Resumo:
A
serpente simbólica e sua significação.
Instabilidade do equilíbrio constitucional. O terror
nos palácios. O poder e a ambição. As
máquinas de falar dos parlamentos, os panfletos. Os
abusos do poder .A escravidão econômica. "A
verdade do povo". Os açambarcadores e a aristocracia.
O exército dos franco-maçons judeus. A degenerescência
dos cristãos. A fome e o direito do capital .A vinda
e a coroação do "Senhor Universal".
O objeto fundamental do programa das futuras escolas populares
dos franco-maçons. O segredo da ciência da ordem
social. Crise econômica geral. Segurança dos
"nossos". O despotismo dos franco-maçons
é o reinado da razão. Perda dum guia. A franco-maçonaria
e a "grande" revolução francesa .O
rei déspota é do sangue de Sião. Causas
da invulnerabilidade da franco-maçonaria. A Liberdade.
POSSO
hoje anunciar-vos que estamos perto do fim. Ainda um pouco
de caminho e o círculo da Serpente Simbólica,
que representa nosso povo, será encerrado. Quando esse
círculo se encerrar, todos os Estados estarão
dentro dele, fortemente emoldurados. O equilíbrio constitucional
será em breve destruído, porque o temos falseado,
a fim de que não cesse de inclinar-se para um lado
e outro até gastar-se completamente (1). Os cristãos
julgavam ter construído bem solidamente esse equilíbrio
e esperavam que os pratos da balança continuassem no
mesmo nível. Mas, infelizmente para os cristãos,
as pessoas reinantes são rodeadas por seus prepostos,
que fazem tolices e se deixam levar pelo seu poder sem controle
e sem responsabilidade. Devem esse poder ao terror que reina
nos palácios. As pessoas reinantes, não tendo
mais contacto com seu povo, nada podem concertar com ele,
fortalecendo-se contra os indivíduos que aspiram ao
poder. A força clarividente das pessoas reinantes e
a força cega do povo, divididas por nós, perderam
sua importância ; separadas, são tão cegas
como um cego sem o seu bordão (2)
Para impelir os ambiciosos a abusar do poder, opusemos umas
às outras todas as forças, desenvolvendo todas
as suas tendências liberais para a independência...
Encorajamos para esse fim todas as tendências, armamos
todos os partidos e fizemos do poder o alvo de todas as ambições.
Transformamos os Estados em arenas onde reinam os distúrbios...
Dentro de pouco tempo, as desordens e bancarrotas surgirão
por toda a parte (3).
Os falastrões inesgotáveis transformaram as
sessões dos parlamentos e as reuniões administrativas
em prélios oratórios. Jornalistas audaciosos
e panfletários cínicos atacam diariamente o
pessoal administrativo. Os abusos do poder, finalmente, prepararão
a queda de todas as instituições, e tudo será
destruído pela multidão enlouquecida.
Os povos estão mais escravizados ao trabalho pesado
do que no tempo da servidão e da escravidão.
É possível livrar-se de um modo ou de outro
da escravidão e da servidão. É possível
compactuar com ambas. Mas é impossível livrar-se
da miséria. Os direitos que inscrevemos nas constituições
são fictícios para as massas ; não são
reais. Todos esses pretensos ""direitos do povo"
somente podem existir no espírito e são para
sempre irrealizáveis. Que vale para o proletário
curvado sobre seu trabalho, esmagado pela sua triste sorte,
o direito dado aos falastrões de falar, ou o direito
concedido aos jornalistas de escrever toda espécie
de absurdos misturados com cousas sérias, desde que
o proletariado não tira das constituições
outras vantagens senão as miseráveis migalhas
que lhe lançamos de nossa mesa em troca dum sufrágio
favorável às nossas prescrições,
aos nossos prepostos e aos nossos agentes? Para o pobre diabo,
os direitos republicanos são uma ironia amarga: a necessidade
dum trabalho quase cotidiano não lhe permite gozá-los
; em compensação, tiram-lhe a garantia dum ganho
constante e certo, pondo-o na dependência das greves,
dos patrões e dos camaradas.
Sob a nossa direção, o povo destruiu a aristocracia,
que era sua protetora e sua ama de leite natural, porque seu
interesse era inseparável do interesse do povo. Agora
que a aristocracia foi destruída, ele caiu sob o jugo
dos açambarcadores, dos velhacos enriquecidos, que
o oprimem de modo impiedoso.
