Evolução e Genética ©

        Fontes bibliográficas


        Compilado por
        Celso Lago Paiva
        [email protected]


        Página atualizada a 16 out. 2001


        Sumário


              Introdução
          A. Evolução
          B. Evolução humana
          C. Genética
          D. Leituras para iniciantes
          E. Agradecimentos




        Introdução

          1. A preferência desta listagem é para bibliografia publicada em português, mas obras em outras línguas (espanhol, francês, italiano, inglês) podem ser incorporadas sempre que julgadas importantes ou interessantes.

          2. Esta página deverá servir tanto aos iniciantes no estudo da Ecologia quanto aos profissionais experientes.

          3. Os títulos de periódicos (revistas científicas) são citados com nome completo, não abreviado, seguindo tendência mundial.

          4. Outras listas de bibliografia sobre Evolução e Genética podem ser encontradas nas obras listadas.
              Esta lista não pretende ser exaustiva, mas sugestiva.

          5. Itens incorporados recentemente estão marcados com Novo!

          6. Os livros e artigos de periódicos com a marca [SBU] após a referência bibliográfica foram consultados por este compilador em bibliotecas pertencentes ao Sistema de Bibliotecas da UNICAMPSBU, da Universidade Estadual de Campinas (Campinas, São Paulo, Brasil).


        Abreviaturas

          adapt. adaptação de
          a.e.p. – Antes da Era Presente (ex. 450 a.e.p.: encontro lendário de Parmênides com Sócrates)
          brasil. – brasileira
          coord. – coordenação de, coordenador
          ed. – edição (ex. 2.ed.: segunda edição)
          ed. – editor (ex. Gittleman, John L., ed., 1989)
          e.p. – Era Presente (ex. 1778 e.p.: morte de Voltaire)
          et alet alii: e outros (autores)
          il. – ilustrado
          n. v.non vidi (obra não examinada por este compilador)
          orig. – original
          p. – (número de) páginas
          P. – Páginas
          rev. – revisão de
          rev. técn. – revisão técnica de
          s. d. – sem data
          s. num. – sem numeração
          Trad. – tradução de
          Univ. – University
          vol., Vol. – volume, Volume



        A. Evolução



          Charles Robert Darwin
          (1809–1882)


        1. BLANC, Marcel, 1994. Os herdeiros de Darwin. São Paulo, Página Aberta-Scritta, 295 p., il. Trad. Mariclara Barros.
            Blanc discorre sobre o darwinismo e sobre as correntes posteriores (e atuais) que pretendem reavaliar a teoria evolucionista, como o neodarwinismo, o ultradarwinismo, a evolução pontuada e a sociobiologia.
                Analisa ainda certas tendências do antievolucionismo, como o criacionismo.
            Leia sobre o livro:
            FERREIRA, Ricardo, 1995. De Darwin aos nossos dias. Ciência Hoje 18(106):15-16.

        2. BUICAN, Denis, 1990. Darwin e o darwinismo. R. Janeiro, Jorge Zahar, 120 p. Trad. Lucy Magalhães (1987, “Darwin et le Darwinisme”, Paris, Presses Universitaires de France). (Cultura Contemporânea, 16).
            “ [...] só os dados científicos, controláveis do ponto de vista experimental, podem permitir a novas hipóteses e teorias científicas substituírem as antigas.
                Perturbar essa ordem aceita e aceitável, referente ao desenvolvimento da ciência, é recair no obscurantismo pré-científico: o criacionismo representa um dogma bíblico e não uma ciência [...]
                E uma confusão de gêneros, entre a ciência e a religião, só pode fazer-se em prejuízo dessas duas áreas diferentes do pensamento humano”.

        3. CARTER, G. S., 1959. Cem anos de evolução. A verdade sobre o Darwinismo. S. Paulo, IBRASA, 186 p., il. Trad. Bruno Ulysses Mazza (1957, “A hundred years of evolution”, London, Sidgwick and Jackson).
            “... a partir de Darwin, a verdade da ocorrência da evolução foi tão incontestavelmente estabelecida que desde os últimos cinqüenta anos não é mais discutida, pelo menos entre os biologistas...
                a nossa atual teoria neo-darwiniana nos dá uma interpretação razoável e provavelmente correta de muitos dos fatos da evolução...
                há grande esperança de que os fatos de interpretação ainda difícil sejam explicados pelo futuro desenvolvimento da teoria. Mas há certamente muito trabalho a realizar antes que a teoria atinja a perfeição.”
                Sobre o mesmo tema ver Mello (
            1959).

        4. COLLICHIO, Terezinha Alves Ferreira, 1988. Miranda Azevedo e o darwinismo no Brasil. Belo Horizonte, Itatiaia/ São Paulo, EDUSP, 167 p. (Reconquista do Brasil, 2.a Série, 120).
            A autora examina os precursores do movimento evolucionista brasileiro, desde a obra pioneira em 1875 do paulista Augusto Cezar de Miranda Azevedo (1851–1907), médico, jornalista, polemista, político, antropólogo e polígrafo.
                Analisa ainda detidamente as contribuições do Visconde do Rio Grande (1800–1879), Carlos von Koseritz (1830–1890), Sylvio Romero (1851–1914), Tito Livio de Castro (1864–1890), de Fausto Cardoso (1864–1906) e de outros, comentando a obra científica de Antonio Caetano de Campos (1844–1891) e de Fritz Müller (1822–1897).
                É ressaltada a influência no Brasil de defensores de primeira hora do darwinismo, como Büchner, Haeckel, Thomas Huxley, Jakob Moleschott (1822–1893) e Karl Vogt (1817–1895).

        5. CRACRAFT, Joel; ELDREDGE, Niles, ed.s, 1979. Phylogenetic analysis and paleontology. New York, Columbia Univ. Press, 233 p., il. [SBU]

        6. CRONIN, Helena, 1995. A formiga e o pavão: altruísmo e seleção sexual de Darwin até hoje. Campinas, Papirus, 643 p., il. Trad. Cíntia Fragoso e Laura C. Barbosa de Oliveira (“The and and the peacock: altruism and sexual selection from Darwin to today”, Cambridge, 1991). (Papirus Ciência).

        7. CURTIS, Ronald, 1987. Darwin as an epistemologist. Annals of Science 44:379-408. [SBU]
            “In this article I argue that Darwin was the author, quite contrary to his original intentions, of a fundamental revolution in the theory of scientific knowledge. In 1838 [...] he began to sketch a transmutationist theory of the origin of human ideas which would explain the success of inductive science [...]”

        8. DARWIN, Charles, 1985. Origem das espécies. B. Horizonte, Itatiaia/ S. Paulo, EDUSP, 366 p. Trad. Eugênio Amado [1.ed. 1859, “On the origin of species by means of natural selection or the preservation of favoured races in the struggle for life”, London, John Murray, IX + 502 p.]. (Grandes Obras da Cultura Universal, 7).
            Existem outras edições em português do clássico de Darwin.
                Escreveu Richard Leakey:
                “De uma coisa estamos certos: todos os aspectos da biologia evolucionária moderna podem ser vistos como parte de um programa de pesquisa inaugurado por A Origem das Espécies. Sem dúvida é a mais importante obra biológica jamais escrita.”
                Para Antonio da Silva Mello a Origem das espécies é “[...] a obra mais revolucionária jamais publicada no mundo.”

