COMENTÁRIOS 

ao artigo "SAMPAIO NÃO DISSE TODA A VERDADE",
  in Expresso, 24/6/00

 

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Comentários ao artigo "Sampaio não disse toda a verdade"
Recolhidos em 30/6/00

30/6/2000
Antonio Francisco Marques Baptista era mais esperto do que Rocha Vieira no seu relacionamento com a imprensa portuguesa. No seu dia a dia de trabalho "oferecia" informacao policial de prisao de peixinho em grande pescada ao RP do Ponto Final e JS do Macau Hoje, como demonstracao de boa amizade e apoio a estas duas forca da imprensa portuguesa local, em troco de nao lhe queimar e vasculhar as suas porcarias. Esses dois jornalistas iam aceitando, nao porque o gostava ou alinhasse nesse jogo sujo, nao sao patetas por serem vendidos dessa maneira, mas sempre punha os interesses de Macau acima de tudo.Preferiam engolir algum sapo do que envolver em divisao.
Era assim que ia pondo artigos de grande apreensao da PJ nas colunas dos seus jornal e semanario, como forma de popularizar e enaltecer trabalhos corpulentos da PJ que qualquer ze povinho sabe ser uma pequena truta passada por baleia.
Marques Baptista precisava de falsear dados para cobrir a sua impotencia, como o oxigenio para o homem. Mas que em vez de apostar verdadeiramente no combate ao crime com accao seria e certa, vai pelo caminho mais falso e facil de cobrir os olhos dos cidadoes e dos governantes com sucesso inventado e calunioso a sua custa e dos seus subordinados, especialmente daqueles oriundos de Portugal a troco de um contrato tres vezes mais alto do que Portugal e melhores regalias, alguns ainda com a divisao de alguns "restos do bolo".
Tudo isto e triste mas verdade.
Macau foi gozado como pode por Rocha Vieira e Marques Baptista ao extremo de quase toda populacao chinesa, portuguesa era mais facil ser enganados, odiar os governantes portugueses, basta ver os cerrados comentarios na imperensa chinesa de Macau e Hong KOng.
Nao acredito que os homens de imprensa so querem mal de Macau inventado crimes graves, culpando responsaveis, criticando impotentes, so para conseguir mais venda.
Passaram-se muitas arbritariedades na area da seguranca de Macau, mas ninguem respondeu por ela e ainda Marques Baptista teve a honra de ser varias vezes elugiado pelo Rocha Vieira e condecorado pelo Presidente de Republica.
Houve um ilustre deputado disse em tempos, ainda bem nao ter sido condecorado nesse dia, ficar ao lado de Marques Baptista era maior desonra e magoa para o resto da vida.

-- anonimo

30/6/2000
Nã há quem ponha ordem neste país e nestes vergonhosos acontecimentos?
Escutas telefónicas? Grande novidade, até os XUXAS por cá as mandaram fazer, quando das greves dos Pilotos da TAP, TUDO MUITO DEMOCRÁTICO!!!!
Isto está de facto uma GRANDE CALDEIRADA!!!!!

-- AntiXuxa

29/6/2000
Isto está a aquecer(...). Não queria estar na pele do Marques Baptista! Meteu-se na boca do Lobo. Ajudou a brilhar a "Estrela" e meteu o dente partido na cadeia (o seu maior sonho!) Imaginem quanto lhe terá pago o KA SI WAI (o maior inimigo do dente partido)para fazer de rambo! Imaginem ele a destruir uma viatura da P.J. para fingir que houve uma explosão - atentado pessoal! Com um cãozinho que fugiu até hoje. Que coisas mais rídiculas! Pobre Baptista!

-- MRMI

29/6/2000
As escutas telefónicas não autorizadas por magistrado não foram a única ilegalidade cometida pelo sr. Marques Baptista (muitas vezes com a cumplicidade de magistrados corrompidos pelo general R. Vieira - e por ele expressamente recrutados a Portugal para o efeito, como Lobo, Ferreira e Sousas - que legalizavam posteriormente tais ilegalidades dando despachos com datas anteriores.O director desse tempo de horror que marcou os últimos anos do governo português desta Cidade do Santo Nome de Deus aliou-se a sectores da seita Soi Fong e foi o principal responsaável por crimes violentos cometidos por elementos recrutados na China por esta seita - nomeadamente contra portugueses - para depois os atribuir à seita 14 kilates como instrumento processual para lograr a condenação de elementos por ele conotados com esta última sociedade secreta.Isto assume uma gravidade impar que impunha que o sr. Primeiro Ministro de Portugal investigasse, através de uma comissão independente que aqui viesse ouvir meia centena de pessoas que têm informações preciosas e seguras sobre essa actividade criminosa do sr. Marques Baptista, com a cumplicidade e a cobertura criminosa do último Governador de Macau ( cujo filho esteve envolvido em crime encoberto pelo director da PJ, o que lhe permitiu ter na mão o Governador).O primeiro passo do sr Baptista foi afastar da sua própria polícia duas dezenas de agentes que sabia que não lhe aparariam as manobras para instalar um sistema de terror dentro da PJ, conduzido por agentes do quadro superior da PJ de Portugal que recrutou para o efeito. Para afastar grande parte desses agentes inventou cartas anónimas e verdadeiras ciladas falsificadas para instaurar sucessivos processos contra tais agentes que só a fragilidade do sistema judicial português não permitiu, em muitos casos, detectar. Dominada a PJ, partiu para o exterior, generalizou o banditismo e a criminalidade em Macau a partir da sua coligação com sectores da seita Soi Fong e um sector da seita 14 Kilates (associado à Soi Fong)com cujos elementos das chefias se reuniu em várias salas privadas do hotel New Century, na Taipa, tudo para garantir, com a cumplicidade do Vieira, Silveira e Maduro, a condenação dos arguidos dos processos chamados do século.Utilizou agentes seus, denunciados na imprensa interventora de Hong Kong, para substituir nos casinos aqueles que prendia por ligações à seita 14 Kilates, obtendo desse modo fortunas que lhe permitiram pagar aos seus aliados e construir uma fortuna pessoal que deveria ser investigada pela polícia portuguesa.Tudo isto pode parecer estranho a quem esteve desligado do terrorismo que o dito Vieira aqui instalou e desenvolveu.A história de Macau dos últimos anos ficou irremediavelmente gravada por actos de terrorismo legislativo, judicial, policial (PJ) e administrativo, aqui tendo assumido papel de grande relevo o secretário da justiça do Governador.Investigue sr. Primeiro Ministro e o sr. Procurador geral emitirá mandados de captura com toda a certeza. E o que se apurar nessa investigação permitirá a revisão de centenas de processos crimes e administrativos e a reabilitação de centenas de pessoas vitimadas pelo brutal sistema que aqui imperou.É por vezes mais fácil lutar contra a ilegalidade num país que se qualifica a si próprio de fascista ou comunista (porque a comunidade internacional entende mais facilmente) do que num regime aparentemente de direito, administrado por um país que está na vanguarda dos direitos humanos há muitos anos mas que permitiu aqui a maior das vergonhas para Portugal. Uma vergonha que só se apagará se a história administrativa, judicial e legislativa deste antigo território português fôr investigada. E quando falo em história legislativa circunscrevo-me à da competência própria do Governador ou da AL ilegalmente invadida pelo dito general da nossa vergonha.
Tenho dito (por ora)
JF

