Comentários ao artigo "A MINHA
VERDADE SOBRE MACAU" (1ª Parte)
in Expresso, 27/5/2000
Recolhidos em 1 Junho 2000
1/6/2000
Ó Rochita, com quem tão a Fundação deixou de ter sentido ( já sabíamos
que só a bandeira tem um sentido) mas tu não largas o tacho, segundo as
últimas?E nomeias uma "múmia"para o teu lugar? Continuas a
achar que somos todos parvos?Sinceramente, continua a fazer destas jogadas
e a mandar comunicados da tua Fundação Múmia Paralítica que é para nós
de cá e de lá nos rebolarmos a rir!
-- Espectador Expectante, QUAL
Ë A PRÖXIMA CALINADA?
31/5/2000
O autor assinado «Pela amizade e pelo intercambio cultural», teve alguns
equivocos quando disse ter Rocha Vieira deixado a bonita soma 14 milhões
contos à RAEM.
Na verdade foram cerca de 54 milhões de contos.
Também é verdade e aqui convém reter a diferença, o Governo inglês de
Hong Kong deixou em 1997 a ultra bonita soma de 700 bilhões doláres de
Hong Kong, o que equivale cerca de 1,890 mil milhões contos português.
Devo lembrar passagem anual pelos Casinos do Território cerca de 20 bilhões
de patacas – 54 milhões contos.
Os cofres de Macau foram sempre inundadas de dinheiro. A tal celebre ÁRVORE
DE PATACA.
A vertente mais importante e dificil para um qualquer governo é conseguir
equilibrios financeiros. É a gasolina para um motor.
Quando um Governo como o de Macau dispor de larga vantagem financeira,
nunca será difícl administrar e ainda mais fácil quando a população não
vai para além quatrocentas mil habitantes.
Rocha Vieira teve a sorte ao seu lado quando governou Macau.
Nunca precisou de medidas impopulares, iguais aquelas preconizadas em
Portugal, ao minimo respondem com greves. Nunca teve grandes problemas
financeiros.
Nunca teve crise de relacionamento Estado/Cidadão.
Apenas nos últimos dois anos, devido à crise da segurança, fez baixar
as receitas do jogo, forçou o ex-governador atenuar alguns gastos
desnecessários.
Se a insegurança tocou nos gastos, também na credibilidade do Governo
saiu lesada, por culpa própria ao ter apostado cegamente em três pessoas
chaves.
- Secretário-Adjunto para Segurança srºManuel Monge, militar de carácter
e grande honestidade, sem perfil e nem capacidade para a segurança. Antes
foi ajudante campo do ex-Presidente de República Mario Soares e só por
isso recompensado para o cargo em Macau, imaginava ser um oásis de
segurança, encontrou um inferno.
Secretário-Adjunto para Justiça srºJorge Silveira, jurista do antigo
Secretário, nomeado para o cargo por lealdade antes por competência,
homem justo para catedrático de ensino, tudo com a segurança passa lhe
ao lado.
Director da Polícia Judiciária srºFrancisco Marques Baptista, o 60%
como melhor era conhecido por falsificar crimes resolvidos e “pro ano é
que é”. Veio para Macau fugido, a um “affair” com a mulher de um
cigano e pela mão do RV familiar da sua esposa.
Rocha Vieira teve todo quadro favorável para uma governação feliz e fácil,
senão como disse, pela crise segurança e depois pela criação da Fundação
Jorge Àlvares.
Se perguntarem ao Primeiro Ministro srºAntónio Guterres o que é
governar sem dificuldades económicas e sociais, será um paraíso a
esperada resposta, motivo para mais mandatos e o gozo sair mais vezes para
o estrangeiro que ninguém o censurava.
-- macaense
31/5/2000
Acho que o assunto deve dar por terminado, como disse e bem Edmund Ho,
caso ecerrado.
Resta saber da consciencia de Rocha Vieira a devolucao do dinheiro ou se
manten irreversivel. Caso opta pela ultima, entao sera condenado pela
historia como disse Lu Ping, CHIN KU CHOI IAN(pecador de mil anos).
