A INTELIGÊNCIA TEM LIMITES.  A BURRICE NÃO.

                              

Este não é um blog. Atualizo artigos antigos. E reconheço erros.

 

UM MALUCO COM A BOCA NO TROMBONE

 

2007: JAN-FEV-MAR-ABR-MAI-JUN-JUL-AGO-SET-OUT-NOV-DEZ

2006

2007

Outubro

O que fez a CPMF pelo Brasil? Nada!
por Félix Maier

Resumo: Desde 1997, a CPMF já destinou cerca de R$ 121 bilhões ao Ministério da Saúde, em valores corrigidos. Porém, o grosso da arrecadação da contribuição provisória que virou definitiva, o governo destina a outros fins, desvirtuando totalmente o projeto inicial.

Quando a CPMF foi criada em 1996, o então ministro da Saúde, Adib Jatene, afirmou que o dinheiro da contribuição serviria para:

1) erradicar a dengue;

2) reduzir a incidência de malária para 100.000 casos por ano;

3) cortar pela metade a taxa de mortalidade infantil, que era de 41 óbitos por 1.000 nascidos vivos;

4) elevar o valor pago pelo SUS por consulta ambulatorial.

O que aconteceu 10 anos depois? Vejamos:

1) Os casos de dengue aumentaram 88%, passando de 183.800 casos em 1996 para 345.000 casos em 2006;

2) Os casos de malária aumentaram 24%, passando de 441.500 casos para 549.200 casos em 2006;

3) a taxa de mortalidade infantil não atingiu a meta pretendida, pois passou de 41 óbitos em 1996 para 30 óbitos em 2006 (uma queda de apenas 27%);

4) O aumento do valor pago aos médicos do SUS é insuficiente, passando de R$ 4,1 em 1996 para R$ 7,6 em 2006.

“Para piorar a situação, moléstias já controladas ou até mesmo erradicadas em países desenvolvidos continuam a matar no Brasil. É o caso da doença meningocócica, uma infecção bacteriana que provocou 706 óbitos em 2005, e da tuberculose, com 78.000 casos registrados no páis, praticamente o mesmo índice da década de 80” (revista Veja in “O que a CPMF não fez pela saúde no Brasil”, de 26/09/2007, pg. 76).

Desde 1997, a CPMF já destinou cerca de R$ 121 bilhões ao Ministério da Saúde, em valores corrigidos. Porém, a parte do leão, o grosso da arrecadação da contribuição provisória que virou definitiva, o governo destina a outros fins, desvirtuando totalmente o projeto inicial. E mesmo aquela pequena parcela destinada à Saúde fica trancada no cofre do Tesouro Nacional, a título de “contingenciamento”. E o que se vê, p. ex., no Nordeste? Há meses que pacientes são tratados como cachorros na rede hospitalar, morrendo nas filas e em cima de macas e mesas jogadas nos corredores dos hospitais, já que não há remédidos, nem médicos, que estão em greve, e só agora o ministro José Gomes Temporão prometeu liberar uma verba um pouco superior a R$ 1 bilhão!

Convém acrescentar, ainda, que há suspeita de casos de meningite no Nordeste, uma doença tida como erradicada há décadas do Brasil. O fato teria sido encoberto pelo governo durante as férias de julho deste ano, para não diminuir o fluxo turístico, segundo denúncia feita na Internet por uma senhora.

Outra tragédia ocorrida durante o governo Lula foram as duas dezenas de óbitos de crianças indígenas no Mato Grosso, ocasionados por absoluta falta do que comer. Lula gasta muito mal os bilhões de reais destinados ao Bolsa-Família, que tem por único objetivo angariar votos para si e para os petistas, já que é, escancaradamente, uma versão moderna do antigo voto de cabresto.

No dia 11 de setembro, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, entregou um abaixo-assinado com mais de 1,1 milhão de assinaturas contra o tributo à comissão da Câmara dos Deputados que então debatia a possibilidade de prorrogação da CPMF. Depois de o governo realizar as maracutais de sempre, segundo manchete publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo (“Lula entrega cargos, libera verbas e CPMF é aprovada”), a prorrogação da CPMF foi aprovada com folga de 30 votos na Câmara. Agora, o governo quer repetir a proeza no Senado.

Por isso, gritemos todos bem alto para os congressistas: fora CPMF, já!

Enviado por Ermindo G. Rocio em 31 de outubrode 2007

A MATEMÁTICA DO REUNI e a CPMF

O MEC pretende investir cerca de R$ 2 bilhões até 2010. (Deu no www.g1.com.br no dia 29 de outubro)

Estamos no final de 2007. Quer dizer, até 2010 teremos 2008 e 2009.
Esqueçamos os meses que ainda faltam de 2007, não contam porque não pode ser aplicado nada que não tenha sido previsto no orçamento anterior, e o atraso de 2009, esqueça também o que vai ficar faltando e não chegará em 2010 e o que será desviado para cumpanheros e cuecas. Arredondemos para dois anos.

Quer dizer, será um bilhão por ano.  *2,5% DO LUCRO DA CPMF*.  Mas não é a CPMF que pagará isso, ela é só para a saúde. Sim, cara pálida!  Ela foi criada só para atender à saúde.  LEMBRA? SÓ PARA A SAÚDE!  COM AVAL DO JATENE!! Mas parece que é a saúde dos petralhas, dos piolhos de cobra, porque o dinheiro não chegou à Saúde!  Se tivesse chegado, teriam sido diminuídas as filas dos hospitais, a dengue teria sido erradicada. Pergunte qual a porcentagem de aumento no número de médicos desde que a CPMF existe. Quanto os médicos tiveram de aumento real em seus salários. Pergunte quanto aumentou a compra de remédios e equipamentos de diagnose... Aproveite para perguntar por que médicos trabalham além dos seus horários e utilizam ferramentas de marceneiro em operações de neurocirurgia... Pergunte o quanto diminuiu a taxa de mortalidade nos hospitais públicos com a existência da CPMF. Não pergunte pelo número de novas unidades de atendimento, porque contam como nova toda vez que transferem outra: fecham uma em silêncio, e inauguram outra com fogos de artifício e banda de música. O próprio PIOLHO DE COBRA declarou: sem a CPMF terão de aumentar OUTROS IMPOSTOS, sem ela o governo não pode fazer nada. E como pôde o governo sobreviver desde o Império, passando por presidentes ruins e outros piores, e por várias ditaduras, sem ela?  Criada por um cafajeste tucano, sob as vaias petistas, agora é renovada pelos cafajestes petralhas, sob a vaia tucana?