-- JF

29/6/2000
Senhor Procurador da República Excelência:
Não posso deixar de me pronunciar sobre um assunto tão grave como este que liga o Procurador da República, Dr. Marques Baptista a uma das seitas de Macau, mais propriamente à seita denominada "Gasosa". Todos estes comentários (a maior parte deles anónimos ou pelo menos de pessoas que dificilmente são identificáveis por causa do uso de um pseudómino) não podem cair em saco rôto como se fosse um assunto de lana caprina. Tendo lido atentamente tudo quanto se tem escrito a propósito do General Rocha Vieira sobre quem já me pronunciei, solicitando ao Senhor Presidente da República que dele se demarque totalmente pois um Homem como ele não poderá continuar a dar-lhe apoio pessoal que tem uma dimensão diferente do apoio institucional que ele teve que dar ao General, enquanto Governador de Macau. E como o Senhor Procurador Geral da República pode ver - e tem obrigação de ver - ao General Rocha Vieira são imputados factos que consubstanciam infracções graves aos princípios mais elementares que norteiam os direitos humanos e para esse fim teve que contar com a colaboração não só dos membros do Governo como das chefias de certos serviços da administração pública e - salvo raras excepções (que as houve) - permitiram que todas as injustiças, vinganças pessoais, perseguições pessoais fossem concretizadas. E embora custe saber que no virar do século se podia assistir a tão graves violações, sempre se dirá que Macau se incluía (embora com a capa de um Estado de Direito)nos territórios governados por um autocrata como tantos que ainda por esse mundo fora existem. Porém, tudo bem, no que toca a esse regime (se tal estratégia foi a escolhida para Macau, considerado um "desígnio nacional"). Tudo bem no sentido de que realmente quem não aguentasse o barco sempre poderia sair dele. Mas o que mais custa - e Vossa Excelência não poderá virar as costas nem fechar os olhos - é sabermos ou pelo menos ficarmos com a ideia das suspeitas levantadas sobre a actividade de algumas dessas entidades e, neste caso particular, sobre a pessoa do Dr. Marques Baptista que, segundo ouvi dizer será magistrado do Ministério Público, portanto, pessoa que responderá hierárquicamente perante Vossa Excelência.
Senhor Procurador: um magistrado não pode continuar a sê-lo se não provar que qualquer suspeita lançada sobre si é infundada. Um magistrado (quer do Mº.Pº., quer Judicial) tem que ser imaculado. Tem que ser um indíviduo que não é e não parece ser um criminoso. Tem que ser um indivíduo que tem um registo criminal completamente limpo (nem sequer valendo condenações amnistiadas, por exemplo, ou cujos efeitos foram considerados nulos após uma condenação em pena suspensa). Tem que ser um indivíduo completamente impoluto. Por isso, Sr. Procurador Geral da República, creio que o Sr. Dr. Marques Baptista deverá pessoalmente ter todo o interesse em provar que tudo quanto se tem dito dele (maxime que era financiado pela cúpula da seita "gasosa")são tão-só calúnias. E aqui, pode crer, Senhor Procurador Geral da República, o onús da prova a ele tem que pertencer. Não estou a sugerir um processo-crime mas tão só um processo de averiguações em que o Sr. Dr. Marques Baptista possa pôr à disposição dos instrutores nomeados para o efeito todas as cartas na mesa. Terá que justificar como adquiriu os bens de que é proprietário; terá que mostrar que os bens que possui foram adquiridos com dinheiro "limpo", isto é, dinheiro proveniente dos salários auferidos no exercício das suas funções. O Sr. Dr. Marques Baptista usou de muitos meios ilegais para poder perseguir os seus inimigos pessoais (isso é do conhecimento público), sempre com a complacência do Secretário-Adjunto para a Justiça e do Governador de Macau que propôs uma condecoração ao Senhor Presidente da República que o condecorou para pasmo de todos quantos sabíamos do desastre da política de combate à(s) seita(s).
Senhor Procurador Geral da República:
Tenho consciência de que cartas anónimas e denúncias anónimas não podem servir de base a um processo-crime. Porém, aqui do que se está a falar é da dignidade de uma magistratura - a magistratura do Ministério Público - curiosamente aquela que tem o papel de, em nome do Estado, perseguir legalmente os prevaricadores. Uma nobre missão que só pode ser desempenhada e levada a cabo por pessoas de bem. Não estou a acusar o Dr. Marques Baptista do que quer que seja. Estou a exigir, enquanto cidadã portuguesa, que qualquer agente do Ministério Público do meu país seja, de facto e de direito, real ou aparentemente , um Homem de Bem. Para bem do Dr. Marques Baptista e para bem da Magistratura do Ministério Público em Portugal, solicito os bons ofícios de Vossa Excelência no sentido de esclarecer o público em geral se é ou não infundada a suspeita de que o Dr. Marques Baptista tenha (ou tem)sido financiado por membros de uma seita -tenha ela o nome que tiver.

Os meus melhores cumprimentos e votos de um desempenho eficaz do alto cargo que detem.
Maria Inês

-- Maria Inês Antunes, [email protected]

29/6/2000
Mas que grande confusão! Afinal de contas "as coisas" em Macau eram mais complexas do que à primeira vista nos parecia a todos. Que o Rocha Vieira era um General com bota dura, um General vingativo e mau já todos os seus administrados sabiam (mesmo enquanto ele por aqui governou...). Porém, após a polémica da corrupção passiva de que foi alvo, recebendo 100 milhões de patacas por parte do Sr. Stanley Ho (patrão da STDM - entidade fiscalizada pelo governo de Macau enquanto concessionário em regime de exclusividade da exploração do jogo), começaram a vir ao de cima muitas outras verdades(?) e eis que ficamos a saber que o General era amigo de CHAN HAK KAN (conotado com a 14 Kilates). Agora, ficamos a saber que o Marques Baptista era financiado pela "Gasosa". Mas então podemos perguntar: Será que o Batista e o Rocha Vieira também faziam pactos à boa maneira das máfias "demarcando os seus respectivos territórios (leia-se áreas de influência)"? Realmente que outra explicação haverá para que dois homens indissoluvelmente ligados (ligaçóes perigosas) pertencessem a duas seitas diferentes? Ou será que eram já ramificações da 5ª. seita a que o Apolinário chama "Os 4 Unidos" ? Realmente!... é complicado. Acho que o único perito em seitas que passou por Macau foi o Marques Baptista. Será que ele nos poderá dar uma explicação? Agradeço desde já todos os esclarecimentos.

-- Quem é quem?

29/6/2000
Senhores membros deste forum:

Como compreendem, dado que estou de saida do meu cargo, nao vou abrir este inquerito pois, dada a gravidade e complexidade dos factos a apurar, seguramente nao teria depois tempo de para proceder ao seu arquivamento em tempo util.

O PGR

-- PGR

29/6/2000
Sr. Presidente da Republica,

A andar a mexer tanto em "assuntos mortos" o Sr. Presidente ja esta no reino da necrofilia. Tambem o Camilo Castelo Branco o fez e veja-se o resultado.

Princiapiamos por lhe dizer que, de facto, para os portugueses que ficaram em Macau e muito reconfortante saber que nunca mais falou neste assunto a mais ninguem desde a transferencia de poderes. Certamente que prefereria assim continuar.

Acha dignificante nao ter tido autoridade na unica area em que precisava de administrar, isot e, Macau?

Acha dignificante ter sido desautorizado pelo Governador e depois tentar calar o assunto a ver se ele morria de morte natural?

Acha dignificante ter sido obrigado a manter o Governador quando foi a Presidente apenas por lhe terem dito que isso garantia fluxos de dinheiro para o PS, e isto em vez de la colocar uma pessoa da sua confianca?

Sr. Presidente, espere pelas gravacoes das suas conversas privadas com o General que hao-de vir a lume dias antes das eleicoes... e esperemos que se tenha penteado antes das conversas porque parece que as gravacoes metem camaras de filmar...

Quanto ao Expresso, pode crer que eles estao a par destas provas, e o Sr. Presidente e o Sr. Procurador tambem devem saber delas, caso contrario ja o Expresso tinha varios processos em cima...

O General ainda vai ter o apoio do PSD para se candidatar quando essas provas aparecerem...

E escusa de estar a tentar lamber mais o General com elogios de meia-tigela e promessas de medalhas que ele nao se comove com tao pouco...

E nao pomos mais reticencias que estamos a estragar a tecla

Necrofilo

-- Necrofilo, [email protected]

29/6/2000
Será verdade que o Marques Baptista foi beneficiado pela "Gasosa" (uma das 4 grandes seitas de Macau)? Eu o que sei de seitas é pouco e quanto mais ouço mais apreensivo fico pois se tiverem tanta força como a "Máfia" ocidental devem ter que se infiltrar em todos os organismos do Estado para poderem sobreviver. E na verdade, não se tem conhecimento de que pessoas conotadas como sendo da cúpula da Gasosa tenham sido perseguidas pelo Baptista. Será que isso faz presumir que o dito director era financiado para não perturbar tais pessoas? É um pouco incompreensível pois não há ninguém em Macau que não tenha ouvido falar nas prisões efectuadas pelo próprio Baptista (tipo Rambo) de pessoas conotadas com a "14 kilates" (outra das 4 grandes seitas a operarem em Macau) e não se ouviu falar nada em relação às outras seitas. Preocupante. Muito preocupante. Como se poderá ter a certeza de que esta suspeita é uma verdade nua e crua? Só o Estado português poderá responder perante os portugueses. E a quem compete a iniciativa de averiguar alguma coisa? O que é que o Homem faz agora em Portugal? É que sendo verdade, Portugal não pode estar descansado, pois se ele era um "quadro" de uma seita, ele não poderá abandonar as hostes quando quer... ele terá que continuar a prestar serviços aos seus patrões e então isso é gravíssimo pois hoje a actividade das seitas não se circunscreve a um território. Acautelem-se, portugueses! Uma coisa é as pessoas lidarem com elementos da seita numa base de abertura, isto é, se não tivermos qualquer compromisso (compreendido na obrigação de lhes prestarmos serviços) e não nos metermos com eles, tudo bem. Mas quando há compromissos...do que sei as coisas tornam-se feias para os desertores. E então como safar a pele? Continuando a servir ilimitadamente. Vejam isso, bem, e os superiores hierárquicos do Sr. Batista que o mandem investigar porque não se trata de uma simples brincadeira. Como se pode ser tão agarrado ao dinheiro para se vender dessa maneira? E o Rocha Vieira - se é verdade esta suspeita - não sabia de nada? Como, se o Baptista era um Homem de mão do General? E como se justifica que o "Rambo" (nome por que ficou conhecido este director da P.J.)tenha sido condecorado pelo Presidente da República? O Sr. Presidente da República não devia ter-se deixado levar pelo R.V.. Tudo que vinha dele era para desconfiar.
Meu Deus, de facto Macau vai ficar na história de Portugal como um designio nacional para esquecer.

