História da Família

 

1º capítulo

As informações disponíveis delimitam como iniciante da Família Pereira de Souza do Catu, Manuel Pereira de Souza, nascido na primeira metade do séc XIX , pai de Joaquim Pereira de Souza Armundes, primeiro representante do clã do qual existem registros comprovados.A árvore genealógica atual indica desconhecimento da mãe de Joaquim, porém novos levantamentos em curso poderão apresentar outros dados.

Na história da formação de Catu há um registro em determinado momento, dizendo que a região experimentou "um surto de crescimento e desenvolvimento causado pela chegada de novos colonos", possivelmente cristãos novos, no final do séc. XVIII e início do séc. XIX.Acredita-se que Manoel Pereira de Souza deva ter chegado neste período à região.

A família Pereira de Souza, torna-se conhecida já estabelecida na localidade de Riachão, zona rural, pertencente à Vila de Santana do Catu, Município de São Francisco da Barra do Sergy do Conde, Estado da Bahia. A região havia passado por um período em que a pequena indústria açucareira dominava a economia local.Em decorrência da decadência do açúcar no recôncavo baiano, a chegada dos referidos colonos possibilitou diversificar e aumentar a produção agrícola.

Os Pereiras, já então prósperos, atuavam na produção agrícola familiar, de média propriedade, destacando-se na sociedade em formação, ainda no império, registro encontrado em inscrição gravada em espada, guardado com Marialice, onde o Imperador atribui honras ao primeiro Joaquim.

O município de Santana do Catu, emancipado de São Francisco do Conde em 26 de junho de 1868, possuía formação basicamente rural. Com a passagem da estrada de ferro, a partir de meados de 1863 a então Vila, passa a atrair os colonos, oferecendo-lhes maiores oportunidades com a possibilidade de exportação da produção, através da estação ali instalada.

Atraídos, também os Pereiras, começaram a deixar o Riachão em busca de melhores condições pra seus familiares na cidade. Primeiro as mulheres, Ana e Santa e logo em seguida seus irmãos Oscar e Alfredo, já casado com Adelaide Pereira de Souza, sua prima, descendente da vertente dos Pereiras da região de Maleitas.

Os filhos mais velhos de Alfredo chegaram a se hospedar em casa de Ana (tia Dona), para conclusão do curso primário mas logo em seguida toda família foi transferida par a cidade, surgindo então a casa do Senhor, Tio e Avô Alfredo, (Fêu, Fefêu), estabelecida na Praça do Comércio, idos de 1918, grande referência para todos os Pereiras de Catu.

Na mesma Praça ficava a residência de Oscar, estando mais adiante, em rua contígua, a Dois de Julho a residência de Ana Francisca Pereira Queiroz e seu esposo Aquilino. A casa de Maria Isabel de Souza Oliveira (tia Santa), e seu esposo Torquato Oliveira, estava mais acima no início da subida para o Adro.

Venda de madeira, pequena pecuária, fabrico de carvão, produção agrícola da mandioca, farinha, sempre de maneira diversificada eram basicamente as possibilidades de ocupação no município, acrescentadas do comércio e a emergente indústria tabageira, ora crescente em todo Recôncavo.

Oscar Pereira de Souza, agricultor, comerciante e já político formara um novo grupo tomando o poder do município na histórica eleição de 1925, quando por medo do grupo hegemônico estabelecido, os Araújo Góes, as urnas eleitorais foram transferidas para o distrito de São Miguel, a fim de se garantir o exercício democrático do pleito, já que a comunidade receava contrariar o valente Coronel Didi.

Oscar (ao centro usando terno claro), eleito Prefeito do Catu, o início de uma nova era.

( Sergio Souza )

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