Estamos para testemunhar.
Como muito disseram nestas clunas, 50 milhoes patacas e uma gota num
oceano para Stanley Ho Hung Sun, peca a esse que financia mais algum.
Rocha Vieira naturalmente tem Stanley Ho nas maos, basta apertar-lhe a
garganta.
Atenciosamente
-- Carlos S.D.S.
31/5/2000
Forum Macau
Respondendo a algumas sugestões, está em
fase de desenvolvimento o Forum Macau,um espaço próprio de debate sobre
Macau, particularmente para se fazer a análise do que se passou em Macau
durante a governação do general Rocha Vieira.
É inegável que o Vieirismo criou muitos
anti-corpos em Macau, quer entre a comunidade portuguesa, quer entre a
comunidade chinesa. Pelo que se impõe uma reflexão racional da história
recente de Macau, até para se evitar um branqueamento da história com a
publicação de revistas e livros apologéticos do vieirismo.
À "verdade" do general sobre
Macau (Mein Kampf os Macao!), é preciso contrapor a VERDADE dos factos da
sua governação autocrática, autoritária, incompetente e laxista.
Forum Macau
http://www.geocities.com/forum_macau/
[email protected]
-- ATX, http://www.geocities.com/forum_macau/
30/5/2000
No artigo de Rocha Vieira "A Minha Verdade sobre Macau"
estranhamente não foi mencionado quanto é que a Direcção dos Serviços
de Saúde de Macau pagaram ao dentista de Hong Kong para arranjar toda a
boca da senhora Leonor Rocha Vieira.
Garanto que se os portugueses um dia vierem a saber, tal como os chineses
já sabem, que desmaiam todos.
-- Macaense, Funcionário das Finanças
de Macau, http://
30/5/2000
Ao director do Expresso:
Se tiver coragem publique na próxima edição
do jornal a verdade do que se está a passar. Dezenas de pessoas a enviar
mensagens contra o general dos milhões. Mostre aos seus leitores que o
seu jornal é popular, mas que tem leitores indignados com a
"verdade" do general e com o seu Editorial, que certamente foi
escrito por Francisco Balsemão em defesa do seu grande amigo Vieira.
Mostre aos leitores do Expresso quanta indignação vai por esse mundo
contra um homem que em Macau deixou a história portuguesa manchada de
despotismo. É a conclusão que se tira das inúmeras cartas que se podem
ler nos vários locais de opinião do Expresso, seja no artigo do Vieira,
no Editorial, no Madrinha, no Lima, no Castanheira e até nos comentários
gerais. O Expresso não pode branquear esta triste realidade, correndo o
risco de muitos leitores deixarem de ler este jornal.
-- Alberto Castro - Cascais, http://
30/5/2000
Vieira:
Já viste a vergonha que arranjaste a todos
os portugueses que passaram por Macau?
Abre um buraco na Quinta do Patino e enterra-te vivo! E o dinheiro que
tens oferece-o à Liga contra o Cancro. Limpa-te, homem!
José Burguete
-- José Burguete, http://
30/5/2000
Mais uma vez ficou provado a verdadeira face do ex governador de Macau
Rocha Vieira – Arrogante e mau perdedor.
Ficou ou não provado que retirou pela sua
ordem verbal, dois dias antes da transferencia de poderes de adminsitração,
50 milhões de patacas de uma fundação pública para uma privada a criar
em Lisboa (Fundação Jorge Alvares Cabral) ainda carece de autorização
legal.
Ficou ou não provado que recebera também
100 milhões patacas de STDM para a mesma fundação, quem em Macau
conhece e sabe ser a pessoa de Stanley Ho inteligente, astuto e só dá
uma moeda quando sabe ter dois de retorno. Nunca investitiu no nada.
