Sobrenome Psi1

Alex Sandro Tavares da Silva2

 

 

Resumo

O presente trabalho vai de encontro ao formatar institucional sobre a atitude do profissional psi. Busca problematizar uma posição estereotipada. Há questão aqui não é destruir, menosprezar a postura que é divulgada na formação desses agentes, mas colocar em movimento uma constante criação do fazer profissional de acordo com a situação que é vivida no ambiente terapêutico. Esse questionar tentar incentivar a procura de outros olhares possíveis sobre o agir psi, não busca divulgar comportamentos a serem manifestos como ideais pois desta maneira estaríamos caindo no mesmo esquema formatador, simplesmente ditando como outro agir deve ser colocado na clínica. Essa fala proclamaria um "novo" enquadre do profissional psi. A questão é deixar acontecer; viver o tratamento psicológico na medida que ele vai se manifestando. De um modo geral a fala aqui proposta tenta criar mais dúvidas sobre o fazer clínico onde o sintoma é identificado, rotulado e tratado de uma maneira preestabelecida, onde a postura "formal" do terapeuta é colocada como o mais fundamental elemento do tratamento. Com essa intenção o trabalho poderá mostrar questões que dizem respeito a um fazer terapêutico criador, onde o processo psicológico não tem um trajeto fixo onde deve se desenvolver. Neste viés o profissional psi recebe a manifestação e ruma para uma produção constante de atitudes, dependendo das situações que farão dessa trabalho uma análise dinâmica onde o inusitado terá condições de ser manifestado e acolhido.

 

 

Sobrenome Psi

O presente discurso vai de encontro ao total formatar institucional sobre a atitude do profissional psi3. Busca problematizar uma posição estereotipada. O objetivo não é destruir a postura que é divulgada na formação desses agentes, mas colocar em movimento uma constante criação do fazer profissional de acordo com a situação que é vivida no ambiente terapêutico. Ou seja, incentivar a procura de outros olhares possíveis sobre o agir psi, sem divulgar comportamentos a serem manifestos como ideais, pois desta maneira estaria caindo no mesmo esquema formatador, simplesmente ditando como outro atuar deve ser colocado na clínica. Essa fala, se assim enunciasse, proclamaria um "novo" enquadre do profissional psi. Não é essa a meta. A questão é deixar acontecer; viver o tratamento psicológico na medida que ele vai se manifestando.

A busca pela identidade do profissional psi se depara com instituições que mostram um território feito como a intenção de "formar", ele divulga como o terapeuta agir. A busca da identidade além de chocar-se com os "tabus psi", também vai de encontro a velocidade do tempo; seja ele interno, externo, social, épico, ... Parece que o instante para o questionar está a todo momento em subtração. Um dos sintomas da aceleração do tempo é o desespero para se colar em rótulos profissionais. Não é raro escutar graduandos psi, muitos que não se encontram nem na metade da formação, clamando por uma linha teórica a seguir, com o seu específico agir e vestir. A rapidez vivida nesse importante instante de formação, poderá dificultar o "degustar" do trajeto escolhido. O roteiro é visto de maneira desfocada, dificultando o aproveitamento dos elementos que fazem parte dele. A formação profissional, o tratamento do paciente, ... a vida analítica de um modo geral fica resumida a uma visão muitas vezes embaçada pelas dificuldades do terapeuta.

Não vejo como um fazer clínico, que fica preso ao um determinado agir, possa pretender escutar as pulsantes manifestações dos humanos de uma maneira continente. Se o profissional psi veste alguma camisa teórica com seu agir característico, ele deve ficar agarrado a um determinado modo certo de fazer análise? Acredito que esse enquadrar não é elemento integrante de todos esses agentes, profissionais que têm a meta de lidar com pessoas que possuem interesses, dúvidas, medos, crises que são infinitos na sua manifestação.

Tempo é dinheiro, então o rápido agente saca do seu saber a interpretação... muitas vezes uma citação, e a joga sobre o paciente.