Mais umas continhas: Um bilhão por ano. É menos, mas arredondei. É dinheiro á beça.  Suponhamos que seja dividido igualmente entre as (54 ou 53?)Universidades Federais. Isso dá, supondo 53, uns 18,8 milhões por Universidade, por ano. Pouco mais de um e meio milhão por mês. Tá barato. É um preço muito barato a pagar pela perda de qualidade dos profissionais formados por todas as MELHORES UNIVERSIDADES DO PAÍS*, que têm, além do mais, ensino não pago.  E com a APROVAÇÃO (QUE SERÁ  OBRIGATÓRIA) DE NOVENTA POR CENTO DOS ALUNOS, oficializa-se a perda de qualidade. Nunca dantes neste país, um ataque ao ensino gratuito foi tão bem urdido.  Com a perda de qualidade das Federais, as Faculdades particulares PARECERÃO ter melhorado. Esclareço que me baseei em hipótese falha. É EVIDENTE que a distribuição desses trocados não será eqüitativa: as Universidades que já são grandes, receberão muito, as pequenas, como a nossa, receberão muito menos. E não estou aventando hipóteses de desvio de dinheiro para a compra de parlamentares, despesas de transporte em cuecas, malas, etc.

Quando no Brasil aparecerá um Gandhi que lute pela igualdade da oportunidade, não oportunista, que conduza o povo à libertação desses canalhas que dizem falar em nome dele e que só vivem para encher os próprios bolsos, e cuecas e malas? E para agarrar-se ao poder, uns muito, outros mais ainda? Como esperar que algum dia o povo terá olhos para ver e percepção para parar de ser enganado, se a maior massa pensante do país  se recusa a fazer contas, acredita em discursos bonitos e embarca  em canoas furadas como essa?

Não excluí a USP e as PUCs  de minha lista das melhores universidades do país. Estava apenas mencionando as que serão diretamente afetadas pela DESUNI. Perdão, escrevi errado. Eles dizem que é REUNI...

 Gil Carvalho Paulo de Almeida, 31 de outubro.

 

Oxímoro

Você sabe o que significa a palavra "oxímoro"?

Oxímoro, segundo o dicionário Houaiss, é uma figura de retórica, na qual se combinam palavras de sentido oposto que parecem excluir-se  mutuamente mas que, no contexto, reforçam uma expressão.

Por exemplo: "o grito do silêncio", "silêncio ensurdecedor", "obscura claridade", "ilustre desconhecido" e por aí vai.

Noutro exemplo, "Escola Superior de Guerra" é um oxímoro, na opinião de Millor Fernandes. Segundo ele, sendo de guerra não poderia ser superior.

Pois é. O Brasil, além de tudo, é mesmo um país oximoroso. O autor da descoberta é o professor de português Sérgio Rodrigues.

Há, pois, um tremendo oxímoro que não sai das manchetes dos jornais nos   últimos dias:

Conselho de Ética no Senado

Enviado pelo José Maria

 

CUIDADO, SENHORES SENADORES:

Não é Renam que está sendo julgado! SÃO VOCÊS! 

E a decisão de vocês não afeta apenas o destino dele. Afeta a própria existência do senado.  

Não será esquecida, não deixaremos ninguém esquecer, a  atitude que assumirem.  

Como inesquecível ficou a dança de Ângela     Espero que nunca mais seja eleita.

Gil Carvalho Paulo de Almeida, em 23 de outubro de 2007

 

Deu no g1.globo.com (links para lá) 

Mesa do Senado paralisa sexta acusação contra Renan

Nova representação só será enviada ao Conselho após conclusão de outros casos.
Acusação feita contra senador Eduardo Azeredo foi arquivada.

Roberto Maltchik

A Mesa Diretora do Senado decidiu nesta terça-feira (23) paralisar a representação apresentada pelo PSOL, na semana passada, contra o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) e arquivou a denúncia, também do PSOL, contra Eduardo Azeredo (PSDB-MG).

A cúpula do Senado resolveu que a sexta representação contra Renan só será remetida ao Conselho de Ética, após a conclusão dos outros quatro processos que tramitam contra o alagoano no órgão disciplinar. Três senadores votaram pelo sobrestamento (paralisação), dois defenderam o arquivamento da denúncia e outros dois integrantes da Mesa votaram pelo encaminhamento da representação ao Conselho de Ética.

Neste caso, o presidente licenciado da Casa é acusado de liberar emendas ao orçamento, que supostamente beneficiaram uma empreiteira ´fantasma´, cujo endereço declarado à Receita Federal é falso e o dono seria um ex-assessor do gabinete de Renan.

A empresa teria recebido recursos da União para construir 28 casas no município de Murici (AL), comandado pelo filho do senador, Renan Calheiros Filho (PMDB). O contrato foi firmado entre a prefeitura da cidade e a Fundação Nacional de Saúde (FUNASA).

Mensalão

O tucano Eduardo Azeredo escapou do processo disciplinar pelo suposto envolvimento com o chamado ´mensalão mineiro´ por decisão unânime. O esquema, investigado pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal, é semelhante ao mensalão, que beneficiou parlamentares da base aliada do governo no primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva e foi operado pelo empresário Marcos Valério.

Azeredo e outros políticos mineiros, no entanto, teriam se beneficiado do esquema operado por Marcos Valério para arrecadar recursos de caixa dois na campanha de 1998. De acordo com a Polícia Federal, parte do dinheiro utilizado no esquema teria sido fruto de desvio de órgãos públicos de Minas Gerais.

