A República de Angola divide-se em 18 Províncias, que por sua vez dividem-se em Municípios, estas em Comunas e Povoações, sendo a divisão administrativa do território mais pequena, o Bairro na cidade, enquanto nos meios rurais é a povoação.

Dada a imensa extensão do território, por questões de administração, e dada a importância de cada região, o Governo de Angola decidiu fazer a divisão de algumas das Províncias, o que consequentemente aumentar o número para 18, das 16 existentes à altura da independência nacional em 1975, a saber: A Lunda foi dividida em duas, devido à importância dada ao sector diamantífero; Luanda foi dividida em duas, surgindo daí a Província do Bengo, uma vez que Luanda é merecedora de um estatuto especial, como centro político, administrativo e económico do País. Aliás, temos em Luanda o coração industrial do país e o principal centro urbano. Outras cidades não menos importantes são: Huambo, Benguela, Lubango e Lobito. Realça-se, no entanto, que o maior porto petrolífero situa-se na cidade de Cabinda, bem como existem cidades possuidoras de unidades de transformação das matérias primas agrícolas, como Malange e Uíge.
A restruturação verificou-se até nas designações das localidades que no mapa Político do território do período colonial detinham nomes de estadistas e políticos da metrópole essencialmente, colonizadores ou Governadores da colónia.

Angola, é uma República soberana, independente e Democrática, tendo a sua forma de organização como um estado unitário. As bases do sistema social de Angola, os princípios de constituição, formação e funcionamento do mecanismo estatal, os direitos e liberdades fundamentais, estão fixados em forma de Lei na Constituição de Angola, que foi aprovada em 1975, e já sujeita a revisões que se registaram em 1992.