"A criatividade do paciente pode ser facilmente frustrada por um terapeuta que sabe demais. Naturalmente, não importa, na realidade, quanto o terapeuta saiba, desde que possa ocultar esse conhecimento ou abster-se de anunciar o que sabe. (...) Estarrece-me pensar quanta mudança profunda impedi, ou retardei, em pacientes de certa categoria de classificação pela minha necessidade pessoal de interpretar. (...) Trata-se de partir do princípio de que é o paciente, e apenas ele, que tem as respostas."4

Não duvido que alguns terapeutas se coloquem numa posição extremamente "policiada" que chegam ao ponto de deixar escapar vários elementos da produção desejante daquele que estão assistindo. A barreira técnica por parte do profissional pode produz um obstáculo que irá dificultar o contato com a linguagem do enunciador. Desse modo essa parede deixa escapar informações que de alguma forma poderiam ser utilizadas no processo clínico. Lembrando novamente que o objetivo não é criticar o indivíduo que se identifica com um modo específico de fazer sua clínica, mas pensar que nenhuma teoria dá conta de toda a produção desejante humana. Não há como saber de antemão a significação das palavras divulgadas pelo paciente. A mesma palavra pode ter significação infinitas, imagine o discurso elaborado em uma análise. Influencia nas palavras a emoção grudada a elas. Será que a razão humana já mapeou todas as significações gramaticais, todas as emoções e por fim, todas as combinações entre esses elementos? Essa é a almejada busca da permutação-gramático-emocional. Não temos o conhecimento total das possíveis falas a serem enunciadas e muito menos dos seus infinitos significados, imagine o agir continente correto para elas, será que isso é uma utopia - "A análise correta" para o discurso manifestado; "o agir formal" para toda e qualquer situação?

A busca de respostas infalíveis sobre o fazer clínico, faz com que alguns profissionais da mente sejam seduzidos pelos "perfeitos territórios" que são mostrados nas instituições psicológicas. Territórios que expressam o que fazer em cada momento analítico, mesmo que seja ficar sempre quieto! É importante dizer que calar também é tomar posição. Tomar sempre a mesma posição frente a qualquer situação me parece catatonia.

"Pode haver também um silêncio "destruidor", no sentido de servir para comunicar valores negativos, e que na realidade, manifesta muitas vezes a vontade de não colaborar."5

A "neutralidade" em certos momentos pode indicar uma grande contra-resistência6. A resistência do analista em se implicar no processo do seu paciente, assumindo que também é humano, que enfrenta momentos que são únicos, instantes que nunca tinha se deparado até então.

A dificuldade em lidar com o que emerge de novo (o único trás desequilíbrio, isso é inerente ao ser humano) pode levar alguns indivíduos para um corrida desesperada a procura das respostas que, comprovadamente, já deram certo. Parece que o que deu bom resultado em um processo terapêutico é visto como "o agir exato" para outro, como se existisse a resposta que dê conta de qualquer momento. A mesma linguagem, repetida pelo mesmo terapeuta, em momentos diferentes produz resultantes únicos. Tente imaginar essa linguagem com profissional, paciente e momentos diferentes. Essa enunciação poderá levar a análise para um lugar que nada tem em comum com a ação que foi plagiada. Aqui cabe uma ironia: a execução de comportamentos padronizados divulga o quanto certos terapeutas se empenham em novas manobras!

A transformação, criação, ou até mesmo o erro, não são mais permitidos ao ser humano? Quem sabe se esse "erro no agir" é um erro efetivamente prejudicial? Quem tem certeza de que o "nosso correto" não é destruidor? Quem poderia falar o comportamento correto para qualquer situação terapêutica? Talvez a clínica do instinto, mas não a da pulsão.

"Diferentes métodos de tratamento podem estimular diferentes fontes de resistência, e isso explica por que um método pode ter êxito com uma paciente, quando outro método não o teria."7

Para manter-se apenas no trajeto que já foi estudado é preciso que o agente evite a todo instante o diferente (o não estudado), sob pena de se perder, colocar em movimento a deterioração da própria formação psi, talvez esse medo possa indicar o quão mitificada está a atitude analítica. Esse pedido de respostas e vontade de percorrer rotas seguras é atendido pelas instituições que oferecem regras que servem de auxílio para que o sujeito mantenha uma direção (muitas vezes única) em sua profissão, a fim de evitar percalços que possam prejudicar o seu agir clínico.