-- Transparente

29/6/2000
Muita gente em Portugal pede para esquecer Macau, porque ja sente o cheiro nauseabundo dos escancalos atras de escandalos.
Para a maioria dos residentes isto nao vai parar aqui, enquanto os ladroes (Rocha Vieira, Salavessa Costa, Marques Baptista) nao devolver com juros o dineiro roubado do governo de Macau e de outras pessoas, mesmo dinheiro da mafia tem de ser recambiado.
Aqui nao existe a historia de ladrao que rouba de ladrao.
Tudo de volta meus senhores.

-- anonimo

28/6/2000
Para aaa

Qual loby de Macau. Então você pensa que no PS só há um? Pelo menos há 2: o do António Vitorino e o do Jorge Coelho. Agora veja os tachos, os ministros, os assessores, os directores gerais e comece a encaixar as peças. Quem lixou Melancia? Onde anda o Rui Mateus? A que loby pertencerá a Albina Silva? E os primos Meirinhos? Ah, é que ainda temos o Vitalino Canas! Que influência tiveram alguns deles na permanência do Gen. Rocha Vieira? Quem foi deles, que no final dos anos 90 andou por lá convidado do General, aos beijinhos e aos abraços? Onde é que você encaixa o Dr. Mário Soares? E os negócios e donativos do Sr. Stanley Ho foram só com e para o Rocha Vieira? E foi só este que criou o Centro Científico e Cultural de Macau, para manter os tachos? É que não é só a FJA. Foram criados vários pontos de apoio na rectaguarda. Cada loby fez o seu.É que os governos não duram sempre e é preciso acautelar o futuro.

-- bbb

28/6/2000
O Expresso, jornal de referência dos últimos anos do fascismo, está a cometer uma verdadeira monstruosidade com o seu apoio a Rocha Vieira. Já lá vão os tempos de Augusto Carvalho, homem intransigente na defesa da verdade, ainda que esta doesse ao Dr. Pinto Balsemão, dono do jornal. Agora, com um Saraiva vira-casacas por tradição familiar, o dinheiro pode mais. O Rocha Vieira comprou o Expresso com dinheiro de Macau. O mesmo dinheiro com que comprou a Tribuna, o Diário de Notícias, etc. O senhor José Pedro Castanheira, grande conhecedor de Macau, que tantas vezes cá esteve, nunca soube (ou nunca quis saber) o que por cá se passava? Não soube das perseguições a cidadãos, advogados, jornalistas pela mão invisível do general? Não soube das imoralidades, ilegalidades e atropelos que aqui se cometiam? Não soube dos roubos ao erário, dos favorecimentos, das corrupções? Não soube. E o dr. Jorge Sampaio? Alguma vez quis saber o que, realmente, aqui se passava? E os boys do PS, o falado lobby de Macau, depois de garantir os seus tachos em Lisboa, quizeram mais saber de quem tinha cá ficado? O resultado está à vista. O senhor Presidente condecorou o Marques Batista, informador da PIDE no seu tempo de colégio Nun'Alvares em Tomar, esbirro em Macau, onde,a mando do Rocha, instalou nova PIDE. Graças à sua ligação íntima à Gasosa, enriqueceu depressa. E deixou enriquecer. E vai continuar a sua prática terrorista com as informações secretas que roubou da PJ de Macau e que comprometem muita gente (cuidado, Stanley Ho, vais ter de continuar a pagar, caso contrário ainda vem a público aquela informação de 13-3-97 (INOP1597) que foi sonegada no processo do dente partido e que te coloca numa lista do crime organizado internacional juntamente com Lao Win Koi e Kai Si Wai).

-- aaa, http://

27/6/2000
A propósito das escutas telefónicas a mando do Marques Baptista (primo por via uterina do General RV):
Ele era tão burro, tão burro que não sei se alguma vez teve noção de que era traído por gente do seu próprio séquito. Moral da história:quando ordenou a escuta dos meus telefones, fui de imediato avisado de tal sorte que ele só ouviu aquilo que eu permiti que fosse ouvido...

-- Anónimo

27/6/2000
PESSIMO SERVICO DA CTM

Nos ultimos tres anos da era do general Rocha Vieira funcionarios publicos, advogados, empresarios, magistrados de varios Tribunais, gente civil, chineses como portugueses tiveram as linhas telefonicas das suas residencias, locais de trabalhos, telemoveis sob escutas durante algum tempo pela PJ.
As operacoes tecnicas eram avancadas pelos peritos da CTM apos um oficio assinado pelo Marques Baptista.
Os criterios eram de todos incriveis, na maioria por estarem em desacordo com Rocha Vieira ou com Marques Baptista.
Pior eram as gravacoes de muitas horas de trabalho que ficaram na posse do Marques Baptista e que foram levadas juntamente nas suas bagagens no mes de Novembro de 1999.
So para ter uma ideia. Em 1996 quando Marques Baptista assumiu a P.J. apenas tinham tres funcionarias chinesas, uma apenas percebia algum portugues, no sector de comunicaoes relacionadas com as escutas. Nos anos seguintes a seccao era integrada por duas dezenas, sendo mais de metade portugueses e macaenses.
A maioria dos portuguesews vieram de Portugal da SIS.
Facilmente se percebe a verdadeira intencao de Marques Baptista, quando a populacao de Macau e maioritariamente chinesa e praticamente nem existem criminosos que falam portugues. Na Cadeia e prova evidente, existe apenas um preso que fala apenas portugues, outros cinco sao macaense, mas o volume de exigencia de Marques Baptista para a parte portuguesa era enorme e cada vez acentuava mais os ultimos dias da transicao. Ninguem na P.J.de Macau desconhece o desabafo final de alguns funcionarios. Agora em Portugal ainda dizem mais.
Nestas colunas nao quero revelar alguns nomes sonantes que estiveram sob escutas, mas para curiosidade, esteve dois deputados (haviam mais) portugueses, advogados de profissao, um lider macaense e outros portugues ha muitos anos neste Territorio com escritoria na Av.Praia Grande, tiveram os seus telefones sob escutas.
Basta a CTM revelar os pedidos de Marques Baptista referntes aos cidadoes portugueses para ser um escandalos maior que a Fundacao Jorge Alvares.
Ainda vai a tempo antes da CTM destruir tudo, como na P.J. fez antes de Dezembro de 1999.

-- anonimo

27/6/2000
Exmº Senhor Presidente da República e meu caro camarada ( nos vários percursos até ao PS)

Estive em Macau cerca de 6 anos, de 94 a 99.Não estive lá com espírito de missão (como me disseram que devia estar numa sessão com altos dirigentes de Macau, no Gabinete de Macau), mas também não estive com espirito oportunista. Estive com a minha postura de sempre: fazer o melhor que podia e sabia e usufruír o mais possível as oportunidades oferecidas, sobretudo a possibilidade de conhecer os países vizinhos. Não me dei nada mal. Gostei e por lá deixei muito bons amigos, chineses e portugueses, com quem mantenho contactos regulares.Também nunca fui vítima directa das sacanicess do general, ou melhor, dos seus testas de ferro. Só o fui indirectamente porque qualquer pessoa de boa formação e boa fé se não pode deixar de incomodar com algumas das sacanices que sempre se sabem, mesmo que só tenham acontecido aos outros. E essas, as mais comuns, passaram sempre por atitudes discriminatórias, com a incompetência e a corrupção a serem invariavelmente premiadas e os mais competentes, se críticos de alguma atitude superior, a não ver os contratos renovados.. O que era preciso era estar bem relacionado e saber lamber as botas. Ou então, saber de alguns podres dos titulares do poder instituído( e não eram tão poucos como isso) e tirar partido disso. O rol de irregularidades, pequenas (e grandes?) corrupções e de lixanços ao próximo é imenso. Mas se alguma qualidade o general tem é a inteligência e o charme aparente com que circunstancialmente tratava o cidadão comum. E por isso em Macau havia quem achasse que ele, tão boa pessoa, não sabia de tais coisas.Ele apenas era o responsável pelo progresso visível ( tudo com projectos deixados pelo Engº Melancia, recorde-se). Os maus eram só os secretários Adjuntos e os directores. A título de exemplo, ele até fez com que os Serviços de Saúde fizessem um contrato à Drª Isabel Morais (representante da Amnistia Internacional) para ensinar português a médicos chineses, depois de a Drª Albina Silva a ter tramado. Mas só o fez por uma vez. Tinha cumpriu a sua mediática obrigação! E por falar em mediático, também aí se mexeu sempre bem. Que o digam o Expresso, a Visão, a revista Homem e a Maria Elisa.Quererá ela, por acaso, publicitar todas as exigências que fazia quando ia a Macau, desde exigir ser instalada no Belavista ( com direito a trazer o roupão e os cinzeiros-até parece anedota) e a deslocar-se a Hong Kong em helicóptero, para só exemplificar estas duas?. A tudo a Direcção de Serviços de Turismo e o Sr. Dr. Salavessa acediam. Com que objectivos? Bem fez o Miguel Sousa Tavares que nunca aceitou nenhum convite para lá ir fazer a apologia do sistema e mais tarde, se calhar, ser confrontado com o pedido de pôr a sua assinatura num qualquer papel..Por acaso os outros,os que ao longo dos últimos 2 anos foram aceitando os convites, com esta história da FJA também já não devem ter que pagar as visitas para férias à grande e à francesa que faziam a Macau, a convite do Sr. Governador. Podem, de certo, considerar-se desobrigados. Mas para nosso sossego futuro, era bom, meu caro camarada Jorge Sampaio, que fizesse o respectivo elenco desses visitantes. Ia ter algumas surpresas, mas ficava acautelado, sobretudo em eventuais apoios de campanha. Pedir ao Sr.PGR que investigue agora o que em Macau de irregular se fez nos últimos anos creio que é de nula utilidade.Fica-nos é a lição de como um sacana, inteligente e com meios, pôde, de forma sistemática e paulatina, afastar todos os seus pequenos opositores e como pretende agora, dando um passo maior que a perna, tentando usar os mesmos meios, lixar o mais alto Magistrado da Nação. Sabe que mais? Votar Rocha Vieira ao esquecimento e tirar-lhe protagonismo, é o que mais o irritará. A seu tempo desaparecerá do mapa. Só acho mesmo é que não o deve condecorar, por muito que o Engº Ferreira do Amaral esperneie. Ele que o faça se algum dia conseguir ser eleito. Mas antes, que fale com o actual líder do PSD em Macau.