          Novo!
        9. DAWKINS, Richard, 2001. O relojoeiro cego: a teoria da evolução contra o desígnio divino. S. Paulo, Companhia das letras, 488 p., il. Trad. Laura Teixeira Motta (1986. “The blind watchmaker”).
              Edição portuguesa:
              DAWKINS, Richard, 1988. O relojoeiro cego. Lisboa, 70, 381 p., il. Trad. Isabel Arez (“The blind watchmaker”, 1986). (Universo da Ciência, 9).
            “Este livro é escrito com a convicção de que a nossa existência se apresentava, em tempos, como o maior de todos os mistérios, mas que já não o é, porque o mistério foi desvendado. Darwin e Wallace desvendaram-no [...]
                Escrevi o livro porque me surpreendia a quantidade de pessoas que pareciam não só desconhecer a solução elegante e bela encontrada para o mais profundo de todos os problemas, mas, inacreditavelmente, em muitos casos, desconhecer de facto que houvesse sequer um problema!”

        10. DAWKINS, Richard, 1989. O gene egoísta. Belo Horizonte, Itatiaia/ S. Paulo, EDUSP, 230 p. Trad. Geraldo H. M. Florsheim (“The selfish gene”, Oxford, Oxford University Press). (O Homem e a Ciência, 7).
            “Hoje, a teoria da evolução está quase tão sujeita à dúvida quanto a teoria de que a Terra gira ao redor do sol, mas as implicações plenas da revolução de Darwin ainda estão por serem amplamente compreendidas [...] Meu propósito é examinar a biologia do egoísmo e do altruísmo.”
                Obra polêmica, altamente recomendada para os interessados em evolução.
                Contraria a teoria da seleção centrada na espécie, mais reconhecida atualmente (como a exposta por Mayr, que deve ser lido antes do livro de Dawkins, para que se possa entender a proposição deste).
                A polêmica teoria dos genes egoístas foi comentada no artigo “Grupos protetores e genes egoístas”, de livro de S. J. Gould.
                Edição portuguesa: 1989. Lisboa, Gradiva, 317 p. (Ciência Aberta, 32).

        11. DAWKINS, Richard, 1996. O rio que saía do Éden: uma visão darwiniana da vida. R. Janeiro, Rocco, 150 p., il. Trad. Alexandre Tort (1995, “River out of Eden: a darwinian view of life”, Orion). (Ciência Atual).

        12. DAWKINS, Richard, 1998. A escalada do Monte Improvável. Uma defesa da teoria da evolução. S. Paulo, Companhia das Letras, 372 p., il. Trad. Suzana Sturlini Couto (1996, “Climbing mount Improbable”).
            Diz o D.r Orlando Tambosi:
                “Dawkins percorre, nesta ‘escalada do monte Improvável’, o itinerário traçado em livros anteriores, especialmente em ‘O relojoeiro cego’ (1986): o fato de que as evidências da evolução revelam um universo sem design, isto é, sem uma Providência divina. Em termos filosóficos simples, não há finalismo na natureza. O finalismo é uma idéia que só tem sentido na teologia, uma questão de fé.”

          Novo!
        13. DELAGE, Y.; GOLDSMITH, M., s. d. As teorias da evolução. Paris, Aillaud e Bertrand/ R. Janeiro, Francisco Alves, 406 p., il. Trad. Armando Cortesão. (Biblioteca de Filosofia Scientífica).

          Novo!
        14. DENOY, E., s. d. Descendemos do macaco? Lisboa, Livraria Internacional, 159 p. (Bibliotheca de Educação Moderna, 3). Trad. Moraes Rosa.

        15. EDWARDS, K. J. R., 1980. A Evolução na Biologia moderna. S. Paulo, EPU/ EDUSP, 70 p., il. Trad. Leônidas Hegenberg (1977, “Evolution in modern Biology”, Edward Arnold); rev. técn. Geraldo Florsheim. (Temas de Biologia, 16).

        16. FERREIRA, Ricardo, [1990]. Bates, Darwin, Wallace e a teoria da evolução. Brasília, Universidade de Brasília/ S. Paulo, EDUSP, 100 p., il.
            “ ‘É uma vergonha pensar no que eles fizeram das idéias de Darwin’.
                Assim dizia Bates em 1888 sobre as propostas recentemente dadas a circular por alguns discípulos de Darwin para justificar a exploração dos povos de cor pelos europeus.
                Este livro trata deste problema e de muitos outros pertinentes à Ciência e à Sociedade no século XIX, inclusive da criação da teoria da evolução das espécies por seleção natural”.

          Novo!
        17. FONSECA, Carlos Roberto, 2000. Uma vida dedicada à evolução [William Hamilton, 1936–2000]. Ciência Hoje 27(160):50-2.

        18. FREIRE-MAIA, Newton, 1988. Teoria da evolução: de Darwin à teoria sintética. Belo Horizonte, Itatiaia/ S. Paulo, EDUSP, 415 p. (O Homem e a Ciência. Série Especial, 2).
            “Freire-Maia escreveu principalmente sobre a história dos conhecimentos sobre evolução, sobre os seus conceitos e mecanismos e sobre as implicações para o homem.”
                O autor é autoridade em genética médica (especialmente consangüinidade) e evolução humana.

        19. FREITAS, Leandro, 1998. A teoria evolutiva de Darwin e o contexto histórico. Bioikos 12(1):55-62, PUCCAMP, Campinas.
            “Elementos do pensamento não-biológico na época do surgimento da teoria, destacadamente do capitalismo e do liberalismo econômico, são relacionados com características da teoria evolutiva, propondo-se sua influência no surgimento e na aceitação da teoria de Darwin pelos naturalistas e pela sociedade em geral da época.”

        20. FUTUYMA, Douglas J., 1997. Biologia evolutiva. Ribeirão Preto, Sociedade Brasileira de Genética/ CNPq, 646 p., il. Trad. Mario de Vivo (coord.) (“Evolutionary biology”); Fábio de Melo Sene (coord. rev. técnica).
            Livro-texto de nível universitário para o entendimento das questões ligadas à Evolução.

        21. GINZBURG, Benjamin, 1930. Lamarck and Darwin: the doctrine of evolution. P. 283-324 in: The adventure of Science. N. York, Simon and Schuster, 489 p. + 8 pranchas (il.).
            “Darwin was successful in imposing the idea of evolutionary naturalism because he spontaneously gave it a more mechanistic interpretation. He appeared to reconcile it with the tradition of physical science.
                Darwin’s service was thus that he brought home the truth of evolutionary naturalism [...] there is no doubt that the effect of his work was to undermine completely the religion of the super-natural, and also to leave no room for religious values in the realm of the natural.”

        22. GITTLEMAN, John L., ed., 1989. Evolution. P. 379-568 in: Carnivore behavior, ecology, and evolution. Ithaca, Comstock/ Cornell Univ. Press, XIV + 620 p., il. (Comstock/Cornell Paperbacks).
            Sete artigos de especialistas sobre a origem e a evolução dos mamíferos da ordem Carnivora.

        23. GLICK, Thomas F., c. 1988. The comparative reception of Darwinism. Chicago, Chicago Univ. Press, 509 p. [SBU]

        24. GLICK, Thomas F.; KOHN, David, ed.s, 1996. Darwin: on evolution. The development of the theory of natural selection. Indianapolis, Hackett, XVII + 356 p., il. [SBU]

        25. GOULD, Stephen Jay, 1987. Darwin e os grandes enigmas da vida. S. Paulo, Martins Fontes, 274 p., il. Trad. Maria Elizabeth Martinez (1977, “Ever since Darwin, reflections in natural history”). (Ciência Aberta, 5).
            “Aristóteles dizia que a maior parte das grandes polêmicas são resolvidas na aurea mediocritas – na mediocridade dourada [...] A natureza é tão complexa e variada que praticamente quase tudo o que é possível nela acontece.
                Aqueles que querem respostas nítidas, definitivas e globais para os problemas da vida, devem procurá-las em outros domínios que não a natureza.
                Duvido mesmo que uma busca honesta revele as respostas, seja lá onde for [...] Hei de celebrar a múltipla variedade da natureza e deixar a quimera da certeza para os políticos e os pregadores.”

