Comentários ao
artigo "Sampaio não disse toda a verdade"
Recolhidos em 30/6/00
30/6/2000
Antonio Francisco Marques Baptista era mais esperto do que Rocha Vieira no
seu relacionamento com a imprensa portuguesa. No seu dia a dia de trabalho
"oferecia" informacao policial de prisao de peixinho em grande
pescada ao RP do Ponto Final e JS do Macau Hoje, como demonstracao de boa
amizade e apoio a estas duas forca da imprensa portuguesa local, em troco
de nao lhe queimar e vasculhar as suas porcarias. Esses dois jornalistas
iam aceitando, nao porque o gostava ou alinhasse nesse jogo sujo, nao sao
patetas por serem vendidos dessa maneira, mas sempre punha os interesses
de Macau acima de tudo.Preferiam engolir algum sapo do que envolver em
divisao.
Era assim que ia pondo artigos de grande apreensao da PJ nas colunas dos
seus jornal e semanario, como forma de popularizar e enaltecer trabalhos
corpulentos da PJ que qualquer ze povinho sabe ser uma pequena truta
passada por baleia.
Marques Baptista precisava de falsear dados para cobrir a sua impotencia,
como o oxigenio para o homem. Mas que em vez de apostar verdadeiramente no
combate ao crime com accao seria e certa, vai pelo caminho mais falso e
facil de cobrir os olhos dos cidadoes e dos governantes com sucesso
inventado e calunioso a sua custa e dos seus subordinados, especialmente
daqueles oriundos de Portugal a troco de um contrato tres vezes mais alto
do que Portugal e melhores regalias, alguns ainda com a divisao de alguns
"restos do bolo".
Tudo isto e triste mas verdade.
Macau foi gozado como pode por Rocha Vieira e Marques Baptista ao extremo
de quase toda populacao chinesa, portuguesa era mais facil ser enganados,
odiar os governantes portugueses, basta ver os cerrados comentarios na
imperensa chinesa de Macau e Hong KOng.
Nao acredito que os homens de imprensa so querem mal de Macau inventado
crimes graves, culpando responsaveis, criticando impotentes, so para
conseguir mais venda.
Passaram-se muitas arbritariedades na area da seguranca de Macau, mas
ninguem respondeu por ela e ainda Marques Baptista teve a honra de ser
varias vezes elugiado pelo Rocha Vieira e condecorado pelo Presidente de
Republica.
Houve um ilustre deputado disse em tempos, ainda bem nao ter sido
condecorado nesse dia, ficar ao lado de Marques Baptista era maior desonra
e magoa para o resto da vida.
-- anonimo
30/6/2000
Nã há quem ponha ordem neste país e nestes vergonhosos acontecimentos?
Escutas telefónicas? Grande novidade, até os XUXAS por cá as mandaram
fazer, quando das greves dos Pilotos da TAP, TUDO MUITO DEMOCRÁTICO!!!!
Isto está de facto uma GRANDE CALDEIRADA!!!!!
-- AntiXuxa
29/6/2000
Isto está a aquecer(...). Não queria estar na pele do Marques Baptista!
Meteu-se na boca do Lobo. Ajudou a brilhar a "Estrela" e meteu o
dente partido na cadeia (o seu maior sonho!) Imaginem quanto lhe terá
pago o KA SI WAI (o maior inimigo do dente partido)para fazer de rambo!
Imaginem ele a destruir uma viatura da P.J. para fingir que houve uma
explosão - atentado pessoal! Com um cãozinho que fugiu até hoje. Que
coisas mais rídiculas! Pobre Baptista!
-- MRMI
29/6/2000
As escutas telefónicas não autorizadas por magistrado não foram a única
ilegalidade cometida pelo sr. Marques Baptista (muitas vezes com a
cumplicidade de magistrados corrompidos pelo general R. Vieira - e por ele
expressamente recrutados a Portugal para o efeito, como Lobo, Ferreira e
Sousas - que legalizavam posteriormente tais ilegalidades dando despachos
com datas anteriores.O director desse tempo de horror que marcou os últimos
anos do governo português desta Cidade do Santo Nome de Deus aliou-se a
sectores da seita Soi Fong e foi o principal responsaável por crimes
violentos cometidos por elementos recrutados na China por esta seita -
nomeadamente contra portugueses - para depois os atribuir à seita 14
kilates como instrumento processual para lograr a condenação de
elementos por ele conotados com esta última sociedade secreta.Isto assume
uma gravidade impar que impunha que o sr. Primeiro Ministro de Portugal
investigasse, através de uma comissão independente que aqui viesse ouvir
meia centena de pessoas que têm informações preciosas e seguras sobre
essa actividade criminosa do sr. Marques Baptista, com a cumplicidade e a
cobertura criminosa do último Governador de Macau ( cujo filho esteve
envolvido em crime encoberto pelo director da PJ, o que lhe permitiu ter
na mão o Governador).O primeiro passo do sr Baptista foi afastar da sua
própria polícia duas dezenas de agentes que sabia que não lhe aparariam
as manobras para instalar um sistema de terror dentro da PJ, conduzido por
agentes do quadro superior da PJ de Portugal que recrutou para o efeito.
Para afastar grande parte desses agentes inventou cartas anónimas e
verdadeiras ciladas falsificadas para instaurar sucessivos processos
contra tais agentes que só a fragilidade do sistema judicial português não
permitiu, em muitos casos, detectar. Dominada a PJ, partiu para o
exterior, generalizou o banditismo e a criminalidade em Macau a partir da
sua coligação com sectores da seita Soi Fong e um sector da seita 14
Kilates (associado à Soi Fong)com cujos elementos das chefias se reuniu
em várias salas privadas do hotel New Century, na Taipa, tudo para
garantir, com a cumplicidade do Vieira, Silveira e Maduro, a condenação
dos arguidos dos processos chamados do século.Utilizou agentes seus,
denunciados na imprensa interventora de Hong Kong, para substituir nos
casinos aqueles que prendia por ligações à seita 14 Kilates, obtendo
desse modo fortunas que lhe permitiram pagar aos seus aliados e construir
uma fortuna pessoal que deveria ser investigada pela polícia
portuguesa.Tudo isto pode parecer estranho a quem esteve desligado do
terrorismo que o dito Vieira aqui instalou e desenvolveu.A história de
Macau dos últimos anos ficou irremediavelmente gravada por actos de
terrorismo legislativo, judicial, policial (PJ) e administrativo, aqui
tendo assumido papel de grande relevo o secretário da justiça do
Governador.Investigue sr. Primeiro Ministro e o sr. Procurador geral
emitirá mandados de captura com toda a certeza. E o que se apurar nessa
investigação permitirá a revisão de centenas de processos crimes e
administrativos e a reabilitação de centenas de pessoas vitimadas pelo
brutal sistema que aqui imperou.É por vezes mais fácil lutar contra a
ilegalidade num país que se qualifica a si próprio de fascista ou
comunista (porque a comunidade internacional entende mais facilmente) do
que num regime aparentemente de direito, administrado por um país que está
na vanguarda dos direitos humanos há muitos anos mas que permitiu aqui a
maior das vergonhas para Portugal. Uma vergonha que só se apagará se a
história administrativa, judicial e legislativa deste antigo território
português fôr investigada. E quando falo em história legislativa
circunscrevo-me à da competência própria do Governador ou da AL
ilegalmente invadida pelo dito general da nossa vergonha.
Tenho dito (por ora)
JF
-- JF
29/6/2000
Senhor Procurador da República Excelência:
Não posso deixar de me pronunciar sobre um assunto tão grave como este
que liga o Procurador da República, Dr. Marques Baptista a uma das seitas
de Macau, mais propriamente à seita denominada "Gasosa". Todos
estes comentários (a maior parte deles anónimos ou pelo menos de pessoas
que dificilmente são identificáveis por causa do uso de um pseudómino)
não podem cair em saco rôto como se fosse um assunto de lana caprina.
Tendo lido atentamente tudo quanto se tem escrito a propósito do General
Rocha Vieira sobre quem já me pronunciei, solicitando ao Senhor
Presidente da República que dele se demarque totalmente pois um Homem
como ele não poderá continuar a dar-lhe apoio pessoal que tem uma dimensão
diferente do apoio institucional que ele teve que dar ao General, enquanto
Governador de Macau. E como o Senhor Procurador Geral da República pode
ver - e tem obrigação de ver - ao General Rocha Vieira são imputados
factos que consubstanciam infracções graves aos princípios mais
elementares que norteiam os direitos humanos e para esse fim teve que
contar com a colaboração não só dos membros do Governo como das
chefias de certos serviços da administração pública e - salvo raras
excepções (que as houve) - permitiram que todas as injustiças, vinganças
pessoais, perseguições pessoais fossem concretizadas. E embora custe
saber que no virar do século se podia assistir a tão graves violações,
sempre se dirá que Macau se incluía (embora com a capa de um Estado de
Direito)nos territórios governados por um autocrata como tantos que ainda
por esse mundo fora existem. Porém, tudo bem, no que toca a esse regime
(se tal estratégia foi a escolhida para Macau, considerado um "desígnio
nacional"). Tudo bem no sentido de que realmente quem não aguentasse
o barco sempre poderia sair dele. Mas o que mais custa - e Vossa Excelência
não poderá virar as costas nem fechar os olhos - é sabermos ou pelo
menos ficarmos com a ideia das suspeitas levantadas sobre a actividade de
algumas dessas entidades e, neste caso particular, sobre a pessoa do Dr.
