Pesquisa de poemas, autores, análise literária, comentários e envio de e-mail.
Comentário da Professora
Esta é a etapa que considero mais rica de toda a pesquisa do aluno, em termos de aprendizagem. O início partiu do interesse do aluno por um poeta, ou poema relacionado ao modernismo que . Desde então, este interesse se tornou pesquisa, reflexão e envolvimento entre poema/poeta/aluno.
Veneza Babicsack
- Praia (Cecília Meireles) - Nós escolhemos este poema porque achamos que tem em comum com o que a autora passou no decorrer de sua vida e através dele nos identificamos porque a vida tem suas passagens boas e ruins, e a PRAIA serviu como cenário perfeito, com personagens MAR e CÉU. Juntos eles transportam para a vida (praia) as coisas da vida, boas ou ruins. Muito profundo os sentimentos. (Grupo 1) - Poeta de Sete Faces (Carlos Drummond Andrade) - Ele faz parte do MODERNISMO, da 2ª fase que estamos estudando atualmente. Observamos que nestes versos, o eu lírico, sentindo-se impotente diante da realidade, opta pela brincadeira, pela chacota.Torna-se pessimista, tímido e as vezes irônico. (Grupo 2) - Um Beijo (Vinícius de Moraes) - O amor é tido como um elemento negativo que, ligando-o ao mundo terreno, impedem a libertação do espírito. A mulher torna-se figura central de sua poesia, envolta por um misticismo, procurando harmonizar sensualismo e erotismo com os apelos espirituais. (Grupo 3) - A Estrela (Manuel Bandeira) - (Grupo 4) - O acendedor de Lampiões - O Acendedor de Lampião é um soneto, com Rimas (rua/lua, continua/acentua, etc...Como o poeta geralmente marca seus poemas por cenas de infância, podemos perceber uma certa nostalgia nos versos, embora o poeta tenha feito parte do Modernismo, primeira fase deste movimento literário, este soneto está voltado bem ao gosto do parnasiano, colocando um sabor de nostalgia. GRUPO 1 Olá ! pessoal do grupo g1 somos da escola Carlos Molteni, de Suzano, SP. Estamos contentes de participar deste PROJETO POESIA SEM FRONTEIRAS, pois através dele estamos aprendendo muito e estamos fazendo novas amizades . Esperamos que vocês gostem da autora que escolhemos para o
nosso projeto. Vinha o vento do mar alto Ela nasceu no Rio de Janeiro, três meses depois da morte do seu pai e perdeu a sua mãe antes do três anos. Essas e outras mortes ocorridas na família acarretaram muitos contratempos materiais, mas ao mesmo tempo lhe deram, desde pequenina, uma tal intimidade com a morte que docemente aprendeu essas relações entre o Efêmero e o Eterno . Em toda vida nunca se esforçou por ganhar nem se espantou por perder. A noção ou sentimento da transitoriedade de tudo é o fundamento da sua
personalidade. Casa-se, em 1940, com Heitor Grillo, passa a lecionar literatura e
Cultura Brasileira na
Até o final dos anos 40, produz intensamente. Em 42,publica VAGA MÚSICA,
onde pergunta, em um poema: COISA QUE PASSA, COMO É TEU NOME?Três anos
depois, publica MAR ABSOLUTO e, em 49 RETRATO NATURAL, transmitindo sua
busca e perplexidade diante do enigma da existência humana.
Nós escolhemos este poema porque achamos que tem em comum com o que a autora passou no decorrer de sua vida e através dele nos identificamos porque a vida tem suas passagens boas e ruins, e a PRAIA serviu como cenário perfeito, com personagens MAR e CÉU. Juntos eles transportam para a vida (praia) as coisas da vida, boas ou ruins. Muito profundo os sentimentos. A Cecília Meireles fez parte da Segunda fase do Movimento Modernista, mas por ter seguido um caminho muito pessoal não pode se enquadrada em um movimento ou uma estética determinados. Em seus versos, geralmente curtos, de conteúdo lírico tradicional e bastante pessoais, têm raízes simbolistas e caracterizam-se pela musicalidade, descritivismo e imagens sensoriais. Neste poema, temos 7 estrofes, com 3 versos cada e com rimas nos dois
versos de cada estrofe. GRUPO 2 Olá pessoal do g2! O poema tem 7 estrofes, equivalente às sete faces a que se refere o título. O poeta utiliza uma passagem bíblica nos versos "Meu Deus, por que me abandonaste..." palavras pronunciadas por Cristo crucificado. Os psicanalistas assinalam que a ironia é uma defesa de quem se sente acuado ou impotente diante da realidade.Não encontrando soluções para o problema, usa como saída o sarcasmo, a zombaria, que se voltam para si próprio, para o outro ou para o mundo. A pergunta do grupo: O que vocês pensam a esse respeito ? POETA DE SETE FACES
pergunta meu coração. Uma pequena Biografia:
