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desenho
Marilene Testa
Desenhos



Imagem editada no Paint, Photoshop e Adobe 2.0



Linhas de constru��o, do rosto da Mariana




Sr. Ign�cio de Oliveira










Valdo Gonzaga










Perspectiva do viol�o

LT = Linha da terra
PV = Ponto de vista (onde voc� se coloca para olhar)
LH = Linha do horizonte (altura dos seus olhos)
PF = Ponto de fuga




M�os do Valdo


O DESENHO COMO BUSCA


Desenho do natural

  • O apontamento � uma forma de registro visual, e os cadernos de apontamentos s�o pe�as fundamentais do equipamento de todo artista. A primeira li��o a aprender � que n�o se pode fazer um bom desenho sem a participa��o do pensamento, sentimento e ju�zo. Neste contexto, o pensamento � o processo de enfocar a aten��o no que se desenha, seja figurativo ou abstrato. Por sentimento entende se a participa��o da emo��o, excita��o e sensa��es ao olhar o objeto e elaborar a imagem. O ju�zo � a capacidade de valorizar o que se faz, como um processo continuo, e um modo de aplicar a analise critica ao resultado obtido.
    Por exemplo, se algu�m est� interessado em paisagem, que tipo de desenho deveria fazer? N�o existem regras gerais; tudo depende do interesse e objetivo particulares. Se o que interessa s�o as formas e a estrutura da paisagem, o que poder�amos chamar sua arquitetura oculta, seria l�gico utilizar um enfoque anal�tico, com o fim de tratar e revelar a geometria e rela��es formais subjacentes. Tem que ter presente as palavras de Paul C�zanne (1839 - 1906): "Podemos reduzir a natureza ao cubo, cilindro e cone."
    Isto poderia ser um dos objetivos ao tratar de construir uma analogia geom�trica das formas da natureza, ou simplesmente uma ajuda para estruturar as percep��es visuais. No primeiro caso, trate de examinar as formas da paisagem o mais objetivamente poss�vel, evitando o impulso de representar algo depressa, sem examinar a fundo suas qualidades formais. Espresse rela��es exatas entre as diversas partes, e responda ao jogo de horizontais e verticais, diagonais, movimentos r�tmicos, sali�ncias e entr�ncias, formas duras e macias, etc..A luz e a sombra, a textura e a cor, devem revelar a forma e a estrutura, mais do que para expressar um estado de animo. Decidir se estuda uma grande extens�o ou s� uma pequena parte da paisagem. E em �ltimo caso deve se escolher entre o plano mais pr�ximo, m�dio ou distante? Deve concentrar-se em objetos particulares, como arvores, arbustos etc.? Deve incluir figuras, animais ou ve�culos? Se desejar tratar as formas de um modo realista, quem sabe seja necess�rio fazer desenhos detalhados dos diferentes componentes do tema, descrevendo suas qualidades formais e o aspecto de sua superf�cie. Isto n�o s� � um meio de reunir informa��es sobre os aspectos superficiais de cada objeto, sen�o tamb�m um modo de compreender suas caracter�sticas particulares, o modo em que diferem estruturalmente uns dos outros.

  • Marilene Testa, Madonna Della Salute - Veneza/It (2004)
    Desenho � carv�o


    Marilene Testa, Teatro Municipal De S�o Paulo - S�o Paulo/Br (2004)
    �leo sobre tela 60 x 50 cm.


    Marilene Testa, Teatro Municipal De S�o Paulo (Detalhe) - S�o Paulo/Br (2004)
    �leo sobre tela 60 x 50 cm.


    Marilene Testa, Teatro Municipal De S�o Paulo (Detalhe) - S�o Paulo/Br (2004)
    �leo sobre tela 60 x 50 cm.


    Marilene Testa, Catedral Metropolitana de S�o Paulo - S�o Paulo/Br (2004)
    Desenho � grafite 0,5 mm 2B


    Marilene Testa, Catedral Metropolitana de S�o Paulo - S�o Paulo/Br (2004)
    Desenho � �leo na cor carmim, diluido no m�dio para receber a pintura final.


    Marilene Testa, Catedral Metropolitana De S�o Paulo - S�o Paulo/Br (2004)
    �leo sobre tela 60 x 50 cm.


    Marilene Testa, Catedral Metropolitana De S�o Paulo (Detalhe) - S�o Paulo/Br (2004)
    �leo sobre tela 60 x 50 cm.


    Marilene Testa, Catedral Metropolitana De S�o Paulo (Detalhe) - S�o Paulo/Br (2004)
    �leo sobre tela 60 x 50 cm.


    Marilene Testa, Esta��o Da Luz - S�o Paulo/Br (2004)
    Desenho � grafite 0,5 mm 2B


    Marilene Testa, Esta��o Da Luz - S�o Paulo/Br (2005)
    Desenho � carv�o sobre tela, para receber o �leo.