-- LL

26/6/2000
Mensagem a todos os críticos do nosso general:
- Não tenham tanta certeza que o expresso está a dizer alguma mentira. Na verdade, como bom membro da nossa bananistica classe política, o presidente de alguns portugueses tomba para o lado que o vento o empurra e como o que está a dar é dizer mal do general, ele também vai na onda. Não devemos esquecer que o estado de direito não existe em Portugal, cá existe um estado governado por boys a quem foram dados jobs. A ver se damos uma vassourada a todos os políticos rascas que nos governam, sem esquecer que eles estão em todas as bancadas e que nessas mesmas bancadas a verticalidade, os princípios, a honestidade e o interesse Nacional são palavras muito usadas mas gastas. Vamos mas é parar de ser bananas, caminhando para os 100% de abstenção, só assim eles aprenderão, pois que com votos brancos ainda vão argumentar que as pessoas não estão sufecientemente esclarecidas e por isso votam mal.

-- República dos Bananas

26/6/2000
Senhor Procurador Geral da República

Mesmo que esteja prestes a abandonar o cargo o erário público paga-lhe para actuar. Estamos perante um caso grave. O Órgão de Soberania Presidente da República foi vexado, insultado e difamado por um jornal que actuou contra a lei. nnao se pode confrontar um Presidente como mentiroso em face de uma fonte anónima, que toda a gente sabe tratar-se de Rocha Vieira a dar ordens a Jorge Rangel e a Afonso Camões.
O senhor Procurador tem de abrir um processo contra o Expresso e anunciar publicamente a sua acção. Se não o fizer é sinal que Portugal perderá o respeito pelas instituições prestigiadas como aquela que dirige.
É imperioso que o senhor PGR não deixe passar impunemente um caso que além de ofender o Presidente da República indicia claramente alta corrupção do ex-governador Vieira, dos seus secretários-adjuntos, dos seus directores de serviços, tais como Marques Batista, Afonso Camões, José Belo e Costa Antunes. Para bem de Portugal, o dossier Macau tem de ser aberto por si, senhor PGR. Dê um exemplo de grandeza.

-- Fernando Soromenho, http://

26/6/2000
expresso+ bandalheira pegada+ rocha viera

-- anonimo

26/6/2000
O general Pedra Calhau deveria se condecorado com a medalha do Fecundador do Milenio.
Pensem o estilo com que aquele macho galou os macaenses e como presentemente anda a afiar o instrumento para empranhar o contribuinte da metropole.
Se um dos meus bois fosse como este compadre, andava eu agora num bruto Jaguar cheio de gajas boas e com todas as mordomias.
Bem, paremos de sonhar e deixa-me ir ordenhar as vacas.

-- Agricultor fundido e desmoralizado, Arredores de Aljezur, http://

26/6/2000
Li algures que o Governo se demarcou da posição do Presidente da República no que toca à Fundação Jorge Alvares. Tenho poucos conhecimentos sobre o regime jurídico das fundações maxime do reconhecimento público através do Ministério da Administração Interna. Porém do que sei para tal reconhecimento são chamados apenas dois critérios: o dos objectivos a prosseguir e o dos meios financeiros existentes que sejam suficientes para a prossecução de tais objectivos. Os critérios de ordem política não serão chamados. Pergunto então: Não será que havendo dúvidas sobre a legalidade (transferência de fundos de uma fuñdação pública de Macau para uma fundação privada de Portugal, por um lado) e a moralidade (aceitação de uma doação por parte do Sr. Stanley Ho, patrão da sociedade que explorava em regime de exclusividade as salas de jogo em Macau e que, portanto, estava sujeito à fiscalização por parte do Governo de Macau) dos fundos não pode ser considerada um óbice ao reconhecimento público? Será que o facto de todos sabermos que à partida nenhum dos fins a prosseguir pela FJA terá o apoio das autoridades de Macau, ainda se justifica que tal fundação tenha existência legal? Será que os mentores desta fundação estão à espera que a poeira assente e mais tarde vêm pedir desculpas às autoridades de Macau e venham a conseguir a cooperação necessária à prossecução dos fins? Não será que o Ministério dos Negócios Estrangeiros que segundo consta foi chamado a dar um parecer pode levantar obstáculos desta natureza: a não cooperação das autoridades da RAEM na prossecução daqueles fins? Será que pode haver na prática algum fim a prosseguir sem que haja apoio das autoridades chinesas. A Fundação Oriente - pese embora todoa apolémica - já logrou esse apoio e veio a Macau apresentar o plano de actividades. Aliás não se pode compreender que se faça alguma coisa ligada a Macau-China sem que esta parte aceite, colabore, apoie ou mesmo dê o seu parecer. Responda-me quem sabe.
Obrigada.

-- Leitora atenta

26/6/2000
Não vale a pena sermos mentirosos. O Diabo tem uma capa com que cobre e uma campainha com que descobre. O General Rocha Vieira tinha uma capa com que cobria todos os "podres" dos seus protegidos (neles incluidos, o Camões, o Marques Batista, o Geraldes, o Estrela) e como ele é um diabo tem a companhia com que descobre, isto é, faz descobrir. Ele está ansioso que venham ao de cima todos os crimes cometidos pelos seus protegisod para não cair nas brasas do inferno em que se tornou a sua vida!

-- capa que cobre

26/6/2000
Sr. Procurador Geral da República:
Será que o facto do General Rocha Viera ter sido intermediário na doação feita pelo Sr. Stanley Ho à fundação Jorge Álvares - doação no valor de 100 milhões de patacas x 26$00 = 26 000 000 000$00 - não é passível de um processo de inquérito? Como é que um Governador (entidade máxima do Governo de Macau) que tinha que fiscalizar o cumprimento rigoroso do contrato de jogos pode aceitar uma tal doação? Repare Sr. Procurador da República que não interessa que a doação não tenha sido pessoalmente ao Sr. Rocha Vieira. O Sr. Stanley Ho nunca se disporia a dar uma montante tão elevado se não fosse um pedido feito pelo General. Será que para além de ser imoral não é criminosa essa actuação? Pelo menos se estivermos todos enganados, diga-nos alguma coisa.
Os melhores cumrimentos
Maria Inês

-- Maria Inês Antunes

26/6/2000
Sr. Procurador Geral da República:
Quando se iniciam os procedimentos com vista a investigar os bens "adquiridos" pelo Marques Baptista? Então que tal sabermos como é que o mesmo pode passear-se em carros de luxo (sinal exterior de riqueza) sem as autoridades se preocuparem com o modo ilicito de enriquecimento. O Sr. Procural Geral sabia que o Marques Baptista era conotado com uma seita de Macau que dava pelo nome de "Gasosa". Não é o Marques Baptista um inferior hierárquico seu? Como pode permitir que ele continue a desempenhar essas funções se há suspeitas de ligações à máfia e de aproporiação ilícita de dinheiros. Por favor, Sr. Procurador Geral da República, faça alguma coisa. Esqueça-se que o Marques Baptista era protegido do ex-Governador de Macau que ele tinha na mão por razões que é possível serem investigadas. Se não mandar investigar toda a corrupção de que nele teve a forma passiva, o Sr. está a ser conivente com um homem sem escrúpulos.