A Mesa Diretora da Casa argumentou que os fatos denunciados se referem ao ano de 1998, portanto, são anteriores ao início do atual mandato do parlamentar, eleito em 2002.

O mesmo critério foi utilizado pela Mesa Diretora, presidida à época por Renan Calheiros, para arquivar a denúncia de quebra de decoro apresentada pelo PSOL contra o senador Gim Argelo (PTB-DF), acusado de desvio de recursos públicos. Neste caso, no entanto, a decisão foi pelo arquivamento.

Os leitores irão me desculpar. Por ter escrito pouco (operei-me de catarata) e por não defender o fuzilamento. Minha formação religiosa o impede. Ao final das contas, culpada é a religião.  

Não fora ela, os pais dessa corja poderiam tê-los evitado ou abortado,  E teríamos, talvez um país melhor.

 

Recebi por e-mail

Mas, que bom, Renan! Fez-se justiça!

Não que os demais senadores, em sua grande maioria, tivessem medo que você “desse uma de Hitler” e, ao perder as cidades conquistadas, “pusesse fogo no circo”, ou seja, “entregasse” os “cumpinchas”, “farinhas do mesmo saco”...

Não!

A verdade é que “as provas não foram consistentes”....

Aliás, das centenas de processos que atingiram políticos no Brasil, nenhum resultou em punição; alguns, mais espertos do que você, renunciaram para depois, voltar por cima.

 

Você, Renan, enobrece a casa (“c” minúsculo) que preside.

Você é digno dos seus pares, como seus pares são dignos de você.

São feitos da mesma massa. 

Vários senadores estão, neste instante, fazendo discursos emocionados, congratulando-se pelo justo resultado, comemorando a vitória da democracia e da sua persistência...! 

 

Foram 40 votos a seu favor.

O Senado já se orgulha de, com este, completar 40 processos sem nenhuma condenação!!!

 

Jamais foi tão oportuna a lenda de Ali Babá e os 40 ladrões....

 

Parabéns a você e seus comparsas, surdos face à indignação de milhões de brasileiros! 

 

QUE PAIS É ESTE, ONDE TIVE MEUS FILHOS E NETOS?

 

Réquiem ao Senado.

 

Celso Colonna Cretella

engenheiro civil

 

A DERRAMA ESTÁ DE VOLTA E SE CHAMA CPMF. 

ONDE ESTÃO OS MINEIROS ???

 G R ALMEIDA

 

Atente bem para o que traduz a imagem e as palavras desta publicidade.

(Foto pescada no site www.twango.com )

 

Eles perderam o pudor, a prudência e ficaram só com a ousadia?
Nada como um segundo mandato para botarem as garras de fora!
Isto se prega livremente nas escolas do  MST, para a meninada.
Empresa pública divulgando a ideologia de Chavez é imoral e ilegal.

 

 Quando quem manda perde a vergonha, quem obedece perde o respeito.

Enviado pelo Malafaia em 11 de outubro de 2007

 

TOLERÂNCIA ZERO

O Brasil não admitirá mais que seus SENADORES sejam chantageados por um calhorda que os ameaça em público.

Se CHANTAGEM não for QUEBRA DE DECORO, não sei mais o que possa sê-lo.

Quando um canalha é capaz de colocar o Senado de joelhos, é hora de exigir mudanças.

Para que o Senado continue a ter razão para existir, não pode mostrar-se burro. E é burrice manter um chantagista, corrupto e corruptor em seu quadro. 

Ou o alijam do Senado, ou o povo expulsará todos e cada um dos senadores.

EXIJO O VOTO ABERTO.

QUERO SABER SE O SENADOR EM QUE VOTEI É PESSOA HONRADA.

Gil Carvalho Paulo de Almeida

 

  Do anarquista russo do século 19, Mikhail Bakunin (1814-1876):

"Assim, sob qualquer ângulo que se esteja situado para considerar esta questão, chega-se ao mesmo resultado execrável: o governo da imensa maioria das massas populares se faz por uma minoria privilegiada. Esta minoria, porém, dizem os marxistas, compor-se-á de operários. 

Sim, com certeza, de antigos operários, mas que, tão logo se tornem governantes ou representantes do povo, cessarão de ser operários e pôr-se-ão a observar o mundo proletário de cima do Estado; não mais representarão o povo, mas a si mesmos e suas pretensões de governá-lo.

Quem duvida disso, não conhece a natureza humana." 

 

 

 

Qualquer semelhança com o piolho-de-cobra não é mera coincidência.

Enviado pelo José Frederico em 09 de outubro de 2007(sem comentários)

 

DEU CHILIQUE      

Veado pensa que é vaca e se recusa a sair do rebanho  

(Esta notícia do http://g1.globo.com/  não se refere ao Renangate. Aquelas vacas são de presépio.) 

Em 8 de outubro de 2007

 

RENANGATE:

O jogo sujo de Renan Calheiros

O senador manda espionar a vida de adversários do PSDB e do DEM

Policarpo Junior e Otávio Cabral para Veja   (pinçado no Jornal Extra de Alagoas)

Para salvar seu mandato, o senador Renan Calheiros já usou a tática de constranger e ameaçar colegas do Parlamento com a divulgação de informações supostamente comprometedoras. Fez isso com dois respeitáveis senadores, Pedro Simon e Jefferson Peres, transformando-os em alvos de boatos sórdidos. Repetiu a fórmula com os petistas Tião Viana e Ideli Salvatti, aliados fiéis que pensaram em se rebelar contra a permanência dele no cargo e acabaram acuados por denúncias de irregularidades. Às vésperas de enfrentar três outros processos no Conselho de Ética, Renan Calheiros é flagrado em outro movimento clandestino e espúrio: a espionagem de senadores. VEJA apurou que Calheiros montou um grupo de arapongas e advogados para bisbilhotar a vida de seus adversários. Na mira estão dois dos principais oponentes do presidente do Congresso: o tucano Marconi Perillo e o democrata Demóstenes Torres. Ambos tiveram a vida privada devassada nos últimos três meses. A ousadia chegou ao ponto de, há duas semanas, os arapongas planejarem instalar câmeras de vídeo em um hangar de táxi aéreo no Aeroporto de Goiânia para filmar os embarques e os desembarques dos parlamentares. O objetivo era tentar flagrar os senadores em alguma atividade ilegal para depois chantageá-los em troca de apoio. O plano só não foi em frente porque o dono do hangar não concordou em participar da operação.