Ficou ou não provado que Stanleu Ho
pretendeu abrir um restaurante flutuante “Jumbo” nas Filipinas com
pretexto para fomentar o turismo, quando na realidade era mais um casino
flutuante, para obter a referida autorização, “comprou” o Presidente
filipino José Strada, levando-o quase a demitir-se.
Ficou ou não provado quem é o maior
“padrinho” da máfica foi precisamente o Stanley Ho, quem o disse foi
a investigação dos Estados Unidos para a Asia.
Ficou cou não provado Rocha Vieira ter
levado de Macau 15 contentores, levando três viaturas automóvel, sendo
um Mercedes, pagos com custos de transportes e seguro em mais de 700 mil
patacas. Mais, recebeu 2 milhões de patacas resultantes à compensação
de férias não gozadas.
Ficou ou não provado que recebe
mensalmente 120 mil patacas pela reforma como governador e 70 mil patacas
como presidente da fundação Jorge Alvares.
Ficou ou não provado que muitas peças
preciosas e de antiguidade que tem na sua posse pertencem a Macau.
Ficou ou não provado que muitos dos seus
despacho administrativos durante o seu governo, foram um a um ilegalizados
pelos Supremo Tribunal Administrativo. Muito das suas ordens foram
revogados pelos seus sucessores.
Ficou ou não provado que teve gastos
exorbitantes em tudo o que toca a mãozinha do governo. Só para exemplo,
uma viagem do governador Rocha Vieira acompanhado da esposa e de alguns
assessores, costuma fretar todo o espaço da 1ªcalsse de um avião, com
custos muitas vezes a chegar um milhão de patacas. Que diga a firma
Hecney transportadores, sita na Av. Conselheiro Ferreira de Almeira ou a
Air France da Av. Praia Grande.
Ficou ou não provado que durante os 8 anos
como Governador, fez convites para politicos, artistas, intelectuais,
gentes comum a Macau de viagem turistica que mais qualquer outros governos
juntos. Se for a investigar a sério muitos desses nem sequer chegaram
efectuar viagem a Macau, mas as viagens “fantasmas” foram pagas.
Ficou ou não provado um total fracasso a
politica economica e segurança. Descontrolou-se na concessão de terras,
causando o afundamento do sector e inevitável desemprego da construção
civil. Autorizou importação de mão obra barata, abismando ainda mais o
desemprego local. Sem qualquer iniciativa de fomento industria e aposta na
tecnologia, apenas preocupou o jogo. Dando largas garantias e apoio a
Stanley Ho.
Na Segurança contribuiu com a maior impotencia na resolução de crimes
graves. Tantos foram as vitimas, alguns ligados ao crime organizados
outras vitimas inocentes, tanto uma como outras, nenhum caso foi
resollvido. Nem os simples furtos a fogo posto, conseguiu controlar. Os últimos
dois anos foram um inferno para os residentes de Macau. O pior de tudo é
Rocha Vieira e os seus colaboradores não terem a humildade aceitar o
fracasso e tentar corrigir, antes preferir promessa vãs e sucesso vazio,
passando todos por imbéceis.
Com tudo isto, só posso dizer o que está
acontecer com Rocha Vieria é um castigo daquilo que fez para Macau.
Melhor é estar calado, vivendo na sua quinta uma vida calma e a contar o
dinheiro que levou de Macau merecido e imerecido, senão ainda muito mais
vair sair daqui.
-- Jorge Silva
30/5/2000
Edmundo Ho respondeu ao ex-Governador de forma simples, honesta e série.
“Endendo que (Rocha Vieira) tivesse de dizer alguma coisa, mas estou um
pouco desapontado.Penso que a reacção resulta de ter saído frunstada a
ideia de criar uma fundação com o relacionamento especial com a RAEM e
com o seu chefe do Executivo.
“a população de Macau, seja a comunidade chinesa, macaense ou
portuguesa, tem capacidade para entender o momento de frustação” do
ex-governador.
Dessas declarações tira as ilações que melhor entender, mas eu aposto
numa clara e firme mensagem a quem ainda tem duvida.