O indivíduo institucionalizado que sai a procura destas falas ditadas como eternamente certas mostra estar clamando por territórios fixos. Porto seguro institucional. Por outro lado divulga estar com importantes questões que não necessariamente "travarão" a sua produção psi e do seu paciente. Esse empasse talvez possa ser utilizado como uma espécie de "arma" para lidar com os questionamentos que está enfrentando no seu ambiente de trabalho.

Mas a vida do terapeuta continua juntamente com todos os elementos que são inerentes a ela, logo se depara com as dúvidas, medos, crises (se encontra em desequilíbrio novamente), é neste momento (quando pensa não encontrar com as suas próprias "ferramentas" caminhos para ultrapassar o instante inusitado que emerge da sua clínica) que ele pode cair no estereótipo, mergulhar no agir correto divulgado na formação. "Escapa pela tangente", reproduz uma atitude corporal, uma fala que o deixa num lugar "menos comprometedor". Algumas vezes não pensa os infinitos caminhos que poderia seguir para assimilar aquela situação desterritorializante que estava passando perante seu paciente.

Os formatados agentes chegam a tal ponto de angústia que parecem esquecer as vivências que já enfrentaram na sua profissão (alguns parecem nunca ter enfrentado nenhuma situação difícil em suas clínicas, ou até mesmo na sua vida). Grande parte dessa população psi não nota que está atrofiando a sua capacidade de manter o olhar crítico, múltiplo sobre a sua profissão. O agente seduzido pelo prático roteiro cria uma dependência muito importante do lugar qualificado do "saber fazer", podendo chegar até o final de sua vida profissional mantendo as mesmas atitudes para toda e qualquer situação de produção do seu paciente. Será que assumir uma postura do "não saber" é sinônimo de humilhação para um indivíduo dessa formação? Assumindo ou não a sua ignorância, o terapeuta é humano, e não tem poderes para capturar todas as significações do seu paciente. É fundamental que ele, pelo menos, fique aberto para que possa entrar em contato com o que está sendo manifestado e não só com o que deseja escutar para depois encaixar no sintoma estudado.

O agente psi que fica somente procurando os elementos que se enquadram no rótulo patológico, pode deixar os que indicam outro ser para trás. Enquanto o profissional, com sua lupa, tenta achar o que procura, infinitos elementos passam à sua frente sem que ele perceba. A vida do paciente se mostra dinâmica na sua linguagem (fala, olhares, gestos, tonalidade da voz, ...), mas muitos agentes estão cegos para a produção de vida, enxergam somente o que é rotulado de doentio. Essa é a clínica industrial, aquela do encaixe, rotulação e venda do produto, patológico!

Temos muitas verdades para desaprender, principalmente aquelas que se dizem eternamente certas.

"Freud tirava sua teoria das interpretações que lhe afloravam: pelo menos no período mais fecundo de seu trabalho. Nós temos, de preferência, a tendência a tirar nossas interpretações de sua teoria. É inteiramente lógico, mas devemos levar em conta esta inversão."8

Quem, com toda certeza, poderia dizer que (se ainda estivesse vivo) Freud não entraria no McDonalds, para dividir um lanche com seu paciente enquanto se daria o tratamento analítico? Uma, das infinitas maneiras, de fazer isso leva o nome de acompanhamento terapêutico (A.T.). Penso que esse fazer está produzindo muito com o embasamento divulgado pela clínica do consultório, mas acho que o consultório tem muito o que somar com a dinâmica da clínica da rua. Com essa fala não pretendo fazer apologia da clínica de lanchonete, mas divulgar que o tratamento pode se dar de várias maneiras. Esse movimento de construção do e no momento analítico é uma importante maneira de considerar que o mundo psicológico não tem um funcionamento previsível. Se o mesmo tivesse não necessitaríamos, obrigatoriamente de humanos como analistas.

Se continuarmos com essa formatação do nosso modo de agir onde colocamos a fala do paciente dentro de um enquadre "pré-explicado", não vejo motivo para não sermos substituídos por computadores em nossos consultórios. Aliás, já existem vários tratamentos via internet; por enquanto com a utilização de humanos ocupando o lugar de terapeutas. Ainda há tempo para pensarmos sobre esse fazer até porque a dinâmica do desejo, até agora, é um dos elementos que a informática tem uma limitação importante em lidar.

