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Levantamento da fauna e aspectos da biologia de macro invertebrados 
de água doce dos principais mananciais do Estado de São Paulo, com ênfase 
aos Bivalvia, Insecta (Plecoptera, Trichoptera e Diptera) e Crustacea (Decapoda).

Coordenador : Prof. Dr. Claudio G. Froehlich

Laboratório de Entomologia Aquática
Departamento de Biologia, FFCLRP - USP

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Morraye & Andrade Ltda.

 

 

 

 

 


 

ÍNDICE

 

 

PARTICIPANTES

RESUMO

INTRODUÇÃO

ÁREAS DE ESTUDO 

BIBLIOGRAFIA

CONTATO

 

 

 

Home

 

 

 

 

 

 


  Participantes

 

 

INSETOS

 

 

 

MOLUSCOS

 

 

 

CRUSTÁCEOS

 

 

 

 

 

 


 

INSETOS

Pesquisadores Principais

 

Prof. Dr. Claudio G. Froehlich 

Depto de Biologia - FFCLRP/USP

[email protected]

 

Profa. Dra. Alaíde F. Gessner 

Depto de Hidrobiologia - UFSCar

[email protected]

 

Profa. Dra. Susana Trivinho-Strixino 

Depto de Hidrobiologia - UFSCar

[email protected]

 

Prof. Dr. Giovanni Strixino

Depto de Hidrobiologia - UFSCar

 

 

 

Pesquisadores Envolvidos

 

Dra. Mônica de Andrade Morraye
Diptera (Chironomidae)

Pós-Doc, Fapesp.  Depto de Biologia, FFCLRP, USP
[email protected]

MsC. Adriano Sanches Melo
Ephemeroptera, Plecoptera e Trichoptera

Doutorado, Fapesp.Unicamp
[email protected]

MsC. Pitágoras da Conceição Bispo
Ephemeroptera, Plecoptera e Trichoptera

Doutorado, Fapesp. Depto de Zoologia, USP.
[email protected]

MsC. Vera Lúcia Crisci
Ephemeroptera, Plecoptera e Trichoptera

Doutorado, CAPES. Biologia, FFCLRP - USP
[email protected]

MsC. Luís Fernando Marques Dorvillé

Plecoptera

Doutorado, Depto de Zoologia – UFRJ

[email protected]

 

MsC. Patrícia Santos Ferreira Peruquetti

Odonata

Doutorado, FAPESP. DHB, UFSCar

[email protected]

MsC. Leny Célia da Silva Correia

Diptera (Chironomidae)

Doutorado, FAPESP. DHB, UFSCar 

[email protected]ris.ufscar.br

BsC. Valdelânia Ribeiro de Ribeiro
Plecoptera

Mestrado, FAPESP. FFCLRP - USP
[email protected]

Humberto Fonseca Mendes
(Diptera) Chironomidae 
Iniciação Científica,FAPESP. FFCLRP- USP
[email protected]

 

 

Pesquisadores Colaboradores

 

Prof. Dr. Ralph Holzenthal
Trichoptera

University of Minnesota, Saint Paul, Minnesota EUA
[email protected]


Prof. Dr. Eduardo Dominguez

Ephemeroptera
Instituto Miguel Lillo, Tucumán, Argentina

[email protected]

 

Prof. Dr. Alcimar L. Carvalho

Odonata

Museu Nacional, Rio de Janeiro


Profa. Dra. Janira Martins Costa

Odonata

Museu Nacional, Rio de Janeiro

 

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MOLUSCOS

Pesquisadores Principais

 

 

Prof. Dr. Wagner E. P. Avelar

Depto de Biologia - FFCLRP/USP

[email protected]

 

Dra. Maria Cristina Mansur
Pontifícia Universidade Católica -  , RS

[email protected]

 

 

 

 

 

  Pesquisadores Envolvidos

 

 

MsC. Luis Ricardo Lopes de Simone
Gastropoda
Doutorado, FAPESP. Museu de Zoologia - USP
[email protected]

MsC. Andrea C. Tomazelli
Bivalvia

Doutorado, FAPESP. FFCLRP -USP

[email protected]


BsC. Daniela Mariano L. da Silva
Bivalvia

Mestrado, FAPESP. CENA - USP

[email protected]

Daniela Ferraz Bacconi
Bivalvia

Iniciação Científica, Privada. FFCLRP -USP 

[email protected]

Marina Peixoto Vianna
Bivalvia

Iniciação Científica, Privada. FFCLRP -USP 
[email protected]

Antônio José Colusso
Bivalvia

Técnico de laboratório, FFCLRP -USP.

