São Paulo, segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
Tooths a ver!
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Em 5 minutos, vivo-te!
Perdoo tudo
Os meus erros
Sou única
E não sou perfeita
Te amo tanto
E te adoro mais
Não posso vê-lo
Não posso toca-lo
Estas você a uma distância
Que minha alma desconhece
Te quero
Porque és ser etéreo
Te venero
Porque tens a escritura
De todos os meus pensamentos
Te vivo
E não te vejo
Corro para lugar algum
Onde a tristeza
Ainda não passou
Não posso mais te ouvir
Até que eu durma mais uma vez
Fujo de todas as verdades
Mas as mentiras ainda doem mais
Mas posso senti-lo
Em todos os meus movimentos
Vivo-te
Mais um dia
Como se fosse teu ainda
Por aqui não há mais coragem
Não há mais vaidade
A fé é desnessária
Já que o futuro não cresce junto das flores
As flores
Estão coloridas em tinta cinza
Mesma é a cor
Que cobre a minha solidão
Volto para o momento em que te encontrei
Não consigo me desprender
Faço parte de seu sonho
Ou será que foi uma sucessão
De explicações sem sentido
Preciso despertar
De seu último olhar
Que chorava
Para eu voltar
Esqueci de devolver-te as promessas
Mas acrescentei sonhos
E não inclui ninguém mais
Porque a morada esta como você deixou
E você se foi
Choro, grito
Esperneio
Aperto o peito
Que tanto dói
Não encontro
Interruptores
E as luzes seguem acesas
Em algum lugar longe
Promessas foram sem voltar
E defendo-me de qualquer outro
A alma reclama
Porque está adormecida
Faz tanto
Te amo, te quero
Em passeata peço que recite
O último verso
Só para acabar este livro
Virar o disco
E completar o álbum
Vai chegar o dia da minha partida
A data para chegar
Outra para voltar
Chegar onde eu caminhava
Cheia de esperança
Voltar para uma janela
Que eu jamais devia ter abandonado
Não posso contar
O que passou lá fora
Mas todas as trovoadas
Que dentro de mim
Atormentaram a alma.
[email protected]
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Paula Tooths é jornalista especializada em produção de cinema e TV
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