Francisco Escórcio: o assessor de Renan tentou instalar câmeras em hangar do aeroporto de Goiânia O grupo de espionagem é comandado pelo ex-senador Francisco Escórcio, amigo, correligionário e assessor direto de Renan Calheiros. No dia 24 passado, o assessor se reuniu em Goiânia com os advogados Heli Dourado e Wilson Azevedo. Discutiram uma estratégia para criar uma situação que comprometesse os senadores Perillo e Demóstenes. "Vamos ter de estourá-los", sentenciou Escórcio.

Um dos advogados disse que a melhor maneira de constranger os senadores oposicionistas era colher imagens deles embarcando em jatos particulares pertencentes a empresários da região. Um dos presentes lembrou que os vôos eram feitos a partir do hangar da empresa Voar, cujo proprietário é o ex-deputado Pedro Abrão, um ex-peemedebista. Na mesma noite, Abrão foi convidado a ir a um escritório no centro de Goiânia. Lá, na presença dos advogados, ouviu a proposta diretamente de Francisco Escórcio: "Nós precisamos de sua ajuda para resolver um problema para Renan", disse Escórcio. Os dois já se conheciam do Congresso Nacional. "Queremos instalar câmeras de vídeo para gravar Perillo e Demóstenes usando seus aviões." E completou: "Quero ver a cara deles depois disso, se eles (os senadores) vão continuar nos incomodando". Abrão ouviu a proposta e ficou de estudar. Depois, preocupado, narrou o estranho encontro a um amigo.

Marconi Perillo: virou alvo depois de defender o voto aberto. Ex-governador de Goiás, Perillo está em seu primeiro mandato. Na reta final do processo que investigava o envolvimento de Calheiros com o lobista de empreiteira, foi Perillo que apresentou a tese vencedora de que o voto no Conselho de Ética deveria ser aberto. Já Demóstenes Torres, ex-promotor público, é hoje um dos mais destacados parlamentares da oposição. Não é a primeira vez que ele, titular do Conselho de Ética, é vítima de arapongas. Em junho passado, logo depois das primeiras denúncias contra Calheiros, Demostenes foi um dos primeiros a defender com veemência a instalação do processo por quebra de decoro. Os arapongas de Renan passaram a investigá-lo desde então. Sem cerimônia, estiveram na cidade de Rio Verde, no interior de Goiás, onde moram pessoas próximas a Demóstenes. Lá, procuraram amigos e amigas que já fizeram parte da intimidade do senador. Uma dessas pessoas chegou a receber uma oferta para gravar um depoimento. Os arapongas se apresentavam como advogados, tinham sotaque carregado e, ao que parece, estavam muito interessados em fazer futrica. Não escondiam que o objetivo era intimidar o senador.

Na semana passada, Demóstenes Torres e Marconi Perillo foram procurados por amigos em comum e avisados da trama dos arapongas de Renan. Os senadores se reuniram na segunda-feira no gabinete do presidente do Tribunal de Contas de Goiás, onde chegaram a discutir a possibilidade de procurar a polícia para tentar flagrar os arapongas em ação. "Essa história é muito grave e, se confirmada, vai ser alvo de uma nova representação do meu partido contra o senador Renan Calheiros", disse o tucano Marconi Perillo. "Se alguém quiser saber os meus itinerários, basta me perguntar. Tenho todos os comprovantes de vôos e os respectivos pagamentos." Demóstenes Torres disse que vai solicitar uma reunião extraordinária das lideranças do DEM para decidir quais as providências que serão tomadas contra Calheiros. "É intolerável sob qualquer critério que o presidente utilize a estrutura funcional do Congresso para cometer crimes", afirma. 

Francisco Escórcio foi contratado em novembro do ano passado pelo senador Calheiros como assessor técnico da Presidência. Antes, trabalhou com o ex-ministro José Dirceu no cargo de assessor especial da Casa Civil. Despacha em uma sala a poucos metros de Renan e ganha um salário de 9.301 reais. O que ele faz? "Faço o que Renan me mandar fazer", disse a VEJA. Escórcio, o advogado Heli Dourado e seu sócio Wilson Azevedo foram ouvidos simultaneamente sobre o plano para bisbilhotar os senadores. Escórcio afirmou que esteve em Goiânia no dia 24 "para pegar umas fotos", que se reuniu com o advogado Heli Dourado e "outras pessoas" num escritório e que, por acaso, o empresário Pedro Abrão "apareceu por lá e eu até disse que ele estava bem magrinho". Heli Dourado confirma que esteve reunido com Escórcio "para discutir um processo judicial de interesse da família Sarney" e garante que "Pedro Abrão não participou da conversa". Wilson Azevedo, seu sócio, diz que "esteve com Escórcio há uns dez dias num encontro informal" e que não vê Pedro Abrão "há uns seis anos". Pedro Abrão, por sua vez, confirma que os senadores usam seu hangar, que conhece os personagens citados, mas que não participou de nenhuma reunião. O empresário, que já pesou mais de 120 quilos, fez uma cirurgia de redução de estômago e está bem magrinho, como disse Escórcio. Renan Calheiros não quis falar.

 

Assunto: Gasolina

Litro da gasolina custa 97 bolivares na Venezuela, que correspondem a R$ 0,09 (nove centavos), enquanto no Brasil, custa R$ 2,50.

Acredite, encher com gasolina o tanque de um carro de família (com capacidade para 50 litros) num posto de Caracas custa R$ 5,00.