Álvaro da Silva Costa
Bivalvia

Técnico de campo, FFCLRP -USP.

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CRUSTÁCEOS

Pesquisadores Principais

 

Prof. Dr. Sérgio Luiz de Siqueira Bueno

Instituto de Biociências, Depto de Zoologia – USP

[email protected]

Profa. Dra. Deborah Ismael

Centro de Aqüicultura - UNESP, Jaboticabal, SP

 

Prof. Dr. Carlos Eduardo Falavigna da Rocha

Depto de Zoologia – USP

[email protected]

 

Prof. Dr. Gustavo Augusto Schmidt de Melo

Museu de Zoologia -USP

[email protected]

Prof. Dr. Célio Magalhães

INPA, Manaus, AM

[email protected]

 

Profa. Dra. Suzana Sendacz

Instituto de Pesca, SP

[email protected]

 

Profa. Dra. Georgina Bond-Buckup

UFRGS, Porto Alegre, RS

[email protected]

 

Pesquisadores Envolvidos

 

Profa. Dra. Janet M. Reid

Crustacea, Copepoda

National Museum of Natural History, Washington, DC, USA

Prof. Dr. Koen Martens

Crustacea, Ostacoda

Koninklijk Belgisch Instituut voor Natuurwetenschappen, Brussel, Belgica

 

Prof. Dr. Juan Cesar Paggi 

Crustacea , Cladocera

Instituto Nacional de Limnolgia, Santa Fé, Argentina

 

 

 

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     Resumo

                    

O projeto proposto está dividido em três subprojetos coordenados pelos especialistas de  cada grupo animal,  cujos estudos envolvem os vários aspectos biológicos, sistemáticos e ecológicos dos  diversos grupos envolvidos. Sabe-se que grande parte da fauna de macroinvertebrados dulciaqüícolas do estado de São Paulo está seriamente ameaçada de extinção devido a fragilidade dos ecossistemas onde eles vivem. Esta fragilidade está correlacionada às pressões antrópicas e à   posição dos seus habitats no ecossistema. Sendo assim, é importante a realização de um levantamento in loco das espécies e uma comparação com aquelas catalogadas nos museus de referência, refazendo, assim, o inventário destes grupos animais, o que é importante sob vários aspectos da ciência (fisiologia, ecologia, biologia reprodutiva etc.).  Dessa maneira poderemos: 1) avaliar a efetividade do esforço de conservação, identificando áreas e componentes prioritários para a conservação. 2) produzir estimativas de perdas de biodiversidade em diferentes escalas espaciais e temporais. 3) capacitar o Estado, organizações públicas e privadas para se beneficiarem do uso sustentável de seus recursos de maneira racional e do uso de eventuais espécies como fonte protéica.

 

 

        

 

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Introdução

 

           As águas doces superficiais representam fração muito pequena, apenas cerca de 0,01%, do total de água do planeta (Allan, 1995). No entanto, sua importância ecológica é imensa, pois a vida nos ambientes terrestres depende, grandemente, de sua presença. Para o homem sua presença é vital sob muitos aspectos. No entanto, a influência humana sobre as águas doces tem sido em geral negativa.

          As águas doces superficiais, em oposição às subterrâneas e a àgua acumulada como gelo, são as que apresentam maior diversidade biótica e são, também as de maior importância para o homem. Separam-se em dois ecossistemas principais, os de águas correntes ou lóticas e os de água parada ou lênticos, representados por um lado pelos rios e por outro pelos lagos e lagoas. A distinção não é absoluta, pois há uma gradação entre elas, mas em geral podem ser facilmente distinguidas e, além disso, podem apresentar biotas bastante diferentes.