Nós aparecemos ao operário como os libertadores
desse jugo, quando lhe propusermos entrar nas fileiras do
exército de socialistas (4) , anarquistas e comunistas
que sempre sustentamos sob o pretexto de solidariedade entre
os membros de nossa franco-maçonaria social. A aristocracia,
que gozava de pleno direito do trabalho dos operários,
tinha interesse em que os trabalhadores estivessem fartos,
fossem sadios e fortes. Nosso interesse, ao contrário,
é que os cristãos degenerem. Nosso poder reside
na fome crônica, na fraqueza do operário, porque
tudo isso o escraviza à nossa vontade, de modo que
ele fique sem poder, força e energia de se opor a ela.
A fome dá ao capital mais direitos sobre o operário
do que a aristocracia recebia do poder real e legal.
Pela miséria e o ódio invejoso que dela resulta,
manobramos as multidões e nos servimos de suas mãos
para esmagar os que se oponham aos nossos desígnios.
Quando chegar a hora de ser coroado nosso soberano universal,
essas mesmas mãos varrerão todos os obstáculos
que se lhe anteponham.
Os cristãos perderam o hábito de pensar fora
de nossos conselhos científicos. Por isso, não
enxergam a necessidade urgente de fazer o que nós faremos,
quando chegar o nosso reinado, isto é, ensinar nas
escolas primárias a primeira de todas as ciências,
a única verdadeira das ciências da ordem social,
da vida humana, da existência social, que exige a divisão
do trabalho, e por conseguinte, a divisão dos homens
em classes e condições (5).
É preciso que cada um saiba que não pode existir
igualdade em virtude das diversas atividades a que cada qual
é destinado ; que todos não podem ser igualmente
responsáveis perante a lei ; que, por exemplo, a responsabilidade
não é a mesma naquele que, pelos seus atos,
compromete toda uma classe, e naquele que somente atinge a
sua honra. A verdadeira ciência da ordem social, em
cujo segredo não admitimos os cristãos, mostraria
a todos que o lugar e o trabalho de cada um devem ser diferentes,
para que não haja uma fonte de tormentos em conseqüência
da falta de correspondência entre a educação
e o trabalho. Estudando essa ciência, os povos obedecerão
de boa vontade aos poderes e à ordem social estabelecida
por eles no Estado. Ao contrário, no estado atual da
ciência, tal qual a fizemos, o povo, acreditando cegamente
na palavra impressa, em conseqüência dos erros
insinuados à sua ignorância, é inimigo
de todas as condições que julga acima dele,
porque não compreende a importância de cada condição.
Essa inimizade aumentará ainda em virtude da crise
econômica que acabará por parar as operações
da Bolsa e a marcha da indústria.
Quando criarmos, graças aos meios ocultos de que dispomos
por causa do ouro, que se acha totalmente em nossas mãos,
uma crise econômica geral, lançaremos à
rua multidões de operários, simultaneamente,
em todos os países da Europa. (6)
Essas multidões por-se-ão com voluptuosidade
a derramar o sangue daqueles que invejam desde a infância
na simplicidade de sua ignorância e cujos bens poderão
então saquear (7)
Elas não tocarão nos nossos, porque conheceremos
de antemão o momento do ataque e tomaremos medidas
acauteladoras. (8)
Afirmamos que o progresso submeteria todos os cristãos
ao reinado da razão. Será esse o nosso despotismo,
que saberá acalmar todas as agitações
com justas severidades, extirpando o liberalismo de todas
as instituições.
Quando o povo viu que lhe faziam tantas concessões
e complacências em nome da liberdade, julgou que era
amo e senhor, e se lançou sobre o poder ; porém,
naturalmente, foi de encontro, como um cego, a muitos obstáculos
; pôs-se a procurar um guia, não teve a idéia
de voltar ao antigo e depôs todos os poderes aos nossos
pés. Lembrai-vos da revolução francesa,
a que demos o nome de "grande" ; os segredos de
sua preparação nos são bem conhecidos,
porque ela foi totalmente a obra de nossas mãos (9).
Desde então, levamos o povo de decepção
em decepção, a fim de que renuncie mesmo a nós,
em proveito do rei-déspota do sangue de Sião,
que preparamos para o mundo (10).
Atualmente somos invulneráveis como força internacional,
porque quando nos atacam em um Estado, somos defendidos nos
outros. A infinita covardia dos povos cristãos, que
rastejam diante da força, que são impiedosos
para a fraqueza e para os erros, porém indulgentes
para os crimes, que não querem suportar as contradições
da liberdade, que são pacientes até o martírio
diante da violência dum despotismo ousado, tudo isso
favorece nossa independência. Sofrem e suportam dos
primeiros ministros de hoje abusos pelo menor dos quais teriam
decapitado vinte reis.
Como explicar tal fenômeno e tal incoerência das
massas populares em face dos acontecimentos que parecem da
mesma natureza ?
