|
Futurismo Ano: 1998
Créditos: Antônio Felipe Leite Simão Regis Parente Vasconcelos Rodrigo Almeida dos Santos Romualdo Barroso de Sousa Tiago Leite Saboia da Costa 2o. TEB - Profa. Suelí
Apresentação: Pretendemos, através deste trabalho, explicar o que foi o futurismo e apresentar suas características, ideologias, conseqüências ao mundo contemporâneo. Nossa capa é apenas uma prévia do que apresentaremos no decorrer desta abra. Com esta temos o intuito de mostrar as principais temáticas futuristas. O nome "Futurismo" vem desalinhado a fim de demonstrar o irracionalismo desses vanguardistas. A exaltação à modernidade vem representada pelas figuras do automóvel e do aeroplano, símbolos da prosperidade da época. A figura do centro deixa claro o menosprezo à mulher. Seu nacionalismo extremado e a glorificação à guerra vem expostas, respectivamente, na bandeira italiana, pátria de Marinetti, e na figura do tanque bélico. Esperamos que nosso empenho à conclusão deste trabalho, possa ter sido expresso nessas páginas que virão. Esperamos também, que através deste possamos tirar suas duvidas. Obrigado pela atenção. Os Autores.
Introdução: A partir da metade do século XVIII, com o início da Revolução Industrial, a sociedade européia começa a ser palco de uma série de mudanças, principalmente nas áreas econômicas, científicas e sociais. A sociedade já contava com algumas conquistas desde a metade do século XIX, trazidas com as invenções da locomotiva e do barco a vapor, e da eletricidade. Contudo, é na transição para o século XX que ocorreram conquistas mais significativas, que proporcionaram maior dinamismo à vida moderna como as transmissões radiofônicas, o aeroplano, automóvel e o cinematógrafo. Muitas dessas invenções, atingiram diretamente o setor industrial de maneira bastante positiva, gerando um grande aumento da produção, pois propiciaram o acúmulo de capitais, consequentemente a possibilitaram novos investimentos. As classes dominantes desfrutavam os prazeres da modernidade e encontravam-se num estado de grande conforto, segurança, e principalmente, de euforia, como se nada pudesse por fim àquela situação que recebeu o nome de la belle époque. Porém, não apenas a sensação de conforto e prosperidade que reinava dentre as classes dominantes era presente nesse período. O proletariado, ainda à margem do progresso material, organizou-se e promoveu movimentos de defesa aos ideais socialistas e anarquistas, fundou sindicatos e organizações, e realizou ainda, greves em busca de melhores condições de vida e de trabalho. Em 1914, iniciou-se a Primeira Guerra Mundial, pondo fim à la belle époque. Aquela causada principalmente pela disputa de novos mercados consumidores, a concorrência feroz, e sobretudo, o nacionalismo exagerado de alguma nações. Em 1917, a Revolução Russa conduziu a classe trabalhadora ao poder, gerando uma certa temeridade que o comunismo pudesse ocorrer em outras partes do mundo. Terminada a guerra, em 1918, um clima de incertezas rondou a Europa durante as décadas seguintes. Os problemas não foram resolvidos, foram sim, adiados até a Segunda Guerra Mundial, que inicia-se em 1939. É neste conturbado cenário que várias correntes artísticas surgiram e retrataram o caótico e violento momento vivido na época. São as chamadas Vanguardas Européias, que iniciaram-se antes(Futurismo, Expressionismo, Cubismo), durante(Dadaísmo), e depois da 1ª Guerra , Surrealismo. Elas se caracterizam pelo caráter agressivo, inovador, anarquista e principalmente, pela defesa do irracionalismo, onde demostraram uma clara negação as imposições e regras estabelecidas, sobretudo pelos realistas e parnasianos. Estas vanguardas foram o alicerce para a nova arte que estava por vir, a arte do século XX, o Modernismo. E esta obra é justamente para esclarecermos o Futurismo, vanguarda que teve como introdutor e maior vulto Marinetti, que através de seus manifestos revela ao mundo a arte futurista, com seu caráter agressivo e extremado. Ao longo desta, iremos nos aprofundar nesta corrente artística, mostrando suas idéias, características e influências no mundo e na arte moderna.
Conclusão: Glorificando a audácia, o amor ao perigo, à guerra, à tecnologia, à energia, e à velocidade o futurismo demonstrava ao mundo a necessidade de fazer uma nova literatura, adequada ao mundo moderno. Este em grande desenvolvimento necessitava de uma literatura que estivesse mais relacionada com tal contexto, desencorporando de toda aquela literatura produzida anteriormente que não expressava, muito menos ajustava-se ao molde daquele mundo ,indiscutivelmente presente a um estontiante desenvolvimento. Tendo o futurismo como meio evasivo à tal situação para a literatura, excomungando de vez a perfeição formal, as formas feitas e outros tipos de características que não mais condiziam com aquela realidade. Inferimos então que tal movimento veio surgir como um grito de liberdade da literatura mundial, que posteriormente este grito acatou um caráter de "domino" tendo consecutivos movimentos assemelhados àquele aqui citado.
Bibliografia: CEREJA, William Roberto e MAGALHÃES, Thereza Cochar. Literatura Brasileira. São Paulo, Atual Editora Ltda., 1996. · CEREJA, William Roberto e MAGALHÃES, Thereza Cochar. Panorama da Literatura Portuguesa. 2. ed. São Paulo, Atual Editora Ltda., 1997. · POMORSKA, Krystina. "Formalismo e Futurismo". ed. Perspectiva · SANGUINETI, Edoardo. "Ideologia e linguagem" . ed. Códigos · LAMBERT, Rosemary. "A Arte do Século XX" . ed. Zahar · NICOLA, José de. "Literatura Brasileira". ed. Scipione · GONZAGA, Sergius. "Manual de Literatura Brasileira". ed. Mercado Aberto. |
Início | Autores | Escolas Literárias |