A apartir de 20 de Dezembro Rocha Vieira deixou de governar Macau e o seu
hábito de querer fazer o que melhor entrender comum nestes 8 anos, também
acabou com a transferencia de administração.Agora é novo dono e nova
filosofia.
Aqueles que ainda sonham na esperança do ex-governador mandar em Macau
apartir de Lisboa estam ficar desiludidos e devem acordar para a
realidade.
Ainda mais importante, qualquer iniciativa para o desenvolvimento de
cooperação luso chinesa teria passar por Macau e sua gente.
Meia duzia de pessoas instaladas em Lisboa, a emanar ordens sobre uma
fundação com fundos oriundos de Macau, é totalmente inaceitável senão
condenável.
É bom que seja dito duma vez por todas, a comunidade chinesa, macaense e
portuguesa residente neste Território preferem não ter nenhuma fundação
do que uma que cria desentimento e suspeita de parte a parte.
O que está, está bom, deixa-nos viver em paz e ssossego. Obrigado.
-- Alberto Carvalho - Macau
30/5/2000
A análise do Marcelo Rebelo de Sousa sobre o caso da Fundação Jorge Álvares
É indubitável que Marcelo Rebelo de Sousa
tem uma mente arguta. Quase sempre discordando dele, gosto, contudo, de o
ouvir. E no passado Domingo, no telejornal da TVI, MRS, mais uma vez fez
jus à sua fama. Foi engraçado ver como torneou a questão da Fundação
Jorge Álvares. Congratulou-se com a demissão do general Rocha Vieira de
todos os cargos que ocupava na dita, porque era “eticamente
incorrecto”, e depois centra as baterias no Presidente da República
“que prefere acreditar num dirigente chinês do que nos 6 governadores
portugueses”, atitude que revela, segundo ele “uma falta de postura de
Estado nesta matéria”.
Se eu tivesse problemas com a justiça e
necessitasse de um advogado, não hesitaria em contratar os serviços de
MRS, no pressuposto de ter dinheiro suficiente para pagar os seus honorários!
É que não tenho dúvidas! Pelo que vi, acho que MRS consegue provar que
é o Sol que gira em torno da Terra e não o contrário, como o afirmam
certos senhores da ciência!
MRS torneou a questão da ilegalidade do
financiamento da FJA com os 50 milhões de patacas da FCDM. Torneou a
questão do último ex-governador de Macau, não ter pedido o aval do PR
para a criação da sua fundação, nos moldes em que o fez. Torneou a
questão de Rocha Vieira não ter comunicado ao MNE o que ia fazer, quanto
mais não fosse por uma questão de delicadeza, já que quem actualmente
representa o Estado Português na RAEM é o MNE. Torneou a questão de que
não é relevante saber-se se Rocha Vieira comunicou ou não ao actual
chefe do executivo da RAEM, Edmund Ho, a sua peregrina ideia de criar a
fundação, como também é irrelevante a sua presumível concordância.
RV devia obediência política ao PR e não ao dirigente chinês que
estava indigitado para ocupar o cargo de chefe de Governo da RAEM. Torneou
a magna questão da origem dos outros 50 milhões de patacas, injectados
na fundação privada do general Rocha Vieira pelo patrão da STDM, quando
existem fortes suspeitas de que tal estará relacionado com a ausência de
actuação do ex-governador de Macau quanto à sub-concessão de salas de
jogo às seitas, provado em tribunal aquando do julgamento do
mega-processo. Torneou a questão de que a existência da FJA, tendo em
conta o quadro em que foi criada, é um engulho nas relações bilaterais
entre Portugal e a RPC.
Marcelo Rebelo de Sousa fez jus à sua argúcia!
De uma penada tenta transformar o general Rocha Vieira em vítima de
“maquiavelismos inconfessáveis” e apresenta o Presidente da República,
Dr. Jorge Sampaio, como o grande responsável por isto tudo! Não sei se
conseguiu convencer muita gente. Talvez tenha conseguido convencer os
poucos leais do general que já andavam com a cabeça confusa, e que nem
se atrevem a dar a cara em sua defesa.