Marques Baptista que, segundo ouvi dizer será magistrado do Ministério Público,
portanto, pessoa que responderá hierárquicamente perante Vossa Excelência.
Senhor Procurador: um magistrado não pode continuar a sê-lo se não
provar que qualquer suspeita lançada sobre si é infundada. Um magistrado
(quer do Mº.Pº., quer Judicial) tem que ser imaculado. Tem que ser um
indíviduo que não é e não parece ser um criminoso. Tem que ser um
indivíduo que tem um registo criminal completamente limpo (nem sequer
valendo condenações amnistiadas, por exemplo, ou cujos efeitos foram
considerados nulos após uma condenação em pena suspensa). Tem que ser
um indivíduo completamente impoluto. Por isso, Sr. Procurador Geral da
República, creio que o Sr. Dr. Marques Baptista deverá pessoalmente ter
todo o interesse em provar que tudo quanto se tem dito dele (maxime que
era financiado pela cúpula da seita "gasosa")são tão-só calúnias.
E aqui, pode crer, Senhor Procurador Geral da República, o onús da prova
a ele tem que pertencer. Não estou a sugerir um processo-crime mas tão só
um processo de averiguações em que o Sr. Dr. Marques Baptista possa pôr
à disposição dos instrutores nomeados para o efeito todas as cartas na
mesa. Terá que justificar como adquiriu os bens de que é proprietário;
terá que mostrar que os bens que possui foram adquiridos com dinheiro
"limpo", isto é, dinheiro proveniente dos salários auferidos
no exercício das suas funções. O Sr. Dr. Marques Baptista usou de
muitos meios ilegais para poder perseguir os seus inimigos pessoais (isso
é do conhecimento público), sempre com a complacência do Secretário-Adjunto
para a Justiça e do Governador de Macau que propôs uma condecoração ao
Senhor Presidente da República que o condecorou para pasmo de todos
quantos sabíamos do desastre da política de combate à(s) seita(s).
Senhor Procurador Geral da República:
Tenho consciência de que cartas anónimas e denúncias anónimas não
podem servir de base a um processo-crime. Porém, aqui do que se está a
falar é da dignidade de uma magistratura - a magistratura do Ministério
Público - curiosamente aquela que tem o papel de, em nome do Estado,
perseguir legalmente os prevaricadores. Uma nobre missão que só pode ser
desempenhada e levada a cabo por pessoas de bem. Não estou a acusar o Dr.
Marques Baptista do que quer que seja. Estou a exigir, enquanto cidadã
portuguesa, que qualquer agente do Ministério Público do meu país seja,
de facto e de direito, real ou aparentemente , um Homem de Bem. Para bem
do Dr. Marques Baptista e para bem da Magistratura do Ministério Público
em Portugal, solicito os bons ofícios de Vossa Excelência no sentido de
esclarecer o público em geral se é ou não infundada a suspeita de que o
Dr. Marques Baptista tenha (ou tem)sido financiado por membros de uma
seita -tenha ela o nome que tiver.
Os meus melhores cumprimentos e votos de um
desempenho eficaz do alto cargo que detem.
Maria Inês
-- Maria Inês Antunes, [email protected]
29/6/2000
Mas que grande confusão! Afinal de contas "as coisas" em Macau
eram mais complexas do que à primeira vista nos parecia a todos. Que o
Rocha Vieira era um General com bota dura, um General vingativo e mau já
todos os seus administrados sabiam (mesmo enquanto ele por aqui
governou...). Porém, após a polémica da corrupção passiva de que foi
alvo, recebendo 100 milhões de patacas por parte do Sr. Stanley Ho (patrão
da STDM - entidade fiscalizada pelo governo de Macau enquanto concessionário
em regime de exclusividade da exploração do jogo), começaram a vir ao
de cima muitas outras verdades(?) e eis que ficamos a saber que o General
era amigo de CHAN HAK KAN (conotado com a 14 Kilates). Agora, ficamos a
saber que o Marques Baptista era financiado pela "Gasosa". Mas
então podemos perguntar: Será que o Batista e o Rocha Vieira também
faziam pactos à boa maneira das máfias "demarcando os seus
respectivos territórios (leia-se áreas de influência)"? Realmente
que outra explicação haverá para que dois homens indissoluvelmente
ligados (ligaçóes perigosas) pertencessem a duas seitas diferentes? Ou
será que eram já ramificações da 5ª. seita a que o Apolinário chama
"Os 4 Unidos" ? Realmente!... é complicado. Acho que o único
perito em seitas que passou por Macau foi o Marques Baptista. Será que
ele nos poderá dar uma explicação? Agradeço desde já todos os
esclarecimentos.
-- Quem é quem?
29/6/2000
Senhores membros deste forum:
Como compreendem, dado que estou de saida
do meu cargo, nao vou abrir este inquerito pois, dada a gravidade e
complexidade dos factos a apurar, seguramente nao teria depois tempo de
para proceder ao seu arquivamento em tempo util.
O PGR
-- PGR
29/6/2000
Sr. Presidente da Republica,
A andar a mexer tanto em "assuntos
mortos" o Sr. Presidente ja esta no reino da necrofilia. Tambem o
Camilo Castelo Branco o fez e veja-se o resultado.
Princiapiamos por lhe dizer que, de facto,
para os portugueses que ficaram em Macau e muito reconfortante saber que
nunca mais falou neste assunto a mais ninguem desde a transferencia de
poderes. Certamente que prefereria assim continuar.
Acha dignificante nao ter tido autoridade
na unica area em que precisava de administrar, isot e, Macau?
Acha dignificante ter sido desautorizado
pelo Governador e depois tentar calar o assunto a ver se ele morria de
morte natural?
Acha dignificante ter sido obrigado a
manter o Governador quando foi a Presidente apenas por lhe terem dito que
isso garantia fluxos de dinheiro para o PS, e isto em vez de la colocar
uma pessoa da sua confianca?
Sr. Presidente, espere pelas gravacoes das
suas conversas privadas com o General que hao-de vir a lume dias antes das
eleicoes... e esperemos que se tenha penteado antes das conversas porque
parece que as gravacoes metem camaras de filmar...
Quanto ao Expresso, pode crer que eles
estao a par destas provas, e o Sr. Presidente e o Sr. Procurador tambem
devem saber delas, caso contrario ja o Expresso tinha varios processos em
cima...
O General ainda vai ter o apoio do PSD para
se candidatar quando essas provas aparecerem...
E escusa de estar a tentar lamber mais o
General com elogios de meia-tigela e promessas de medalhas que ele nao se
comove com tao pouco...
E nao pomos mais reticencias que estamos a
estragar a tecla
Necrofilo
-- Necrofilo, [email protected]
29/6/2000
Será verdade que o Marques Baptista foi beneficiado pela
"Gasosa" (uma das 4 grandes seitas de Macau)? Eu o que sei de
seitas é pouco e quanto mais ouço mais apreensivo fico pois se tiverem
tanta força como a "Máfia" ocidental devem ter que se
infiltrar em todos os organismos do Estado para poderem sobreviver. E na
verdade, não se tem conhecimento de que pessoas conotadas como sendo da cúpula
da Gasosa tenham sido perseguidas pelo Baptista. Será que isso faz
presumir que o dito director era financiado para não perturbar tais
pessoas? É um pouco incompreensível pois não há ninguém em Macau que
não tenha ouvido falar nas prisões efectuadas pelo próprio Baptista
(tipo Rambo) de pessoas conotadas com a "14 kilates" (outra das
4 grandes seitas a operarem em Macau) e não se ouviu falar nada em relação
às outras seitas. Preocupante. Muito preocupante. Como se poderá ter a
certeza de que esta suspeita é uma verdade nua e crua? Só o Estado
português poderá responder perante os portugueses. E a quem compete a
iniciativa de averiguar alguma coisa? O que é que o Homem faz agora em
Portugal? É que sendo verdade, Portugal não pode estar descansado, pois
se ele era um "quadro" de uma seita, ele não poderá abandonar
as hostes quando quer... ele terá que continuar a prestar serviços aos
seus patrões e então isso é gravíssimo pois hoje a actividade das
seitas não se circunscreve a um território. Acautelem-se, portugueses!
Uma coisa é as pessoas lidarem com elementos da seita numa base de
abertura, isto é, se não tivermos qualquer compromisso (compreendido na
obrigação de lhes prestarmos serviços) e não nos metermos com eles,
tudo bem. Mas quando há compromissos...do que sei as coisas tornam-se
feias para os desertores. E então como safar a pele? Continuando a servir
ilimitadamente. Vejam isso, bem, e os superiores hierárquicos do Sr.
Batista que o mandem investigar porque não se trata de uma simples
brincadeira. Como se pode ser tão agarrado ao dinheiro para se vender
dessa maneira? E o Rocha Vieira - se é verdade esta suspeita - não sabia
de nada? Como, se o Baptista era um Homem de mão do General? E como se
justifica que o "Rambo" (nome por que ficou conhecido este
director da P.J.)tenha sido condecorado pelo Presidente da República? O
Sr. Presidente da República não devia ter-se deixado levar pelo R.V..