        26. GOULD, Stephen Jay, 1989. O polegar do panda. Reflexões sobre história natural. S. Paulo, Martins Fontes, 297 p., il. Trad. Carlos Brito e Jorge Branco (1980, “The panda’s thumb”). (Ciência Aberta, 13).

        27. GOULD, Stephen Jay, 1990. O sorriso do flamingo. Reflexões sobre história natural. S. Paulo, Martins Fontes, 424 p., il. Trad. Luís Carlos Borges (1985, “The flamingo’s smile”). (Ciência Aberta, 14).
            “A evolução é uma dentre a meia-dúzia de idéias avassaladoras que a ciência desenvolveu para subverter esperanças e suposições passadas, e para esclarecer os nossos pensamentos presentes [...] ela vai diretamente ao encontro das questões da genealogia que tanto nos fascinam – como e quando surgimos, quais são as nossas relações biológicas com as outras criaturas?”

        28. GOULD, Stephen Jay, 1997. “O que é vida?” como problema histórico. P. 35-51 in: MURPHY, Michael P.; O’NEILL, Luke A. J., org.s. “O que é a vida?” 50 anos depois. Especulações sobre o futuro da Biologia. S. Paulo, Editora UNESP/ Cambridge University Press, 221 p. Trad. Laura Cardellini Barbosa de Oliveira (1995, “What is life? The next fifty years. Speculations on the future of biology”, Cambridge University Press).
            “Se as espécies são unidades de seleção importantes por si mesmas, e se grande parte da evolução deve ser entendida como um sucesso seletivo diferencial em vez da extrapolada predominância de genes favorecidos em uma população, então o padrão evolucionário... precisa ser estudado no contexto da duração de espécies, isto é, diretamente na escala de tempo geológica...”
                Leia mais sobre esta obra (e sua aquisição) na página Racionalismo científico.
                Leia referência de artigo de Jared M. Diamond sobre evolução humana, no mesmo livro.

        29. GREENWOOD, Paul J.; HARVEY, Paul H.; SLATKIN, Montgomery, 1985. Evolution: essays in honour of John Maynard Smith. Cambridge, Cambridge Univ. Press, VIII + 328 p., il. [SBU]

          Novo!
        30. GRIBBIN, John, 1983. Gênese: as origens do homem e do universo. R. Janeiro, Francisco Alves, 346 p. Trad. João Guilherme Linke (1981. “Genesis: the origins of man and the Universe”, “The age of the Univese” e “What future for futures?”. New Scientist, London). (Astronomia e Astronáutica).
          Ernst Heinrich Philipp August Haeckel Ernst Haeckel Ernesto Haeckel
        31. HAECKEL, Ernesto, 1911. Historia da creação dos seres organisados segundo as leis naturais. Porto, Chardron, 627 p., il. Trad. Eduardo Pimenta. 1.ed. alemã, 1868.
            Leia outra obra de Ernst Haeckel sobre evolução humana.

            O zoólogo alemão Ernst Heinrich Philipp August Haeckel (1834–1919) foi, como Huxley e Büchner, defensor e propagador da então novel teoria evolucionista de Darwin, a quem conheceu pessoalmente em 1866, e com quem se correspondia (ver carta de Darwin no final do livro).
                Criou o termo Ecologia.
                O autor de “Monismo” e de “Origem do homem” firmou-se como um dos mais destacados materialistas científicos de sua época.
                Haeckel é comentado no capítulo 3 de Brace (1973:27-28), no livro de Montalenti e no “Dicionário de Biologia” de Medawar e Medawar.
            A influência de Haeckel e de Büchner no pensamento evolucionista brasileiro do século XIX pode ser avaliada em Collichio (1988).
                Ver a respeito a nota bibliográfica.

        32. HALL, A. Rupert; BOAS HALL, Marie, 1964. Nature, time, and man. P. 226-239 in: A brief history of Science. N. York, New American Library of World Literature, 352 p., il. (Signet Science Library).
            “In fact, The Origin of Species (1859) is not a speculative nor is it in the class of popular science. It is a serious, factual, detailed, closely knit work on biology, of a kind never previously attempted on the subject of evolution.”

        33. HALSTEAD, Beverly, 1980. Popper: good philosophy, bad science? New Scientist 87(1210):215-217. [SBU]
            “Has Karl Popper said all there is to say about the nature of Science? Many scientists think so, but others feel that if his ideas are applied uncritically they become pernicious. Here, a paleontologist defends his discipline.”
                Acompanhe a polêmica em Little, 1980.

          Novo!
        34. HELLMAN, Hal, 1999. O buldogue de Darwin contra Sam “escorregadio”: as guerras da evolução. P. 111-139 in: Grandes debates da Ciência: dez das maiores contendas de todos os tempos. S. Paulo, Editora UNESP, 277 p. Trad. José Oscar de Almeida Marques (“Great feuds in Science. Ten of the liveliest disputes ever”).
            O ensaio descreve os embates entre o bispo anglicano Wilberforce e o mais entusiástico defensor inicial de Darwin, Thomas Huxley.

          Novo!
        35. HERMES-LIMA, Marcelo, 1991. De volta às origens da vida. Ciência Hoje 12(72):22-7.

        36. HULL, David, 1975. A estrutura da teoria evolucionista. P. 71-102 in: Filosofia da ciência biológica. R. Janeiro, Zahar, 198 p. Trad. Eduardo de Almeida (1974. “Philosophy of Biological Science”. Englewood Cliffs, Prentice-Hall, [Foundations of Philosophy]). (Curso Moderno de Filosofia).
            “A afirmação de que os mamíferos surgiram no Período Jurássico, a partir dos répteis ancestrais, é parte da história da evolução, uma descrição filogenética, e não parte da teoria evolucionista.
                Por outro lado, a afirmação de que a especiação só pode ter lugar na presença de apropriados mecanismos isoladores é parte de uma versão da teoria evolucionista.
                As descrições filogenéticas são narrativas históricas; a teoria evolucionista não é.”

        37. HUXLEY, Julian, 1946. Essais d’un biologiste. Paris, Stock, 291 p. Trad. Jules Castier.
                Leia mais sobre o biólogo e escritor inglês Julian Sorell Huxley (1887–1975), neto do evolucionista de primeira hora Thomas Huxley (1825–1895).
                Outra obra sua sobre Evolucionismo.

          Novo!
        38. HUXLEY, Julian, 1951. Darwinism today. P. 162-176 in: Man in the modern world. N. York, The New American Library of World Literature, 191 p. (1.ed. ensaio, 1944. In: “On living on a revolution”. N. York, Harper & Brothers). (Mentor Books). [SBU]

        39. HUXLEY, Julian, s. d. O legado de Darwin. P. 6-19 in: O mundo em que vivemos. Vol 2. S. Paulo, Abril Cultural, 277 p., il. Consultoria de Luís Edmundo Magalhães et al (Time-Life International, Nederland).

        40. HUXLEY, Julian; FISHER, James, s. d. O pensamento vivo de Darwin. S. Paulo, Martins, 208 p. Trad., prefácio e notas de Paulo Sawaya. (Biblioteca do Pensamento Vivo).
            Excertos comentados de obras de Darwin.
                Leia outra obra de Huxley sobre evolução.

          Novo!
        41. HUXLEY, Th[omas]., 1892. L’évolution et l’origine des espèces. Paris, J.-B. Baillière et Fils, 344 p., il. (Bibliothèque Scientifique Contemporaine). Trad. Henry de Varigny.
                O fisiologista e zoólogo inglês Thomas Huxley (1825–1895) foi, ao lado de Haeckel e Büchner, defensor vigoroso e divulgador da então recente teoria evolucionista de Darwin, de quem se tornou amigo. Leia ensaio a respeito.
                O tradutor Henry de Varigny foi autor de obra (n. v.) sobre Darwin:
                VARIGNY, Henri de, 1889. Charles Darwin. Paris, Hachette et C.ie.