-- Rui Gamanço

26/6/2000
Então Cunha Rodrigues? Ausente mais uma vez?
Nem investigação ao general pelo roubo e favorecimenhto do Stanley?
Nem processo ao general por chamar mentiroso ao Presidente da República?
E que tal um processo ao PGR por ser conivente que a corrupção «legal» e só perseguir o peixe graúdo que incomoda os grandes corruptos?

-- cidadão

26/6/2000
É espantoso…
Quanto mais sei dos políticos… mais aprecio os criminosos… sem ofensa para estes, naturalmente… já que se assumem como tal…
Lembram-se daquele homúnculo que dava pelo nome de Taveira, e que projectava uns edifícios de um estilo e gosto muito duvidosos? Produtor, actor e realizador de filmes amadores de mau "hardcore", tipo "annal penetration"?
Esse mesmo…
Requisitem-no (militarmente, se necessário…) com urgência… façam-lhe "clonagens"… (este é um "país" que precisa de "garanhões"…)… MUITAS… e depois, após um prolongado retiro abstencionista, mandem-no a S. Bento… Belém… e outras "coutadas" (v.g. Quinta da Marinha, Quinta do Patino…) conhecidas…
Para os fins convenientes… já se vê…
Quosque tandem…

-- anonimo, http://

26/6/2000
Senhor Procurador Geral,
Qual é o seu papel? De embrulho ou higiénico? Para quando o desencadear de uma investigação ao gamanço de Rocha Vieira e seus apaniguados em Macau? Para quando o esclarecer dos cirtérios de certas nomeações? Ou já não existe o crime de favorecimento pessoal? Sabia que a protecção de Rocha Vieira a Marques Batista tem a ver, não com critérios de competência mas apenas com duas coisas: (1)parentesco e (2) o facto de MB, enquanto director da PJ, ter abafado um crime grave, de violação, praticado por um filho do general? Então alimpe-se a este guardanapo.

-- aaa, http://

26/6/2000
CARTA CONFIDENCIAL E SECRETA

Sr. Presidente Sempaio

Para além de não me teres dado a Torre e Espada no 10 de Junho, vens agora dizer que eu não te informei sobre a criação da minha fundação. Mas isso não é novidade. Eu não tinha nada que te informar. A fundação era e continua a ser minha. Só minha! Que é querias? Querias lá colocar os teus amigos, não? Era o que faltava ! Sempre fiz o que queria em Macau e não seria por causa da criação duma fundaçãozeca que iria pedir-te autorização, como se eu fosse um reles soldado. Eu sou tenente-general!

Estou a ficar cansado com todo este teatro que andas a fazer a meu respeito.

Não tenho a mínima dúvida que estás por detrás da campanha maquiavélica que os chineses ortodoxos e alguns maus-portugueses andam a fazer contra mim. A estes, já uma vez lhes puxei as orelhas. Não tarda nada estou a dar-lhes outro tratamento semelhante, pois as liberdade direitos e garantias não existem para os maus-portugueses.

Quanto a ti, possivelmente estás com medo que me candidate a Presidente da República. Por isso queres destruir a minha imagem, a minha honorabilidade. Porque sabes que, se tomar a decisão de concorrer às eleições presidenciais, tu perdes! A maioria silenciosa do povo português está comigo, o herói da última bandeira do Império!

Pois fica sabendo que ando a pensar muito seriamente na possibilidade de ser teu adversário nas eleições presidenciais.

Já falei com o Amaral do Betão e com o Basílio Torta. Eles estão comigo. Se eu tomar a decisão de avançar como candidato super-apartidário para as eleições presidenciais, eles abandonam a suas candidaturas.

Também já fui sondado por altos dirigentes dos partidos democráticos – a esquerda, a que tu pertences, nunca foi nem é democrática! - , com vista a saber da minha disponibilidade para ser o candidato da novel Convergência Democrática. Só que não aceito ser candidato partidário. Não aceito espartilhos partidários, como tu. Se decidir ser candidato, serei um candidato acima dos partidos, super-apartidário, sem amarras a partidos, mesmo aos democráticos.

Vou tomar as minhas providências para pôr um ponto final nesta campanha antipatriótica contra a minha pessoa. E vou meditar muito seriamente na possibilidade de me candidatar a Presidente da República. A partir de agora estou em reflexão.

Portugal merece um melhor Presidente.

Passe bem, Sr. Sempaio e tenha tento na língua.

Tenete-General
Calhau Vieira

Forum Macau
http://www.geocities.com/forum_macau/

-- Tenente-General Calhau Vieira, [email protected]

25/6/2000
Sr Presidente da República:
O Senhor andou a poupar o General Rocha Vieira. Tentou que ''as coisas'' ficassem como estavam depois da posição do chefe do Executivo da RAEM em não publicar as conclusões do relatório da comissão independente. Porém, como vê, o Homem é mau. É provocador. É mentiroso. Não vai descansar enquanto não se vingar de si... Cuidado que ele é capaz de dar os milhões que recebeu do Stanley Ho para a campanha de algum adversário seu...

-- José, o cauteloso

25/6/2000
O General Rocha Vieira é um provocador! E é muito mau... Como descobriram a sua careca e já não tem nada a perder, matém-se firme no ataque para provocar em todos uma onda de ódio para começarem a descobrir a careca dos seus comparsas e para não cair sozinho. Assim ele faz publicar pequenas notícias relacionadas com ele... e vai daí começam a falar no Rangel (que apesar de tudo se vai mantendo nos seus institutos e fundações); no Baptista (que se anda a pavonear com o seu carro luxuoso - embora vá ter que explicar às entidades competentes como arranjou tanto dinheiro para os luxos); no Estrela (que está à espera das recompensas prometidas), etc. etc. E já que está a provocar, não se façam de rogados.

-- Manuel dos Anzóis

25/6/2000
Sr. General Rocha Viera:
Por favor, tenha pena de si! Não reparou ainda que todos os seus admnistrados o odeiam? Não reparou ainda que já não é Governador de Macau? Não reparou ainda que o Presidente Sampaio nunca o gramou e que nunca lhe daria apoio que ultrapassase o limite da razão de estado e V. Exª. com toda a casmurrice deixou de estar incluído nessa razão? Ninguém acredita em si. Toda a gente acredita no Sampaio. Deixe o Rangel que tem levado tanto tanto na cabeçorra... Fique no seu canto, a gastar o dinheiro que ganhou, que ''desviuou'' que recebeu pelos favores concedidos e ninguém o chateia mais, homem!

-- José Ricardo Silva

25/6/2000
O Presidente da República não disse tudo. O Presidente da República disse o que o candidato Ferreira do Amaral queria que ele dissesse. Mas o que disse é verdade. E o General Rocha Vieira sabe que é verdade. Por isso fez tudo no segredo dos deuses. Pensou lá com os seus botões: ''o que me interessa a mim que o gajo me desaconselhe. Quando tudo estiver pronto já ele não manda em mim!''. O resto são cantigas

-- Francisco Ribeiro

25/6/2000
Sr. Presidente da República:
Será que o Senhor não vai apresentar queixa contra o jornal, o (des)prestigiado semanário «Expresso» por chamar ao mais alto Magistrado da Nação mentiroso! E o Sr. Procurador da República não tem poderes para instaurar de imediato o procedimento criminal por ofensas à dignidade do Presidente da República? Ou só resolve agir quando se trata de ''inimigos pessoais''?

-- Carlos Alves Martins

25/6/2000
em 500 anos de presença em Macau, Portugal deixou o jogo, as mafias e o actual escãndalo como herança cultural e civilizacional. Mais palavras para quê? Glória a todos, especialmente ao Sr. Gen. Rocha Vieira.

-- João Silva

25/6/2000
A todos os autores dos comentários anteriores:
Parece-me claro que mais ou menos todos trabalharam em Macau e que por isso conheciam o General Rocha Vieira melhor que nós. Quero no entanto lembrar que a falta de princípios na classe política, não é exclusiva de Macau, cá em Portugal, há muitos anos que os políticos perderam os princípios, a honestidade e o interesse Nacional, por isso, não tenham tanta certeza de nada, pois se a coisa foi como se diz e se isto fosse um Estado de Direito, não haveria medo de atribuir responasabilidades pelas as acções, mas a realidade é diferente e não somos capazes de encontra uma condenação de um indivíduo altamente colocado. è a justiça dos amigalhaços e os jobs for the boys.

-- República dos Bananas

24/6/2000
Mister el Presidente da Republica del Bananal de Portugal,
Por favor diga em voz alta o que pensa baixinho.
Esses compadres exploradores de Macau teem que ter um inquerito publico e independente, para separar as poucas virgens do batalhão de putas descaradas que andaram no alto saque e algumas com passaportes diplomaticos no soutien.
O resto da Europa tem os olhos postos em Portugal, afim de verificar se esse país do Norte de Africa, toma uma posição coerente e honesta.
Que as mãos não lhe doam Sr. Presidente... Porrada nessas gajas.
Aproveite e aperte com o Guterres...Esse rapaz parece não querer tomar posição.