Mas numa coisa tem razão, em parte, o Dr.
Marcelo. O PR tem responsabilidade indirecta na matéria, pois nunca devia
ter reconduzido o general Rocha Vieira no cargo de Governador de Macau. Ao
fazê-lo e ao ter adoptado uma postura de afastamento completo por tudo o
que se passava em Macau, preferindo não actuar e chamar o ex-governador
à ordem, quando este e os seus colaboradores se excediam e praticavam
“terrorismo administrativo” sobre funcionários públicos, enquanto a
economia de Macau entrava numa profunda crise e a violência das seitas
transbordava para a rua, o Presidente da República passou a ser
objectivamente conivente. E é por isso, e não pelas razões de MRS, que
se pode dizer que o PR se demitiu das suas responsabilidades
constitucionais quanto a Macau. Mas a história o julgará.
Disse
ATX
-- ATX, [email protected]
29/5/2000
O BAILE DAS VERDADES ( MACAU ).
QUEM DIZ A VERDADE A RESPEITO DO CASO DA
FUNDAÇÃO OU
ASSOCIAÇÃO J.A.?
ENQUANTO O DINHEIRO ERA AINDA MACAENSE/PORTUGUÊS,ROCHA
VIEIRA
AFIRMA TER INFORMADO E COMBINADO COM EDMUND HO A CREAÇÃO E LOCALISAÇÃO
DA FUNDAÇÃO.
EDMUND HO ACABA POR PEDIR DEPOIS UM INQUÉRITO,RECLAMANDO O
DINHEIRO.
QUEM DIZ A VERDADE NESTE EPISÓDIO CRUCIAL?
NOTE-SE QUE O ACORDO OU O CONCENTIMENTO VERBAL TAMBEM É VÁLIDO.
NOTE-SE AINDA QUE E M CASO DE DESACORDO A ADMINISTRAÇÃO R.V.
PODERIA TER OPTADO POR OUTRA INSTITUIÇÃO CULTURAL POR EXEMPLO:
UM MUSEU OU BIBLIOTÉCA LUSO/CHINESA EM MACAU OU EM LISBOA GASTANDO ALI O
1.25 MILHÃO DE CONTOS QUE NESSA ALTURA ERA AINDA
DINHEIRO PORTUGUÊS/MACAENSE.
PORQUE É O EDMUND HO NÃO SE MANIFESTOU CONTRA A FUNDAÇÃO NESTE
MOMENTO ?
EDMUND HO DECLAROU RECENTEMENTE QUE ESTE
CASO ESTAVA MORTO,
MAS MAIS TARDE AFIRMA QUE A DEVOLUÇÃO DO DINHEIRO SERIA APRECIADA.
AFINAL AQUI, QUAL PALAVRA É QUE CONTA PARA O SR. E. HO, A PRIMEIRA OU A
SEGUNDA?
SERÁ QUE PROCEDEU ASSIM EM PRIVADO COM ROCHA VIEIRA, PRIMEIRO SIM
E DEPOIS NÃO?
E PORQUE É QUE IMEDIATAMENTE A SEGUIR Á
TRANSFERENCIA DE PODERES
OS SIMBOLOS PORTUGUESES FORAM LEVANTADOS OU COVERTOS?
NÃO FOI VERDADE QUE O SR. E. HO SE ZANGOU
DE VÁRIOS QUADROS PORTUGUESES TEREM REGRESSADO A PORTUGAL ? QUANDO
DEVERIA TER PREVISTO E RESOLVIDO ISSO ANTES.
E NÃO É TAMBEM VERDADE QUE AS LEIS DE
BASE ACORDADAS FORAM JÁ
BELISCADAS ?
SERÁ QUE SÓ O SR. E. HO É QUE É
PERFEITO ?
