No dia 28 de outubro de 2001, quando teve início o programa "Casa dos Artistas", a vi pela primeira vez. Acho que foi assim com a maioria dos telespectadores que acompanhavam aquela estréia.
Entre os doze participantes que haviam se predisposto a fazer parte dessa idéia que revolucionaria a história da televisão brasileira, Bárbara me chamou a atenção. A maioria deles eu já tinham visto na mídia ou ouvido falar. Ela não. Naquela noite de euforia e de surpresa percebí sua irreverência, inicialmente demonstrada no modo de vestir-se e ao longo do programa através de sua personalidade e forma de falar.
Gostei, moça de atitude! Importante nos tempos dos seres objetos.
No decorrer dos episódios do "reality show" comecei a observa-la com admiração. Todos passamos a conhecer sua história. Bárbara, mesmo sem querer, nos permitiu partilhar de sua intimidade. Já que ao confidenciar-se com os participantes da CASA o faria conosco também. A partir do momento que passou a ser veiculada a imagem de uma garota aparentemente "indefesa" (pois ela chorava muito no início) que se contrapunha com uma de mulher forte que aprendera a conviver com tantas perdas, admirei-a mais. Percebendo nela uma pessoa que, embora, tenha "apanhado" muito da vida tem muita força e alegria. Seu jeito muleca conquistou a todos e seus momentos de brincadeira me deixava muito feliz, já que estava torcendo pelo seu sucesso desde o primeiro dia, quando ela revelara sua insegurança diante de pessoas que já eram conhecidas da maioria dos telespectadores.
Meu respeito e admiração por ela foram crescendo a medida que sua personalidade era sendo revelada no programa.
Mas a reviravolta que Bárbara deu logo após ter iniciado seu envolvimento com Supla foi pra mim motivo de grande alegria.
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