-- Fora com esses corruptos, Zurich, http://

24/6/2000
Mister el Presidente da Republica del Bananal de Portugal,
Por favor diga em voz alta o que pensa baixinho.
Esses compadres exploradores de Macau teem que ter um inquerito publico e independente, para separar as poucas virgens do batalhão de putas descaradas que andaram no alto saque e algumas com passaportes diplomaticos no soutien.
O resto da Europa tem os olhos postos em Portugal, afim de verificar se esse país do Norte de Africa, toma uma posição coerente e honesta.
Que as mãos não lhe doam Sr. Presidente... Porrada nessas gajas.
Aproveite e aperte com o Guterres...Esse rapaz parece não querer tomar posição.

-- Fora com esses corruptos, Zurich, http://

24/6/2000
No acreditado revista Visão da semana passada falou sobre o sistema judiciário da administração portuguesa de Macau, fazendo referencia ao Juiz Presidente do colectivo Dtº Fernando Estrela, a exercer funções no Tribunal de Boa Horta, no recente julgamento do século, teria referido várias vezes, medo é só dos outros, ele nada receava. Após o julgamento apressou-se regressar Portugal e espera ansiosamente por uma colocação no estrangeiro. Escusado será dizer o grande medo vai naquela alma.
Idêntica situação passasse o ex-director da Polícia Judiciária de Macau drºAntónio Marques Baptista, apelidado pelo Semanário Ponto Final, o homem mais corajoso dos últimos tempos, vai entre Lisboa, Porto, Cascais e Portalegre numa vida nómada, também à espera de ser recolocado no estrangeiro.
Onde está essa coragem apregoada? Qquem não deve não teme. Afinal é tudo igual a Ruínas de S.Paulo, só tem é fachada.
Em Macau aconteceu o "rule of man" rather than "rule of law".

-- anonimo

24/6/2000
O general Rocha Vieira deveria ter vergonha de não dar a cara para responder ao PR. Dizer que é uma fonte da fundação é proprio de quem quiz roubar dinheiro de Macau para poder ter uma vidaça.
Era bom que ele entregasse rapidamente o dnheiro aá China para que a nossa saísa não fosse uma vergonha. Ele, como é evidente não em qualquer credibilidade, ao contrario de Jorge Sampaio
O Expresso não devia dar cobertura a estes malabarismos. Estranho jornalismo este!!!!

-- Julia de matos, aldre@pt

24/6/2000
O Presidente de República Dtº Jorge Sampaio disse tudo o que tinha dizer sobre a Fundação Jorge Alvares na entrevista conduzida por Margarida Marante na SIC.
Por amor à verdade, falta a versão do antigo administrador de Macau general Rocha Vieira contamos epilogar quem tinha razão. O recurso a fontes junto do governador ou do Conselho de Curadores não diz nada.
Somos o amor pela verdade.
Temos mais capacidade acreditar no Presidente da República do que Rocha Vieira que está silente só enviando recados aos jornais da sua eleição.

-- Virgilio Silva

24/6/2000
VERGONHA DE EXPRESSO

Ao que chegou o jornal português de maior credibilidade. passou a ser um pasquim nojento vendido aos milhões de patacas que Rocha Vieira entregou a Pinto Balsemão no decorrer do Congresso da Imprensa Regional realizado em Macau. Foram 45 milhões de patacas no total transferidos para Balsemão em três partes distintas. Mais tarde foram entregues ao Expresso mais 3 milhões de patacas pela feitura de um suplemento sobre Macau e ainda mais tarde foram parar aos cofres do Expresso 2 milhões de patacas e às mãos de José Pedro Castanheira e de Rogério Beltrão Coelho (Edições Livros do Oriente) mais 2,5 milhões de patacas para a edição desse vómito que saíu há dias sobre os dias do Império que o Castanheira passou em Macau à boa vida.
Agora o Expresso não tem vergonha nenhuma em tomar posição contra o Presidente da República sobre a capa do anonimato, depois do Presidente ter dado a cara e na SIC ter dito uma parte da verdade total. Em qualquer país do mundo decente o Expresso seria condenado por difamar desta forma rasteira e cobarde o Presidente da República. O Expresso vem com "uma fonte do Conselho de Curadores" dessa inexistente FJA. Todos nós sabemos que a fonte é o fascista Jorge Rangel, o verdadeiro fundador dessa inexistente FJA. O Rangel dá-se ao luxo de pagar a peso de ouro esse Castanheira para que sejam publicadas todas estas baboseiras e mentiras em plena manchete.
O Expresso caíu no descrédito total e exigimos que o senhor Presidente Jorge Sampaio possa desmascarar de uma vez por todas esse porco do Rocha Vieira e que diga aos portugueses sem medo de nada quem foi o Vieira e as razões porque não o demitiu. Mais ainda: gostaríamos que o presidente Sampaio dissesse aos portugueses porque é que Mário Soares chorou barba e ranho para que Jorge Sampaio reconduzisse no cargo de governador o Rocha Vieira. Não podemos continuar a viver num país onde a mentira e a corrupção imperam. Onde um fascista como o Jorge Rangel pode e manda num jornal como o Expresso. Exigimos uma reunião de emergência de todos os jornalistas do Expresso, a fim de tomarem uma posição pública a favor ou contra os desmandos do Rocha Vieira. Lembrem-se do que fizeram os jornalistas do New York Times que não tiveram qualquer relutância em votar por maioria o apoio do jornal a Bill Clinton. Se não o fizerem serão coniventes com o Rocha Vieira e se algum dia os apoiantes de Rocha Vieira vierem a sofrer várias consequências vocês também serão englobados no mesmo rol. Houve muita gente que sofreu muito e que perdeu tudo por causa do Rocha Vieira e isso nunca será esquecido. A hora da verdade e da vingança ainda há-de chegar.

