O QUE O BRASIL SABE DE MAUÁ?

"Só podemos vencer o adversário com o amor, nunca com o ódio." (Gandhi)

GEOGRAFIA

Mauá na região metropolitana de São Paulo - RMSP e na região do Grande ABC

A Constituição Federal de 1988 autorizou os estados a instituírem, mediante lei complementar, regiões metropolitanas, constituídas por aglomerados de municípios limítrofes para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas.

A RMSP, também conhecida como Grande São Paulo, é uma das mais complexas Regiões Administrativas do Brasil: reúne 39 municípios com características socioeconômicas e territoriais heterogêneas, totalizando 17.878.703 habitantes, distribuídos numa área de 8.051 Km², o equivalente a 3,23% da superfície total do estado de São Paulo.

Na Sub-região sudeste da RMSP fica a Região do Grande ABC formada pelas cidades de Diadema, Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, Santo André, São Bernardo e São Caetano do Sul. A região contava em 2000 com 2.354.722 habitantes distruídos numa área de aproximadamente 841 Km².

O sítio físico onde se encontra assentada a região do Grande ABC, apresenta quatro principais sub-bacias hidrográficas: a sub-bacia do Tamanduateí, drenando cerca de 370 km², cujos afluentes principais, de leste para oeste, são os rios Taboão/Pedra Branca (Mauá), Cassequera (Santo André/Mauá), Meninos (S. Bernardo/ S. Caetano) e Couros (Diadema/ S. Bernardo); a sub-bacia do rio Grande (Reservatório Billings), abrangendo cerca de 400 m²; a sub-bacia do rio Guaió, com cerca de 30 Km²; e a sub-bacia de drenagem voltada para a Serra do Mar, no minicípio de São Bernardo do Campo, com uma área de cerca de 60 Km².

A importante posição econômica historicamente ocupada pela Região do Grande ABC, no Estado e no país, resulta do processo de industrialização potencializada na década de 50 do século passado. Os parques industriais mecânico/metalúrgico e químico/petroquímico fizeram do Grande ABC o mais importante pólo industrial da América Latina. O desenvolvimento tecnológico, proporcionado pela revolução microeletrônica, e as transformações nos moldes de produção por ele geradas, permitiram, no início dos anos 90, uma significativa redução da demanda por mão-de-obra. Assim, um dos grandes desafios postos para o Grande ABC é fazer crescer o nível de emprego e renda, tanto para os trabalhadores atuais, quanto para os jovens que virão a buscar um lugar no mercado de trabalho no futuro.

Iniciativas de novos arranjos institucionais, como o Consórcio Intermunicipal Grande ABC, a Câmara Regional do Grande ABC e a Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC, vêm sendo apoiadas e/ou desenvolvidas pelas sete cidades da região como meios para a busca de alternativas que possibilitem o desenvolvimento econômico e social sustentáveis do Grande ABC.

Tabela 1 - População das cidades da Região do Grande ABC, 1991-2004.

Fonte: Carderno Ambiental 2004

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