Tento entender por que uma análise do inconsciente (do id), que proclama o múltiplo agir do paciente, poderia ter como base o formatar do fazer sobre os analistas. O profissional dependendo da "linha" que se identifica deve ficar amarrado ao fazer que é manifestado como base para a teoria escolhida? Esse é um paradoxo analítico? Penso que não.

"... os analistas obedientes não perceberam a elasticidade das regras que propus, e se submeteram a elas como se fossem tabus."9

Segundo nosso ponto de vista (por natureza míope), podemos analisar, interpretar, pontuar o que já aconteceu e o que se repete e, de acordo com isso, manifestar algum comportamento. Marcar onde aparece o sintoma tido como criador de sofrimento no discurso do paciente é uma, entre as muitas possíveis, maneiras de clinicar. Outra é, além dessa já divulgada, pontuar a produção de vida, o que emerge de dinâmico, forte, único na fala do mesmo. Uma técnica terapêutica não necessariamente anula a outra, o próprio fazer do profissional psi é mutante e agregador.

A obra ultrapassa o seu criador nas infinitas possibilidades que ela manifesta, até mesmo divulgando idéias que o próprio criador não pensou dizer ou efetivamente não percebeu a abrangência da mesma. Freud foi um gênio, mas não teve tempo para nos mostrar todas as maneiras de fazer psicanálise. Quem sabe se, mesmo com a vida eterna, alguém conseguiria tal façanha. E, mesmo se alguém efetivamente realizar tamanha questão, irá acabar definitivamente com a psicanálise da pulsão, pois a própria pulsão por definição não tem objeto defino, é sempre singular nas suas escolhas!

Grande parte dos profissionais psi estão sempre atrás de uma estrela que divulgue o caminho que deve ser percorrido. Mas, a questão é que a estrela não mostra a cartografia do roteiro indicado. O mesmo pode conter decidas, ou subidas que poderão causar importantes questões na clínica. Dependendo do local, a estrela pode levar ao abismo final. A morte da análise.

Quando se fala na clínica, o céu deve ser considerado em sua dinâmica, há bifurcações que levam para várias (e sem fim) possibilidades interessantes. Os caminhos que se apresentam têm suas características singulares. A beleza do trajeto está no olhos de quem o admira. Esse discurso, aparentemente, pode causar a perda de referência, mas isso indica que existem possibilidades que talvez antes não conseguíamos olhar, ou mesmo tínhamos receio em trilhar, por isso a sensação de vazio. Mas esse sentir pode ser ambíguo, ele pode indicar que ao invés de vazios estamos repletos de opções, de referenciais que nos permitem caminhar de acordo com a manifestação singular clínica. Podemos percorrer, voltar, pegar trajetos vários dependendo das escolhas de cada um, da pulsão!

"Mil caminhos existem, que ainda não foram palmilhados, mil saúdes e ocultas ilhas da vida. Ainda não esgotados nem descobertos continuam o homem e a terra dos homens. (...) Ousai, primeiro, acreditar em vós mesmos - e nas vossas vísceras! Quem não acredita em si mesmo mente sempre."10

Os momentos desterritorializantes são inerentes aos humanos, é importante que o profissional psi possa singularizar estes momentos únicos (alguns difíceis), aprender com eles a fim de construir um território possível, sabendo que no decorrer da sua clínica enfrentará eternamente circunstâncias inusitadas que clamarão o fazer de um chão original. É um infinito desvendar de possibilidades que o agente psi enfrenta em seu cotidiano, e isso vem a provar que ainda há produção de vida na clínica! Lembrando, mesmo que possa parecer idiotice dizer, que produzir não é sinônimo de negar o que já foi produzido. A produção deste contexto se desenvolve com a soma dos elementos que são vistos como possibilitadores de vida, mesmo os elementos que ainda não foram rotulados nos livros clínicos. Até porque, ainda não tive a oportunidade de encontrar alguém que construísse algo sem usar outros elementos. Seria produção do vácuo!