-- Alberto V. R. Barata, http://

24/6/2000
Sr. Presidente da República:
Sou uma simples portuguesa; uma cidadã anónima; nunca desempenhei qualquer cargo de relevo;não sou funcionária pública; não sou professora; não sou advogada; não sou magistrada; não sou jornalista; não sou agente da P.J.; não pertenço a nenhuma seita.
Porém, sou uma eleitora. Sempre simpatizei consigo. Dei-lhe o meu voto. Aprecio o seu lado humanista. Muitas vezes, tomei o seu partido nas discussões desenroladas a propósito da insistência da sua parte em manter o General Rocha Vieira como governador de Macau. Dizia sempre: "o Jorge Sampaio não tira daqui o General porque não encontra ninguém que o queira substituir". E isto porque nunca pude acreditar que o Sr. Presidente tivesse pessoalmente qualquer coisa a ver com o General Rocha Vieira: um homem cheio de complexos; um homem mau; vingativo; mentiroso; cínico e sem qualquer formação democrática, não poderia gozar do apoio pessoal de outro Homem com características tão antagónicas (pelo menos aos meus olhos e creio que aos olhos de muita gente). O general Rocha Vieira fez o que quis em Macau. Tratou mal os portugueses, administrou mal o Território. Instituiu um regime de terror entre os funcionários públicos, perseguindo todos aqueles de quem ele próprio não gostava e aqueles de quem os que o bajulavam e o serviam servilmente também não gostavam. A classe mais perseguida, por exemplo, foi a classe dos professores - quero aqui abrir um parentesis para reafirmar que não sou professora nem nunca fui. Porquê? porque tinha como secretário-adjunto para a Educação um homem (o único macaeense - para além da Drª. Perez que em boa hora abandonou o governo de Macau)sinistro. Mau, mal-formado em termos pessoais que, por sua vez, se fez rodear de uma mulher sem escrúpulos (má, como só ela) a Drª. Albina.
Sr. Presidente, o General Rocha Vieira tratou muito mal os portugueses e não permitiu que o nome de PORTUGAL tivesse ficado inscrito com letras de ouro neste pequenino Território que tem o mundo com os olhos postos nele por ser - tal como HongKong - o exemplo de uma situação política diferente de tudo quanto existe na TERRA. Macau é uma região administrativa especial da República Popular da China. Uma das maiores potências do Mundo que descobriu esta fórmula - "UM PAÍS - DOIS SISTEMAS" e que tem que mostrar à comunidade Internacional que não é um simples slogan. Veja, Sr. Presidente qual a importância e a responsabilidade que Portugal tinha que ter na formação desta Região Especial. Tem razão o Sr. José Fontana quando diz que Macau permanecerá indissoluvelmente ligado a Portugal.
Sr. Presidente, o General Rocha Vieira não permitiu que grande número de portugueses se mantivessem nos lugares na administração pública, fazendo, consequentemente, engrossar o número de portugueses em Macau, pois muitos da Privada acabaram por sair de Macau ao sentirem que um dia Macau seria tão-só um prolongamento da vizinha ZHU-HAI.
Sr. Presidente da República não diga que o General prestou grandes serviços e que teve um papel importante nos assuntos da transiçáo. Os assuntos importantes (os políticos) eram resolvidos a nível do Grupo de Ligação. Poupe-nos a este sologan. Demarque-se de vez do General (essa figura sinistra) que - precisamente porque não tinha que se preocupar com os grandes assuntos - se preocupou em perseguir e amordaçar jornalistas (quem não se lembra da força que o Homem teve em contribuir para fechar a Gazeta Macaense que estava a ter um papel importante na crítica feroz ao sistema judicial que estava a ser desenhado para Macau - com um figurino nunca visto em que era ele - o Senhor General - a nomear os Juízes), a perseguir e a tentar impedir a permanência da representante da Aministia Internacional em Macau (quem não se lembra de toda a perseguição de que foi vítima a Drª. Isabel Morais);a perseguir o advogado Pedro Redinha (quem não se lembra do papel preponderante que teve nos casos de extradição e que começou a ser conhecido como o advogado que lutava pelos Direitos do Homem e que era procurado por todos aqueles que se sentiam espezinhados e feridos nos seus direitos mais elementares) que chegou a sentar-se no banco dos Réus (como se fosse um criminoso) tudo por uma farsa em que teve como protagonista o sinistro Marques Baptista (director da Polícia Judiciária); que acolheu um plano para combater as seitas de forma totalmente descoordenada pois limitou-se a ouvir assessores que não tinham a mínima experiência nestas lides e fazendo descaso das pessoas com conhecimentos profundos, o que provocou o caos em Macau - então um território com problemas de segurança controlados -com mortes diárias em plena luz do dia e no centro da cidade em que passaram a ser vítimas portugueses (coisa nunca vista!). Que mandou publicar mais de 8 códigos novos para entrarem em vigor no dia 1 de Novembro de 1999 (a transferência dar-se.ia em 19 de Dezembro) e depois deu-se ao luxo de mandar um ex-secretário-adjunto (um brilhante professor de direito que um dia quis fazer de político - que disparate!) dizer que as alterações ao Código Comercial - determinadas pela grande pressão dos agentes económicos e não só - constituíam uma violação à Declaração Conjunta. Brada aos Céus, Sr, Presidente! Que legitimidade têm os ex-governantes de Macau para falarem em alterações às leis que apressadamente prepararam e fizeram publicar? Que legitimidade têm para vir falar em violação da Declração conjunta se publicaram códigos sem os experimentarem? Há alguma parte do mundo onde os grandes códigos não sofram alterações se neles estiverem contidas normas absolutamente diferentes das contidas nos códigos anteriores? Nunca o Sr. General ouviu falar na "vacacio legis"!
Que política económica séria deixou o General Rocha Vieira em Macau? Que fiscalização fez à STDM? Não me falem em crise económica em Macau. Tudo se ficou a dever ao desastre da situação criada com a não fiscalização do contrato de jogos, pois não podemos esquecer que a maior parte das receitas do Território provinham das salas dos casinos de Macau. O General Rocha Vieira deixou de fazer uma fiscalização séria; o Sr. Stanley Ho (compreendo a sua posição) começou a fazer subconcessões (facto provado nos Tribunais) e de repente, porque houve uma política de combate às seitas (diga-se à seita 14 kilates) as receitas vieram por aí abaixo. Então, pode ser considerada uma atitude correcta o ter-se permitido uma situação e de repente, quando o Território estava prestes a ser entregue à República Popular da China, haja um "volte-face" e fique tudo desestabilizado? Não, Sr. Presidente, o General Rocha Vieira não prestou altos serviços a Portugal. Para além de não ter deixado um só rasto, um só cheiro, do que seja democracia (veja-se o exemplo de HongKong), para além de ter feito mal aos seus compatriotas, para além de não ter contribuido minimamente para uma situação económica razoável, o Senhor General Rocha Vieira ainda manchou o nome de PORTUGAL porque aceitou criar uma fundação em Portugal com dinheiros de uma fundação pública de Macau e com dinheiros provenientes do patrão da STDM (como bem disse o Dr. Rui Afonso foi imoral receber dinheiro das mãos da entidade que fiscalizava).
Sr. Presidente da República:
Os seus adversários políticos na corrida ao lugar de Presidente pensavam que estavam a ajudar o General Rocha Vieira quando diziam que o Sr. teria que falar no assunto da Fundação JA. Porém, mais uma vez os supostos amigos do general contribuíram para a sua morte política. O Sr. Presidente fez bem ter dito aos portugueses que havia aconselhado o Sr. General Rocha >Vieira a não criar tal fundação. Agora vem o General - veja a força que tem esse homem de formação diminuta que não tem quaqluer sentido da razão de Estado (pois dispara contra tudo e contra todos, desde si até ao Chefe do Executivo da RAEM) -dizer que é mentira. Fá-lo usando o "Expresso" um jornal que se está a tornar cada vez mais num jornal faccioso e que corre o risco de se tornar num jornal com falta de credibilidade. Se foi uma conversa entre o General e o Sr. Presidente como pode dizer-se no jornal "que uma fonte do Conselho de Curadores" desmete as suas palavras? Claro, que todos nós acreditamos em si Sr. Presidente. A palavra do General Rocha Vieira não tem acolhimento.
Assim, Sr. Presidente da República, diga a todos os portugueses que realmente pensou, quis, fez tudo para tirar o General Rocha Vieira de Macau mas não soube como fazê-lo! Conte aos portugueses (a todos os que viveram em Macau e aos que ainda vivem) que sofria quando recebia todas as cartas a denunciar todas as situações graves em que o general as colocava. Demarque-se deste Homem que nunca teve escrúpulos em esmagar desde o português mais humilde até o português que desempenhe o mais alto cargo.
Sr. Presidente,
diga aos jornalistas, aos advogados, aos professores, aos funcionários da Polícia Judiciária (vítimas do ódio do Marques Baptista),aos portugueses que desempenhavam qualquer lugar na adminsitração pública que sempre acreditou neles mas lhe faltou qualquer "coisa" para alterar a situação.
Diga-lhes que mais do que nunca compreende qual a formação do General Rocha Vieira.
Diga-lhes que em nome do sofrimento a que foram submetidos - e porque o sofrimento de alguns também serve para o bem estar de outros - vai, publicamente mostrar que nunca apoiou o desempenho do general Rocha Vieira, aliás uma herança que lhe foi deixada pelo anterior Presidente Dr. Mário Soares que, embora sempre se autoclassificando de humanista, sabia que estava a colocar em Macau um militar que iria tratar todos os portugueses como soldados num campo de batalha: disciplina rígida e castigos severos a quem não a cumprir.

Os melhores cumprimentos e votos de uma clara vitória sobre os seus adversários na corrida ao mais alto cargo de Portugal.

-- Maria Inês Antunes, [email protected]

24/6/2000
Cabeçalho do «Expresso» do dia 24 de Junho de 2005:
«O Presidente da República lança
Fundação Jorge Sampaio tendo-se desde já como certos no Conselho de Curadores os nomes de Stanley Ho, Rocha Vieira, Mário Soares, Pinto Balsemão e Carlos Monjardino.

-- Sampaista de gema

24/6/2000
É assim o Presidente de «todos os portugueses». Sempre foi desde o MES, um amedrontado sem espinha dorsal... Ele sabia que a Fundação Rocha Vieira, assim como a Fundação Mario Soares e a Fundação Carlos Monjardino são o resultado «legalista» de favores «ilegais» ao Sr. Stanley Ho e de roubos ao erário público. Mas calou e consentiu! Quando descobriram a careca ao general e à trafulhice por detrás da sua fundação o ex. MES agora «nosso» Presidente mostrou-se igual ao que sempre foi...

-- Republica das Bananas

24/6/2000
É assim o Presidente de «todos os portugueses». Sempre foi desde o MES, um amedrontado sem espinha dorsal... Ele sabia