Tudo que vinha dele era para desconfiar.
Meu Deus, de facto Macau vai ficar na história de Portugal como um
designio nacional para esquecer.
-- Transparente
29/6/2000
Muita gente em Portugal pede para esquecer Macau, porque ja sente o cheiro
nauseabundo dos escancalos atras de escandalos.
Para a maioria dos residentes isto nao vai parar aqui, enquanto os ladroes
(Rocha Vieira, Salavessa Costa, Marques Baptista) nao devolver com juros o
dineiro roubado do governo de Macau e de outras pessoas, mesmo dinheiro da
mafia tem de ser recambiado.
Aqui nao existe a historia de ladrao que rouba de ladrao.
Tudo de volta meus senhores.
-- anonimo
28/6/2000
Para aaa
Qual loby de Macau. Então você pensa que
no PS só há um? Pelo menos há 2: o do António Vitorino e o do Jorge
Coelho. Agora veja os tachos, os ministros, os assessores, os directores
gerais e comece a encaixar as peças. Quem lixou Melancia? Onde anda o Rui
Mateus? A que loby pertencerá a Albina Silva? E os primos Meirinhos? Ah,
é que ainda temos o Vitalino Canas! Que influência tiveram alguns deles
na permanência do Gen. Rocha Vieira? Quem foi deles, que no final dos
anos 90 andou por lá convidado do General, aos beijinhos e aos abraços?
Onde é que você encaixa o Dr. Mário Soares? E os negócios e donativos
do Sr. Stanley Ho foram só com e para o Rocha Vieira? E foi só este que
criou o Centro Científico e Cultural de Macau, para manter os tachos? É
que não é só a FJA. Foram criados vários pontos de apoio na
rectaguarda. Cada loby fez o seu.É que os governos não duram sempre e é
preciso acautelar o futuro.
-- bbb
28/6/2000
O Expresso, jornal de referência dos últimos anos do fascismo, está a
cometer uma verdadeira monstruosidade com o seu apoio a Rocha Vieira. Já
lá vão os tempos de Augusto Carvalho, homem intransigente na defesa da
verdade, ainda que esta doesse ao Dr. Pinto Balsemão, dono do jornal.
Agora, com um Saraiva vira-casacas por tradição familiar, o dinheiro
pode mais. O Rocha Vieira comprou o Expresso com dinheiro de Macau. O
mesmo dinheiro com que comprou a Tribuna, o Diário de Notícias, etc. O
senhor José Pedro Castanheira, grande conhecedor de Macau, que tantas
vezes cá esteve, nunca soube (ou nunca quis saber) o que por cá se
passava? Não soube das perseguições a cidadãos, advogados, jornalistas
pela mão invisível do general? Não soube das imoralidades, ilegalidades
e atropelos que aqui se cometiam? Não soube dos roubos ao erário, dos
favorecimentos, das corrupções? Não soube. E o dr. Jorge Sampaio?
Alguma vez quis saber o que, realmente, aqui se passava? E os boys do PS,
o falado lobby de Macau, depois de garantir os seus tachos em Lisboa,
quizeram mais saber de quem tinha cá ficado? O resultado está à vista.
O senhor Presidente condecorou o Marques Batista, informador da PIDE no
seu tempo de colégio Nun'Alvares em Tomar, esbirro em Macau, onde,a mando
do Rocha, instalou nova PIDE. Graças à sua ligação íntima à Gasosa,
enriqueceu depressa. E deixou enriquecer. E vai continuar a sua prática
terrorista com as informações secretas que roubou da PJ de Macau e que
comprometem muita gente (cuidado, Stanley Ho, vais ter de continuar a
pagar, caso contrário ainda vem a público aquela informação de 13-3-97
(INOP1597) que foi sonegada no processo do dente partido e que te coloca
numa lista do crime organizado internacional juntamente com Lao Win Koi e
Kai Si Wai).
-- aaa, http://
27/6/2000
A propósito das escutas telefónicas a mando do Marques Baptista (primo
por via uterina do General RV):
Ele era tão burro, tão burro que não sei se alguma vez teve noção de
que era traído por gente do seu próprio séquito. Moral da história:quando
ordenou a escuta dos meus telefones, fui de imediato avisado de tal sorte
que ele só ouviu aquilo que eu permiti que fosse ouvido...
-- Anónimo
27/6/2000
PESSIMO SERVICO DA CTM
Nos ultimos tres anos da era do general
Rocha Vieira funcionarios publicos, advogados, empresarios, magistrados de
varios Tribunais, gente civil, chineses como portugueses tiveram as linhas
telefonicas das suas residencias, locais de trabalhos, telemoveis sob
escutas durante algum tempo pela PJ.
As operacoes tecnicas eram avancadas pelos peritos da CTM apos um oficio
assinado pelo Marques Baptista.
Os criterios eram de todos incriveis, na maioria por estarem em desacordo
com Rocha Vieira ou com Marques Baptista.
Pior eram as gravacoes de muitas horas de trabalho que ficaram na posse do
Marques Baptista e que foram levadas juntamente nas suas bagagens no mes
de Novembro de 1999.
So para ter uma ideia. Em 1996 quando Marques Baptista assumiu a P.J.
apenas tinham tres funcionarias chinesas, uma apenas percebia algum
portugues, no sector de comunicaoes relacionadas com as escutas. Nos anos
seguintes a seccao era integrada por duas dezenas, sendo mais de metade
portugueses e macaenses.
A maioria dos portuguesews vieram de Portugal da SIS.
Facilmente se percebe a verdadeira intencao de Marques Baptista, quando a
populacao de Macau e maioritariamente chinesa e praticamente nem existem
criminosos que falam portugues. Na Cadeia e prova evidente, existe apenas
um preso que fala apenas portugues, outros cinco sao macaense, mas o
volume de exigencia de Marques Baptista para a parte portuguesa era enorme
e cada vez acentuava mais os ultimos dias da transicao. Ninguem na P.J.de
Macau desconhece o desabafo final de alguns funcionarios. Agora em
Portugal ainda dizem mais.
Nestas colunas nao quero revelar alguns nomes sonantes que estiveram sob
escutas, mas para curiosidade, esteve dois deputados (haviam mais)
portugueses, advogados de profissao, um lider macaense e outros portugues
ha muitos anos neste Territorio com escritoria na Av.Praia Grande, tiveram
os seus telefones sob escutas.
Basta a CTM revelar os pedidos de Marques Baptista referntes aos cidadoes
portugueses para ser um escandalos maior que a Fundacao Jorge Alvares.
Ainda vai a tempo antes da CTM destruir tudo, como na P.J. fez antes de
Dezembro de 1999.
-- anonimo
27/6/2000
Exmº Senhor Presidente da República e meu caro camarada ( nos vários
percursos até ao PS)
Estive em Macau cerca de 6 anos, de 94 a
99.Não estive lá com espírito de missão (como me disseram que devia
estar numa sessão com altos dirigentes de Macau, no Gabinete de Macau),
mas também não estive com espirito oportunista. Estive com a minha
postura de sempre: fazer o melhor que podia e sabia e usufruír o mais
possível as oportunidades oferecidas, sobretudo a possibilidade de
conhecer os países vizinhos. Não me dei nada mal. Gostei e por lá
deixei muito bons amigos, chineses e portugueses, com quem mantenho
contactos regulares.Também nunca fui vítima directa das sacanicess do
general, ou melhor, dos seus testas de ferro. Só o fui indirectamente
porque qualquer pessoa de boa formação e boa fé se não pode deixar de
incomodar com algumas das sacanices que sempre se sabem, mesmo que só
tenham acontecido aos outros. E essas, as mais comuns, passaram sempre por
atitudes discriminatórias, com a incompetência e a corrupção a serem
invariavelmente premiadas e os mais competentes, se críticos de alguma
atitude superior, a não ver os contratos renovados.. O que era preciso
era estar bem relacionado e saber lamber as botas. Ou então, saber de
alguns podres dos titulares do poder instituído( e não eram tão poucos
como isso) e tirar partido disso. O rol de irregularidades, pequenas (e
grandes?) corrupções e de lixanços ao próximo é imenso. Mas se alguma
qualidade o general tem é a inteligência e o charme aparente com que
circunstancialmente tratava o cidadão comum. E por isso em Macau havia
quem achasse que ele, tão boa pessoa, não sabia de tais coisas.Ele
apenas era o responsável pelo progresso visível ( tudo com projectos
deixados pelo Engº Melancia, recorde-se). Os maus eram só os secretários
Adjuntos e os directores. A título de exemplo, ele até fez com que os
Serviços de Saúde fizessem um contrato à Drª Isabel Morais
(representante da Amnistia Internacional) para ensinar português a médicos
chineses, depois de a Drª Albina Silva a ter tramado. Mas só o fez por
uma vez. Tinha cumpriu a sua mediática obrigação! E por falar em mediático,
também aí se mexeu sempre bem. Que o digam o Expresso, a Visão, a
revista Homem e a Maria Elisa.Quererá ela, por acaso, publicitar todas as
exigências que fazia quando ia a Macau, desde exigir ser instalada no
Belavista ( com direito a trazer o roupão e os cinzeiros-até parece
anedota) e a deslocar-se a Hong Kong em helicóptero, para só
exemplificar estas duas?. A tudo a Direcção de Serviços de Turismo e o
Sr. Dr. Salavessa acediam. Com que objectivos? Bem fez o Miguel Sousa
Tavares que nunca aceitou nenhum convite para lá ir fazer a apologia do
sistema e mais tarde, se calhar, ser confrontado com o pedido de pôr a
sua assinatura num qualquer papel..Por acaso os outros,os que ao longo dos
últimos 2 anos foram aceitando os convites, com esta história da FJA
também já não devem ter que pagar as visitas para férias à grande e
à francesa que faziam a Macau, a convite do Sr. Governador. Podem, de
certo, considerar-se desobrigados. Mas para nosso sossego futuro, era bom,
meu caro camarada Jorge Sampaio, que fizesse o respectivo elenco desses
visitantes. Ia ter algumas surpresas, mas ficava acautelado, sobretudo em
eventuais apoios de campanha. Pedir ao Sr.PGR que investigue agora o que
em Macau de irregular se fez nos últimos anos creio que é de nula
utilidade.Fica-nos é a lição de como um sacana, inteligente e com
meios, pôde, de forma sistemática e paulatina, afastar todos os seus
pequenos opositores e como pretende agora, dando um passo maior que a
perna, tentando usar os mesmos meios, lixar o mais alto Magistrado da Nação.