    Marilene Testa, Esta��o Da Luz - S�o Paulo/Br (2005)
    Desenho � �leo na cor carmim, diluido no m�dio para receber a pintura final.


    Marilene Testa, Esta��o Da Luz - S�o Paulo/Br (2005)
    �leo sobre tela 60 x 50 cm.


    Marilene Testa, Esta��o Da Luz - (Detalhe) S�o Paulo/Br (2005)
    �leo sobre tela 60 x 50 cm.


    Marilene Testa, Esta��o Da Luz - S�o Paulo/Br (2006)
    Desenho � carv�o


    Marilene Testa, �rvores (2004)
    Desenho � grafite 0,5 mm 2B


    DESENHAR POR DESENHAR

    Desenhar por desenhar � um bom sistema para explorar estilos e imagens pouco comuns. Para exercitar, trate de criar uma imagem que surpreenda ao espectador, ou bem uma imagem convencional realizada com meios n�o habituais. A inten��o � estimular a explora��o de novas imagens e novos meios. Em todo momento do desenvolvimento de um artista � sumamente importante o desejo de considerar novos modos de ver o mundo e novas maneiras de produzir imagens. Neste aspecto os surrealistas extrapolaram e continuam a extrapolar.
    Fa�a um desenho detalhado de uma paisagem urbana. As cenas urbanas apresentam muitas possibilidades para o artista, devido a grande variedade de linhas e tons sombras e �ngulos dos edif�cios, espa�o entre eles, etc. Escolha cuidadosamente o meio. A maioria dos meios de desenho oferecem excelentes possibilidades para variar o tom e a textura. Fa�a ao menos um desenho monocrom�tico, usando pintura branca e negra para os tons extremos.
    Desenhe um objeto cotidiano de maneira que apresente um aspecto estranho. Por exemplo, um primeir�ssimo plano ou uma perspectiva ins�lita.



    O Modelo


    Marilene Testa, San Marco - Veneza/It (2004)
    Desenho � carv�o


    DESENHO PARA PINTAR

    Desenhos preparat�rios

  • Desenhar para pintar � uma tradi��o antiga, por�m que segue sendo fundamental.
    Sem d�vida, o Renascimento aporto um renovado interesse pelo mundo natural, excito a curiosidade e estimulo novas formas de pensamento visual. Os artistas faziam ainda muitos desenhos para aperfei�oar seu conhecimento pict�rico de algumas partes problem�ticas da composi��o, incluindo exerc�cios de escor�o e perspectiva. Com a finalidade de ganhar autenticidade nos detalhes os artistas desenhavam cuidadosamente os detalhes arquitet�nicos, das roupas e da natureza. Com o tempo, os clientes come�aram a valorizar estes desenhos preparat�rios, incluindo-os � suas cole��es.
    Uma vez resolvido todos os problemas, o artista se punha a fazer o desenho do tamanho definitivo, que logo transferiam � superf�cie preparada, mediante um procedimento consistente em picar os contornos do desenho e passar pigmento seco ou carv�o atrav�s dos pequenos orif�cios. Em �pocas posteriores se recorreria a decalcar, e com o tempo, muitos pintores come�aram a desenhar diretamente sobre a t�bua ou a tela, partindo de desenhos menores, que se ampliavam mediante o sistema de quadricular.
    Para o artista principiante, o processo de desenvolver um tema e elaborar uma composi��o satisfat�ria, se compreender� melhor examinando com certo detalhe a obra dos grandes mestres.

  • Marilene Testa, Gondolas - Veneza/It (2004)
    Desenho � carv�o

    Apontamentos diretos e fotografias

  • Outro m�todo tradicional de recolher informa��es � o desenho feito em campo. Pode tratar-se de uma paisagem, casario, campo, etc., por�m se faz em circunst�ncias que n�o permitem um estudo completo de toda a informa��o visual existente. Nestes casos, � �til acompanhar o desenho de notas escritas, indicando detalhes de tons e cores, e outros dados que possam servir para come�ar a pintar no est�dio. Pode-se anotar tons e cores num canto do papel, para em seguida usa-los como "chave".
    Ainda sobre os desenhos, muitos artistas contempor�neos utilizam fotografias para obter a informa��o visual que necessitam. Isto se converteu numa pr�tica aceit�vel. Tamb�m � poss�vel projetar o tema, ou de partes da composi��o, diretamente sobre a tela, para marcar os contornos.
    O m�todo que se aplica � quest�o de escolha pessoal. Se deve usar o que parece mais adequado para a obra. N�o obstante, vale a pena lembrar que um olho experimentado sabe distinguir quando se usou fotografias como refer�ncia.