-- Republica das Bananas

24/6/2000
Sr. Presidente da República:
Foi com satisfação que tomei, ontem, conhecimento da sua discordância em relação ao "dossier FJA" com os métodos adoptados para a constituição e financiamento daquela pelo militar que, com a cumplicidade de V. Exª., dirigiu os destinos de Macau até ao termo da administração portuguesa.
Peço-lhe, no entanto, que ponha definitivamente de lado os escrúpulos (que sempre lhe foram ditados por uma razão de Estado), preste um serviço a si próprio e às comunidades sociais que foram vítimas da gestão autocrática e quase terrorista do dito militar e nunca mais minta a si próprio dizendo que o dito militar prestou altos serviços ao processo de transição em Macau.
Sr. Presidente:
Feche os olhos por um momento, reflicta connosco - que aqui vivemos o dia a dia da autocracia e do terror administrativo - e imagine o que teria sido esse mesmo processo de transição liderado por uma figura com estatuto, com espiríto democrático, com capacidade de tolerância, que se tenha feito rodear de uma equipa governativa sabedora, de assessores que pensassem pelas suas próprias cabeças e teria hoje uma presença portuguesa neste último reduto do Império, marcante, sólida, liberta de complexos, orgulhosa de ser portuguesa.
O que deixou aqui esse militar de chapeleta cujos podres Vossa Excelência redutoramente identifica com uma mera frase? Uma comunidade restrita, restringida, envergonhada, sem capacidade de afirmação perante as outras comunidades.
Sr. Presidente da República:
Permita-nos, Vossa Excelência (e continuo a falar em nome das comunidades vitimadas pelo apoio institucional que daí foi dado ao dito militar) que brevemente deixemos de falar da FJA (o assunto está esclarecido e não precisa de mais desenvolvimentos) e passemos antes a falar da pouca vergonha generalizada reflectida em todos os aspectos e áreas da vida destas comunidades que resultou da gestão lamentável de Macau sob administração do nosso país.
Fui também um dos que avisou Vossa Excelência há mais de quatro anos para a necessidade de substituir o General Rocha Vieira se quizesse aqui salvaguardar a identidade e a idoneidade da pátria a que pertencemos.
Vossa Excelência entendeu porém sacrificar Macau a uma razão de Estado à medida que lhe falhou a percepção de que Portugal nunca podia ter considerado um assunto longínquo. Esse o erro de V. Exª.. A expressão progressiva de sentimentos que lhe hão de continuar a chegar ao Senhor Presidente fá-lo-á compreender que Macau (como Timor, como Angola, como Brasil e outros) estará sempre indissoluvelmente ligado a Portugal.

-- José Fontana

24/6/2000
Desculpe lá Sr. Presidente Sampaio!
Tenho quase a certeza que o senhor depois de ler esta notícia ter-se-á lembrado de quantos aqui de Macau o avisámos por vários meios do que este general era capaz. Sabemos que o senhor é bem formado -coloca os destinos da nação acima de tudo e acredito que não beliscou o general por ser bem intencionado.Agora finalmente o senhor no fundo está a dar-nos razão e a verificar preto no branco o PULHA que este homem é e dos meios de que socorre para esmagar quem lhe faz frente. SE ele reage assim em relação a si- imagine agora o que ele fez aos pigmeus dos portugueses que se encontravam debaixo da sua bota em Macau. Nós sabíamos que o tempo nos daria razão algum dia. O senhor é que nunca pensou.Agora é tempo de o desmascarar sr Presidente.Completamente sem meias medidas.Deixe o discurso de estado que "la politique oblige": qual altos feitos à nação qual quê!Este homem está só a achincalhá-lo como fez a todos nós que ousámos fazer-lhe frente!
Quanto ao Expresso - tenham mas é vergonha e chamem aos bois pelos nomes ( é recado directo do RV e não de curadores) ou continuam a receber mas agora da rubrica "Outros Gastos"da Fundação jorge Älvares? Mas vocês não se enxergam?Vou mas é ler o Püblico!

-- FARTA DOS LACAIOS DO EXPRESO

24/6/2000
O Presidente da Comissão Política do núcleo de Macau do PSD Nuno Lima Bastos manifestou numa carta a Ferreira do Amaral, (estupefacto e indignado) pelo apoio ao último governador de Macau, Rocha Vieira. Já alertara bastante tempo para (um conjunto de práticas profundamente antidemocráticas) que (caracterizaram a actuação do último governador de Macau. Ao manifestar o seu apoio a Rocha Vieira, ferreira do Amaral prestou um péssimo serviço à comunidade portuguesa em Macau, como desbaratou um trunfo) que (poderia e deveria ser explorado na campanhas das presidências) a (total passividade do Dr. Jorge Sampaio em relação ao comportamento autocrático e persecutório de alguns responsáveis do último Governo de Macau) que exerceram o poder (com total desprezo por todos os cidadãos portugueses que lhe recusaram vassalagem).

Das críticas do responsável político de PSD de Macau sobre um ex-governador e militante do seu partido constituem motivo para uma ponderação profunda e série.

-- José - Macau

24/6/2000
Agora que entramos para os preparativos às campanhas presidências, alerto para a necessidade garantir a maior transparência na recolha de donativos.
Não vai o diabo recordar o mau estar gerado com os subsídios à Fundação Jorge Alvares do ex-governador Rocha Vieira oriundos do jogo de Macau.
Uma nódoa negra jamais desaparecerá da descolonização portuguesa.

-- anonimo

24/6/2000
È vergonha a mais.
Ando a ler comentários e mais comentários desde Fevereiro do corrente ano, a maioria contra a Fundação Jorge Alvares e ex-governador de Macau Rocha Vieira.
O que não compreendo apesar da condenação pública essa Fundação continua em vento na popa, apoiada pelo PSD e alguns oportunistas em Portugal, sem se preocuparem com o bem estar dos residentes de Macau.
Aviso, quem avisa amigo é, a Fundação Jorge Alvares só vai destruir as relações e interesses de Portugal na China e Macau.
Assim como pouco ou nada Macau e sua população vai usufrir os beneficios dessa Fundação, a experiencia passada das outras são bem elucidativos.
A esse ritmo de gastos, dou pouco mais de dois anos a sua extinção, por esgotamento de verbas e sem mais contribuição.

-- António Silva

24/6/2000
SAMPAIO NÃO DISSE TODA A VERDADE.
Quem disse segundo o Expresso é uma fonte do Conselho de Curadores.
Para José António Saraiva, director do Expresso prefere acreditar numa fonte do Conselho de Curadores da Fundação Jorge Alvares, escondida no anonimato perante o público em geral que o Presidente da República em directo a um programa da SIC.
O curioso foi em tempos o Expresso criticar Jorge Sampaio por acreditar no Chefe Executivo chinês da RAEM Edmundo Ho que no último governador português de Macau Rocha Vieira, sobre a verdade da constituição da mesma Fundação.
Para o Expresso a verdade seja ela qual for, só pode pertencer a Rocha Vieira e um português com este nunca pode ser desconfiado.
O Presidente da República, o Primeiro-ministro, o Ministro Negócios Estrangeiros, o Ministro Administração Interna,
Várias entidades políticas de destaque residentes em Portugal e em Macau, os órgãos de imprensa portuguesa e chinesa mais representativos do território, a maioria dos portugueses e chineses residentes em Macau, ao discordarem na forma como foi criada a Fundação Jorge Alvares são mentirosos.
Enquanto o Expresso, Rocha Vieira e alguma fonte do Conselho de Curadores por apoiar a Fundação só dizem verdade prevalecendo sobre todos os outros.
Como os subsídios aos cadernos de encargos do Expresso oferecidos pelo Rocha Vieira falam mais alto.

-- Souza

24/6/2000
Aprenda, Presidente, conversas privadas com essa gente, é sempre de gravador no bolso

-- Desconfiado da Silva, http://

24/6/2000
Essa fonte da FJA não será o Jorge Rangel? Seraia bom que o Expresso a revelasse para que os seus leitores, se algum respeito ainda lhe merecem, pudessem aferir da credibilidade.

-- Macau não esquece, http://

24/6/2000
Como era de prever, neste lamentável episódio toda a gente mentiu, só Rocha Vieira falou verdade. Não admira, durante os nove anos de Macau também ele pôs sempre a verdade acima de tudo. Por isso tentou amordaçar jornais, perseguiu inimigos e criou à sua volta uma rede intransponível de capangas. Curioso é que o general tenha vindo para as páginas do Expresso chamar mentiroso a Edmund Ho e agora, que o que está em causa são conversas privadas entre ele e Jorge Sampaio, não seja ele próprio mas uma fonte da FJA a chamar mentiroso a Jorge Sampaio. Essa das fontes é uma técnica conhecida, senhores do Expresso. O que é triste é que um jornal que, há quase trinta anos apareceu como uma réstea de esperança para os portugueses seja agora o porta-voz de um embusteiro. Dinheiro, a quanto obrigas!

-- Macau não perdoa, http://

24/6/2000
Como era de prever, neste lamentável episódio toda a gente mentiu, só Rocha Vieira falou verdade. Não admira, durante os nove anos de Macau também ele pôs sempre a verdade acima de tudo. Por isso tentou amordaçar jornais, perseguiu inimigos e criou à sua volta uma rede intransponível de capangas. Curioso é que o general tenha vindo para as páginas do Expresso chamar mentiroso a Edmund Ho e agora, que o que está em causa são conversas privadas entre ele e Jorge Sampaio, não seja ele próprio mas uma fonte da FJA a chamar mentiroso a Jorge Sampaio. Essa das fontes é uma técnica conhecida, senhores do Expresso. O que é triste é que um jornal que, há quase trinta anos apareceu como uma réstea de esperança para os portugueses seja agora o porta-voz de um embusteiro. Dinheiro, a quanto obrigas!

-- Macau não perdoa, http://

24/6/2000
Volta Rocha Pedra Vieira que estàs perdoado.
Aquilo da Fudação foi apenas uma miragem ou um sonho mau.
Prepara essa peitaça, que vais levar mais uma medalha.
Moral da golpada de Macau - O povo unido, continua a ser o fundido.
A Bem da Nação

-- Memória curta, País de brandos costumes, http://

 

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