Drummond nasceu em Itabira, em 31 de outubro de 1902. Seus pais se chamavam Carlos de Paula Andrade e Julieta Augusta Drummond de Andrade. No seu primeiro colégio, Grupo Escolar Coronel José Batista, seus textos começam a receber os elogios de professores. O ano de 1928 torna-se marcante para o poeta. Nasce sua filha Maria Julieta e o poeta vai trabalhar na Secretaria de Educação e de Cultura dos governos de Minas e federal, trabalha nos principais jornais de Minas e do Rio de Janeiro e vai publicando suas poesias. Em 1942, a Editora José Olympio edita Poesias e, durante 41 anos, até sua ida para Editora Record em 1982. Drummond se torna um dos mais conhecidos autores brasileiros. No dia 5 de agosto de 1987 morre sua filha Julieta; 12dias depois, a 17 de agosto, falece o poeta. Drummond deixa crônicas, obras contos, poesias e um exemplo de vida a ser seguido por todos nós, onde em palavras ficam os sentimentos pregados que o vento não leva e a vida sempre nos trás "...a cada instante de amor". Se quiserem saber mais sobre Drummond, entre nos sites: http://demoly.virtualave.net/new/bio.html http://www.carlosdrummond.com.br/ Abraços , esperamos seus comentários sobre o poema. GRUPO 3 Olá pessoal de
Portugal! da escola Carlos Molteni , na cidade de Suzano-SP, Brasil. Nosso grupo é formado por: Eligiane 18 anos Isaque, 18 anos Luana, 17 anos Quele, 17 anos Rosângela 18 anos Ficamos felizes em receber o e-mail de vocês, esperamos
que com esse projeto possamos conhecer um pouco mais da cultura de sua terra
e gostaríamos de passar um pouco da nossa também.
Em relação a poesia que nos enviaram, poeta Fernando
Pessoa é bastante conhecido aqui no Brasil. O poema " MAR PORTUGUÊS " tem um
pouco a ver com a história do nosso país, e que com suas rimas conta a
aventura dos navegantes que deixaram para trás suas vidas e famílias para
irem em busca de novos horizontes, e chegaram aqui . Conta ainda o
sofrimento e saudade das famílias que ficaram em Portugal. E como prometemos, vamos mostrar um pouco da nossa
literatura. Vamos falar sobre nosso autor favorito, VINICIUS DE MORAIS e
esperamos que vocês gostem. Ele faz parte do movimento literário do
modernismo, 2ª fase, que estamos estudando no momento e vimos que suas obras
são divididas em duas fases: Na primeira fase ele manifesta sua preocupação religiosa e
sua angústia diante do mundo, revelando também o seu conflito entre o
sensualismo e o sentimento religioso. O amor é tido como um elemento
negativo que, ligando-o ao mundo terreno, impedem a libertação do espírito.
A mulher torna-se figura central de sua poesia, envolta por um misticismo,
procurando harmonizar sensualismo e erotismo com os apelos espirituais. Na Segunda fase, a partir de poemas, sonetos e baladas,
dá-se a superação da angústia e da melancolia, o poeta integra-se à
realidade, e sua poesia adquire um ritmo mais tranquilo e uma explosão mais
coloquial, enxuta, simples e direta. Nesta fase sua temática ganha novas
características universalizantes e sociais. Um minuto o nosso beijo
Um só minuto; no entanto
Nesse minuto de beijo
Quantos segundos de espanto!
Quantas mães e esposas loucas
Pelo drama de um momento
Quantos milhares de bocas
Uivando de sofrimento!
Quantas crianças nascendo
Para morrer em seguida
Quanta carne se rompendo.
Quanta morte pela vida!
Quantos adeuses efêmeros
Tornados o último adeus
Quantas tíbias, quantos fêmures
Quanta loucura de Deus!
Que mundo de mal - amadas
Com as esperanças perdidas
Que cardume de afogadas
Que pomar de suicidas!
Que mar de entranhas correndo
De corpos desfalecidos
Que choque de trens horrendo
Quantos mortos e feridos!
Que dízima de doentes
Recedendo a extrema - unção
Quanto sangue derramado
Dentro do meu coração!
Quanto cadáver sozinho
Em mesa de necrotério
Quanta morte sem carinho
Quanto canhenho funéreo!
Que plantei de prisioneiros
Tendo as unhas arrancadas
Quantos beijos derradeiros
Quantos mortos nas estradas!
Que safra de uxoricidas
A bala, a punhal, a mão
Quantas mulheres batidas
Quantos dentes pelo chão!
Que monte de nascituros
Atirados nos baldios
Quantos fetos nos monturos
Quanta placenta nos rios!
Quantos mortos pela frente
Quantos mortos à traição
Quantos mortos de repente
Quantos mortos sem razão!
Quanto câncer sub-reptício
Cujo amanhã será tarde
Quanta tara, quanto vício
Quanto infarte do miocárdio
Quanto medo, quanto pranto
Quanta paixão, quanto luto!...
Tudo isso pelo encanto
Desse beijo de um minuto:
Desse beijo de um minuto
Mas que cria, em seu transporte
De um minuto, a eternidade
E a vida, de tanta morte. COMENTÁRIO É um poema com rimas, com muita exclamação, mas com certeza, faz com que possamos sentir a essência do beijo e a importância daquele momento, não só para quem está no ato do beijo, mas aqueles que, em um minuto ou segundo, podem estar disponíveis nos acontecimentos da vida e do mundo. Por outro lado, compara um minuto com a eternidade, vida e morte, um jogo de palavras criando reflexões profundas.