Veja como é feita a composição do preço da gasolina no Brasil (país dos otários):

Gasolina ("A") 800ml (pura, vendida pela Petrobrás) = R$ 0,80
Álcool Anidro 200 ml (20% misturado à gasolina) = R$ 0,24
Total = R$ 1,04 / Litro
+
CIDE - PIS/COFINS (Imposto Federal) = R$ 0,44
ICMS (Imposto Estadual) = R$ 0,64
Total de impostos (104% do Preço Bruto) = R$ 1,08
Total (custo + imposto) = R$ 2,12
+
Lucro da distribuidora (Média por Litro) = R$ 0,08
Frete (Média por Litro) = R$ 0,02
Lucro do posto (Média por Litro) = R$ 0,25

Finalizando:

Valor na bomba com impostos = R$ 2,47
Valor na bomba sem impostos = R$ 1,39

Se você consome 200 litros de gasolina por mês, o bolo fica dividido assim:

Dono do carro (otário 01 - você, no caso) gasta: R$ 494,00
Dono do posto (otário 02) ganha: R$ 50,00
Dono do caminhão (otário 03) ganha: R$ 4,00
Petrobrás (gente que rala…) ganha: R$ 16,00
GOVERNO (nem um pouco otário…) GANHA: R$ 216,00

Enviado pela Jane

 

Pinçado no Blog do Reinaldo Azevedo

O Senado chafurda mais um pouco: cangaço destitui Jarbas e Simon da CCJ

Por Cida Fontes, da Agência Estado. 

Os senadores Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) e Pedro Simon (PMDB-RS) foram destituídos da Comissão de Constituição de Justiça (CCJ) por determinação do presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), que orientou o líder Valdir Raupp (PMDB-RO), a tomar essa decisão. Os requerimentos retirando os dois parlamentares da CCJ foram lidos nesta quinta-feira, 4, minutos antes do encerramento da sessão plenária do Senado. No lugar dos senadores- considerados radicais do PMDB- irão ocupar as vagas na CCJ aliados do presidente da Casa, os senadores Paulo Duque(PMDB-RJ) e Almeida Lima (PMDB-SE). Paulo Duque assumiu o mandato de senador como suplente do atual governador do Rio de janeiro, Sérgio Cabral.

O senador Christovam Buarque (PDT-DF) protestou e, surpreso, pediu providências. O senador Valter Pereira (PMDB-MS) considerou a decisão truculenta e disse que aconselhou Raupp a não tomar a atitude. O senador Sérgio Guerra (PSDB-PE) afirmou que o PMDB não é importante pelos empregos que tem no governo por homens públicos da categoria de Simon e Jarbas. Segundo ele, essa decisão mostra o ambiente de incerteza e truculência que vive o Senado. Depois de passar pelo Conselho de Ética, os processos contra Renan Calheiros serão encaminhados à CCJ. Com essa decisão, o senador Pedro Simon disse que vai votar contra a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) em plenário.

 

Deu no Veja on line:

Sexta-feira, 05 de Outubro de 2007

Política
Aliado de Renan teria desviado R$ 12 milhões
05 de Outubro de 2007 | 07:51

O senador Wellington Salgado (PMDB-MG), um dos notórios aliados do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), deve ser ouvido em breve pela Polícia Federal, a pedido do procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza. A exemplo de seu colega, que insiste em permanecer à frente da Casa, mesmo diante de incontáveis evidências de negociações suspeitas com lobistas, cervejarias e empresas de comunicação, Salgado também é suspeito de envolvimento em irregularidades.

De acordo com reportagem do jornal Folha de S. Paulo desta sexta-feira, o procurador-geral pediu ao Supremo Tribunal Federa (STF) que Salgado seja ouvido pela polícia depois de tomar conhecimento que o senador teria desviado quase 12 milhões de reais de dinheiro público entre 2000 e 2005. No período, Salgado dirigia a Associação Salgado de Oliveira de Educação e Cultura (Asoec), entidade educacional que administra os negócios da família Salgado de Oliveira – uma rede de universidades espalhadas por 11 cidades em sete estados.

Segundo o diário paulista, existem duas investigações em curso apurando a participação do senador num esquema de sonegação do Imposto de Renda. Elas foram abertas depois que a Receita Federal em Niterói (RJ) descobriu que a Asoec descontava o IR de professores contratados e prestadores de serviço – mas não repassava o dinheiro recolhido ao fisco. A Receita, então, autuou a associação. Não demorou para que, a partir do trabalho do fisco, a Polícia Federal em Niterói abrisse inquérito para apurar as irregularidades.

Também a exemplo de Renan, o senador está arriscado a sofrer um processo por quebra de decoro parlamentar no Conselho de Ética do Senado. O PSOL promete analisar as denúncias contra ele. Conforme relata a Folha, Salgado afirmou que "seria demais" alguém querer investigar o assunto no Conselho de Ética, porque "é um fato empresarial e anterior ao mandato".

24 horas - Wellington Salgado ganhou notoriedade em junho, quando, nomeado relator do primeiro processo que corria contra Renan Calheiros no Conselho de Ética, permaneceu menos de 24 horas no cargo. O senador é na verdade suplente do ministro das Comunicações, Hélio Costa, que ao ser nomeado ministro, teve de deixar o posto. Salgado doou, sozinho, 686.000 reais à campanha de Costa ao Senado. Por ter foro privilegiado, a investigação teve necessariamente de ser encaminhada ao Supremo.

Agora falta descobrir como o Renan controla o Almeida Lima.

 

Previsões de Nostradamus.   (humor muito negro)

Em suas Centúrias, Nostradamus escreveu com tanta exatidão, que nos faz acreditar que conhecia o Piolho de Cobra.

Fragmentos de um texto de Nostradamus:
 
..."e próximo do terceiro milênio uma besta
(seria Elle?) barbuda (céus,é ele!!!) descerá triunfante sobre um condado do hemisfério sul (Brasil?); 

...espalhando desgraça e a miséria ..." (censurado. Excesso de citações).