Sabe que mais? Votar Rocha Vieira ao esquecimento e tirar-lhe protagonismo,
é o que mais o irritará. A seu tempo desaparecerá do mapa. Só acho
mesmo é que não o deve condecorar, por muito que o Engº Ferreira do
Amaral esperneie. Ele que o faça se algum dia conseguir ser eleito. Mas
antes, que fale com o actual líder do PSD em Macau.
-- LL
26/6/2000
Mensagem a todos os críticos do nosso general:
- Não tenham tanta certeza que o expresso está a dizer alguma mentira.
Na verdade, como bom membro da nossa bananistica classe política, o
presidente de alguns portugueses tomba para o lado que o vento o empurra e
como o que está a dar é dizer mal do general, ele também vai na onda. Não
devemos esquecer que o estado de direito não existe em Portugal, cá
existe um estado governado por boys a quem foram dados jobs. A ver se
damos uma vassourada a todos os políticos rascas que nos governam, sem
esquecer que eles estão em todas as bancadas e que nessas mesmas bancadas
a verticalidade, os princípios, a honestidade e o interesse Nacional são
palavras muito usadas mas gastas. Vamos mas é parar de ser bananas,
caminhando para os 100% de abstenção, só assim eles aprenderão, pois
que com votos brancos ainda vão argumentar que as pessoas não estão
sufecientemente esclarecidas e por isso votam mal.
-- República dos Bananas
26/6/2000
Senhor Procurador Geral da República
Mesmo que esteja prestes a abandonar o
cargo o erário público paga-lhe para actuar. Estamos perante um caso
grave. O Órgão de Soberania Presidente da República foi vexado,
insultado e difamado por um jornal que actuou contra a lei. nnao se pode
confrontar um Presidente como mentiroso em face de uma fonte anónima, que
toda a gente sabe tratar-se de Rocha Vieira a dar ordens a Jorge Rangel e
a Afonso Camões.
O senhor Procurador tem de abrir um processo contra o Expresso e anunciar
publicamente a sua acção. Se não o fizer é sinal que Portugal perderá
o respeito pelas instituições prestigiadas como aquela que dirige.
É imperioso que o senhor PGR não deixe passar impunemente um caso que além
de ofender o Presidente da República indicia claramente alta corrupção
do ex-governador Vieira, dos seus secretários-adjuntos, dos seus
directores de serviços, tais como Marques Batista, Afonso Camões, José
Belo e Costa Antunes. Para bem de Portugal, o dossier Macau tem de ser
aberto por si, senhor PGR. Dê um exemplo de grandeza.
-- Fernando Soromenho, http://
26/6/2000
expresso+ bandalheira pegada+ rocha viera
-- anonimo
26/6/2000
O general Pedra Calhau deveria se condecorado com a medalha do Fecundador
do Milenio.
Pensem o estilo com que aquele macho galou os macaenses e como
presentemente anda a afiar o instrumento para empranhar o contribuinte da
metropole.
Se um dos meus bois fosse como este compadre, andava eu agora num bruto
Jaguar cheio de gajas boas e com todas as mordomias.
Bem, paremos de sonhar e deixa-me ir ordenhar as vacas.
-- Agricultor fundido e desmoralizado,
Arredores de Aljezur
,
http://
26/6/2000
Li algures que o Governo se demarcou da posição do Presidente da República
no que toca à Fundação Jorge Alvares. Tenho poucos conhecimentos sobre
o regime jurídico das fundações maxime do reconhecimento público através
do Ministério da Administração Interna. Porém do que sei para tal
reconhecimento são chamados apenas dois critérios: o dos objectivos a
prosseguir e o dos meios financeiros existentes que sejam suficientes para
a prossecução de tais objectivos. Os critérios de ordem política não
serão chamados. Pergunto então: Não será que havendo dúvidas sobre a
legalidade (transferência de fundos de uma fuñdação pública de Macau
para uma fundação privada de Portugal, por um lado) e a moralidade
(aceitação de uma doação por parte do Sr. Stanley Ho, patrão da
sociedade que explorava em regime de exclusividade as salas de jogo em
Macau e que, portanto, estava sujeito à fiscalização por parte do
Governo de Macau) dos fundos não pode ser considerada um óbice ao
reconhecimento público? Será que o facto de todos sabermos que à
partida nenhum dos fins a prosseguir pela FJA terá o apoio das
autoridades de Macau, ainda se justifica que tal fundação tenha existência
legal? Será que os mentores desta fundação estão à espera que a
poeira assente e mais tarde vêm pedir desculpas às autoridades de Macau
e venham a conseguir a cooperação necessária à prossecução dos fins?
Não será que o Ministério dos Negócios Estrangeiros que segundo consta
foi chamado a dar um parecer pode levantar obstáculos desta natureza: a não
cooperação das autoridades da RAEM na prossecução daqueles fins? Será
que pode haver na prática algum fim a prosseguir sem que haja apoio das
autoridades chinesas. A Fundação Oriente - pese embora todoa apolémica
- já logrou esse apoio e veio a Macau apresentar o plano de actividades.
Aliás não se pode compreender que se faça alguma coisa ligada a
Macau-China sem que esta parte aceite, colabore, apoie ou mesmo dê o seu
parecer. Responda-me quem sabe.
Obrigada.
-- Leitora atenta
26/6/2000
Não vale a pena sermos mentirosos. O Diabo tem uma capa com que cobre e
uma campainha com que descobre. O General Rocha Vieira tinha uma capa com
que cobria todos os "podres" dos seus protegidos (neles
incluidos, o Camões, o Marques Batista, o Geraldes, o Estrela) e como ele
é um diabo tem a companhia com que descobre, isto é, faz descobrir. Ele
está ansioso que venham ao de cima todos os crimes cometidos pelos seus
protegisod para não cair nas brasas do inferno em que se tornou a sua
vida!
-- capa que cobre
26/6/2000
Sr. Procurador Geral da República:
Será que o facto do General Rocha Viera ter sido intermediário na doação
feita pelo Sr. Stanley Ho à fundação Jorge Álvares - doação no valor
de 100 milhões de patacas x 26$00 = 26 000 000 000$00 - não é passível
de um processo de inquérito? Como é que um Governador (entidade máxima
do Governo de Macau) que tinha que fiscalizar o cumprimento rigoroso do
contrato de jogos pode aceitar uma tal doação? Repare Sr. Procurador da
República que não interessa que a doação não tenha sido pessoalmente
ao Sr. Rocha Vieira. O Sr. Stanley Ho nunca se disporia a dar uma montante
tão elevado se não fosse um pedido feito pelo General. Será que para além
de ser imoral não é criminosa essa actuação? Pelo menos se estivermos
todos enganados, diga-nos alguma coisa.
Os melhores cumrimentos
Maria Inês
-- Maria Inês Antunes
26/6/2000
Sr. Procurador Geral da República:
Quando se iniciam os procedimentos com vista a investigar os bens
"adquiridos" pelo Marques Baptista? Então que tal sabermos como
é que o mesmo pode passear-se em carros de luxo (sinal exterior de
riqueza) sem as autoridades se preocuparem com o modo ilicito de
enriquecimento. O Sr. Procural Geral sabia que o Marques Baptista era
conotado com uma seita de Macau que dava pelo nome de "Gasosa".
Não é o Marques Baptista um inferior hierárquico seu? Como pode
permitir que ele continue a desempenhar essas funções se há suspeitas
de ligações à máfia e de aproporiação ilícita de dinheiros. Por
favor, Sr. Procurador Geral da República, faça alguma coisa. Esqueça-se
que o Marques Baptista era protegido do ex-Governador de Macau que ele
tinha na mão por razões que é possível serem investigadas. Se não
mandar investigar toda a corrupção de que nele teve a forma passiva, o
Sr. está a ser conivente com um homem sem escrúpulos.