SOBRE O POETA:
Poeta, compositor, escritor, cantor. Tantos adjetivos não bastam para descrever o que na verdade é a grandeza de Vinicius, e todas suas marcas artísticas deixadas, imortais, para nós,infinitas enquanto durarem. Vinicius de Moraes nasceu em 1913 no Rio de Janeiro. Formou-se em direito em 1933, frequentou a Universidade de Oxford, em 1938, como bolsista.
Grupo 3 – da escola Carlos Molteni GRUPO 4 Olá pessoal do g4, aqui quem fala são os caras do Vamos nos apresentar: O caráter geral de sua poesia é marcada pelo tom confidencial, pelo desejo insatisfeito, pela amargura e por referências autobiográficas relacionadas com a sua doença (a tuberculose), com os lugares onde morou e com a família. Profundo conhecedor da técnica de composição poética, por vezes aproveita-se das formas clássicas mas sem perder a marca de absoluta simplicidade predominante em sua obra. Ainda que se note em várias passagens da sua obra e herança do romantismo, Bandeira soube evitar o sentimentalismo piegas, edificando uma obra depurada e de grande valor estético. Neste poema, podemos notar as rimas constantes, tais como: fria/vazia, distância, infância, etc. Tem um vocabulário simples, com 4 estrofes de 4 versos cada, os versos são de 7 sílabas, com quadras e repetições. Percebemos algumas características do Romantismo, como solidão, lirismo, melancolia, subjetivismo, nos dois últimos versos, contém um paradoxo que reforçam a atmosfera de melancolia. A ESTRELA Manuel Carneiro de Sousa Bandeira Filho, estudou no colégio Pedro II, no Rio de Janeiro, e iniciou o curso de Engenharia, em São Paulo, abandonando-o por motivo de saúde. Em busca da cura para a tuberculose, viajou para a Suíça, onde se aproximou de poetas pós-simbolistas. Em 1917, retornou ao Brasil. Foi professor de Literatura do Colégio Pedro II e da Faculdade Nacional de Filosofia (hoje,UFRJ). Em 1940, foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras.
Nasceu: 1886 - Recife Confira mais sobre ele no site: http://www.spaceports.com/~esquina/autores/manuel01.html http://www.secrel.com.br/jpoesia/belo.html
GRUPO 5 Olá pessoal do g5, tudo legal, Somos do grupo g5moltenipoesia, da escola Carlos Molteni, em Suzano, SP e estamos felizes por podermos manter contato com vocês . Vamos nos apresentar:
Mário Sérgio Gonçalves dos Santos Suzana Pezzuol Marcelo Pereira da Silva Sidnei Santos Rodrigues Roberto Gonçalves Giampaglia
Escolhemos um poema de Jorge Lima, O acendedor de lampiões. O poeta adere ao Modernismo, com textos marcados Por cenas de infância, pelo sentimento nacionalista, Por referência ao Nordeste e pela forte influência de elementos do folclore negro. Em sua segunda fase, o poeta apresenta-se bastante envolvido com problemas religiosos e metafísicos, voltados para temas do catolicismo e aprimorando verso livre e a expressão metafórica. Jorge Mateus de Lima, nasceu em l895 na União, AL. E morreu em l953, no Rio de Janeiro. Formado em Medicina, foi deputado estadual em Alagoas e professor universitário. Lá vem o acendedor de lampiões da rua! Este mesmo que vem infatigavelmente, Parodiar o sol e associar-se à lua Quando a sombra da noite enegrece o poente!
Um, dois, três lampiões, acende e continua Outros mais a acender impertubavelmente, À medida que a noite aos poucos se acentua E a palidez da lua apenas se pressente.
Triste ironia atroz que o senso humano irrita: Ele que doira à noite e ilumina a cidade, Talvez não tenha luz na choupana em que habita.
Tanta gente também que nos outros insinua Crenças, religiões, amor, felicidade, Como este acendedor de lampiões da rua!
COMENTÁRIO O Acendedor de Lampião é um soneto, com Rimas (rua/lua, continua/acentua, etc... Como o poeta geralmente marca seus poemas por cenas de infância, podemos perceber uma certa nostalgia nos versos, embora o poeta tenha feito parte do Modernismo, primeira fase deste movimento literário, este soneto está voltado bem ao gosto do parnasiano, colocando um sabor de nostalgia. Gostaram? Esperamos que sim, aguardamos um comentário sobre este poema. Consulte o site abaixo pra saber mais sobre o autor: http://www.secrel.com.br/jpoesia/jorge.html Abraços, /Autores do Projeto/ /Descrição do Projeto/ /Passos do Projeto/ /Recursos/ /Avaliação/ /Conclusão/ /Home/ /Projetos Telecolaborativos/ /Projeto Poesia 2001/ /Projeto Poesia 2002/
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