"...Será reconhecido por não possuir seus membros superiores totalmente completos." (epa!!! Cadê o dedinho?)  "

...Trará com ele uma  horda (faz sentido...Palhoça, Zédirsseu, Durci, Genuíno e etc. 
...que dominará e exterminará as aves  bicudas (já tô ficando assustado. Tucanos=ave bicuda!);

...e implantará a barbárie por muitas datas (Ai meu Deus !!!)
...sobre um povo tolo e leviano.." 
       (Socorro,   é nóiiiiiiis !!!)...

Enviado pelo Malafa. Citações explicitas foram censuradas, para evitar processos. 

 

Uma pergunta insiste em tirar meu sono:

Por que interessa ao partido do governo a permanência de Renan no senado e na presidência do senado? É um aliado ou um cúmplice? Ou realmente não é um blefe e ele sabe demais?

 

Quousque tandem abutere, Catilina, patientia nostra?

Publius, citando Cícero *

"Até quando, ó, Catilina, abusarás da nossa paciência? 

Por quanto tempo ainda há de zombar de nós essa tua conduta? 

A que extremos se há de precipitar a tua audácia sem freios? 

Nem a guarda do palatino, nem a ronda noturna da cidade, nem os temores do povo, nem a afluência de todos os homens de bem, nem este local, tão bem protegido para a reunião do Senado, nem o olhar e o aspecto desses Senadores, nada disso conseguiu perturbar-te? 

Não sentes que os teus planos estão à vista de todos? 

Não vês que a tua conspiração todos aqui a conhecem? 

Quem dentre nós, pensas tu, que ignora o que fizeste na noite passada e na precedente, em que local estiveste, a quem convocaste, que deliberações foram as tuas? 

Oh, tempora, oh mores.  (Oh tempos, oh costumes!) ’ "

* Cícero, patrono dos chatos, é o meu ídolo. Continua atual.

Gil, em 05 de outubro de 2007.  Meu latim deve estar errado. 

 E o texto foi pescado de um comentário no blog do Reinaldo Azevedo.

 

QUEIRAM EXAMINAR O DIÁLOGO ABAIXO.
Se verdadeiro, mostra um chantagista em plena ação. 

Apenas isso, e sem precisar de nada mais, já não é suficiente para configurar CHANTAGEM e provar falta de decoro parlamentar?

Renan intimidou senadores
Do Blog do Noblat              (extraído do site do Gabeira)

- Senadora Heloísa Helena. A senhora sonegou o pagamento de impostos em Alagoas. Deve mais de R$ 1 milhão. Tenho um documento aqui que prova isso. E nem por isso eu o usei contra a senhora - disparou Renan Calheiros ao se defender da tribuna do Senado pouco antes de ser absolvido pela maioria dos seus pares.

- É mentira, mentira - gritou a presidente do PSOL sentada no meio do plenário. Pouco antes, ela subira à tribuna para atuar como advogada de acusação.

Renan não deu bola para a reação de Heloísa. Em seguida, virou-se para Jefferson Perez (PDT-AM) e comentou:

- Veja bem, senador Jefferson Perez. Eu poderia ter contratado a Mônica [Veloso, ex-amante dele] como funcionária do meu gabinete. Mas não o fiz.

Perez nada disse. Ouviu calado.

Então foi a vez do senador Pedro Simon (PMDB-RS). Renan disse olhando diretamente para ele:

- Senador Pedro Simon, Vossa Excelência sabe que eu nunca usei qualquer produtora para fazer trabalho algum para mim e pendurei depois a despesa na conta do Senado.

Simon ouviu calado.

SE AS INSINUAÇÕES DO RENAN FOREM VERDADEIRAS, AINDA ASSIM CONFESSAM SEU CONHECIMENTO E CONSEQÜENTE RESPONSABILIDADE POR OMISSÃO. OU CUMPLICIDADE.

TERÁ ELE PROVAS CONTRA QUARENTA OUTROS?

SE ESSES DOIS E TODOS OS OUTROS QUARENTA FICAREM CALADOS, É UMA CONFISSÃO COLETIVA E PÚBLICA, MESMO QUE DE PECADOS QUE NEM DE LONGE SE COMPAREM COM OS DE QUEM LANÇOU A DÚVIDA

 

PROPOSTA DE LEI:

Os senhores deputados e senadores devem pedir em breve a criação de mais um órgão público, destinado a colocar um pouco de ordem nas chantagens da casa:

RENAM = REGISTRO NACIONAL DE MARACUTAIAS

Um candidato natural à chefia do órgão, seria o nobre senador Almeida Lima.  Welington Salgado corre por fora. Ideli Salvati também é forte concorrente. 

Gil, em 03 de outubro de 2007

 

VERGONHA NACIONAL

Confira no Google: algum dispositivo de filtro foi colocado, de forma a não mais apontar para o SENADO FEDERAL  quando se procura "VERGONHA NACIONAL

Mas VERGONHA NACIONAL continuará sendo quase um sinônimo de SENADO, e a expressão VERGONHA NACIONAL continuará, em milhares ou milhões de sítios da Internet, escrita ao lado da sigla do SENADO FEDERAL.

Numa demonstração matemática simples:

"VERGONHA NACIONAL" = RENAN

RENAN = "SENADO FEDERAL"   (segundo declaração do próprio)

"VERGONHA NACIONAL" = "SENADO FEDERAL" 

q.e.d.

Repetindo, para que não esqueçam:

SENADO = VERGONHA NACIONAL

 

A VERGONHA NACIONAL CONTINUA 

Deu no  http://g1.globo.com/ 

02/10/2007 - 13h49 - Atualizado em 02/10/2007 - 22h02

(Ajudando a divulgar)

Conselho de Ética rejeita unificação de processos contra Renan

Decisão foi do presidente do conselho, Leomar Quintanilha.
O senador Almeida Lima fica com uma das representações.