SE ESSE POBRE 1.25 MILHÃO DE CONTOS ENTÃO
PORTUGUÊS/MACAENSE ESTÁ DESCONTADO DOS COFRES PUBLICOS AINDA
PORTUGUESES/MACAENSES E
DESTINADOS AO INTERCAMBIO, PORQUE É QUE NÃO DEVE SER APLICADO NO
INTERCAMBIO ? CRIE-SE UMA ENTIDADE MISTA LUSO/MACAENSE PRIVADA
EM LISBOA OU EM MACAU E APLIQUE-SE O DINHEIRO PARA O INTERCAMBIO.
-- PELO INTERCAMBIO E PELA AMIZADE
29/5/2000
Ó ATX, MERDEIRO E LACAIO
VOZES DE BURRO NÃO CHEGAM AO CÉU.
ESTÁS A FICAR IRRITADO?
E OS OUTROS COMO É ESTÃO?
TU JÁ NASCESTE IRRITADO, E
PELOS VISTOS VAIS MORRER IRRITADO.
-- PELO INTERCAMBIO
29/5/2000
ROCHA VIEIRA ERROU E PREJUDICOU
O semanário EXPRESSO é indubitavelmente o
melhor jornal português. Leio-o há mais de 25 anos e sempre promovi
junto de amigos a sua independência, ética e deontologia. Contudo, nunca
faria a mínima ideia que o EXPRESSO pudesse enveredar por caminhos dúbios,
cinzentos e revoltantes ao ler as tomadas de posição expressas no jornal
a propósito da Fundação Jorge Álvares, uma instituição que não
existe e que apenas veio criar dissabores a todos os portugueses nascidos
ou radicados em Macau. O EXPRESSO através do senhor Fernando Madrinha,
senhor José António Lima e seu director (presumo) que escreveu o
editorial da última edição deu o pior exemplo de falta de independência,
melhor de dependência total de quem o financiou escandalosamente. A
defesa do general Rocha Vieira é infame. Todos os jornalistas portugueses
sérios sabem que o general cometeu um erro. Um erro grave. Embriagado com
o narcisismo adquirido ao longo dos anos que esteve em Macau como secretário-adjunto
das Obras Públicas de Garcia Leandro (onde aprendeu a escola oriental dos
financiamentos sombrios) e com os anos de governador tentou criar uma
fundação à sua semelhança e despotismo. A fundação chamar-se-ia
"Rocha Vieira", mas os amigos conseguiram convencer o general
para que o nome fosse mudado para "Jorge Álvares".
O EXPRESSO veio em defesa de Rocha Vieira por uma razão fundamental e é
importante que todos os leitores do EXPRESSO, e todos aqueles que preferem
semanalmente este jornal, saibam que toda esta posição dos senhores
Madrinha, Lima, Castanheira e Saraiva se deve simplesmente ao facto de
Francisco Pinto Balsemão ser o presidente do Grupo Editorial ao qual
EXPRESSO pertence. O senhor Balsemão recebeu de Rocha Vieira uma quantia
tão avultada que ao ser do conhecimento público nos envergonharia a
todos. Aconteceu que durante o Congresso realizado em Macau da Imprensa
Regional Portuguesa, o senhor Balsemão apenas se deslocou a Macau para
que essa quantia lhe fosse entregue em troca de um discurso
vergonhosamente favorável a Rocha Vieira, precisamente na altura em que
alguns jornais de Macau eram prejudicados pela administração portuguesa.
O EXPRESSO cumpriu mal a sua missão e se ainda algum destaque concedeu ao
problema de Macau, única e exclusivamente se ficou a dever à questão de
Rocha Vieira não ter cumprido o que prometeu a José Pedro Castanheira,
ou seja, o financiamento total do livro que o referido jornalista andou a
redigir em Macau, por sinal sempre bem (?) acompanhado de Rocha Vieira.
Livro que está emperrado (vá lá saber-se porquê?) enquanto o de Dinis
de Abreu já foi lançado com pompa e circunstância.
