ETAPA 3

 

Recebimento dos e-mails dos grupos parceiros do projeto

 

Comentários da professora

 

Houve uma grande expectativa por parte dos alunos quanto aos recebimento da primeira mensagem dos colegas parceiros.

Durante a leitura destas mensagens os alunos puderam analisar e comparar com as suas produções, enfocando os temas,

os autores, a relação entre poema/autor, reforçando a aprendizagem.

 

                                                                                                                                                                            Veneza Babicsak


Poemas e pesquisas dos grupos:

- Evocação de Macapá (Sílvio Leopoldo) - O poeta não fez "Versos como quem morre", e sim versos como quem vive, como quem vive e está sempre atento aos alentos a desalentos de seu tempo.(grupo 1- turma 3B)

 

Este poema retrata as coisas boas de Macapá antiga , onde as pessoas só se preocupavam em viver , aproveitando cada instante de suas vidas , brincando , falando e principalmente vivendo. (grupo 4 - turma B)

- Não te amo (Júlio Diniz) - Texto interessante porque a maior parte dos poemas fala do amor que se sente (Eu amo-te), este exprime o sentimento inverso (Não te amo).(grupo 1-turma 3C)

- Ser poeta (Florbela Spanca) - poemas de uma das nossas maiores poetisas, que têm sido cantados por grupos e cantores de música portuguesa actuais, como por exemplo «Os Trovante» (grupo 4 - turma 3C)

- Soneto (Sophia de Mello Breyner Andresen) - Escritora portuguesa natural do Porto (1919), estreou-se em 1941 com Poesia. (grupo 5 - turma 3C)

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GRUPO 1

TURMA 3º B - rcebimento do primeiro e-mail:

De: flacovasco Bloquear endereço
Para: g2molteniamapa@yahoo
Cc: [email protected] , [email protected] , [email protected] , [email protected]
Data: 04/06/2002 20:14
Assunto: OOOOOLLLLLLÁÁÁÁÁÁÁ!!!!!!

Olá galera da Escola Estadual Professor Carlos Molteni,
estamos contentes por estar nos comunicando com vocês.
Do nosso grupo fazem parte:

Eliel Pantoja Santos –14 anos
Jâmily Suzy Rocha da Fonseca-14 anos
Francisco Rafael-14 anos
Rodrigo Santiago de sousa-14 anos

Gostamos de receber o poema, "Testamento", que nos passa uma lição de vida, onde o autor fala sobre uma luta pelas suas idéias o que ele queria não alcançar.
Em breve vamos enviar um poema de um autor amapaense.
Esperamos que vocês gostem do nosso trabalho e possam
entender o poema.

Evocação de Macapá - Sílvio Leopoldo

Macapá,

Não simplesmente a capital da "terra" do manganês
Não a ilusão zero grau dos invasores franceses
Não a Macapá dos pioneiros
Nem mesmo a Macapá que depois eu amei
Macapá do asfalto...das ruas e praças iluminadas,
Do palácio do Setentrião...
Mas a Macapá dos periquitos
Nas mangueiras da praça da Matriz,
Do café continental e do João de Assis,
Macapá dos pretos do Laguinho
Cidade de minha infância.

A AV. Raimundo Álvares da costa
Onde se brincava de bola
Pés descalços da piçarra
O nosso time contra o time do Amauri,
Velho Perez ia pra roça com terçado ,
Seu bandeira vinha aplicar injeção.
De noite as famílias iam pra frente das casas.
Conversavam sobre não sei o quê.
Conversa de gente grande
A turma brincava de comi-on,

Campeonato de time de botão
De repente...
No sopro de uma alvorada
Um foguete...Um foguetório,
Uma pessoa dizia:
Aniversário do Amilcar!
Outra dizia:
Aniversário do Janary!

Av : Raimundo Álvares da costa...
Mas na minha infância as ruas não tinham nome:
_Fica ali perto da Fortaleza
_Atrás da Zagury
_ Em frente ao posto do teixeirinha
_Na rua do café society
_A diante da casa do mestre Oscar
_Ao lado da escola industrial
_No quarteirão do estádio
_Descendo o igarapé das Mulheres

Perto da casa do vagalume
Onde se ia fumar escondido
Um cipó que parecia mesmo cigarro
Um pau adianta
A mata da rocha
Onde caçava passarinho
Jacareacanga
Jacareacanga

A lagoa dos índios
Na estrada de Santana
Quando cheguei os índios foram embora
Boate de palha
Merengue merengue
Um dia convidei uma mulher...