            Os ambientes de água doce foram colonizados, ao longo do tempo, por animais de origem marinha ou terrestre, estes, por sua vez, também derivados primeiramente dos marinhos (Pennak, 1978). A diversidade marinha, principalmente em termos de grandes táxons, é maior que a de ambientes terrestres ou de água doce e ambientes terrestres favoráveis podem também abrigar enorme diversidade mas, meesmo assim, as águas doces podem abrigar considerável diversidade. Os crustáceos e muitos moluscos de água doce derivam de ancestrais marinhos e, nos dois casos, houve diversas invasões independentes e em diferentes épocas geológicas. Em relação ao marinho, o ambiente de água doce (e também o terrestre) é energeticamente mais exigente, exigindo adaptações importantes na fisiologia e história da vida dos “invasores”. Os insetos constituem, junto com os miriápodos, uma linhagem essencialmente terrestre, de respiração traqueal. A passagem para a água doce exigiu igualmente uma série de adaptações morfológicas e fisiológicas relacionadas com a respiração, locomoção e problemas osmóticos, entre outros. Como no caso dos dois táxons precedentes, houve diversas invasões independentes, algumas delas muito antigas, pelo menos desde o Carbonífero (Kukalová-Peck, 1992). Uma subclasse de moluscos, os Pulmonata, também invadiram as águas doces a partir do meio terrestre.

            A fauna de invertebrados bentônicos de água doce do Estado de São Paulo, com exceção de número reduzido de táxons de insetos, tem sido pouco estudada taxonomicamente, acompanhando a situação da Região Neotropical (Hurlbert et al., 1981). Quanto aos conhecimentos sobre a história natural, foram sumariados em 1964 (Vanzolini, 1964) e, desde então, melhoraram apenas pouco, aqui também para alguns grupos de insetos. Dentre os invertebrados bentônicos, três grupos destacam-se ecologicamente, quer por sua abundância ou pela biomassa, os crustáceos, os insetos e os moluscos.

           Para os grupos em epígrafe, os crustáceos de água doce receberam, nas últimas décadas, atenção mínima dos pesquisadores, a ênfase tendo sido dada às formas marinhas. Alguns dos principais trabalhos de levantamento dos crustáceos brasileiros de água doce foram realizados no século XIX e nas primeiras décadas do século XX por naturalistas estrangeiros e brasileiros ( cf. Müller, 1880, 1892; von Ihering, 1897; Ortmann, 1897; Sars, 1901a, b; Luederwaldt, 1919; Oliveira, 1945; Sawaya, 1946).

            Apesar de alguns trabalhos sobre a sistemática e a biologia geral de alguns macro e microcrustáceos coletados em águas continentais brasileiras terem sido publicados no passado recente (cf. Reid, 1984; Bond-Buckup & Buckup, 1984; Fries, 1984; Reid, 1985; Rocha, 1987, 1988; Bond-Buckup & Buckup, 1989; Fontoura & Buckup, 1989; Martens & Behen, 1994; Rocha, 1994; Reid, 1994a,b; Barros, 1995; Bueno & Rodrigues, 1995;  Bond-Buckup et al., 1996; Rocha & Sendacz, 1996; Bueno & Bond-Buckup, 1996; Barros & Fontoura, 1996; Souza & Fontoura, 1996; Elmoor-Loureiro, 1997), o conhecimento da carcinofauna do Brasil, e particularmente do Estado de São Paulo, é ainda muito fragmentado. No caso específico da carcinofauna do Estado de São Paulo, a maioria das publicações disponíveis aborda aspectos ecofisiológicos e reprodutivos de camarões carídeos (Favaretto, 1976; Moreira et al., 1980; McNamara et al., 1980; McNamara, 1981; Elmor et al., 1981; McNamara & Sesso, 1982; Bueno & Rodrigues, 1995; Anger & Moreira, 1998; Galvão & Bueno, 1999). Esta escassez de informação torna-se mais evidente no caso dos microcrustáceos, os quais, apesar de constituírem um componente freqüente na comunidade dulciaqüícola, passam geralmente despercebidos em virtude do pequeno tamanho (0,5 mm em média) que apresentam.