Os leitores do EXPRESSO têm de saber que 50 milhões de patacas para
Macau ou para Edmund Ho têm o mesmo valor que um amendoim dado a um
macaco do Zoo de Lisboa. Não está nem nunca esteve em causa os 50 milhões.
Está em causa a atitude. Um governador e simultaneamente presidente do
conselho de curadores de uma fundação pública nunca poderia dar ordens
verbais à presidente do conselho de administração da mesma fundação
para transferir determinada verba sem conhecimento e aprovação dos
demais curadores e membros do conselho de administração e do conselho
fiscal. Pior ainda, se o governador e presidente da fundação macaense
seria o presidente de uma outra fundação em Portugal. Isto é um acto
obsceno em qualquer parte do mundo. Para não lhe chamarmos abuso de poder
e de pirataria política.
Não é justo que o respeitável EXPRESSO, tente limpar o Sol com uma
peneira e venha a terreiro editorial tentar limpar a imagem de um homem
que deixou as maiores dúvidas de seriedade em Macau. A título de
exemplo, refira-se apenas que toda esta polémica já provocou a maior
vergonha em termos de boatos pela cidade de Macau, onde alguns círculos
chineses deixaram ontem cair a informação falsa ou verdadeira de que
Rocha Vieira é o português mais rico do mundo porque conseguiu
transferir para fora de Macau cerca de 100 milhões de dólares
americanos. É isto bonito? Esta situação será agradável para quantos
portugueses optaram por ficar como residentes em Macau? É este embróglio
que o EXPRESSO aceita como uma simples defesa de um "homem ferido e só",
como diz o senhor Madrinha? O senhor Madrinha quando esteve em Macau nunca
foi capaz de conversar com pessoas que lhe diriam certas verdades
vergonhosas relativas à administração portuguesa. Pelo contrário,
preferiu a companhia e os conselhos dos assessores de imprensa do
governador e as mordomias que o governo de Macau sempre dispensou a certos
jornalistas que trabalhavam para publicações afectas aos grupos
financiados por Macau. Tal como o escândalo Lusomundo. Por que será que
nenhum jornalista investiga profundamente a que se teria ficado a dever a
subida dos lucros da Lusomundo? Talvez tivessem grandes surpresas e ao
coronel Silva lhe acontecesse o mesmo que agora sucedeu ao Presidente de
Israel.
É importante que os leitores do EXPRESSO que têm intervido nestes comentários
comecem a concluir um facto verdadeiro e lamentável. Nem todos os
portugueses que trabalharam ou trabalham em Macau foram ou são corruptos.
Nem todos conseguiram adquirir casa própria, monte no Alentejo, quinta em
Sintra e vivenda no Algarve ou na Quinta do Patino. Nem todos foram
contemplados com Ferraris e Mercedes. Toda esta polémica da Fundação
Jorge Álvares deve resumir-se a um único pormenor. A quantia de 50 milhões
de patacas deve ser devolvida à fundação macaense porque a transferência
foi ilegal e o senhor Rocha Vieira não precisava nada desse dinheiro para
criar uma fundação. O que está em causa é a moral e a verticalidade de
uma presença secular portuguesa que se gostaria de ver continuadamente
dignificada. Por outro lado, os 100 milhões dados pela STDM-Stanley Ho,
constituiu um facto muito mais grave e muito mais imoral, sobre o qual
pouca gente tomou posição. Não existe entendimento possível para o escândalo
do fiscalizador pedir, em jeito de esmola, ao fiscalizado 100 milhões de
patacas. Isso foi um gesto que destruiu completamente Rocha Vieira na cena
internacional. Só para manifestar uma comparação simples, nunca o
ex-governador de Macau seria convidado para um cargo tão importante e
prestigiante como aquele que é ocupado pelo ex-governador de Hong Kong,
Chris Patten, no âmbito da Comunidade Europeia. E as razões negativas
estão bem à vista, infelizmente para todos nós.