ROBERTO MALTCHIK Do G1, em Brasília

O presidente do Conselho de Ética, Leomar Quintanilha (PMDB-TO), revisou a decisão de unificar as representações três e quatro, que denunciam o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), por quebra de decoro.(links para o G1)

"Eu entendo que é prerrogativa do presidente a união das representações. Vou reformar a decisão de reunião das representações três e quatro. Mantenho o senador Almeida Lima como relator de um e indicarei amanhã o nome do terceiro relator", anunciou Quintanilha.

 A decisão contraria anúncio feito na segunda-feira (1) pelo presidente do conselho. Ele desejava que o senador Almeida Lima (PMDB-SE) relatasse ambas representações.

Quintanilha disse que escolherá no momento oportuno o nome para relatar uma das duas representações. Almeida Lima ficará com a relatoria de um dos casos, mas a decisão só será anunciada nesta quarta-feira (3).

Lima passou a sessão atirando. "Vossa Excelência já fala pela opinião pública brasileira? Vossa Excelência tem a capacidade de auscultar a opinião pública brasileira? Ou Vossa Excelência chega com base em algum item. Vossa Excelência não tem a representação nacional. O resultado das urnas não lhe foi favorável", questionou Lima ao senador Cristovam Buarque, que defendia a escolha de outro relator e disputou às eleições presidenciais de 2006 sendo derrotado no primeiro turno.
As duas representações que seriam relatadas por Almeida Lima foram apresentadas pela oposição. Na primeira, impetrada pelo Democratas e pelo PSDB, Renan é acusado de ter utilizado laranjas para adquirir empresas de comunicação em Alagoas. Em outra denúncia, de autoria do PSOL, o presidente do Senado é suspeito de ter participado de um esquema de arrecadação de recursos em ministérios liderados por seu partido, o PMDB.

ESTÁ NA HORA DE INVESTIGAR ALMEIDA LIMA. 

Sem acusar, mas "DIGA-ME COM QUEM ANDAS...que te direi da vaca onde ordenhas.

 

02/10/2007 - 22h17 Do G1, com informações do Jornal Nacional

(Ajudando a divulgar)

Ricos têm três vezes mais anos de estudo do que pobres

Educação diminui diferenças sociais, segundo especialistas.
Desigualdade aumentou no Nordeste, onde tempo na escola é menor.

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), divulgada na semana passada, mostrou que a desigualdade entre os cidadãos está diminuindo no Brasil. Mas os números mostram também que os 20% mais ricos da população têm quase três vezes mais anos de estudo que os 20% mais pobres. Os ricos passam 10,2 anos na escola e os pobres, 3,9. 

Veja o site do Jornal Nacional

Para o sociólogo Simon Schwartzman, é preciso melhorar a qualidade do ensino. “Criança que tem uma boa educação, vai ter muito mais chance de se educar bem depois. No Brasil, cresceu muito a educação escolar, mas ninguém sabe a qualidade que ela tem. E a qualidade aparentemente é muito ruim”, explicou o sociólogo.
Na última década, a desigualdade veio caindo no país. Mas no Nordeste aumentou, justamente onde o tempo na escola é menor e os trabalhadores têm menos qualificação.

Na opinião do economista Cláudio Frischtak, o Brasil já sente a escassez de mão-de-obra qualificada. “Do ponto de vista da desigualdade, nós podemos ter uma regressão. Isso porque, havendo essa escassez, nós vamos ter uma massa de pessoas não-qualificadas que vão ganhar relativamente menos e um número bastante menor de pessoas, altamente qualificadas, que vão ganhar muito mais”.

 

Pela garantia de  recursos para a educação  

Sem DRU não precisa CPMF

Milú  Villela *             

Na mesma  controversa emenda que prorroga a cobrança da PMF até 2011, que tramita na Câmara dos Deputados, está também a prorrogação  de outro mecanismo que, embora não desperte a Mesma atenção da  opinião pública, é decisivo para a qualidade da educação  brasileira e, portanto, para o futuro do País. Trata-se da  Desvinculação de Recursos da União (DRU).

Pais, mães,  educadores, autoridades educacionais, líderes de organizações  da sociedade civil e todas as pessoas interessadas na melhoria  do ensino público do País devem ficar atentos ao movimento que  se desenrola no Congresso para estender esse mecanismo por  mais quatro anos, uma vez que ele subtrai recursos de uma área  que deveria ser a prioridade número 1 do Brasil.

Para  melhor compreensão do problema vale destacar que a  Constituição federal obriga a União a investir em educação um porcentual mínimo de 18% do total de impostos arrecadados em  um ano. Acontece que esse valor não tem sido integralmente  aplicado na educação. Para flexibilizar a administração das  receitas o governo criou, em 1994, a emenda da DRU, visando a  utilizar mais livremente 20% dos impostos carimbados para áreas específicas, como saúde e educação. Isso significa, na  prática, que a quinta parte do investimento que seria  destinado à educação é desvinculada dessa área pela DRU,  permitindo ao  governo aplicar esse montante em projetos e  ações de outras áreas que julgue mais convenientes, urgentes  ou necessárias.

Evidentemente, uma emenda como essa  beneficia o gestor, na medida em que amplia sua autonomia na  definição de prioridades e na aplicação de receitas para  atender a elas. Mas, por outro lado, desobriga o uso pleno de  recursos num setor crítico, historicamente desprezado e, mais recentemente, considerado estratégico para a construção de um  novo modelo de País, mais justo e mais equânime na  distribuição de oportunidades de desenvolvimento para todos os  seus cidadãos.

Com a DRU - é bom que se frise - a  educação perde, sim, recursos importantes que poderiam ser  investidos, por exemplo, na melhoria das instalações  escolares, na construção de bibliotecas, na compra de equipamentos ou na capacitação de professores. Os números dão  bem a medida do rombo. E devem ser analisados com elevado  espírito cívico.

Estima-se que, por causa da DRU, entre 1998 e  2007 algo em torno de R$43,5 bilhões tenha sido retirado do  financiamento da escola pública no Brasil.

O  investimento em educação básica corresponde hoje a 3,2% do PIB nacional. Educadores, especialistas e organizações da sociedade civil, como o Todos Pela Educação, defendem que  alcance o patamar mínimo de 5%.