Vila cuba, sede chefe Humberto Guarany
Milton Corrêa desportista herói,
Precisão do padroeiro São José

A mulher me levou pro quarto dela
Tirou a roupa se deitou e disse vem...

Jacareacanga
Jacareacanga

Av. Raimundo Álvares da Costa
Vendedor de banana
Vendedor de farinha
Carrinho de pipoca,

A gente chamava o pipoqueiro de camarão frito
Ficava danado atirando pedras
A gente corria, se ria, se escondia

Um centavo de bombom no seu Bil
Vinha muitos bombons
Já faz muito tempo...
A notícia não me chegava pela TV
Nem pelo jornal
Vinha pelo meu pai que trabalhava na polícia
Pela minha mãe professora de educação física
E vinha todo zum zum zum da vizinhança
Conversa de beira de poço
De fundo de quintal
Eu ainda não conhecia Félix Ramalho
Nem Maria Luíza
Nem Manoel Sobral

O mundo com um monte de mistérios:
mares
mares
mares
A terra ronda
O João embaixo da terra
Santinho de barro que morava no céu
Tempo de natal festa de natal
São José fogueira faísca
Tanta coisa que foge da memória
Meus passos no rumo do IETA
Nas escadas do C.A

Macapá, Av. Raimundo Álvares da Costa
A casa de meus pais
Um dia embora para Belém
Acabou

Macapá
Meus pais aposentados
Macapá boa, Macapá outra, Macapá de sempre saudades
Como a casa de meus pais

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Autor


Poeta, compositor, bibliotecário e bacharel em direito, Sílvio Leopoldo é ainda desconhecido do grande ou mesmo do pequeno público, a despeito de um talento tantas vezes revelado. Ao contrário de Manoel Bandeira, que ele tem como preferido, e em que se apoiou para compor a sua "Evocação de Macapá", Sílvio Leopoldo não fez "Versos como quem morre", e sim versos como quem vive, como quem vive e está sempre atento aos alentos a desalentos de seu tempo, e por isso sempre que vem em casa traz na algibeira alguma mensagem sobre coisas alegres ou trágicas que ocorrem no mundo. A sua poesia tem ritmo e conteúdo envolventes e em nenhum momento prima pelo hermetismo com que muitos poetas hoje se consagram. É uma poesia sem disfarce
algum e descompromissada de qualquer doutrina, o que não impede que o poeta às vezes se detenha em fatos políticos ou sociais, ou que traga na verve um marcante traço de ironia.
 

Ficamos felizes e na maior expectativa quando nos contou da possibilidade do Governo do Estado do Amapá, através do departamento de Assuntos Culturais da Secretaria de Educação e Cultura editar os seus versos.

Abraços!


 

TURMA 3º C - recebimento do primeiro e-mail:

A minha pátria é a língua portuguesa

O nosso grupo:

- Joana ( ) nº12

- Miguel (Vacas) nº15

- Márcia (ratinha) nº16

- Dorisa (baixinha) nº09

- Zé (Folha) nº01

Não te amo – Júlio Dinis

Amo as noites de luar.

Amo a lua, o sol, o céu.

Amo as estrelas e o mar;

Mas não amo o rosto teu.

 

Amo das aves o canto,

Dos bosques o sussurrar,

Na voz da brisa acho encanto;

Mas não amo o teu cantar.

 

Amo o brilho das estrelas

Que fulguram lá nos céus,

O da lua em noites belas

Mas não o dos olhos teus.

 

Amo toda a natureza,

Tudo nela me sorri,

Em tudo encontro beleza;

Mas não sinto amor por ti.

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Nota: Achamos este texto interessante porque a maior parte dos poemas fala do amor que se sente (Eu amo-te), este exprime o sentimento inverso (Não te amo).

Autor: 

Dinis, Júlio – pseudônimo literário de Joaquim Guilherme Gomes Coelho nasceu no Porto e a sua vida decorreu entre 1839 e 1871. As suas obras situam-se entre o romantismo e o realismo, e destas, destacam-se os romances: As Pupilas do Senhor Reitor (1867), Uma família inglesa e A Morgadinha dos Canaviais (1868) e Os Fidalgos da Casa Mourisca (1871).