Esse fenômeno se explica pelo fato de fazerem esses
ditadores - primeiros ministros - dizerem baixinho ao povo
que, se causam mal aos Estados, isto é com o fito de
realizar a felicidade dos povos, sua fraternidade internacional,
a solidariedade, os direitos iguais para todos. Naturalmente,
não se lhe diz que essa unidade será feita sob
nossa autoridade.
E eis como o povo condena os justos e absolve os culpados,
persuadindo-se cada vez mais que pode fazer o que lhe der
na veneta. Nessas condições, o povo destrói
toda estabilidade e cria desordens a cada passo.
A palavra "liberdade" põe as sociedades humanas
em luta contra toda força, contra todo poder, mesmo
o de Deus e o da natureza. Eis porque, no nosso domínio,
excluiremos essa palavra do vocabulário humano por
ser o princípio da brutalidade que transmuda as multidões
em animais ferozes. É verdade que essas feras adormecem
logo que se embriagam com sangue, sendo, então, fácil
encadeá-las. Mas se não lhes der sangue, não
adormecem e lutam (11).
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Notas
e comentários
(1) Esse equilíbrio é a famosa Harmonia dos
poderes, tão ao agrado dos constitucionalistas modernos.
O poder, que é um só, foi dividido em três,
e às vezes, em quatro: judiciário,legislativo,
executivo e moderador. Na luta pela imposição
da ordem, ou dos interesses, fatal e naturalmente um deles
se hipertrofia e se sobreleva os outros. Daí a situação
falsa que se cria nos Estados, não correspondendo a
realidade governamental nunca ao que teoricamente a constituição
preceitua.
(2)
Eberlin, escritor judeu, "Les Juifs", pág.191
: "Os judeus estão em toda a parte. Não
passam de 1% da população terrestre, e todavia,
são os iniciados e os primeiros adeptos de qualquer
obra política, econômica e social".
(3)
É preciso não esquecer - declara o imparcialíssimo
G. Batault em "Le problème Juif", págs.
55-56, "que a história da civilização
há dois mil anos é dominada por uma luta sem
tréguas, com diversas alternativas e reveses, entre
o espírito judaico e o espírito greco-romano".
(4)
E. de Leveleye, "Le socialisme contemporain", Paris,
1902, pág. 49, nota: "Os israelitas foram quase
por toda a parte os iniciadores ou os propagadores do socialismo".
A mesma opinião se encontra em Michels, "Les partis
politiques", Paris, 1914, pág. 180: "O movimento
socialista contemporâneo, apesar de seu rótulo,
de suas pretensões científicas e de sua fraseologia
tomada de empréstimo aos costumes e ao gosto do tempo,
deve ser considerado, do ponto de vista ideológico,
como uma espécie de movimento messiânico, porque
está todo imbuído de concepções
judaicas, todo penetrado de espírito israelita e nele
os judeus exercem tão grande papel que se pode dizer
preponderante."
(5)
Porque os movimentos nacionalistas e corporativistas ensinam
isso, os judeus e seus sócios de empreitada, judaizantes,
judaizados e altos maçons os odeiam de morte
(6)
A realização dessa profecia documenta a veracidade
dos "Protocolos". Com efeito, segundo os cálculos
fidedignos de F. Fried em "La fin du capitalisme",
havia, no mundo em 1931, vinte e dois milhões de desempregados!!!(**lembrando
a população mundial da época, nos países
industrializados**) O resultado foram as chamadas "marchas
da fome" por toda a parte...
(7)
Confira-se o que se passou na Itália, antes de Mussolini;
na Alemanha, antes de Hitler; na Inglaterra, na França,
na Áustria, na Espanha, nos Estados Unidos. Compare-se
com as várias marchas da fome em diversos países.
Será possível negar a evidência do plano
revelado dezenas de anos antes?
(** o mesmo vale para os dias atuais. Confira a realização
exata do plano nos dias atuais, um século depois.Como
poderiam 2 obsuros agentes da polícia secreta Czarista
prever com precisão absoluta um século? Como
os judeus podem negar o livro se eles cumprem exatamente todas
as ações descritas nele???E sempre mantendo
a mesma direção??Como negar um FLAGRANTE?**)
(8)
Confira-se com as medidas acauteladoras dos bens dos Rothschild
durante os incêndios e saques da Comuna de Paris, em
1871, segundo Salluste, "Les Origines Secrètes
du Bolchevisme".