Mais recursos significam, a  rigor, maior fôlego para promover o salto educacional de que o  País necessita.

Apenas para se ter uma idéia do tamanho  do desafio, hoje o Brasil investe US$ 870 per capita/ano nas  quatro primeiras séries do ensino fundamental. O México aplica  o dobro disso. A Coréia do Sul, cinco vezes  mais.

Impossível tratar de desenvolvimento social,  portanto, sem abordar a educação de qualidade. Impossível  imaginar mais qualidade na educação sem orçamento compatível  com a necessidade gerada pelo histórico déficit da área.  Embora não seja o único fator relevante - a gestão adequada  dos recursos também tem peso significativo -, o investimento  inferior ao que
seria necessário explica, em alguma medida,  por que os alunos brasileiros aparecem sempre nas últimas  posições do ranking mundial de aprendizagem em Língua  Portuguesa, Matemática e Ciências.
Na semana passada, o  Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)  divulgou resultados de sua Pesquisa de Orçamento Familiar 2003/2004 que apontam uma clara relação entre o número de anos  de estudo de uma pessoa e a renda familiar. Nas famílias em  que há, por exemplo, um integrante com ensino superior, a  renda média salta de R$ 1.215,24 para
R$ 3.817,96. Esses  números reforçam a tese de especialistas de diferentes  formações que atribuem à educação o status de instrumento mais  eficaz na diminuição das desigualdades do País. O desafio da  universalização, na faixa etária de 7 a 14 anos, foi  praticamente superado nos últimos 15 anos. Resta agora  oferecer uma educação que assegure à criança e ao jovem
 condições de aprender para valer. E não de  faz-de-conta.

Pela lei, a DRU deveria extinguir-se em  2007, mas o governo já encaminhou emenda para a sua  prorrogação. E espera que ela seja votada na Câmara dos  Deputados ainda neste mês de setembro. Felizmente, está em  curso um movimento de reação liderado pela Comissão de  Educação e Cultura da Câmara, com a participação ativa dos  deputados Gastão Vieira (PMDB-MA) e
Raquel Teixeira (PSDB-GO).  Ao Congresso Nacional caberá analisar uma proposta de emenda à  Constituição (PEC) que defende a revinculação progressiva dos  recursos destinados constitucionalmente à educação.

Oportuna e  bem-vinda, a PEC, de autoria do deputado Rogério Marinho (PSB-RN), propõe a redução dos 20% da DRU em 5% ao ano até a  sua completa extinção em 2011. Com essa medida se prevê um  acréscimo de R$ 17 bilhões de investimentos para a educação  brasileira nos próximos quatro anos. Se passar a emenda do  governo, R$ 28 bilhões serão retirados da escola pública, com  enorme prejuízo para a sua qualidade, no mesmo  período.

Fique de olho, mobilize-se, cobre do deputado  em quem votou e esteja atento para o que vai ser decidido nos  próximos dias.

O fim da DRU é uma vitória da cidadania,  um gesto importante em defesa da educação e do futuro do País.

*Milú Villela, embaixadora da Boa Vontade da  Unesco, membro fundador e coordenadora da Comissão de  Articulação do compromisso Todos pela Educação, é presidente  do Museu de Arte Moderna (MAM) de São Paulo e do Instituto  Itaú Cultural

         Enviado ao UFJFLivre por Alvaro Quelhas

 

INVERSÃO DE VALORES

Uma psicóloga que assistiu o filme Cazuza escreveu o seguinte texto:

"Fui ver o filme Cazuza há alguns dias e me deparei com uma coisa estarrecedora. As pessoas estão cultivando ídolos errados.
Como podemos cultivar um ídolo como Cazuza? Concordo que suas letras são muito tocantes, mas reverenciar um marginal como ele, é, no mínimo, inadmissível.
Marginal, sim, pois Cazuza foi uma pessoa que viveu à margem da sociedade, pelo menos uma sociedade que tentamos construir (ao menos eu) com conceitos de certo e errado. No filme, vi um rapaz mimado, filhinho de papai que nunca precisou trabalhar para conseguir nada, já tinha tudo nas mãos. A mãe vivia para satisfazer as suas vontades e loucuras. O pai preferiu se afastar das suas responsabilidades e deixou a vida correr solta.
São esses pais que devemos ter como exemplo?
Cazuza só começou a gravar pois o pai era diretor de uma grande gravadora.
Temos vários talentos que não são revelados por falta de oportunidade ou por não terem algum conhecido importante.
Cazuza era um traficante, Como sua mãe revela no livro, admitiu que ele trouxe drogas da Inglaterra, um verdadeiro criminoso. Concordo com o juiz Siro Darlan quando ele diz que a única diferença entre Cazuza e Fernandinho Beira-Mar é que um nasceu na zona sul e outro não.
Fiquei horrorizada com o culto que fizeram a esse rapaz, principalmente por minha filha adolescente ter visto o filme. Precisei conversar muito para que ela não começasse a pensar que usar drogas,  participar de bacanais, beber até cair e outras coisas fossem certas, já que foi isso que o filme mostrou.
Por que não são feitos filmes de pessoas realmente importantes que tenham algo de bom para essa juventude já tão transviada? Será que ser correto não dá Ibope, não rende bilheteria?
Como no comercial da Fiat, precisamos rever nossos conceitos, só assim teremos um mundo melhor.
Devo lembrar aos pais que a morte de Cazuza foi conseqüência da educação errônea a que foi submetido. Será que Cazuza teria morrido do mesmo jeito se tivesse tido pais que dissesem NÃO quando necessário? Lembrem-se, dizer NÃO é a prova mais difícil de amor. Não deixem seus filhos à revelia para que não precisem se arrepender mais tarde. A principal função dos pais é educar. Não se preocupem em ser amigo de seus filhos. Eduque-os e mais tarde eles verão que você foi a pessoa que mais os amou e foi, é, e sempre será, o seu melhor amigo, pois amigo não diz SIM sempre."

Karla Christine
Psicóloga Clínica

 

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