          Novo!
        42. LEONARDI, Giuseppe, 1986. Arqueoptérix: não é uma falsificação. Ciência Hoje 5(27):20, 22.

          Novo!
        43. LEWINSOHN, Thomas Michael, 1980. Predação de sementes em Hymenaea (Leguminosae: Caesalpinioideae): aspectos ecológicos e evolutivos. Dissertação de mestrado, Instituto de Biologia, UNICAMP, S. Paulo, 193 p.

          Novo!
        44. LEWONTIN, Richard C., 1985. Adaptação. P. 217-233 in: ROMANO, Ruggiero, ed. Enciclopédia Einaudi. Volume 6. Lisboa, Imprensa Nacional/ Casa da Moeda, 299 p., il. Trad. Isabel Pereira dos Santos e Maria João Abranches Magalhães. [SBU]

          Novo!
        45. LEWONTIN, Richard C., 1985. Mutação/ selecção. P. 288-299 in: ROMANO, Ruggiero, ed. Enciclopédia Einaudi. Volume 6. Lisboa, Imprensa Nacional/ Casa da Moeda, 299 p., il. Trad. Isabel Pereira dos Santos. [SBU]

          Novo!
        46. LEWONTIN, Richard C.; LEVINS, Richard, 1985. Evolução. P. 234-287 in: ROMANO, Ruggiero, ed. Enciclopédia Einaudi. Volume 6. Lisboa, Imprensa Nacional/ Casa da Moeda, 299 p., il. Trad. António Taveira Bruxelas. [SBU]

        47. LITTLE, John, 1980. Evolution: myth, metaphysics, or science? New Scientist 87(1217):708-709. [SBU]
            Karl Popper’s suggestion that Darwin’s theory of evolution is metaphysical rather than scientific is doing great damage to the science [...] so claimed Beverly Halstead [...]
                But Popper’s views have often been misinterpreted – although the status of evolutionary theory still defies easy classification.”
                Acompanhe a polêmica em Skibinsky, 1980.

        48. MAYR, Ernst, 1977. Systematics and the origin of species, from the viewpoint of a zoologist. N. York, Columbia University Press, XIV + 334 p., il. (Columbia Biological Series, 13). Introduction by Th[eodosius D.]. Dobzhansky.

        49. MAYR, Ernst, 1977. Populações, espécies e evolução. São Paulo, Nacional/ EDUSP, 485 p., il. Trad. Hans Heichardt (1970, “Populations, species, and evolution”, Cambridge, Harvard Univ. Press). (Biblioteca Universitária, Série 3.a, Ciências Puras, 5).
            Trata-se de uma condensação do livro “Animal species and evolution”, de 1963 (Harvard Univ. Press), onde Mayr enfatiza duas teses:
                1. a espécie é a unidade evolutiva mais importante;
                2. os indivíduos (e não os genes) são o alvo da seleção natural.
                Essas teses devem ser conhecidas do autor, como a teoria evolutiva atualmente mais aceita, antes de empreender a leitura do livro polêmico de
            Dawkins, que sugere teoria oposta, centrada no gene.

          Novo!
        50. MELLO, Manoel Caetano Bandeira de, 1959. O centenário da “Origem das espécies”, 1859–1959. [R. Janeiro], DASP, Serviço de Documentação, 158 p. [SBU]
                Sobre o mesmo tema ver Carter (1959).

        51. MENDES, Josué Camargo, 1988. Paleontologia e evolução. P. 119-163 in: Paleontologia básica. S. Paulo, T. A. Queiroz/ EDUSP, 347 p., il. (Biblioteca de Ciências Naturais, 13).
            Síntese ilustrada dos conhecimentos e teorias modernas sobre Evolução, com rica citação bibliográfica.

        52. MONTALENTI, Giuseppe, 1984. Charles Darwin. Lisboa, Edições 70, 111 p. Trad. José Eduardo Rodil Garcia (1982, Riuniti). (Biblioteca Básica de Ciência, 7).

        53. MOODY, Charles Amos, 1975. Introdução à evolução. R. Janeiro, Livros Técnicos e Científicos/ Brasília, Editora Universidade de Brasília, 426 p., il. Trad. Silvia Lobato Paraense Walty (1970, “Introduction to evolution”, N. York, Harper & Row, 3.ed.); rev. Henrique Krieger et al. [SBU]

          Novo!
        54. MÜLLER, Fritz, 1990. Fatos e argumentos a favor de Darwin. Florianópolis, Fundação Catarinense de Cultura/ R. Janeiro, CPRM/DNPM, IX + 93 p., il. Apresentação e trad. de Hitoshi Nomura (1863, “Für Darwin”, Desterro [Florianópolis]). [SBU]
            Uma das primeiras defesas da teoria evolucionistas de Darwin escritas com base em dados de observação da natureza.
                Exemplares podem ser obtidos com o tradutor.

                O próprio Darwin chamaria o pesquisador teuto-brasileiro Fritz Müller (Johann Friedrich Theodor Müller, 1822–1897) de ‘Príncipe dos Observadores’ (Roquette-Pinto, 1929).
                Foi um dos fundadores da Ecologia moderna. fritz Müller trocava correspondência com Darwin, Haeckel e Agassiz.
                Leia sobre ele a biografia na rede mundial e as obras impressas:
                1 VON IHERING, Hermann, 1898. Fritz Mueller. Revista do Museu Paulista 3. O zoólogo alemão Hermann von Ihering foi correspondente de Fritz Müller.
                2 URBAN, Ignatius, 1906. Müller, Fritz. P. 67-68 in: Vitae itineraque collectorum botanicorum. P. 1-154 in: MARTIUS, C. F. P. von, ed. Flora Brasiliensis. Vol. I. Pars I. Monachii, s. ed., 610 p.
                3 ROQUETTE-PINTO, E., 1929. Gloria sem rumor. Boletim do Museu Nacional 5(2):1-23 + 10 pranchas. [SBU]
                4 SILVA, José Ferreira da, 1931. Fritz Müller: biografia de um grande cientista. Rio de Janeiro, Alba, 88 p.
                5 HOEHNE, F. C., 1941. Mueller, Fritz. P. 142-144 in: HOEHNE, F. C.; KUHLMANN, M.; HANDRO, O. O Jardim Botânico de São Paulo. São Paulo, Departamento de Botânica do Estado, 656 p., il.
                6 D’AMARAL, Max Tavares, 1950. P. 61 in: Contribuição à história da colonização alemã no Vale do Itajaí. S. Paulo, Inatituto Hans Staden, 76 p. + 2 mapas, il.
                7 SILVA, José Ferreira da, 1972. P. 328-9 in: História de Blumenau. Florianópolis, EDEME, 381 p.
                8 COLLICHIO, 1988:104, 141 e 156.
                9 PETRY, Sueli, 1998. Fritz Müller: revolucionário da Ciência. Ciclo Vital, Florianópolis, 2(1):26-8. [SBU]

            Sobre o mimetismo mülleriano, descrito por Fritz Müller em 1878, leia Wickler (1974), artigo 1 e artigo 2.

          Novo!
        55. MUSSOLINI, Gioconda, 1978. Evolução, raça e cultura: leituras de antropologia física. S. Paulo, Nacional, 471 p., il. 3.ed. (1.ed., 1969). [SBU]

        56. NEWELL, Norman D., 1982. Creation and evolution: myth or reality? N. York, Columbia Univ. Press, XXXII + 201 p., il. (Convergence). [SBU]
            “Some people have a strong emotional aversion to the implications that arise from the concept that humanity is part of nature (not above it), and thus subject to the same natural laws that govern the universe.”