-- Rui Gamanço
26/6/2000
Então Cunha Rodrigues? Ausente mais uma vez?
Nem investigação ao general pelo roubo e favorecimenhto do Stanley?
Nem processo ao general por chamar mentiroso ao Presidente da República?
E que tal um processo ao PGR por ser conivente que a corrupção «legal»
e só perseguir o peixe graúdo que incomoda os grandes corruptos?
-- cidadão
26/6/2000
É espantoso…
Quanto mais sei dos políticos… mais aprecio os criminosos… sem ofensa
para estes, naturalmente… já que se assumem como tal…
Lembram-se daquele homúnculo que dava pelo nome de Taveira, e que
projectava uns edifícios de um estilo e gosto muito duvidosos? Produtor,
actor e realizador de filmes amadores de mau "hardcore", tipo
"annal penetration"?
Esse mesmo…
Requisitem-no (militarmente, se necessário…) com urgência… façam-lhe
"clonagens"… (este é um "país" que precisa de
"garanhões"…)… MUITAS… e depois, após um prolongado
retiro abstencionista, mandem-no a S. Bento… Belém… e outras
"coutadas" (v.g. Quinta da Marinha, Quinta do Patino…)
conhecidas…
Para os fins convenientes… já se vê…
Quosque tandem…
-- anonimo, http://
26/6/2000
Senhor Procurador Geral,
Qual é o seu papel? De embrulho ou higiénico? Para quando o desencadear
de uma investigação ao gamanço de Rocha Vieira e seus apaniguados em
Macau? Para quando o esclarecer dos cirtérios de certas nomeações? Ou já
não existe o crime de favorecimento pessoal? Sabia que a protecção de
Rocha Vieira a Marques Batista tem a ver, não com critérios de competência
mas apenas com duas coisas: (1)parentesco e (2) o facto de MB, enquanto
director da PJ, ter abafado um crime grave, de violação, praticado por
um filho do general? Então alimpe-se a este guardanapo.
-- aaa, http://
26/6/2000
CARTA CONFIDENCIAL E SECRETA
Sr. Presidente Sempaio
Para além de não me teres dado a Torre e
Espada no 10 de Junho, vens agora dizer que eu não te informei sobre a
criação da minha fundação. Mas isso não é novidade. Eu não tinha
nada que te informar. A fundação era e continua a ser minha. Só minha!
Que é querias? Querias lá colocar os teus amigos, não? Era o que
faltava ! Sempre fiz o que queria em Macau e não seria por causa da criação
duma fundaçãozeca que iria pedir-te autorização, como se eu fosse um
reles soldado. Eu sou tenente-general!
Estou a ficar cansado com todo este teatro
que andas a fazer a meu respeito.
Não tenho a mínima dúvida que estás por
detrás da campanha maquiavélica que os chineses ortodoxos e alguns
maus-portugueses andam a fazer contra mim. A estes, já uma vez lhes puxei
as orelhas. Não tarda nada estou a dar-lhes outro tratamento semelhante,
pois as liberdade direitos e garantias não existem para os
maus-portugueses.
Quanto a ti, possivelmente estás com medo
que me candidate a Presidente da República. Por isso queres destruir a
minha imagem, a minha honorabilidade. Porque sabes que, se tomar a decisão
de concorrer às eleições presidenciais, tu perdes! A maioria silenciosa
do povo português está comigo, o herói da última bandeira do Império!
Pois fica sabendo que ando a pensar muito
seriamente na possibilidade de ser teu adversário nas eleições
presidenciais.
Já falei com o Amaral do Betão e com o
Basílio Torta. Eles estão comigo. Se eu tomar a decisão de avançar
como candidato super-apartidário para as eleições presidenciais, eles
abandonam a suas candidaturas.
Também já fui sondado por altos
dirigentes dos partidos democráticos – a esquerda, a que tu pertences,
nunca foi nem é democrática! - , com vista a saber da minha
disponibilidade para ser o candidato da novel Convergência Democrática.
Só que não aceito ser candidato partidário. Não aceito espartilhos
partidários, como tu. Se decidir ser candidato, serei um candidato acima
dos partidos, super-apartidário, sem amarras a partidos, mesmo aos democráticos.
Vou tomar as minhas providências para pôr
um ponto final nesta campanha antipatriótica contra a minha pessoa. E vou
meditar muito seriamente na possibilidade de me candidatar a Presidente da
República. A partir de agora estou em reflexão.
Portugal merece um melhor Presidente.
Passe bem, Sr. Sempaio e tenha tento na língua.
Tenete-General
Calhau Vieira
Forum Macau
http://www.geocities.com/forum_macau/
-- Tenente-General Calhau Vieira, [email protected]
25/6/2000
Sr Presidente da República:
O Senhor andou a poupar o General Rocha Vieira. Tentou que ''as coisas''
ficassem como estavam depois da posição do chefe do Executivo da RAEM em
não publicar as conclusões do relatório da comissão independente. Porém,
como vê, o Homem é mau. É provocador. É mentiroso. Não vai descansar
enquanto não se vingar de si... Cuidado que ele é capaz de dar os milhões
que recebeu do Stanley Ho para a campanha de algum adversário seu...
-- José, o cauteloso
25/6/2000
O General Rocha Vieira é um provocador! E é muito mau... Como
descobriram a sua careca e já não tem nada a perder, matém-se firme no
ataque para provocar em todos uma onda de ódio para começarem a
descobrir a careca dos seus comparsas e para não cair sozinho. Assim ele
faz publicar pequenas notícias relacionadas com ele... e vai daí começam
a falar no Rangel (que apesar de tudo se vai mantendo nos seus institutos
e fundações); no Baptista (que se anda a pavonear com o seu carro
luxuoso - embora vá ter que explicar às entidades competentes como
arranjou tanto dinheiro para os luxos); no Estrela (que está à espera
das recompensas prometidas), etc. etc. E já que está a provocar, não se
façam de rogados.
-- Manuel dos Anzóis
25/6/2000
Sr. General Rocha Viera:
Por favor, tenha pena de si! Não reparou ainda que todos os seus
admnistrados o odeiam? Não reparou ainda que já não é Governador de
Macau? Não reparou ainda que o Presidente Sampaio nunca o gramou e que
nunca lhe daria apoio que ultrapassase o limite da razão de estado e V.
Exª. com toda a casmurrice deixou de estar incluído nessa razão? Ninguém
acredita em si. Toda a gente acredita no Sampaio. Deixe o Rangel que tem
levado tanto tanto na cabeçorra... Fique no seu canto, a gastar o
dinheiro que ganhou, que ''desviuou'' que recebeu pelos favores concedidos
e ninguém o chateia mais, homem!
-- José Ricardo Silva
25/6/2000
O Presidente da República não disse tudo. O Presidente da República
disse o que o candidato Ferreira do Amaral queria que ele dissesse. Mas o
que disse é verdade. E o General Rocha Vieira sabe que é verdade. Por
isso fez tudo no segredo dos deuses. Pensou lá com os seus botões: ''o
que me interessa a mim que o gajo me desaconselhe. Quando tudo estiver
pronto já ele não manda em mim!''. O resto são cantigas
-- Francisco Ribeiro
25/6/2000
Sr. Presidente da República:
Será que o Senhor não vai apresentar queixa contra o jornal, o (des)prestigiado
semanário «Expresso» por chamar ao mais alto Magistrado da Nação
mentiroso! E o Sr. Procurador da República não tem poderes para
instaurar de imediato o procedimento criminal por ofensas à dignidade do
Presidente da República? Ou só resolve agir quando se trata de
''inimigos pessoais''?
-- Carlos Alves Martins
25/6/2000
em 500 anos de presença em Macau, Portugal deixou o jogo, as mafias e o
actual escãndalo como herança cultural e civilizacional. Mais palavras
para quê? Glória a todos, especialmente ao Sr. Gen. Rocha Vieira.
-- João Silva
25/6/2000
A todos os autores dos comentários anteriores:
Parece-me claro que mais ou menos todos trabalharam em Macau e que por
isso conheciam o General Rocha Vieira melhor que nós. Quero no entanto
lembrar que a falta de princípios na classe política, não é exclusiva
de Macau, cá em Portugal, há muitos anos que os políticos perderam os
princípios, a honestidade e o interesse Nacional, por isso, não tenham
tanta certeza de nada, pois se a coisa foi como se diz e se isto fosse um
Estado de Direito, não haveria medo de atribuir responasabilidades pelas
as acções, mas a realidade é diferente e não somos capazes de encontra
uma condenação de um indivíduo altamente colocado. è a justiça dos
amigalhaços e os jobs for the boys.
-- República dos Bananas
24/6/2000
Mister el Presidente da Republica del Bananal de Portugal,
Por favor diga em voz alta o que pensa baixinho.
Esses compadres exploradores de Macau teem que ter um inquerito publico e
independente, para separar as poucas virgens do batalhão de putas
descaradas que andaram no alto saque e algumas com passaportes
diplomaticos no soutien.
O resto da Europa tem os olhos postos em Portugal, afim de verificar se
esse país do Norte de Africa, toma uma posição coerente e honesta.
Que as mãos não lhe doam Sr. Presidente... Porrada nessas gajas.
Aproveite e aperte com o Guterres...Esse rapaz parece não querer tomar
posição.