Apenas um pedido de desculpas a quantos tiveram a paciência de ler estas
linhas prolongadas, mas penso que seria da máxima importância falar de
factos relevantes e deixar cair em saco roto as banalidades acerca de um
território como o de Macau onde o tempo das vacas gordas para os
portugueses já terminou. Para quantos optaram pela permanência em Macau
o futuro poderá não ser brilhante. Muito por culpa do passado. Apelamos
que no futuro o EXPRESSO não obedeça mais a ordens do seu patrão. O
dinheiro na vida não é o mais importante e um jornal com a carteira de
publicidade do EXPRESSO já não precisa de vender a sua alma ao diabo...
Um Macaense Farto de Mentiras
(Carta de leitor enviada ao diário MACAU HOJE)
-- Um Macaense Farto de Mentiras, [email protected]
,
http://
29/5/2000
Dando resposta a algumas sugestões, e porque o Sr. do "Intercâmbio"
me irritou, está em fase de desenvolvimento o Forum Macau, um espaço de
análise e debate sobre o que se passou em Macau,particularmente durante o
"reinado" do general Rocha Vieira e sua "tropa"
fandanga.
Aqui fica o endereço :
Forum Macau
http://www.geocities.com/forum_macau/
[email protected]
PS : aceita-se colaboração
-- ATX
29/5/2000
Ó merdeiro do "intercâmbio"!
Baixa a "voz" que me estás a
irritar! Não é por escreveres em maiúsculas que passas a ter mais razão,
estás a ouvir meu merdeiro?
Não só não respondes a nada, como
continuas com a tua de que o dinheiro não deve sair. Serás membro da
famosa Fundação Jorge Álvares? Cá para mim tu és da fundação! Se
calhar és o Guilherme.... Não? ...
Pois é! Vocês sem dinheiro, não têm tacho. Que chatice!
Quanto ao pretenso "ódio" ao
generaleco, olha meu caro, o tipo é tão baixo de princípios que nem
merece o meu "ódio". Eu não "odeio" escumalha
social, tenha ou não vivenda na Quinta do Patino! Tenho pena da escumalha
social do calibre do generaleco e fico esperando calmamente de sejam
julgados, quando mais não seja, no dia do juízo final.
Paz à tual alma, lacaio! Que o Senhor esteja contigo.
Disse
ATX
-- ATX
29/5/2000
O A T X, NÃO É MOVIDO PELA RAZÃO, NEM PELA JUSTIÇA,ELE É MOVIDO PELA
VINGANÇA E PELO ÓDIO QUE TEM A ROCHA VIEIRA.
BASTA LER OS SEUS COMENTÁRIOS PARA CHEGAR A TAL CONCLUSÃO.
ELE FAZ LEMBRAR AQUELAS PESSOAS CEGAS DE ÓDIO QUE PERSEGUEM A SUA PROA ATÉ
SATISFAZEREM SOBRE ELA OS SEUS DESEJOS
DE VINGANÇA.
ORA NÃO É COM ÓDIOS QUE SE VÊM AS COISAS
QUEM TAMBEM NÃO ESTÁ MUITO COERENTE É O
EDMUND HO,POIS ELE AFIRMOU QUE O CASO
ESTAVA MORTO, E MESMO ASSIM TORNA AO ASSUNTO PARA DIZER QUE A DEVOLUÇÃO
DO DINHEIRO SERIA APRECIADA.
AFINAL QUAL PALAVRA É QUE CONTA, A PRIMEIRA OU A SEGUNDA?
POR AQUI JÁ SE VÊ EM PUBLICO, A SUA INCOERENCIA QUE SE PASSOU EM PRIVADO
COM
ROCHA VIEIRA.PELOS VISTOS ELE PODE TER
DITO SIM, MAS NA SUA MENTE ERA NÃO.COMO
O FEZ AGORA.
O DINHEIRO PERTENCE AO INTERCAMBIO E NÃO
AO EDMUND HO.
-- Pelo intercambio e pela amizade
[
Contunuação ]