        57. OPARIN, A., s. d. A origem da vida. S. Paulo, Símbolo, 102 p., il. Trad. Ernesto Luiz Maia (1955, “L’origine de la vie”, Moscou. 1.ed. 1938).
            O bioquímico russo Aleksandr Ivanovich Oparin (1894–1980; biografia) apresentou em 1922 uma das primeiras teorias sobre a origem das moléculas orgânicas que podem ter dado origem aos seres vivos. Este livreto sumariza essa teoria.
                Leia-se Orgel (c. 1985) e Hermes-Lima (1991).
                Como todo livro soviético de biologia escrito até a década de 1950, veicula idéias lamarkistas e anti-mendelianas (leia-se Menezes, 1955).

        58. ORGEL, Leslie E., c. 1985. As origens da vida: moléculas e seleção natural. Brasília, Universidade de Brasília, 197 p., il. Trad. Helena Cristina Fontenele Arantes; rev. João Lúcio Azevedo (1962, “The origins of life: molecules and natural selection, John Wiley & Sons; [1.ed. 1973]). (Pensamento Científico, 14).
            “Trata-se da única obra que combina uma descrição elementar da química orgânica que levou ao acúmulo de substâncias orgânicas sobre a Terra primitiva, com uma discussão completa sobre a evolução dos organismos auto-replicadores a partir daquelas substâncias.”
            Leslie E. Orgel Leslie Orgel
        59. POPPER, Karl R., 1977. O darwinismo como programa metafísico de pesquisa. P. 176-190 in: Autobiografia intelectual. S. Paulo, Cultrix/ EDUSP, 263 p. Trad. Leonidas Hegenberg e Octanny Silveira da Motta (1974, “Unended quest: an intellectual autobiography”).
            “A questão do status científico do darwinismo - no sentido mais amplo, a teoria da tentativa e eliminação de erro - torna-se interessante. Cheguei à conclusão de que o darwinismo não é uma teoria científica passível de prova, mas um programa de pesquisa metafísica - um possível sistema de referência para teorias científicas comprováveis.”
                Popper reviu posteriormente essa posição em 1980, em breve carta à revista científica inglesa New Scientist.
                Acompanhe a polêmica em Halstead,
            1980.
                O Prof. Orlando Tambosi comenta o uso indevido que os criacionistas fizeram das idéias de Popper.

        60. POPPER, Karl, 1980. [Letter on] Evolution. New Scientist 87(1215):611. [SBU]
            “ [...] some people think that I have denied scientific character to the historical sciences, such as palaeontology, or the history of the evolution of life on Earth [...]
                This is a mistake, and I here wish to affirm that these and other historical sciences have in my opinion scientific character: their hypotheses can in many cases be tested.”
                Leia o texto completo da carta de Popper.

        61. RIDLEY, Mark, 1996. Evolution. Cambridge, Blackwell Science, XXI + 719 p. + disco compacto, il. [SBU]

        62. RUSE, Michael, 1983. Sociobiologia: senso ou contra-senso? B. Horizonte, Itatiaia/ S. Paulo, EDUSP, 246 p. (O Homem e a Ciência 13). Trad. Cláudia Régis Junqueira (“Sociobiology: sense or nonsense?”, London, D. Reidel).

        63. RUSSELL, Bertrand, 1957. L’évolution. P. 48-80 in: Science et religion. S. loc., Gallimard, 251 p. Trad. Philippe Mantoux (“Religion and science”). (Oeuvres de Bertrand Russell 4).
              Visão abrangente e corajosa das relações entre o conhecimento científico e os dogmas religiosos na área da evolução. Desconheço edição desta obra em língua portuguesa.

        64. RUSSELL, Bertrand, 1977. Teoria evolucionista. P. 97-106 in: A perspectiva científica. São Paulo, Nacional, 212 p. Trad. José Severo de Camargo Pereira (“The scientific outlook”, 1949, Londres, George Allen & Unwin, 2.ed.). 4.ed. brasil. (Biblioteca do Espírito Moderno, Filosofia, Série 1.a, 19).

          Novo!
        65. SALZANO, Francisco M., 1988. Biologia, cultura e evolução. Porto Alegre, Editora da UFRGS, 109 p., il. (Síntese Universitária, 8). [SBU]

        66. SIMPSON, George Gaylord, 1962. O significado da evolução: um estudo da história da vida e do seu sentido humano. São Paulo, Pioneira, 355 p., il. Tradução (“The meaning of evolution: a study of the history of life and of its significance for man”, 1.ed. 1949, 5.ed. 1957, N. Haven, Yale Univ. Press) de Gioconda Mussolini.

        67. SKIBINSKI, David O. F., 1980. [Letter on] Evolution. New Scientist 88(1221):44. [SBU]
            “John Little [...] mentions the terms adaptation and fittness as though they are synonymous. A non-tautological and falsifiable version of the theory of evolution by natural selection can easily be formulated provided that a careful distinction is drawn between the concepts of adaptedness and fitness.”
                Acompanhe a polêmica em Popper, 1980.

        68. SMITH, John Maynard, s. d. A teoria da evolução. Lisboa, Ulisseia, 370 p., il. Trad. Virgílio Nunes Martinho (1962, “The theory of evolution”, Harmondsworth, Penguin Books; 1.ed. ingl. 1958). (Pelicano, CP-27).
            “Os seres humanos tentam já dirigir a evolução das plantas e dos animais domésticos. Eles emanciparam-se da necessidade, em que se encontram os outros organismos, de evoluir se quiserem modificar radicalmente o seu género de vida.
                Parece provável que num próximo futuro os seres humanos aprenderão a dirigir e a controlar a sua própria evolução.”
                Como homenagem a John Maynard Smith foi editado livro com ensaios sobre a Teoria da Evolução.

        69. STEBBINS, G. Ledyard, 1974. Processos de evolução orgânica. R. Janeiro, Livros Técnicos e Científicos/ S. Paulo, EDUSP, 259 p., il. Trad. Sérgio de Almeida Rodrigues e Paulo Roberto Rodrigues (“Processes of organic evolution”, Englewood Cliffs, Prentice Hall); rev. Maria L. Benozzati Souza. 2.ed. brasil. (1.ed. 1970).
            “Tenho a convicção de que penetramos numa nova era que diz respeito aos estudos relativos à evolução. A estrutura fundamental foi solidamente construída e não é provável que venha a ser destruída ou radicalmente modificada por futuras pesquisas.
                Ademais, em vários tipos de pesquisas de problemas evolutivos, podem ser agora utilizados métodos científicos exatos, baseados em predições cuidadosamente elaboradas e em experiências precisas, quantitativas, destinada a testá-las. Esses métodos necessitam ser explorados ao máximo.”

        70. TOLEDO PIZA J.OR, S[alvador]. de, 1946. A costela de Adão á luz da Biologia. Revista de Agricultura, Piracicaba, 21(9/10):359-360.

        71. TOLEDO PIZA JUNIOR, Salvador de, 1946. A evolução do cavalo, precedida de uma noção sobre fósseis. Piracicaba, s. ed., 20 p.

        72. WELLS, H. G.; HUXLEY, Julian; WELLS, G. P., 1938. The incontrovertible fact of evolution. The how and the why of development and evolution. The history and adventures of life. Evolution of behaviour in vertebrates. P. 314-822 e 1200-1269 in: The science of life. N. York, Doubleday, Doran & Company, 1514 p., il.
            Os ingleses Herbert George Wells (H. G. Wells, escritor, 1866–1946), Julian Sorell Huxley (biólogo, 1887–1975) e George Philip Wells (zoólogo, 1901–?, filho de H. G. Wells) sintetizaram os fatos da história evolutiva e expuseram a Teoria da Evolução, em texto simples mas rico em informações.
                Freire-Maia (1988:414) menciona edição brasileira:
                WELLS, H. G.; HUXLEY, Julian; WELLS, G. P., 1941. A ciência da vida. R. Janeiro, José Olympio. Trad. Almir de Andrade.
                Leia outra obra de Julian Huxley sobre darwinismo.