-- Fora com esses corruptos, Zurich
,
http://
24/6/2000
Mister el Presidente da Republica del Bananal de Portugal,
Por favor diga em voz alta o que pensa baixinho.
Esses compadres exploradores de Macau teem que ter um inquerito publico e
independente, para separar as poucas virgens do batalhão de putas
descaradas que andaram no alto saque e algumas com passaportes
diplomaticos no soutien.
O resto da Europa tem os olhos postos em Portugal, afim de verificar se
esse país do Norte de Africa, toma uma posição coerente e honesta.
Que as mãos não lhe doam Sr. Presidente... Porrada nessas gajas.
Aproveite e aperte com o Guterres...Esse rapaz parece não querer tomar
posição.
-- Fora com esses corruptos, Zurich
,
http://
24/6/2000
No acreditado revista Visão da semana passada falou sobre o sistema
judiciário da administração portuguesa de Macau, fazendo referencia ao
Juiz Presidente do colectivo Dtº Fernando Estrela, a exercer funções no
Tribunal de Boa Horta, no recente julgamento do século, teria referido várias
vezes, medo é só dos outros, ele nada receava. Após o julgamento
apressou-se regressar Portugal e espera ansiosamente por uma colocação
no estrangeiro. Escusado será dizer o grande medo vai naquela alma.
Idêntica situação passasse o ex-director da Polícia Judiciária de
Macau drºAntónio Marques Baptista, apelidado pelo Semanário Ponto
Final, o homem mais corajoso dos últimos tempos, vai entre Lisboa, Porto,
Cascais e Portalegre numa vida nómada, também à espera de ser
recolocado no estrangeiro.
Onde está essa coragem apregoada? Qquem não deve não teme. Afinal é
tudo igual a Ruínas de S.Paulo, só tem é fachada.
Em Macau aconteceu o "rule of man" rather than "rule of law".
-- anonimo
24/6/2000
O general Rocha Vieira deveria ter vergonha de não dar a cara para
responder ao PR. Dizer que é uma fonte da fundação é proprio de quem
quiz roubar dinheiro de Macau para poder ter uma vidaça.
Era bom que ele entregasse rapidamente o dnheiro aá China para que a
nossa saísa não fosse uma vergonha. Ele, como é evidente não em
qualquer credibilidade, ao contrario de Jorge Sampaio
O Expresso não devia dar cobertura a estes malabarismos. Estranho
jornalismo este!!!!
-- Julia de matos, aldre@pt
24/6/2000
O Presidente de República Dtº Jorge Sampaio disse tudo o que tinha dizer
sobre a Fundação Jorge Alvares na entrevista conduzida por Margarida
Marante na SIC.
Por amor à verdade, falta a versão do antigo administrador de Macau
general Rocha Vieira contamos epilogar quem tinha razão. O recurso a
fontes junto do governador ou do Conselho de Curadores não diz nada.
Somos o amor pela verdade.
Temos mais capacidade acreditar no Presidente da República do que Rocha
Vieira que está silente só enviando recados aos jornais da sua eleição.
-- Virgilio Silva
24/6/2000
VERGONHA DE EXPRESSO
Ao que chegou o jornal português de maior
credibilidade. passou a ser um pasquim nojento vendido aos milhões de
patacas que Rocha Vieira entregou a Pinto Balsemão no decorrer do
Congresso da Imprensa Regional realizado em Macau. Foram 45 milhões de
patacas no total transferidos para Balsemão em três partes distintas.
Mais tarde foram entregues ao Expresso mais 3 milhões de patacas pela
feitura de um suplemento sobre Macau e ainda mais tarde foram parar aos
cofres do Expresso 2 milhões de patacas e às mãos de José Pedro
Castanheira e de Rogério Beltrão Coelho (Edições Livros do Oriente)
mais 2,5 milhões de patacas para a edição desse vómito que saíu há
dias sobre os dias do Império que o Castanheira passou em Macau à boa
vida.
Agora o Expresso não tem vergonha nenhuma em tomar posição contra o
Presidente da República sobre a capa do anonimato, depois do Presidente
ter dado a cara e na SIC ter dito uma parte da verdade total. Em qualquer
país do mundo decente o Expresso seria condenado por difamar desta forma
rasteira e cobarde o Presidente da República. O Expresso vem com
"uma fonte do Conselho de Curadores" dessa inexistente FJA.
Todos nós sabemos que a fonte é o fascista Jorge Rangel, o verdadeiro
fundador dessa inexistente FJA. O Rangel dá-se ao luxo de pagar a peso de
ouro esse Castanheira para que sejam publicadas todas estas baboseiras e
mentiras em plena manchete.
O Expresso caíu no descrédito total e exigimos que o senhor Presidente
Jorge Sampaio possa desmascarar de uma vez por todas esse porco do Rocha
Vieira e que diga aos portugueses sem medo de nada quem foi o Vieira e as
razões porque não o demitiu. Mais ainda: gostaríamos que o presidente
Sampaio dissesse aos portugueses porque é que Mário Soares chorou barba
e ranho para que Jorge Sampaio reconduzisse no cargo de governador o Rocha
Vieira. Não podemos continuar a viver num país onde a mentira e a corrupção
imperam. Onde um fascista como o Jorge Rangel pode e manda num jornal como
o Expresso. Exigimos uma reunião de emergência de todos os jornalistas
do Expresso, a fim de tomarem uma posição pública a favor ou contra os
desmandos do Rocha Vieira. Lembrem-se do que fizeram os jornalistas do New
York Times que não tiveram qualquer relutância em votar por maioria o
apoio do jornal a Bill Clinton. Se não o fizerem serão coniventes com o
Rocha Vieira e se algum dia os apoiantes de Rocha Vieira vierem a sofrer várias
consequências vocês também serão englobados no mesmo rol. Houve muita
gente que sofreu muito e que perdeu tudo por causa do Rocha Vieira e isso
nunca será esquecido. A hora da verdade e da vingança ainda há-de
chegar.
-- Alberto V. R. Barata, http://
24/6/2000
Sr. Presidente da República:
Sou uma simples portuguesa; uma cidadã anónima; nunca desempenhei
qualquer cargo de relevo;não sou funcionária pública; não sou
professora; não sou advogada; não sou magistrada; não sou jornalista; não
sou agente da P.J.; não pertenço a nenhuma seita.
Porém, sou uma eleitora. Sempre simpatizei consigo. Dei-lhe o meu voto.
Aprecio o seu lado humanista. Muitas vezes, tomei o seu partido nas
discussões desenroladas a propósito da insistência da sua parte em
manter o General Rocha Vieira como governador de Macau. Dizia sempre:
"o Jorge Sampaio não tira daqui o General porque não encontra ninguém
que o queira substituir". E isto porque nunca pude acreditar que o
Sr. Presidente tivesse pessoalmente qualquer coisa a ver com o General
Rocha Vieira: um homem cheio de complexos; um homem mau; vingativo;
mentiroso; cínico e sem qualquer formação democrática, não poderia
gozar do apoio pessoal de outro Homem com características tão antagónicas
(pelo menos aos meus olhos e creio que aos olhos de muita gente). O
general Rocha Vieira fez o que quis em Macau. Tratou mal os portugueses,
administrou mal o Território. Instituiu um regime de terror entre os
funcionários públicos, perseguindo todos aqueles de quem ele próprio não
gostava e aqueles de quem os que o bajulavam e o serviam servilmente também
não gostavam. A classe mais perseguida, por exemplo, foi a classe dos
professores - quero aqui abrir um parentesis para reafirmar que não sou
professora nem nunca fui. Porquê? porque tinha como secretário-adjunto
para a Educação um homem (o único macaeense - para além da Drª. Perez
que em boa hora abandonou o governo de Macau)sinistro. Mau, mal-formado em
termos pessoais que, por sua vez, se fez rodear de uma mulher sem escrúpulos
(má, como só ela) a Drª. Albina.
Sr. Presidente, o General Rocha Vieira tratou muito mal os portugueses e não
permitiu que o nome de PORTUGAL tivesse ficado inscrito com letras de ouro
neste pequenino Território que tem o mundo com os olhos postos nele por
ser - tal como HongKong - o exemplo de uma situação política diferente
de tudo quanto existe na TERRA. Macau é uma região administrativa
especial da República Popular da China. Uma das maiores potências do
Mundo que descobriu esta fórmula - "UM PAÍS - DOIS SISTEMAS" e
que tem que mostrar à comunidade Internacional que não é um simples
slogan. Veja, Sr. Presidente qual a importância e a responsabilidade que
Portugal tinha que ter na formação desta Região Especial. Tem razão o
Sr. José Fontana quando diz que Macau permanecerá indissoluvelmente
ligado a Portugal.
Sr. Presidente, o General Rocha Vieira não permitiu que grande número de
portugueses se mantivessem nos lugares na administração pública,
fazendo, consequentemente, engrossar o número de portugueses em Macau,
pois muitos da Privada acabaram por sair de Macau ao sentirem que um dia
Macau seria tão-só um prolongamento da vizinha ZHU-HAI.
Sr. Presidente da República não diga que o General prestou grandes serviços
e que teve um papel importante nos assuntos da transiçáo. Os assuntos
importantes (os políticos) eram resolvidos a nível do Grupo de Ligação.