  • Paul Gauguin, Rapariga com Leque (1902)
    �leo/Tela, 92 x 73 cm.
    Essen, Museum Folkwang


    Marilene Testa, O Veneziano (2004)
    Desenho � bico de pena, feito a partir de fotografia, algumas linhas for�o for�adas para conseguir express�o.


    O modelo


    Marilene Testa, Vaso (2003)
    Desenho � pastel s�co

    Trabalhos abstratos

  • Se voc� esta interessado em arte abstrata, lhe interessar� tamb�m articular uma inten��o - por decis�o ou por experimenta��o - tanto como a um artista figurativo. Tamb�m s�o relevantes as quest�es de escalas e o meio apropriado. N�o obstante, na arte abstrata pode ser mais necess�rio experimentar com diferentes maneiras de aplicar os meios.T�cnicas como a frottage e a calcomania, desenvolvidas pelos surrealistas, atente especialmente sobre trabalhos abstratos. A colagem, os raspados, os recort�veis e as montagens, s�o processos t�cnicos que valem a pena considerar por se resultarem �teis para o trabalho em curso. D� ainda plena liberdade a inven��o. Pode-se usar qualquer coisa que produza uma marca ou possa criar uma forma.
    � importante decidir que tipo de imagens abstratas lhes interessam. Prefere imagens livres e flu�das, delicadas e sens�veis, sim�tricas ou assim�tricas? Prefere basear-se na linha, na massa, no tom ou na textura? Ou numa combina��o geral? As possibilidades s�o ilimitadas.
    Nas obras abstratas, � especialmente importante encontrar precedentes e artistas que trabalhem g�neros similares, para que ajudem a reconhecer o contexto da obra que algu�m esta produzindo, a forma concreta da abstra��o escolhida, e suas principais caracter�sticas e qualidades t�cnicas, assim como as id�ias ou teorias que tem p�r tr�s. N�o existem regras, por�m se si quer combinar v�rios tipos de imagem abstrata, conv�m saber algo sobre elas. Supostamente isto se aplica a todos os estilos art�sticos, n�o s� a arte abstrata. Sem este tipo de conhecimento poderia executar a obra, por�m sem responder a riqueza de id�ias que caracterizam a arte moderna. Existe uma ampla gama de possibilidades para criar imagens, que v�o desde o desenho objetivo do natural, at� as formas abstratas. � um campo muito rico para explorar e experimentar, e o fundamental � a capacidade de valorizar os resultados obtidos de um modo informado e cr�tico. Sem d�vida, o atributo b�sico para qualquer artista � a curiosidade visual. Isto � especialmente importante no principio do aprendizado.

  • Marilene Testa, Teatro Municipal de S�o Paulo (2004)
    Desenho � nanquim

  • Resolver problemas de composi��o e reunir informa��es visuais antes de transferir a id�ia para a tela, facilita muitos problemas de desenho antes de come�ar a pintar. Sem duvida, muitos artistas n�o se sentem inclinados a seguir este sistema porque consideram que um intenso trabalho preparat�rio pode impedir-lhes de atuar espontaneamente seguindo um impulso. Para estes artistas, � imperativo que se produzam mudan�as durante o processo de pintar, que cada etapa contradiga a anterior e que o resultado final seja o produto de muitas reelabora��es. Nestes casos, as formas se alteram repetidamente e as cores mudam, em busca de uma maior unidade din�mica. Esta � uma pratica comum entre alguns artistas abstratos. Quando o desenho e a pintura se fundem em uma atividade, mantendo a frescura da cor e a textura, o resultado pode ser "muscular" e vital. Nestes casos, os desenhos preparat�rios, se os fizer, podem reduzir-se a umas poucas anota��es, que explorem uma ou duas disposi��es b�sicas das formas, talvez repetindo com ligeiras varia��es uma forma que constitua uma obsess�o pessoal do artista. Muitos artistas abstratos pintam diretamente sobre a tela, sem usar desenhos preliminares. Nestes casos, desenhos e pintura s�o sin�nimos.
    Este enfoque n�o s� atrai aos artistas abstratos, mas como muitos outros artistas, tais como pintores de retratos, paisagistas e pintores de naturezas mortas, por exemplo, pintam diretamente sobre a tela, sem se preocuparem com o desenho preliminar. Mas se o desenho for de figura, vale a pena voltar a estudos cuidadosos da figura, com o fim de entender melhor sua estrutura, e deste modo conseguir varia��es formais menos superficiais. Para as imagens abstratas mais livres e expressivas, o l�gico seria usar meios que se podem aplicar livremente, com pinc�is, trapos ou os dedos. As t�cnicas de colagem podem servir para clarear as id�ias. Os pap�is rasgados ou recortados t�m a vantagem de poder muda-los de posi��o, at� se encontrar uma composi��o satisfat�ria.


  • Marilene Testa, Baixa Renda (2004)
    Desenho � carv�o

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