        73. WICKLER, Wolfgang, 1974. Mimicry in plants and animals. N. York, McGraw-Hill, 255 p., il. Trad. R. D. Martin (do alemão). 1.ed., 1968. (World Universitary Library, 29).
          Wolfgang Wickler
          Novo!
        74. WILSON, Edward O., 1994. Diversidade da vida. S. Paulo, Companhia das Letras, 447 p. + pranchas s. num. (il). Trad. Carlos Afonso Malferrari (1992. “The diversity of life”, Harvard Univ. Press). [SBU]

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        B. Evolução humana


        1. ARAMBOURG, C., 1950. A génese da humanidade. Lisboa, Europa-América, 147 p., il. Trad. J. B. M. (1948. “La genèse de l'humanité”. Presses Universitaires de France, Paris. Série “Que sais je?”). (Saber, 12).
              Provavelmente publicado também no Brasil, na série “Saber Atual”, da Difusão Européia do Livro.

        2. BLANC, Marcel, 1994. O fenômeno humano põe o darwinismo em xeque? P. 231-260 in: Os herdeiros de Darwin. S. Paulo, Página Aberta-Scritta, 295 p., il. Trad. Mariclara Barros.

        3. BRACE, C. Loring, 1973. Os estágios da evolução humana. A origem do homem e da cultura. R. Janeiro, Zahar, 140 p., il. 2.ed. brasil. Trad. Paulo Roberto de Azeredo [1967, “The stages of human evolution – human and culture origins”, Prentice-Hall, Englewood Cliffs NJ, [1.ed.] (Foundations of Modern Anthropology)]. (Curso de Antropologia Moderna).
            Excelente obra de divulgação com enfoque múltiplo (histórico, antropológico, sociológico, paleontológico e filosófico.

        4. BÜCHNER, Luiz, 1899. O homem conforme a Sciencia. II. O que somos? R. Janeiro, Laemmert & C., 211 p. Trad. M. C. da Rocha [ed. orig. 1870, “Die Stellung des Menschen inder Natur”, Leipzig].
            “Como poderemos imaginar [...] que a lei de evolução soffresse repentinamente, em um ponto qualquer, brusco tempo de parada, e que, graças á intervenção sobrenatural, um membro novo e tão importante como o homem irrompesse na serie dos seres?
                Como admittir, alem disso, que este novo membro esteja provido de todas as analogias animaes, de todos os signaes de sanguinidade, que concordam com a lei de evolução?”.
                Existe edição mais recente em português:
                BÜCHNER, Luiz, 1934. O Homem segundo a Ciência. O seu passado, o seu presente e o seu futuro. Ou: Donde viemos? Quem somos? Para onde vamos? Pôrto, Melo, 367 p. Trad. Alfredo Pimenta (de versão francesa).

            O médico, filósofo e naturalista alemão Friedrich Carl Christian Ludwig Büchner (1824–1899) foi um dos fundores do evolucionismo moderno.

            Novo!
                Leia outra obra de
            Büchner em versão digital.
                A influência de Büchner e de Haeckel no pensamento evolucionista brasileiro do século XIX pode ser avaliada em Collichio (1988).

        5. CRONIN, Helena, 1995. Altruísmo humano: um estado natural? P. 439-514 in: A formiga e o pavão: altruísmo e seleção sexual de Darwin até hoje. Campinas, Papirus, 643 p., il. Trad. Cíntia Fragoso e Laura C. Barbosa de Oliveira (“The and and the peacock: altruism and sexual selection from Darwin to today”, Cambridge, 1991). (Papirus Ciência).
          Helena Cronin
        6. DARWIN, Charles, 1985. A origem do homem. S. Paulo, Cultura Moderna, 238 p. [Trad.] A. Roitman [1.ed. 1871, “The descent of man and selection in relation to sex”, London, John Murray]. (As Grandes Obras 14).
            Existe versão digital desta obra (indicação de Christian Vichi, Vinhedo, SP, Brasil).

        7. DIAMOND, Jared, 1997. A evolução da inventividade humana. P. 53-69 in: MURPHY, Michael P.; O’NEILL, Luke A. J., org.s. “O que é a vida?” 50 anos depois. Especulações sobre o futuro da Biologia. S. Paulo, Editora UNESP/ Cambridge University Press, 221 p. Trad. Laura Cardellini Barbosa de Oliveira (1995, “What is Life? The next fifty years. Speculations on the future of biology”, Cambridge University Press).
            “A diferença genética entre nós e as outras duas espécies de chimpanzés compreende apenas 1,6% do genoma humano. A diferença total do DNA codificante é provavelmente em torno de um décimo disso...
                Meu melhor palpite sobre as mudanças finais responsáveis pelo nosso “Grande Salto Para a Frente” no comportamento inclui o aperfeiçoamento da linguagem moderna.”
                Leia referência de artigo de Stephen Jay Gould sobre evolução, no mesmo livro.

          Novo!
        8. DOBZHANSKY, Theodosius, 1968. O homem em evolução. S. Paulo, Polígono/ EDUSP, 420 p., il. Trad. Josef Manasterski (“Mankind evolving”, N. Haven, Yale Univ. Press). [SBU]

        9. FORD, E. B., 1980. Adaptações genéticas no homem. P. 62-66 in: Genética e adaptação. S. Paulo, EPU/ EDUSP, 69 p., il. Trad. Geraldo Florsheim (1976, “Genetics and adaptation”, Edward Arnold). (Temas de Biologia, 9).
            “Foi essencial que a raça humana e seus antepassados imediatos produzissem, de um modo geral, apenas um embrião em cada concepção, livrando-o da competição e permitindo-lhe um período relativamente longo dentro do útero.
                O efeito dos genes que promovem essa situação tenderia a continuar depois, quando poderia ser reforçado por outros de tendência semelhante, mas que atuassem principalmente após o nascimento.”

        10. FREIRE-MAIA, Newton, 1988. Origem e evolução do homem. Evolução biológica e evolução cultural. Do hominídeo morfológico ao hominídeo molecular. O Homem de Piltdown, a grande fraude. P. 275- 346 in: Teoria da evolução: de Darwin à teoria sintética. Belo Horizonte, Itatiaia/ S. Paulo, EDUSP, 415 p. (O Homem e a Ciência. Série Especial 2).

        11. GOULD, Stephen Jay, 1989. Evolução humana. P. 81-126 in: O polegar do panda. Reflexões sobre história natural. S. Paulo, Martins Fontes, 297 p., il. Trad. Carlos Brito e Jorge Branco (1980, “The panda’s thumb”). (Ciência Aberta 13).

          Novo!
        12. GREGORY, William K., 1965. Our face from fish to man. N. York, Capricorn, 295 p., il. (1.ed., 1929, G. P. Putnam’s Sons). [SBU]

          Novo!
        13. HAECKEL, Ernesto, 1911. Origem e arvore genealogica do homem. P. 517-42 in: Historia da creação dos seres organisados segundo as leis naturais. Porto, Chardron, 627 p., il. Trad. Eduardo Pimenta. 1.ed. alemã, 1868.

          1. HAECKEL, Ernesto, 1948. Origem do homem. Porto, Lello & Irmão, 126 p., il. Trad. Fonseca Cardoso. Prefácio de L. Laloy. 4.ed. portuguesa.
                  Novo!
                  Outra edição mais recente em português:
                  HAECKEL, Ernst, 1982. A origem do homem. S. Paulo, Global, 79 p. S. trad. (Universidade Popular, 6).
                  Neste livro (muito reeditado em edições antigas e novas em diversas línguas) o zoólogo alemão Ernst Haeckel (1834–1919) expõe a evolução biológica da espécie humana, com base nos parcos dados paleontológicos de então.
                  Leia outra obra de Ernst Haeckel sobre evolução.