            Os insetos tem recebido alguma atenção nas últimas décadas e, especialmente nos últimos anos, pela importância que vêm adquirindo como bioindicadores da qualidade da água. Esse interesse ainda não foi capaz de resgatar o enorme atraso no conhecimento da maioria das ordens, principalmente sob o aspecto taxonômico, tanto para o Brasil como para o Estado de São Paulo. Hurlbert et al. (1981) resumem o que se conhecia sobre os animais aquáticos da América do Sul tropical. Quanto aos insetos aquáticos, a conclusão é de que para a maioria das ordens o conhecimento era insatisfatório e a situação não mudou muito desde então. Alguns táxons aparecem como melhor trabalhados, destacando-se os dípteros de importância médica, por sua hematofagia ou por serem vetores de doenças, e a ordem Odonata. Presentemente, avanços importantes têm sido feitos nas ordens Ephemeroptera, Trichoptera e Plecoptera e na família Chironomidae dos Diptera (JOLY & BICUDO, em preparo).

            Somente duas classes de moluscos habitam a água doce, os Gastropoda e os Bivalvia. Poucos grupos têm importância médica ou veterinária como vetores de parasitos (Planorbidae, Lymnaeidae) ou como potenciais controladores destes (Ampullariidae, Thiaridae). Algumas espécies podem ser usadas como alimento, provendo dieta rica em proteínas. Apesar disso, o conhecimento da fauna de moluscos de água doce da América do Sul é limitado (em Lopretto, 1995). Muitos trabalhos apresentam somente descrições de espécies ou listas faunísticas, resultando em padrões sistemáticos obscuros. Essa situação impede a pesquisa destes animais devido à dificuldade de identificação. Uma exceção notável são os Planorbidae, estudados por muitos anos por Paraense (FIOCRUZ).

            A sistemática dos moluscos é grandemente baseada na concha. Nos moluscos de água doce, porém, a concha é provida de estrutura conservativa, espécies diferentes apresentam-se algumas vezes muito similares, com conchas indistinguíveis. Por outro lado, espécies largamente distribuídas podem apresentar diferenças em suas conchas, talvez como resposta a diferentes condições ambientais. Essas variações na estrutura das conchas têm sido descritas como diferentes espécies, que não foram suportadas por um estudo da morfologia das partes moles. Este é o caso, p.e., de Anodontites trapesialis, o qual tem 33 sinônimos (Simone, 1995). Um inventário sobre o que é conhecido e revisões dos taxa abrangendo a morfologia das partes moles são urgentemente necessários.

            Geograficamente, os três grupos deste projeto apresentam distribuição ampla. Em categorias menores, sub-ordem e inferiores, existem grupos de distribuição mais restrita e, principalmente para a metade sul do Brasil, aqueles de afinidade sul-gondwânica como, entre os insetos plecópteros, a família Gripopterygidae (Zwick, 1980). Gêneros e espécies podem apresentar forte endemicidade.

            Quanto à alimentação, os Bivalvia são filtradores e os Gastropoda, mantendo a rádula (e mandíbulas), são principalmente raspadores, havendo também formas coletoras e predadoras. Os crustáceos bentônicos apresentam boa gama de hábitos alimentares, encontrando-se entre eles detritívoros, saprófagos, herbívoros, predadores e parasitos. Ampla ocupação de nichos tróficos é apresentada pelos insetos, com representantes em todas as categorias tróficas funcionais (Pennak, 1978, Lopretto e Tell, 1995).

            Se os conhecimentos sobre a taxonomia dos grupos em consideração são insuficientes, o mesmo pode ser dito sobre os referentes à biologia e à ecologia (v. acima). No caso dos insetos, houve progressos em algumas ordens,  tanto na parte aplicada à qualidade da água (pesquisas da CETESB, São Paulo, CETEC, Belo Horizonte, .IAP, Curitiba, DMAE, Porto Alegre) como na básica.