Poupe-nos a este sologan. Demarque-se de vez do General (essa figura
sinistra) que - precisamente porque não tinha que se preocupar com os
grandes assuntos - se preocupou em perseguir e amordaçar jornalistas
(quem não se lembra da força que o Homem teve em contribuir para fechar
a Gazeta Macaense que estava a ter um papel importante na crítica feroz
ao sistema judicial que estava a ser desenhado para Macau - com um
figurino nunca visto em que era ele - o Senhor General - a nomear os Juízes),
a perseguir e a tentar impedir a permanência da representante da
Aministia Internacional em Macau (quem não se lembra de toda a perseguição
de que foi vítima a Drª. Isabel Morais);a perseguir o advogado Pedro
Redinha (quem não se lembra do papel preponderante que teve nos casos de
extradição e que começou a ser conhecido como o advogado que lutava
pelos Direitos do Homem e que era procurado por todos aqueles que se
sentiam espezinhados e feridos nos seus direitos mais elementares) que
chegou a sentar-se no banco dos Réus (como se fosse um criminoso) tudo
por uma farsa em que teve como protagonista o sinistro Marques Baptista
(director da Polícia Judiciária); que acolheu um plano para combater as
seitas de forma totalmente descoordenada pois limitou-se a ouvir
assessores que não tinham a mínima experiência nestas lides e fazendo
descaso das pessoas com conhecimentos profundos, o que provocou o caos em
Macau - então um território com problemas de segurança controlados -com
mortes diárias em plena luz do dia e no centro da cidade em que passaram
a ser vítimas portugueses (coisa nunca vista!). Que mandou publicar mais
de 8 códigos novos para entrarem em vigor no dia 1 de Novembro de 1999 (a
transferência dar-se.ia em 19 de Dezembro) e depois deu-se ao luxo de
mandar um ex-secretário-adjunto (um brilhante professor de direito que um
dia quis fazer de político - que disparate!) dizer que as alterações ao
Código Comercial - determinadas pela grande pressão dos agentes económicos
e não só - constituíam uma violação à Declaração Conjunta. Brada
aos Céus, Sr, Presidente! Que legitimidade têm os ex-governantes de
Macau para falarem em alterações às leis que apressadamente prepararam
e fizeram publicar? Que legitimidade têm para vir falar em violação da
Declração conjunta se publicaram códigos sem os experimentarem? Há
alguma parte do mundo onde os grandes códigos não sofram alterações se
neles estiverem contidas normas absolutamente diferentes das contidas nos
códigos anteriores? Nunca o Sr. General ouviu falar na "vacacio
legis"!
Que política económica séria deixou o General Rocha Vieira em Macau?
Que fiscalização fez à STDM? Não me falem em crise económica em
Macau. Tudo se ficou a dever ao desastre da situação criada com a não
fiscalização do contrato de jogos, pois não podemos esquecer que a
maior parte das receitas do Território provinham das salas dos casinos de
Macau. O General Rocha Vieira deixou de fazer uma fiscalização séria; o
Sr. Stanley Ho (compreendo a sua posição) começou a fazer subconcessões
(facto provado nos Tribunais) e de repente, porque houve uma política de
combate às seitas (diga-se à seita 14 kilates) as receitas vieram por aí
abaixo. Então, pode ser considerada uma atitude correcta o ter-se
permitido uma situação e de repente, quando o Território estava prestes
a ser entregue à República Popular da China, haja um "volte-face"
e fique tudo desestabilizado? Não, Sr. Presidente, o General Rocha Vieira
não prestou altos serviços a Portugal. Para além de não ter deixado um
só rasto, um só cheiro, do que seja democracia (veja-se o exemplo de
HongKong), para além de ter feito mal aos seus compatriotas, para além
de não ter contribuido minimamente para uma situação económica razoável,
o Senhor General Rocha Vieira ainda manchou o nome de PORTUGAL porque
aceitou criar uma fundação em Portugal com dinheiros de uma fundação pública
de Macau e com dinheiros provenientes do patrão da STDM (como bem disse o
Dr. Rui Afonso foi imoral receber dinheiro das mãos da entidade que
fiscalizava).
Sr. Presidente da República:
Os seus adversários políticos na corrida ao lugar de Presidente pensavam
que estavam a ajudar o General Rocha Vieira quando diziam que o Sr. teria
que falar no assunto da Fundação JA. Porém, mais uma vez os supostos
amigos do general contribuíram para a sua morte política. O Sr.
Presidente fez bem ter dito aos portugueses que havia aconselhado o Sr.
General Rocha >Vieira a não criar tal fundação. Agora vem o General
- veja a força que tem esse homem de formação diminuta que não tem
quaqluer sentido da razão de Estado (pois dispara contra tudo e contra
todos, desde si até ao Chefe do Executivo da RAEM) -dizer que é mentira.
Fá-lo usando o "Expresso" um jornal que se está a tornar cada
vez mais num jornal faccioso e que corre o risco de se tornar num jornal
com falta de credibilidade. Se foi uma conversa entre o General e o Sr.
Presidente como pode dizer-se no jornal "que uma fonte do Conselho de
Curadores" desmete as suas palavras? Claro, que todos nós
acreditamos em si Sr. Presidente. A palavra do General Rocha Vieira não
tem acolhimento.
Assim, Sr. Presidente da República, diga a todos os portugueses que
realmente pensou, quis, fez tudo para tirar o General Rocha Vieira de
Macau mas não soube como fazê-lo! Conte aos portugueses (a todos os que
viveram em Macau e aos que ainda vivem) que sofria quando recebia todas as
cartas a denunciar todas as situações graves em que o general as
colocava. Demarque-se deste Homem que nunca teve escrúpulos em esmagar
desde o português mais humilde até o português que desempenhe o mais
alto cargo.
Sr. Presidente,
diga aos jornalistas, aos advogados, aos professores, aos funcionários da
Polícia Judiciária (vítimas do ódio do Marques Baptista),aos
portugueses que desempenhavam qualquer lugar na adminsitração pública
que sempre acreditou neles mas lhe faltou qualquer "coisa" para
alterar a situação.
Diga-lhes que mais do que nunca compreende qual a formação do General
Rocha Vieira.
Diga-lhes que em nome do sofrimento a que foram submetidos - e porque o
sofrimento de alguns também serve para o bem estar de outros - vai,
publicamente mostrar que nunca apoiou o desempenho do general Rocha
Vieira, aliás uma herança que lhe foi deixada pelo anterior Presidente
Dr. Mário Soares que, embora sempre se autoclassificando de humanista,
sabia que estava a colocar em Macau um militar que iria tratar todos os
portugueses como soldados num campo de batalha: disciplina rígida e
castigos severos a quem não a cumprir.
Os melhores cumprimentos e votos de uma
clara vitória sobre os seus adversários na corrida ao mais alto cargo de
Portugal.
-- Maria Inês Antunes, [email protected]
24/6/2000
Cabeçalho do «Expresso» do dia 24 de Junho de 2005:
«O Presidente da República lança
Fundação Jorge Sampaio tendo-se desde já como certos no Conselho de
Curadores os nomes de Stanley Ho, Rocha Vieira, Mário Soares, Pinto
Balsemão e Carlos Monjardino.
-- Sampaista de gema
24/6/2000
É assim o Presidente de «todos os portugueses». Sempre foi desde o MES,
um amedrontado sem espinha dorsal... Ele sabia que a Fundação Rocha
Vieira, assim como a Fundação Mario Soares e a Fundação Carlos
Monjardino são o resultado «legalista» de favores «ilegais» ao Sr.
Stanley Ho e de roubos ao erário público. Mas calou e consentiu! Quando
descobriram a careca ao general e à trafulhice por detrás da sua fundação
o ex. MES agora «nosso» Presidente mostrou-se igual ao que sempre foi...
-- Republica das Bananas
24/6/2000
É assim o Presidente de «todos os portugueses». Sempre foi desde o MES,
um amedrontado sem espinha dorsal... Ele sabia
-- Republica das Bananas
24/6/2000
Sr. Presidente da República:
Foi com satisfação que tomei, ontem, conhecimento da sua discordância
em relação ao "dossier FJA" com os métodos adoptados para a
constituição e financiamento daquela pelo militar que, com a
cumplicidade de V. Exª., dirigiu os destinos de Macau até ao termo da
administração portuguesa.
Peço-lhe, no entanto, que ponha definitivamente de lado os escrúpulos
(que sempre lhe foram ditados por uma razão de Estado), preste um serviço
a si próprio e às comunidades sociais que foram vítimas da gestão
autocrática e quase terrorista do dito militar e nunca mais minta a si próprio
dizendo que o dito militar prestou altos serviços ao processo de transição
em Macau.
Sr. Presidente:
Feche os olhos por um momento, reflicta connosco - que aqui vivemos o dia
a dia da autocracia e do terror administrativo - e imagine o que teria
sido esse mesmo processo de transição liderado por uma figura com
estatuto, com espiríto democrático, com capacidade de tolerância, que
se tenha feito rodear de uma equipa governativa sabedora, de assessores
que pensassem pelas suas próprias cabeças e teria hoje uma presença
portuguesa neste último reduto do Império, marcante, sólida, liberta de
complexos, orgulhosa de ser portuguesa.