GRUPO 2

TURMA 3º B - rcebimento do primeiro e-mail: 

De: jovenspoeticos Bloquear endereço
Para: [email protected]
Cc: [email protected] , [email protected] , [email protected] , [email protected] , [email protected] , [email protected] , [email protected]
Data: 04/06/2002 18:42
Assunto: Re:PROJETOPOESIA


ALO GALERA DE SÃO PAULO.
NÓS SOMOS DA ESCOLA GONÇALVES DIAS E ESTAMOS FELIZES POR
RECEBER UMA MENSAGENS DE VOCÊS E TAMBÉM ESTAMOS FELIZES
DE PARTICIPAR DO PROJETO POESIA COM VOCÊS.
Agora vamos também nos apresentar para vocês ,somos os
caçulas :
Júnior apelido savoury boy 14.
Wanderson apelido neneco 14.
Davidson apelido porca prenha 14.
Rodrigo apelido Guns n’ Rosses14.
COMO NÓS JÁ ENVIAMOS NOSSO TRABALHO QUEREMOS FAZER
ALGUMAS PERGUNTAS :
VOCÊS GOSTARAM DO NOSSO TRABALHO ?
PORQUE GLOBOCOP E PORQUE RO THE BEST ?
QUAL O MELHOR SHOPPING QUE VOCÊS GOSTAM ?
VOCÊS JÁ CONHECERAM ALGUM ARTISTA FAMOSO?
VOCÊS JÁ PARTICIPARAM DE ALGUM PROGRAMA?

O POEMA DE VOCÊS ESTÁ MUITO LEGAL ,POIS CONSEGUIMOS
ENTENDER QUE A POESIA DE CECÍLIA MEIRELLES É BASTANTE
INTERESSANTE ,POIS RETRATA SEMPRE QUE A VIDA É
PASSAGEIRA E DEVEMOS VIVER INTENSAMENTE CADA MINUTO .
O TRABALHO DE VOCÊS ESTAR DE PARABÉNS EXCELENTE!!!!!!!!.
Abraços , esperamos respostas .

 

GRUPO 3

TURMA 3º B - rcebimento do primeiro e-mail:

 De: cdhl Bloquear endereço
Para: g3molteniamapa@yahoo
Cc: [email protected] , [email protected] , [email protected] , [email protected] , [email protected] , [email protected]
Data: 04/06/2002 20:05
Assunto: ESTAMOS DE VOLTA

Alô galera de São Paulo, estamos contentes em saber que podemos contar com vocês para fazer um super bate papo, somos o grupo CDHL do Gonçalves Dias, sendo as seguintes:

CLAUDIANE 14 ANOS, OU SIMPLESMENTE CLAUDIA,DELIANE 14 ANOS, HARIELE 14 ANOS E A LIDIANE 14 ANOS, QUE PARA VARIAR HOJE NÃO VEIO A AULA.


Adoramos saber que vocês gostam de FERNANDO PESSOA, pois é o nosso poeta preferido, sem falar quem aprendemos um pouco mais sobre sua vida, e o que o mesmo
sente ao escrever um poema.
Até a próxima, e aguardem o término de nosso trabalho, que ainda não concluímos, pois logo enviaremos a vocês.

ABRAÇOS!
CDHL


GRUPO 4

TURMA 3º B - recebimento do primeiro e-mail:

De: musicos.ncae Bloquear endereço
Para: [email protected]
Cc: [email protected] , [email protected] , [email protected] , [email protected] , [email protected] , [email protected] , [email protected]
Data: 04/06/2002 18:17
Assunto: projeto poesia

Também estamos felizes de participar deste projeto.
Poesia é de Sílvio Leopoldo e fala um pouco da nossa cidade, esperamos que gostem.
Eis nossa apresentação:
Nelson Mandella-14
Edivaldo Pereira da Silva-14
Aelionildo Lopes-14
Cássio Diego-14
Gostamos da poesia de vocês, pois fala de uma coisa muito importante como o amor, comentando o relacionamento de duas pessoas ambos declarando o amor que sentem um para o outro.
O poeta também é magnífico, já fez várias outras poesias. Adoramos a escolha de vocês. Esperamos que gostem da nossa poesia.

Evocação de Macapá


Macapá,

Não simplesmente a capital da "terra" do manganês
Não a ilusão zero grau dos invasores franceses
Não a Macapá dos pioneiros
Nem mesmo a Macapá que depois eu amei
Macapá do asfalto...das ruas e praças iluminadas,
Do palácio do Setentrião...
Mas a Macapá dos periquitos
Nas mangueiras da praça da Matriz,
Do café continental e do João de Assis,
Macapá dos pretos do Laguinho
Cidade de minha infância.