(9)
A pág. 102 da notável obra "Les temps de
la colère", Valéry-Radot chama as revoluções
liberais da Europa, sem exceção, "revoluções
judaicas". Tem toda a razão. Senão vejamos:
Na "Iudische Rundschau", revista judaica, nº4,
de 1920, o líder judeu Dr. Caim Weissmann afirma categoricamente:
"Nossa força construtiva se transformará
em força destrutiva e poremos o mundo inteiro em estado
de fermentação"
É preciso dizer mais alguma coisa?
Não há mais clara confirmação
dos "Protocolos" pela pena de um próprio
judeu!O judeu Marcus Elias Ravage, num artigo do nº de
janeiro de 1928 do "Century Magazine" assegura:
"Tomai as três principais revoluções
dos tempos modernos, a revolução francesa, a
norte-americana e a russa. Serão outra coisa senão
o triunfo da idéia judaica de justiça social,
política e econômica?"
Outra vez uma declaração sem comentários.
Recorramos ao judeu Bernard Lazare, no seu livro "L'Antisémitisme",
vol. I, pág. 247: "A Assembléia constituinte
obedeceu ao espírito que a guiava desde suas origens,
quando a 27 de setembro de 1791, declarou que os judeus gozariam
em França dos direitos de cidadãos..."
No vol. II, pág.7-8, "Esse decreto estava preparado
de longa data, preparado pelo trabalho da comissão
nomeada, pelos escritos de Lessing e Dohm, pelos de Mirabeau
e Gregoire. Era o resultado lógico dos esboços
tentados desde alguns anos pelos judeus e os filósofos.
Mendelsohn, (o judeu Ben Moisés), na Alemanha, fora
seu promotor, e mais adiante, defensor. E foi em Berlim, nos
salões de Henriqueta de Lemos (judia de origem portuguesa),
que Mirabeau se inspirou no convívio de Dohm".
No mesmo volume, pág. 9: "A judiaria se reunia
em Berlim com a mocidade revolucionária alemã
nos salões de H. de Lemos e de Raquel de Varnhagen
(outra judia)"
À pág. 48, Bernard Lazare completa suas magníficas
revelações: "Antes de tudo, a Revolução
Francesa foi uma revolução econômica.
Se pode ser considerada o termo duma luta de classes, deve-se
também ver nela o resultado duma luta entre duas formas
de capital, o capital imobiliário e o capítal-móvel,
o capital real e o capital industrial e agiota. Com a supremacia
da nobreza desapareceu a supremacia do capital rural, e a
supremacia da burguesia permitiu a supremacia do capital industrial
e agiota. A emancipação do judeu está
ligada à história da preponderância desse
capital industrial.
O caráter internacional e judaico da Revolução
Francesa não escapou, há mais de um século,
à observação do cavalheiro de Malet,
na sua obra "Recherches historiques et politiques qui
prouvent l'existence d'une secte révolutionnaire, son
antique origine, son organisation, ses moyens, ainsi que son
but; et devoilent entierèment l'unique cause de la
Révolution Française", Paris, edição
Gide Fils, 1817. Eis o que ele diz: "Existe uma nação
especial que nasceu e cresceu nas trevas, no meio de todas
as nações civilizadas, com o fim de submetê-las
todas ao seu domínio". (escrito em 1817!)
O imparcialíssimo Batault escreve à página
148 de seu livro já citado: "Depois, veio a Revolução
Francesa, que trouxe aos judeus sua emancipação
na França e a preparou ao estrangeiro." Daí
as revoluções judaicas de Valéry-Radot,
confirmadas em Graetz, em "Histoire des Juifs",
vide págs. 418-421: "A revolução
de 1848 trouxe novas melhoras à situacão dos
judeus, tendo seu reflexo em Viena e Berlim, provocando a
completa emancipação dos judeus da Áustria
e Alemanha; alguns mesmo foram eleitos deputados. Essa revolução
teve consequências favoráveis para eles até
na Rússia e nos Estados do Papa."
(10) "La litterature des pauvres dans la Bible",
do escritor judeu Isidoro Loeb, Paris, 1882, pág. 218:
"Com ou sem o Rei-Messias, os judeus serão como
o centro da humanidade, em torno do qual se reunirão
os gentios, depois de sua conversão a Deus. A unidade
da humanidade se fará pela unidade religiosa"
(100% de acordo com os protocolos.)
(11)
Para isso, os judeus atiçadores de revoluções
não tem poupado o sangue dos cristãos. Vide as
estatísticas das vítimas do terror na França,
da Tcheka (**futura KGB**) na Rússia, de Bela-Kun na
Hungria, das Astúrias, etc... Lede esta declaração
do judeu bolchevista Lunatcharsky: "Nós amamos o
ódio! devemos pregar o ódio. Só por ele
poderemos conquistar o mundo."