            Novo!
          2. * MELLO, A. Silva, 1963. [Evolução]. P. 15-141 in: Religião: prós e contras. R. Janeiro, Civilização Brasileira, 2 vol., 889 p.
              O médico e escritor brasileiro Antonio da Silva Mello (Juiz de Fora MG, 1886 – Rio de Janeiro RJ, 1973) sintetiza as idéias evolucionistas, em contraponto ao dogmatismo religioso.

          3. MENDES, Josué Camargo, 1988. Evolução dos hominídeos. P. 180-203 in: Paleontologia básica. S. Paulo, T. A. Queiroz/ EDUSP, 347 p., il. (Biblioteca de Ciências Naturais 13).
              Síntese ilustrada dos conhecimentos e teorias modernos sobre evolução humana.

          4. MONTAGU, Ashley, 1977. Introdução à Antropologia. S. Paulo, Cultrix, 268 p., il. Trad. Octavio Mendes Cajado (1957, “Man: his first million years”, N. York, Columbia Univ. Press). 2. ed. brasil. (1.ed., 1972).
              “Uma lúcida apresentação das conquistas da antropologia, descrevendo a história fundamental do desenvolvimento físico e cultural do homem [...] constitui [...] manual para os cursos introdutórios de arqueologia em nível superior.”

          5. NAPIER, John Russell, 1983. A mão do homem. Anatomia, função, evolução. R. Janeiro, Zahar/ Brasília, Editora Universidade de Brasília, 182 p., il. Trad. Álvaro Cabral (1980, “Hands”, London, George Allen & Unwin). Pref. Ivo Pitanguy.

          6. NESTURKH, Mikhail, 1967. The origin of man. Moscow, Academy os Sciences of the U.S.S.R., 391 p. + pranchas s. num., il.
              Boa fonte de informações sobre antropóides extintos e atuais e suas relações físicas com a espécie humana, descontadas as inevitáveis alusões políticas (nos últimos capítulos).

            Novo!
          7. NEVES, Walter Alves, 1988. Assim caminha a humanidade. Ciência Hoje 8(47):46-54.

            Novo!
          8. OVERHAGE, Paul, 1962. Os primeiros homens: forma corporal e evolução. S. Paulo, Herder, 123 p., il. Trad. Helmuth Alfredo Simon (1959. “Um das Erscheinungsbild der Ersten Menschen”, Freiburg im Breisgau, Herder). [SBU]

          9. PILBEAM, David, 1977. A ascendência do homem. Uma introdução à evolução humana. São Paulo, Melhoramentos/ EDUSP, 251 p., il. Trad. Alroino B. Eble (1972, “The ascent of man: an introduction to human evolution”, N. York, MacMillan, 207 p., il.); rev. Ulpiano T. Bezerra de Menezes.

            Novo!
          10. SEUÁNEZ, Héctor N., 1984. Evolução dos cromossomos humanos. Ciência Hoje 2(11):32-6.

          11. TOLEDO PIZA J.OR, S[alvador]. de, 1946. A costela de Adão á luz da Biologia. Revista de Agricultura, Piracicaba, 21(9/10):359-360.

          12. WELLS, H. G.; HUXLEY, Julian; WELLS, G. P., 1938. The evolution of man. Man downs upon the World. P. 405-824 e 796-822 in: The science of life. N. York, Doubleday, Doran & Company, 1514 p., il.

            Novo!
          13. WENDT, Herbert., s.d. Darwin. À procura de Adão: romance de uma ciência. S. Paulo, Melhoramentos, 423 p., il. Trad. João Távora (C. 1953. “Ich suchte Adam”). (Cultura e Ciência).
              Apanhado competente e erudito da evolução das idéias evolucionistas, especialmente com relação à evolução humana, até 1953. Das melhores exposições em português.
                  Mesmo o profissional consultará com proveito esta obra dirigida a leigos e iniciantes, provida de excelente iconografia.

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          C. Genética


            As obras listadas a seguir contém material de importância para o entendimento da genética dos mecanismos evolutivos.

            Brevemente serão listadas referências bibliográficas interessantes sobre Genética Humana, em seção à parte.


          1. BREWBAKER, James L., 1969. Genética na agricultura. S. Paulo, Polígono/ EDUSP, 217 p., il. Trad. José T. do Amaral Gurgel e Roland Vencovsky (1964, “Agricultural Genetics”, Englewood Cliffs, Prentice Hall).
              Manual básico de Genética, necessária para o entendimento dos mecanismos da Evolução, utilizando como exemplos ilustrativos plantas e animais de interesse agronômico.

          2. BRIQUET JÚNIOR, Raul, [1967]. Melhoramento genético animal. S. Paulo, Melhoramentos, 269 p. (Biblioteca Agronômica Melhoramentos).

          3. DOBZHANSKY, Th[eodosius D]., 1945. Mecanismo da evolução e origem das espécies (conferências). R. Janeiro, Centro Nacional de Ensino e Pesquisas Agronômicas, Ministério da Agricultura, 111 p. Prefácio de André Dreyfus. (Boletim do Cursos de Aperfeiçoamento e Especialização, 2).

          4. DOBZHANSKY, Theodosius D., 1973. Genética do processo evolutivo. S. Paulo, T. A. Queiroz/ EDUSP, 181 p., il. Trad. João Morgante e Celso Abbade Mourão (1970, “Genetics of the evolutionary process”, N. York, Columbia Univ. Press). [SBU]

          5. FORD, E. B., 1980. Genética e adaptação. S. Paulo, EPU/ EDUSP, 69 p., il. Trad. Geraldo Florsheim (1976, “Genetics and adaptation”, Edward Arnold). (Temas de Biologia, 9).

          6. LAWRENCE, William. J. C., 1980. Melhoramento genético vegetal. S. Paulo, EPU/ EDUSP, 75 p., il. Trad. Antônio Salatino (1968, “Plant breeding”, Edward Arnold); rev. técn. Antônio Lamberti. (Temas de Biologia, 6).

          7. LUSH, Jay L., 1964. Princípios genéticos no melhoramento dos animais. P. 59-151 in: Melhoramento genético dos animais domésticos. R. Janeiro, Centro de Publicações Técnicas, USAID, 570 p., il. Trad. Geraldo G. Carneiro, J. M. Pompeu Memória e Gladstone A. Drummond (1.ed., 1961) (1962, “Animal breeding plans”, Iowa State Univ. Press).
            agronomia melhoramento de animais domesticos
          8. MENEZES, Osvaldo Bastos de, 1955. Uma ciência atrás da cortina de ferro. S. Paulo, Martins, 255 p., il.
              O autor, engenheiro agrônomo, historia o embate havido nas décadas de 1930 e 1940 na então União Soviética, em que o agrônomo e melhorista de plantas N. I. Vavilov foi desacreditado e prêso pelo governo ditatorial soviético por defender ativamente a teoria genética de Mendel e Morgan.
                  Vavilov morreu na prisão (vítima de maus-tratos) e seus colegas e discípulos foram obrigados a abjurar suas teorias científicas para sobreviver fisicamente.
                  Essa campanha anti-científica atrasou por décadas o desenvolvimento da Biologia no mundo soviético (leste europeu) e demonstrou a necessidade da independência da pesquisa científica.
                  Encontra-se resumo dessa falsa polêmica, de grande importância na História da Ciência, no verbete “Lysenkoismo” (p. 212-215) do “Dicionário de Biologia” de Medawar e Medawar. Leia Quintanilha (1959).
                  Menezes foi diretor de 1975 a 1980 do Jardim Botânico do Rio de JaneiroJBRJ, sucedendo na função o botânico catarinense Raulino Reitz.
              lysenko lysenko lisenko
            Novo!
          9. NASSIF, Ricardo G.; AGUIAR, Gilberto F. S.; NEVES, Walter A., 1988. Os fatores casuais na evolução humana. Ciência Hoje 8(47):10-1.