A AV. Raimundo Álvares da costa
Onde se brincava de bola
Pés descalços da piçarra
O nosso time contra o time do Amauri,
Velho Perez ia pra roça com terçado ,
Seu bandeira vinha aplicar injeção.
De noite as famílias iam pra frente das casas.
Conversavam sobre não sei o quê.
Conversa de gente grande
A turma brincava de comi-on,


Campeonato de time de botão
De repente...
No sopro de uma alvorada
Um foguete...Um foguetório,
Uma pessoa dizia:
Aniversário do Amilcar!
Outra dizia:
Aniversário do Janary!

Av : Raimundo Álvares da costa...
Mas na minha infância as ruas não tinham nome:
_Fica ali perto da Fortaleza
_Atrás da Zagury
_ Em frente ao posto do teixeirinha
_Na rua do café society
_A diante da casa do mestre Oscar
_Ao lado da escola industrial
_No quarteirão do estádio
_Descendo o igarapé das Mulheres

Perto da casa do vagalume
Onde se ia fumar escondido
Um cipó que parecia mesmo cigarro
Um pau adianta
A mata da rocha
Onde caçava passarinho
Jacareacanga
Jacareacanga

A lagoa dos índios
Na estrada de Santana
Quando cheguei os índios foram embora
Boate de palha
Merengue merengue
Um dia convidei uma mulher...

Vila cuba, sede chefe Humberto Guarany
Milton Corrêa desportista herói,
Precisão do padroeiro São José

A mulher me levou pro quarto dela
Tirou a roupa se deitou e disse vem...

Jacareacanga
Jacareacanga

Av. Raimundo Álvares da Costa
Vendedor de banana
Vendedor de farinha
Carrinho de pipoca,

A gente chamava o pipoqueiro de camarão frito
Ficava danado atirando pedras
A gente corria, se ria, se escondia

Um centavo de bombom no seu Bil
Vinha muitos bombons
Já faz muito tempo...
A notícia não me chegava pela TV
Nem pelo jornal
Vinha pelo meu pai que trabalhava na polícia
Pela minha mãe professora de educação física
E vinha todo zum zum zum da vizinhança
Conversa de beira de poço
De fundo de quintal
Eu ainda não conhecia Félix Ramalho
Nem Maria Luíza
Nem Manoel Sobral

O mundo com um monte de mistérios:
mares
mares
mares
A terra ronda
O João embaixo da terra
Santinho de barro que morava no céu
Tempo de natal festa de natal
São José fogueira faísca
Tanta coisa que foge da memória
Meus passos no rumo do IETA
Nas escadas do C.A

Macapá, Av. Raimundo Álvares da Costa
A casa de meus pais
Um dia embora para Belém
Acabou

Macapá
Meus pais aposentados
Macapá boa, Macapá outra, Macapá de sempre saudades
Como a casa de meus pais
 

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Comentários: 
A poesia ''Evocação de Macapá'' foi feita por Silvio Leopoldo e retrata as coisas boas de Macapá antiga , onde as pessoas só se preocupavam em viver , aproveitando cada instante de suas vidas , brincando , falando e principalmente vivendo.
O autor fala da infância na cidade e os momentos bons que teve nela :das festas , das conversas nas frentes das casas e das brincadeiras , mas também se preocupavam com seu futuro. Macapá de poucas pessoas, todos se conhecem, as notícias chegavam pelas vizinhanças, a cidade era pequena e tudo se conhecia.
A cidade era calma sem preocupações, sem caos, os tempos de meus pais. Essa era Macapá muito boa pra se viver, e hoje ainda é, apesar de tantas mudanças.
 

TURMA 3º C - recebimento do primeiro e-mail:

Grupo IV

Amália Simões 14 anos

Ana Sousa 14 anos

Carla Vieira 14 anos

Márcia Sousa 14 anos

Fernanda Ferreira 16 anos

Paulo Figueiredo 14 anos

Caros amigos:

Aqui vão alguns poemas de uma das nossas maiores poetisas, que têm sido cantados por grupos e cantores de música portuguesa actuais, como por exemplo «Os Trovante»

FLORBELA ESPANCA

Florbela de Alma da Conceição Espanca conhecida como Florbela Espanca nasceu em Vila –Viçosa no dia 8 de Dezembro de 1895 e faleceu em Matosinhos no dia 8 de Dezembro de 1930.

Em 1919 matriculou-se na Faculdade de Direito, em Lisboa, e data desse ano também o seu primeiro livro de versos: "Livro de Mágoas", a que se seguiu o livro: "Soror Saudade", publicado em 1923. Publicou também os livros: "Juvenília", "Charneca em Flor", "Sentimento de Solidão" entre muitos outros. Nos livros de Florbela Espanca surgem sentimentos como melancolia, saudade, angústia e solidão.