É característica fundamental do agente psi a percepção da sua, sem fim, ignorância. É com ela que o interessante captura o profissional. Ele não sabe o que virá. Cada caminho é único na sua constituição. Portas abertas para o desconhecido (inconsciente) é o que movimenta a clínica da pulsão, a qual está num constante processo de assimilação dos elementos que enfrenta no dia-a-dia. Isso, também, indica vida. Assim o cotidiano da clínica vai sendo vitalizado, na assimilação, transformação e construção dos pisos que vão sendo percorridos. É importante ao profissional psi a capacidade de encarar as encruzilhadas mutáveis que se depara na produção clínica. Se não há estradas interessantes, o agente constrói caminhos novos, únicos. Com esse olhar ele poderá trilhar até mesmo um roteiro que aparentemente se apresente árduo, mas que no horizonte proclame um instante interessante para o passageiro existencial.

 

"Ah, poder ser tu, sendo eu!
Ter a tua alegre inconsciência,
E a consciência disso!
O céu! Ó campo!
Ó canção!
A ciência."11

 

Neste viés o profissional psi recebe a manifestação e ruma para uma produção constante de atitudes, dependendo das situações que farão dessa trabalho uma análise dinâmica onde o inusitado terá condições de ser manifestado e acolhido. Essa clínica pulsante, por produzir vida, talvez continue viva, mesmo com todos os questionamentos que são divulgados ao redor do mundo! Ela mostra no seu cotidiano novas tendências do fazer psi, sem dizer que elas são absolutas e/ou eternas.

 

Bibliografia

MCDOUGALL, Joyce. O Divã de Procusto. Porto Alegre: Artes Médicas, 1991. 90p.

NIETZSCHE, Friedrich. Assim Falou Zaratustra: Um livro para todos e para ninguém. 6º ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1989. 328p.

PESSOA, Fernando. Os Melhores Poemas de Fernando Pessoa. São Paulo: Global, 1985. 175p.

PINKUS, Lucio. Psicologia do Doente. São Paulo: Edições Paulinas, 1988. 146p.

SANDLER, Joseph; DARE, Christopher; HOLDER, Alex. O Paciente e o Analista: Fundamentos do Processo Psicanalítico. Rio de Janeiro: Imago, 1986. 130p.

WINNICOTT, D. W. O Brincar e a Realidade. Rio de Janeiro: Imago, 1975. 208p.

 

Notas

1 - Texto apresentado na IV Jornada Gaúcha de Psiquiatria: Novas Tendências na Prática Clínica. 20/08/1999.

2 - Acompanhante terapêutico, graduando em psicologia pela UNISINOS. e-mail: [email protected]. Site: http://siteat.cjb.net/

3 - Esse rótulo é um convite ao indivíduo que lida de alguma maneira com o processo psicológico a pensar sobre o seu fazer profissional, seja ele: psicólogo, acompanhante terapêutico, psicanalista, psiquiatra, psicoterapeuta, ... os que usam o sobrenome psi.

4 - D. W. Winnicott. O Brincar e a Realidade. Rio de Janeiro: Imago, 1975. pp. 83-84, 121-122.

5 - Lucio Pinkus. Psicologia do Doente. São Paulo: Edições Paulinas, 1988. p. 31.

6 - Acho fundamental que possa ser problematizada também a postura reativa do profissional frente ao que surge do seu paciente e não somente a do paciente perante o analista. A postura do agente psi também pode levar a uma forte e gradual destruição da análise. Aliás, o momento analítico talvez nem se dê dependendo da contra-resistência que não é percebida conscientemente.

7 - Joseph Sandler, Christopher Dare e Alex Holder. O Paciente e o Analista: Fundamentos do Processo Psicanalítico. Rio de Janeiro: Imago, 1986. p. 76.

8 - Octave Mannoni. O Divã de Procusto. Porto Alegre: Artes Médicas, 1991. p18.

9 - Freud em carta a Ferenczi, 1928.

10 - Friedrich Nietzsche. Assim Falou Zaratustra: Um livro para todos e para ninguém. 6º ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1989. p. 91, p. 136. 1 Fernando Pessoa. Os Melhores Poemas de Fernando Pessoa. São Paulo: Global, 1985. P. 51.

11 - Fernando Pessoa. Os Melhores Poemas de Fernando Pessoa. São Paulo: Global, 1985. P. 51.


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