios de Cima." (
Fonte: "O Esp�rita Mineiro", n�mero 205, abril/junho de 1988.)
CONSIDERA��ES FINAIS:
Em 1997, Chico Xavier completou 70 anos de incessante atividade medi�nica, da maior significa��o espiritual, em prol da Humanidade, abrangendo seus mais diversos segmentos.
At� a presente data, outubro de 1997, Francisco C�ndido Xavier psicografou mais de 400 (quatrocentas) obras medi�nicas, de centenas de autores espirituais, abarcando os mais diversos e diferentes assuntos, entre poesias, romances, contos, cr�nicas, hist�ria geral e do Brasil, ci�ncia, religi�o, filosofia, literatura infantil, etc.
Dias e noites t�m sido por ele ofertados aos seus semelhantes, com sacrif�cio da pr�pria sa�de.
Problemas org�nicos acompanharam-lhe a mocidade e a madureza. Hoje, nos aben�oados 87 anos de sua vida corporal, as dificuldades f�sicas continuam trazendo-lhe problemas.
Releva observar que as doen�as oculares a as interven��es cir�rgicas jamais o impediram de cumprir, fiel e dignamente, sua miss�o de amparo aos necessitados. Sua postura � uma s�, obedece a uma s� diretriz: amor ao pr�ximo, desinteresse ante os bens materiais, preocupa��o exclusiva e constante com a felicidade do pr�ximo.
Ricos e pobres, velhos e crian�as, homens e mulheres de todos os n�veis sociais t�m encontrado, no homem e no m�dium Chico Xavier, tudo quanto necessitam para o reajuste interior, para o crescimento, em fun��o do conhecimento e da bondade. Francisco C�ndido Xavier � um presente do Alto ao s�culo XX, enriquecendo-lhe os valores com a sua vida de exemplar cidad�o, com milhares de mensagens psicografias que, em catadupas de paz e luz, amor e esclarecimento, v�m fertilizando o solo planet�rio, sob a luminar supervis�o do Esp�rito Emmanuel.
NOTA DA FEB
- No presente trabalho, foram consultadas e utilizadas as seguintes obras:
A Psicografia ante os Tribunais. / Miguel Timponi. / FEB - 5� ed.,
Brasil, Mais Al�m! / Du�lio Lena B�rni. /FEB - 5� ed., 1994.
Chico Xavier - Mandato de Amor. / Uni�o Esp�rita Mineira, 1992.
Chico Xavier - Mediunidade e Cora��o. / Carlos A. Bacelli. Instituto Divulga��o Ed. Andr� Luiz, 1985
Espiritismo B�sico. / Pedro Franco Barbosa. / FEB - 4� ed., 1995
Referências

Counter

Topo

Voltar


Topo
Hosted by www.Geocities.ws

1