PRIMEIRO PASSO Me convenci que precisava de ajuda, de uma pessoa que soubesse mais do que eu e que estivesse disposta a me ajudar. Conversando com meu amigo Carlos perguntei se ele conhecia um Engenheiro Naval. A pergunta foi assim meio de brincadeira e ele me respondeu que sim... que conhecia "um amigo de amigo que tambem era amigo". Pronto! era o que eu precisava. Marcado por telefone, acertado o pre�o, o engenheiro naval foi ver o barco na Marina Fibramar, do outro lado da Guarapiranga, ja que no ASBAC a nova diretoria mudou as regras e colocou mil empecilhos para todos que pretendessem reformar barcos por la. O Engenheiro me surprendeu com 14 paginas de laudo, onde foram apontados defeitos e fragilidades que eu nem imaginava, como, por exemplo, o miolo do espelho de popa que estava completamente podre, a fragilidade da ancoragem dos estais e o apodrecimento das anteparas. O laudo veio detalhado e ate com ilustracoes nas partes mais dificeis. Tipo de resina, gramatura de tecido, forma de manuseio de ferramentas, de colagem e ainda onde comprar todo o material foram dicas que permitiram a realizacao desta reforma. Tomei coragem pois comecei a perceber que a coisa nao era tao simples... fui fazer um curso de iniciacao a pintura automotiva no SENAI para aprender sobre tintas e como lidar com a pistola de pintura. |
O INICIO APOS FICAR algum tempo pensando no nivel de reforma que iria realizar no Gaipava, visto que precisava de um "trato" geral decidi que iria desmontar o barco e montar novamente. Isto ia fazer com que se revelasse todos os problemas e me traria conhecimento total sobre o barco. Muitas duvidas ja surgiram ainda na fase de planejamento. Como vou fazer? Que tinta usar? Que resina devo usar? Onde comprar o material? Como que se faz para aplicar verniz? So para exemplificar algumas perguntas dentre tantas que afloravam em cascata na minha cabe�a! Pensei tambem em contratar um profissional para realizar os servi�os. Na epoca o barco esta no ASBAC e la tinha um gerente que tambem fazia este tipo de servi�o. Fui conversar com ele para, como se diz, "trocar uma ideia". - Estou pensando em pintar o deck do meu barco e para isto quero que seja desmontado todas as ferragens. - Mas para que isto! nao precisa! da para isolar com jornal e fita crepe! Sinceramente, percebi desde logo que teria eu mesmo que fazer a reforma. Ralmente nao consigo entender se a pessoa esta contratando um servi�o, o profissional deveria dar o pre�o de acordo com o que o proprietario quer e nao com o que e mais facil de ser realizado. Nesta altura ja tinha definido o nivel de reforma seria geral, com desmontagem geral do barco. |
O Engenheiro Naval Jose E., a esquerda na fotografia, elaborou relatorio super detalhado com todas as etapas da reforma. Nesta foto apontava os defeitos do leme que ja havia sido sacado do Gaipava. |
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A QUILHA |