O que deixou aqui esse militar de chapeleta cujos podres Vossa Excelência
redutoramente identifica com uma mera frase? Uma comunidade restrita,
restringida, envergonhada, sem capacidade de afirmação perante as outras
comunidades.
Sr. Presidente da República:
Permita-nos, Vossa Excelência (e continuo a falar em nome das comunidades
vitimadas pelo apoio institucional que daí foi dado ao dito militar) que
brevemente deixemos de falar da FJA (o assunto está esclarecido e não
precisa de mais desenvolvimentos) e passemos antes a falar da pouca
vergonha generalizada reflectida em todos os aspectos e áreas da vida
destas comunidades que resultou da gestão lamentável de Macau sob
administração do nosso país.
Fui também um dos que avisou Vossa Excelência há mais de quatro anos
para a necessidade de substituir o General Rocha Vieira se quizesse aqui
salvaguardar a identidade e a idoneidade da pátria a que pertencemos.
Vossa Excelência entendeu porém sacrificar Macau a uma razão de Estado
à medida que lhe falhou a percepção de que Portugal nunca podia ter
considerado um assunto longínquo. Esse o erro de V. Exª.. A expressão
progressiva de sentimentos que lhe hão de continuar a chegar ao Senhor
Presidente fá-lo-á compreender que Macau (como Timor, como Angola, como
Brasil e outros) estará sempre indissoluvelmente ligado a Portugal.
-- José Fontana
24/6/2000
Desculpe lá Sr. Presidente Sampaio!
Tenho quase a certeza que o senhor depois de ler esta notícia ter-se-á
lembrado de quantos aqui de Macau o avisámos por vários meios do que
este general era capaz. Sabemos que o senhor é bem formado -coloca os
destinos da nação acima de tudo e acredito que não beliscou o general
por ser bem intencionado.Agora finalmente o senhor no fundo está a
dar-nos razão e a verificar preto no branco o PULHA que este homem é e
dos meios de que socorre para esmagar quem lhe faz frente. SE ele reage
assim em relação a si- imagine agora o que ele fez aos pigmeus dos
portugueses que se encontravam debaixo da sua bota em Macau. Nós sabíamos
que o tempo nos daria razão algum dia. O senhor é que nunca pensou.Agora
é tempo de o desmascarar sr Presidente.Completamente sem meias
medidas.Deixe o discurso de estado que "la politique oblige":
qual altos feitos à nação qual quê!Este homem está só a achincalhá-lo
como fez a todos nós que ousámos fazer-lhe frente!
Quanto ao Expresso - tenham mas é vergonha e chamem aos bois pelos nomes
( é recado directo do RV e não de curadores) ou continuam a receber mas
agora da rubrica "Outros Gastos"da Fundação jorge Älvares?
Mas vocês não se enxergam?Vou mas é ler o Püblico!
-- FARTA DOS LACAIOS DO EXPRESO
24/6/2000
O Presidente da Comissão Política do núcleo de Macau do PSD Nuno Lima
Bastos manifestou numa carta a Ferreira do Amaral, (estupefacto e
indignado) pelo apoio ao último governador de Macau, Rocha Vieira. Já
alertara bastante tempo para (um conjunto de práticas profundamente
antidemocráticas) que (caracterizaram a actuação do último governador
de Macau. Ao manifestar o seu apoio a Rocha Vieira, ferreira do Amaral
prestou um péssimo serviço à comunidade portuguesa em Macau, como
desbaratou um trunfo) que (poderia e deveria ser explorado na campanhas
das presidências) a (total passividade do Dr. Jorge Sampaio em relação
ao comportamento autocrático e persecutório de alguns responsáveis do
último Governo de Macau) que exerceram o poder (com total desprezo por
todos os cidadãos portugueses que lhe recusaram vassalagem).
Das críticas do responsável político de
PSD de Macau sobre um ex-governador e militante do seu partido constituem
motivo para uma ponderação profunda e série.
-- José - Macau
24/6/2000
Agora que entramos para os preparativos às campanhas presidências,
alerto para a necessidade garantir a maior transparência na recolha de
donativos.
Não vai o diabo recordar o mau estar gerado com os subsídios à Fundação
Jorge Alvares do ex-governador Rocha Vieira oriundos do jogo de Macau.
Uma nódoa negra jamais desaparecerá da descolonização portuguesa.
-- anonimo
24/6/2000
È vergonha a mais.
Ando a ler comentários e mais comentários desde Fevereiro do corrente
ano, a maioria contra a Fundação Jorge Alvares e ex-governador de Macau
Rocha Vieira.
O que não compreendo apesar da condenação pública essa Fundação
continua em vento na popa, apoiada pelo PSD e alguns oportunistas em
Portugal, sem se preocuparem com o bem estar dos residentes de Macau.
Aviso, quem avisa amigo é, a Fundação Jorge Alvares só vai destruir as
relações e interesses de Portugal na China e Macau.
Assim como pouco ou nada Macau e sua população vai usufrir os beneficios
dessa Fundação, a experiencia passada das outras são bem elucidativos.
A esse ritmo de gastos, dou pouco mais de dois anos a sua extinção, por
esgotamento de verbas e sem mais contribuição.
-- António Silva
24/6/2000
SAMPAIO NÃO DISSE TODA A VERDADE.
Quem disse segundo o Expresso é uma fonte do Conselho de Curadores.
Para José António Saraiva, director do Expresso prefere acreditar numa
fonte do Conselho de Curadores da Fundação Jorge Alvares, escondida no
anonimato perante o público em geral que o Presidente da República em
directo a um programa da SIC.
O curioso foi em tempos o Expresso criticar Jorge Sampaio por acreditar no
Chefe Executivo chinês da RAEM Edmundo Ho que no último governador
português de Macau Rocha Vieira, sobre a verdade da constituição da
mesma Fundação.
Para o Expresso a verdade seja ela qual for, só pode pertencer a Rocha
Vieira e um português com este nunca pode ser desconfiado.
O Presidente da República, o Primeiro-ministro, o Ministro Negócios
Estrangeiros, o Ministro Administração Interna,
Várias entidades políticas de destaque residentes em Portugal e em
Macau, os órgãos de imprensa portuguesa e chinesa mais representativos
do território, a maioria dos portugueses e chineses residentes em Macau,
ao discordarem na forma como foi criada a Fundação Jorge Alvares são
mentirosos.
Enquanto o Expresso, Rocha Vieira e alguma fonte do Conselho de Curadores
por apoiar a Fundação só dizem verdade prevalecendo sobre todos os
outros.
Como os subsídios aos cadernos de encargos do Expresso oferecidos pelo
Rocha Vieira falam mais alto.
-- Souza
24/6/2000
Aprenda, Presidente, conversas privadas com essa gente, é sempre de
gravador no bolso
-- Desconfiado da Silva, http://
24/6/2000
Essa fonte da FJA não será o Jorge Rangel? Seraia bom que o Expresso a
revelasse para que os seus leitores, se algum respeito ainda lhe merecem,
pudessem aferir da credibilidade.
-- Macau não esquece, http://
24/6/2000
Como era de prever, neste lamentável episódio toda a gente mentiu, só
Rocha Vieira falou verdade. Não admira, durante os nove anos de Macau
também ele pôs sempre a verdade acima de tudo. Por isso tentou amordaçar
jornais, perseguiu inimigos e criou à sua volta uma rede intransponível
de capangas. Curioso é que o general tenha vindo para as páginas do
Expresso chamar mentiroso a Edmund Ho e agora, que o que está em causa são
conversas privadas entre ele e Jorge Sampaio, não seja ele próprio mas
uma fonte da FJA a chamar mentiroso a Jorge Sampaio. Essa das fontes é
uma técnica conhecida, senhores do Expresso. O que é triste é que um
jornal que, há quase trinta anos apareceu como uma réstea de esperança
para os portugueses seja agora o porta-voz de um embusteiro. Dinheiro, a
quanto obrigas!
-- Macau não perdoa, http://
24/6/2000
Como era de prever, neste lamentável episódio toda a gente mentiu, só
Rocha Vieira falou verdade. Não admira, durante os nove anos de Macau
também ele pôs sempre a verdade acima de tudo. Por isso tentou amordaçar
jornais, perseguiu inimigos e criou à sua volta uma rede intransponível
de capangas. Curioso é que o general tenha vindo para as páginas do
Expresso chamar mentiroso a Edmund Ho e agora, que o que está em causa são
conversas privadas entre ele e Jorge Sampaio, não seja ele próprio mas
uma fonte da FJA a chamar mentiroso a Jorge Sampaio. Essa das fontes é
uma técnica conhecida, senhores do Expresso. O que é triste é que um
jornal que, há quase trinta anos apareceu como uma réstea de esperança
para os portugueses seja agora o porta-voz de um embusteiro. Dinheiro, a
quanto obrigas!
-- Macau não perdoa, http://
24/6/2000
Volta Rocha Pedra Vieira que estàs perdoado.
Aquilo da Fudação foi apenas uma miragem ou um sonho mau.
Prepara essa peitaça, que vais levar mais uma medalha.
Moral da golpada de Macau - O povo unido, continua a ser o fundido.
A Bem da Nação
-- Memória curta, País
de brandos costumes
, http://