            O contínuo processo de deterioração dos ecossistemas em nosso planeta causada pelo homem representa uma séria ameaça aos ambientes e comunidades que se interagem de forma inseparável e dependente. Nos ambientes de água doce, em particular, o impacto da ação antropogênica, de maneira direta ou indireta, tem sido muito intenso. É essencial que um grande esforço seja feito no sentido de se tomar ciência da importância da biodiversidade, tanto no aspecto quantitativo quanto qualitativo. Isto deve ser feito através da condução de trabalhos que envolvam atividades de campo (como por exemplo o levantamento faunístico, a caracterização dos ambientes, a observação e estudo das interações dos fatores bióticos e abióticos), bem como da atividade complementar de laboratório. Os dados e resultados deste tipo de trabalho representam uma base essencial para o desdobramento de novos estudos na área das ciências biológicas e material de referência importante em coleções faunísticas de museus. O levantamento das espécies ocorrentes no Estado de São Paulo e o levantamento bibliográfico necessários para o desenvolvimento do projeto já foram feitos para o livro sobre a biodiversidade do Estado (JOLY & BICUDO, em preparo).  

 

 

 

 

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Área de estudos

          O Estado de São Paulo não apresenta lagos naturais e os ecossistemas lênticos são representados por lagoas marginais e brejos na planície de inundação de rios. Sua fauna, que sofre a influência do rio, assemelha-se à dos remansos podendo, porém, apresentar formas próprias. Lagos maiores foram formados por represamentos e a fauna adaptou-se a eles vindo da área inundada ou de águas próximas. A maior diversidade encontra-se em rios, nomeadamente os de tamanho médio com fundos de pedras e em rios de cabeceira (Vannote et al., 1980).

            Nomeadamente no caso dos crustáceos e insetos, será dada prioridade ao estudo de áreas protegidas ou de pequena influência antrópica, por serem elas, provavelmente, onde ainda há maior diversidade biótica, podendo servir de referência a estudos futuros em outras áreas. O mapa anexo mostra a localização dos pontos de amostragem.

            As áreas de estudo com maior concentração de esforços variarão com o grupo (crustáceos, insetos, moluscos), mas animais de todos os grupos serão colecionados pelas três equipes. A ênfase nas coletas de moluscos será nos rios maiores do Estado, abrangendo as bacias dos rios Paranapanema, Ribeira de Iguape, Médio Tietê, Piracicaba, Mogi-Guaçu, Pardo, Sapucai, Grande e outros. Crustáceos e insetos serão colecionados principalmente em rios menores e, em parte, os trabalhos de campo serão feitos em conjunto. Os insetos terão como área de maior concentração de esforços o Parque Estadual Intervales, onde dois estudantes de doutorado, bolsistas da FAPESP, já estão desenvolvendo projetos ligados à BIOTA/SP. Esses projetos visam fazer estudo das comunidades de insetos e de suas relações com fatores como tamanho do rio, altitude, tipo de fundo e com alguns parâmetros químicos, em particular o pH; servirão de base, também para comparação com rios de outras áreas. Intervales constitui uma área interessante pois parte de seus rios passa por áreas de calcário, o que resulta em diferenças sensíveis na composição química de diferentes rios, que potencialmente poderão influir na fauna (Melo, 1988). Além de Intervales, também serão feitas coletas na Estação Biológica de Boracéia, no Parque Estadual de Campos do Jordão e, em visitas ocasionais, na Serra do Japi, na reserva Jataí e em algumas outras localidades.

Os crustáceos serão coletados, em parte, nos mesmos locais dos insetos, porém um esforço de coleta será feito no litoral do Estado, em rios da vertente atlântica da Serra do Mar. No Litoral Norte, o rio será selecionado após visitas prévias; estão sendo consideradas a área de São Sebastião, a Fazenda Capricórnio e a Reserva Picinguaba, as duas últimas em Ubatuba. No Litoral Sul serão investigados rios da bacia do Rio Ribeira de Iguape.

            Ainda com relação aos insetos, uma parte especial será feita em colaboração com o grupo responsável pelo projeto “Diversidade de Peixes em Rios de Cabeceira do Sistema do Rio Paraná Superior”, que tem como coordenador o Dr. Ricardo Macedo Correa e Castro. No curso de suas coletas de peixes com o uso de rotenona, os insetos também devem ser afetados e os que descerem o rio serão retidos em redes e coletados. A região abrangida por esse projeto inclui áreas das quais nada se sabe sobre os insetos aquáticos e essas coletas contribuirão para um levantamento mais completo da fauna do Estado de São Paulo.

 

            

 

 

 

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Bibliografia

 

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