SER POETA

Ser poeta é ser mais alto, é ser maior

Do que os homens! Morder como quem beija!

É ser mendigo e dar como quem seja

Rei do Reino de Aquém e de Além Dor!

 

É ter de mil desejos o esplendor

E não saber sequer que se deseja!

É ter cá dentro um astro que flameja,

É ter garras e asas de condor!

 

É ter fome, é ter sede de Infinito!

Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim...

É condensar o mundo num só grito!

 

E é amar-te, assim, perdidamente...

É seres alma, e sangue, e vida em mim

E dizê-lo cantando a toda a gente!

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AMAR!

Eu quero amar, amar perdidamente!

Amar só por amar: Aqui... além...

Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente...

Amar! Amar! E não amar ninguém!

 

Recordar? Esquecer? Indiferente?...

Prender ou desprender? É mal? É bem?

Quem disser que se pode amar alguém

Durante a vida inteira é porque mente!

 

Há uma Primavera em cada vida:

É preciso cantá-la assim florida

Pois se Deus nos deu voz foi pra cantar!

 

E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada

Que seja a minha noite uma alvorada

Que me saiba perder ...pra me encontrar...

 

Conhecem estes versos? Pensamos que há uma cantora brasileira que canta muita poesia portuguesa... mas neste momento não sabemos quem é...

Ficamos à espera dos vossos comentários.

Beijinhos e abraços

Do grupo 4


GRUPO 5

TURMA 3º B - rcebimento do primeiro e-mail:

De: asincomparaves Bloquear endereço
Para: [email protected]
Cc: [email protected] , [email protected] , [email protected] , [email protected]
Data: 05/06/2002 14:44
Assunto:

AS INCOMPARAVEIS

Nós somos da escola Gonçalves Dias , de Macapá /AP e estamos muito felizes por ter recebido e-mail de vocês . 

Agora vamos nos apresentar: 

Daniela ou Angel : 14 anos
Tamilis ou lis:14 anos
Marina ou Mary: 14 anos
Jocyelem ou jocy: 15 anos
 


COMENTÁRIO

Pois já vimos o trabalho de vocês e adoramos muito, achamos bem criativo e interessante pois esse tema mocidade nos retrata de como esse momento da vida, é belo e como na mocidade os sonhos são puros como a natureza e lindos como a primavera fazendo com que quando nos, acordarmos tenhamos força e coragem para encaramos , o futuro de frente .
Nós já mandamos o nosso trabalho a vocês com o objetivo de agradá-los . Esperamos respostas sobre o que você acharam sobre nosso, trabalho.


Agradecemos pela atenção de você beijos e até outro dia.
BEIJOS.
TCHAU
.

 

TURMA 3º C - recebimento do primeiro e-mail:

Elementos do grupo VII:

  • Adriana 15 anos

  • Diana 14 anos

  • Hélder 15 anos

  • Silvia 14 anos

  • Stephane 16 anos

Autora:

Sophia de Mello Breyner Andresen

Escritora portuguesa natural do Porto (1919), estreou-se em 1941 com Poesia. Colaborou em Cadernos de Poesia, Távola Redonda e Árvore. Uma formação em Filologia Clássica indicia um tema recorrente da sua obra: a civilização grega, enquadrada em Sophia por uma perspectiva humanista cristã. As preocupações de foro social não estão todavia ausentes, sobretudo a partir de Livro Sexto (1962). Foi ainda autora de contos e de narrativas em prosa (Contos Exemplares, 1962, Histórias da Terra e do Mar, 1984) que conservam o dizer da sua linguagem poética. Em 1997 publicou O Búzio de Cós e Outros Poemas. Em 1994, recebeu o Prémio Vida Literária atribuído pela APE e, no ano de 1999, foi distinguida com o Prémio Camões.

Soneto

Esperança e desespero de alimento

Me servem neste dia em que te espero

E já não sei se quero ou se não quero

Tão longe de razões é meu tormento.

 

Mas como usar o amor de entendimento?

Daquilo que te peço desespero

Ainda que mo dês – pois o que eu quero

Ninguém o dá senão por um momento.

 

Mas como és belo, amor, de não durares,

De ser tão breve e fundo o teu engano,

E de eu te possuir sem tu te dares.

 

Amor perfeito dado a um ser humano:

Também morre o florir de mil pomares

E se quebram as ondas no oceano. 

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