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ELMA VILLELA

"Meu Rei" atleticano

Domingo, 19 de março de 2006, 16h... Relembro os anos de 1977/83 em que estudei e trabalhei em Belo Horizonte.

Relembro dos clássicos entre Cruzeiro e Atlético que ia sempre assistir na companhia do meu namorado, Ricardo - hoje marido –, no Mineirão lotado.

As primeiras vezes eu fui, confesso, para acompanhar e agradar o namorado, já que eu era muito ciumenta e até o futebol me incomodava.

Daí a tomar gosto e virar atleticana foi um passo só.
E me viciei em Atlético.

(Convém avisar aqui que o Ricardo é cruzeirense fanático, que pensa ser mais cruzeirense do que qualquer outro cruzeirense).

Mas como fui me tornar atleticana? Às vezes penso que para contrariar.

Sei que era lindo ver o Mineirão lotado, ver a onda bonita de torcedores atleticanos empurrando o time querido.

E o Reinaldo, então?  Meu Deus, era o MEU REI!

E eu sempre ali, na torcida cruzeirense sem poder abrir a boca, sem poder comemorar cada gol do meu Rei.

E quando o jogo era Atlético e Flamengo?

Quanto sofrimento ver o Atlético perder sem poder xingar ou quanta alegria ver o Flamengo perder e não poder comemorar.

Tempo passa... Atlético decadente... Cruzeiro campeão... Tempo passa... 2006...

Cruzeiro e Atlético... Quanta saudade!

Assento e curto o clássico mais clássico de minha vida. Vibro a cada segundo, sorrindo de nervoso, vendo meu time crescer a cada minuto, lembrando que este crescimento é mostrado jogo a jogo e vendo que quem entra em campo é um time de guerreiros com sede de vitória!

E eu que pensei que meu sangue atleticano tivesse desaparecido...

Mineirão lotado, mais de 40 mil pessoas. O Cruzeiro, pra estragar minha alegria, fez 1 a 0 com Francismar. Mas, e daí? Rodrigo Dias estava lá para acabar com minha tristeza e fazer o gol de empate.

O Cruzeiro ainda tentou fazer graça ao fazer 2 a 1, gol de Gil, mas não houve jeito: Ramon, meu herói, aquele que me faz lembrar de meu Rei...naldo, apesar de cercado o tempo todo fez o segundo gol do Galo aos 40 segundos do 2º tempo, jogando água no chopp cruzeirense.

Meu Atlético se anima e parte em busca de uma virada, não deu. Mas, tudo bem, não importa estou feliz mesmo assim!

O empate foi injusto, a vitória teria que ser nossa. Vejo e acompanho de perto a melhora do Atlético, que evolui cada vez mais. Enquanto isso, o Cruzeiro com seu time milionário, permanece estacionado.

Foi um clássico com muitas faltas. Mais de 15, juro, só em cima de Ramonzito!

Como disse, o Atlético merecia ter saído vencedor; correspondeu a nossa expectativa e está de parabéns pelo espírito de luta da equipe.

Está certo que com este resultado precisa vencer o Cruzeiro no próximo domingo, mas isto não assusta nossos valentes guerreiros. Afinal, além de tudo, são verdadeiros galos de briga. Briga, no bom sentido da coisa, óbvio.

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Elma Villela, é de Nepomuceno, nas Minas Gerais, e atleticana
    


SEGUNDA
 20/03/2006

Elma Villela é de
Nepomuceno, nas
Minas Gerais,
e atleticana
















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