Curso de Administração de Empresas

Disciplina de Gestão Internacional 

 

   

Aula introdutória (pg 2/4)

 

As conseqüências graves para empresas e pessoas

Parte das dificuldades e do sofrimento brasileiro repousar em relações internacionais pode parecer muito estranho, mas é a pura verdade se quisermos entender o que se passa no Brasil e como deve se comportar o gestor de negócios internacionais numa mesa de negociações, pois esta visão tem que ser entendida e vista de frente. 

Aqui não se pretende polemizar nada, muito menos tomar um partido político. Apenas abrir as informações, ainda que de uma forma agressiva, com o objetivo único e exclusivo de realçar o resultado da atitude brasileira, descaso e passividade, em relação ao comércio exterior.

Assumindo esta atitude de enxergar a nossa eterna dependência, econômica, financeira e tecnológica pode-se então planejar como e de que forma a empresa pode e deve se defender, estruturando uma estratégia para ficar menos vulnerável e ampliando suas vantagens competitivas em seus mercados.

Estas informações se obtém através da leitura atenta de jornais recentes, como a Folha de S. Paulo do dia 4 de dezembro de 2.002, onde em sua primeira página, haviam 3 manchetes muito interessantes que precisam ser cruzadas entre si:

I) Dobra o lucro dos bancos estrangeiros no Brasil que atingiram a cifra de R$ 7.643 bilhões, 50% maior do que o ano anterior, no período analisado de janeiro a setembro contra uma queda de 19% no resultado dos bancos de capital nacional que reduziu-se para R$ 3,866 bilhões no mesmo período. 

II) Ao lado da manchete acima: 54 milhões de brasileiros vivem com até R$ 100,00, mês.

III) A manchete principal : Exclusão ameaça a democracia, diz LULA. 

Dias antes, jornais de importância nacional noticiavam sobre a redução das linhas de crédito dos mesmos bancos para as indústrias brasileiras. Porque teria acontecido isto ?

Benjamin Steinbruch, presidente do Conselho de Administração da Companhia Siderúrgica Nacional, na secção Opinião Econômica, fez comentário sobre as enormes barreiras tarifárias impostas pelos EUA aos produtos brasileiros, em artigo da Folha de S. Paulo de 3 de dezembro de 2003 ( folha b 2), as vésperas do encontro do presidente eleito com o presidente norte-americano, levantamento este feito pelo Embaixador do Brasil nos EUA, Rubens Barbosa, disponível no site da Embaixada Brasileira em Washington, em trabalho de 80 páginas. Veja o site  www.brasilemb.org

Assim no sentido de desenvolver em você a sensibilidade de entender como se deve ler um jornal e interpretar de uma forma correta ao se ler as entrelinhas ( o que está nos bastidores políticos ) dos jornais, fazer a si: ficam as perguntas, para:

Reflexões Críticas

1- Esse fenômeno de pressão internacional só acontece no Brasil ? O que acontece na África e no Oriente médio ?

2- Desde quando isto acontece no Brasil ?

3- Como pagar juros e reduzir a dívida brasileira (externa e interna) se nos são impostas formidáveis barreiras alfandegárias?

4- O que significa linhas de crédito reduzidas ? Qual o impacto deste no mercado de crédito ?

5- O que acontece em países vizinhos como a Argentina, o México, a Venezuela e o Uruguai ? Acesse o site da World Trade Organization e veja as exportações dos países acima, comparando-as com as do Brasil. Site: www.wto.org

6- Sabendo-se das informações acima, qual deve ser a atitude do gestor internacional numa empresa ?

7- O resultado dos bancos de capital nacional é maior do que os de capital estrangeiros ?

8- O que está acontecendo na Venezuela, em termos políticos pode acontecer no Brasil ?

9- O que é um monopólio ?  Isto é bom para um país ? É saudável para uma empresa ficar dependente deste tipo de situação ?

10 - Quantos são os bancos internacionais que decidem o destino do Brasil com uma simples reunião em New York ou Washington, reduzindo o crédito para empresas brasileiras ? Todo ano todos banqueiros vão a reunião do Fundo Monetário Internacional - IFM. Acesse o site do IFM www.imf.org  e veja as cartas de intenção do Brasil e dos outros país monitorados pelo fundo. 

 

                                                                                                                          Ir para a próxima aula (pg 3/4). 

 
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