          10. PATERNIANI, E., org., 1978. Melhoramento e produção do milho no Brasil. [Campinas], Fundação Cargill/ Piracicaba, ESALQ, 650 p., il.
              Diversos artigos escritos por especialistas brasileiros sobre a origem, evolução, domesticação e genética do milho (Zea mays L.), a espécie vegetal mais estudada.

          11. PAVAN, C.; CUNHA, A. Brito da, org.s, 1963. Genética: aspectos modernos da genética pura e aplicada. (Biblioteca Universitária 17, Série 3.a, Ciências Puras, 2).
              Síntese dos conhecimentos genéticos de sua época, com capítulos escritos por especialistas brasileiros. Este livro é recomendável para iniciantes no estudo da evolução, especialmente os capítulos:
                  FREIRE-MAIA, Newton. Carga genética, o preço da evolução. P. 290-317.
                  CUNHA, A. Brito da. As bases genéticas da evolução. P. 318-349.
                  BRIEGER, F. G. Evolução filogenética, com referência especial às plantas superiores. P. 350-401.
              melhoramento de plantas agronomia
          12. QUINTANILHA, A., 1959. Social implications of mendelism versus michurinism. Nature 183:1222-1224.
              “In 1935, Lysenko started a campaign, partly scientific and partly political, against Mendelian genetics. Using, and, in my view, abusing, the name of Michurin, who enjoyed great popular prestige in the U.S.S.R., Lysenko tried to create a new school os Soviet biology of a strong nationalistic and anti-Mendelian tendency.”
                  A respeito dessa campanha e de suas consequências leia-se Menezes, 1955.

          13. SHORROCKS, Bryan, 1980. A origem da diversidade: as bases genéticas da evolução. S. Paulo, T. A. Queiroz/ EDUSP, 181 p., il. Trad. João Morgante e Priscila Guimarães Otto (1978, “The genesis of diversity”, Seven Oaks, Hodder and Stoughton). (Biblioteca de Ciências Naturais 3).
              “É muito discutível se a biologia evolutiva é importante ou não para compreender o comportamento humano [...]
                  Existem pouquíssimas evidências inequívocas de que grande parte da variação nas qualidades comportamentais humanas tenha uma base genética e nenhuma evidência de que as características comportamentais sejam limitadas geneticamente de modo significativo.”
                  Um dos pouco livros sobre genética evolutiva publicados no Brasil. Expõe as bases da genética de populações e discute os fatores que exercem influência sobre a origem e manutenção da diversidade biológica.

          14. SMITH, John Maynard; SZATHMÁRY, Eörs, 1997. Linguagem e vida. P. 83-94 in: MURPHY, Michael P.; O’NEILL, Luke A. J., org.s. “O que é a vida?” 50 anos depois. Especulações sobre o futuro da Biologia. S. Paulo, Editora UNESP/ Cambridge University Press, 221 p. Trad. Laura Cardellini Barbosa de Oliveira (1995, “What is life? The next fifty years. Speculations on the future of biology”, Cambridge University Press).
              “Uma dissecção genética da gramática provavelmente será muito [...] difícil, em parte porque não sabemos com clareza o que estamos tentando explicar e em parte porque podemos fazer certos experimentos com moscas da fruta mas não com crianças.
                  Mas apesar dessas razões para cautela, a perspectiva de colaboração entre lingüistas e geneticistas, depois de um longo período de desconfiança mútua, é muito estimulante.”
                  Leia mais sobre esta obra (e sua aquisição) na página Racionalismo científico.
                  Leia referência de outra obra de John Maynard Smith sobre evolução.

          15. STAHL, Franklin William, 1970. Os mecanismos da herança. S. Paulo, Polígono/ EDUSP, 248 p., il. Trad. Lídia Rosenberg Aratangy (1990, “The mechanics of inheritance”, Englewood Cliffs, Prentice Hall). [SBU]
              Manual básico de Genética.

          16. WINCHESTER, A. M., 1966. Heredity: an introduction to Genetics. N. York, Barnes & Noble, XVI + 277 p. 2.ed. (1.ed., 1961) (College Outline Series, 58).
              Manual básico de Genética, de texto simples e rico em exemplos e ilustrações.

          17. WOESE, Carl R., 1972. O código genético: a base molecular para a expressão genética. S. Paulo, Polígono/ EDUSP, XII + 239 p. Trad. João Lúcio Azevedo e Darcy Martins da Silva (“The genetic code”, Harper & Row). [SBU]


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          D. Leituras para iniciantes


            As obras listadas em página anexa destinam-se a introduzir o leitor iniciante no estudo da Evolução e da Genética.

            As indicações de livros nessa página visam atender aos autodidatas, aos estudantes, professores de ciclos pré-universitários, jornalistas não-especializados, formados em outras áreas e a quaisquer interessados, como obras de introdução ao universo da biologia evolutiva, incluindo a Genética e o melhoramento de plantas e animais.

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        E. Agradecimentos


          O compilador deste sítio digital agradece às pessoas que contribuíram com indicações de livros pertinentes.

          1. Andrea Mara Souto Karastojanov, historiadora, Campinas, São Paulo, Brasil. Indicação.
          2. Ulisses Gonçales Arnais, Campinas. Indicação.



        Retorna ao Sumário Visite:

          * TAMBOSI, Orlando. A cruzada dos criacionistas contra Darwin e o evolucionismo. Disponível na rede mundial: http://www.jornalismo.cce.ufsc.br/darwin.html
            “As pesquisas mostram que a maioria dos cientistas se enquadra no ponto de vista naturalista da minoria de 9% da população que acreditam que o homem evoluiu a partir de formas mais simples, mas ‘Deus não tomou parte nesse processo’.
                É difícil imaginar algo que separe tão profundamente o cidadão comum do homem de ciência.
                Além disso, a ciência tornou-se uma força dominante na cultura contemporânea, ganhando respeitabilidade e acesso privilegiado às salas de aula da escola pública, em detrimento das religiões – motivos suficientes para que os criacionistas neguem e combatam o trabalho dessa minoria tão poderosa.”

          genetica evolutiva teoria evolutiva
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          Nota bibliográfica

            O exemplar de “Histoire de la création...” de Haeckel que possuo é:
                HAECKEL, Ernest, 1884. Histoire de la création des êtres organisés d’aprés les lois naturelles. Paris, C. Reinwald, XII + 606 p. + XVII pranchas + mapa desdobrável, il. Trad. Ch. Letourneau (1879, 7.ed. alemã). 3.ed. francesa (1.ed. alemã, 1868; 1.ed. francesa, 1874).
                Foi comprado em 2000 em sebo em Campinas (Estado de São Paulo) e mostra dois autógrafos de ex-libris:
                1. “José Barbosa Rodrigues [/] Belém, 2 de Janeiro de 1896” (de provável irmão do botânico João Barbosa Rodrigues, que trabalhou em Belém, Estado do Pará, até 1890);
                2. “De Jorge Miranda”, sem data, referente ao republicano campineiro, irmão de Francisco Glicério.
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        Contatos:
            Celso Lago PAIVA
            Eng.o agrônomo
            [email protected]

            http://www.geocities.com/lagopaiva/index.htm



        Referência bibliográfica desta página

          PAIVA, Celso Lago, 1999/2000. Evolução e Genética: fontes bibliográficas. Disponível na rede mundial: http://www.geocities.com/lagopaiva/evolucao.htm. 1 maio 2000 (criação), 16 out. 2000 (atualização).

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