Estações

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TRONCO PRINCIPAL

kilometro Denominação Data Observações
0 Bento Quirino 1903 Entroncamento CM
6 Louzadópolis - (vide abaixo)
13 Tamanduazinho - (vide abaixo)
23 Serra azul 1905 -
84 Serrinha (Ipaúna) - -
46 Águas Virtuosas 1950 -
58 fradinho 1946 -
70 Mangueiro - -
76 Altinópolis 1909 -
86 Congonhal (Pio Alves) 1909 -
96 Cobiça 01/08/27 -
102 Antônio Hustino 1924 -
113 Guardinha/MG 12/10/10 -
126 José honório/MG 24/02/11 -
136 São Sebastião do Paraíso/MG 15/05/11 Entroncamento CM

RAMAL DE RIBEIRÃO PRETO

kilometro Denominação Data Observações
0 Serrinha (Ipaúna) 1907  
10 Martinópolis (Capeva) 01/05/28  
14 Biagípolis    
22 Figueira    
31 Evangelina 01/05/28 Entroncamento CM
39 Usina São Paulo 01/05/28  
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Clique aqui para ver um mapa detalhado das estações e leia as histórias abaixo

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HISTÓRIAS DA FERROVIA

As histórias abaixo foram gentilmente contadas pelo colega Edilson Palmieri, via e-mail

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Estação de Louzadópolis 

Louzadópolis  na realidade era a estação de trem da FAZENDA SANTA MARIA. Os ferroviários sempre conheceram por estação Santa Maria que tanto no traçado antigo quanto no novo, o trem sempre passou por ali.  Claro que o traçado mudou bem na fazenda Santa Maria.   Primeiro o trem (da melhoramentos) quando descia a serra, cortava boa parte da fazenda.  Depois, quando a sede mudou para fazenda RESTINGA,  que a MOGIANA preferiu chamar de Bento Quirino, o traçado só dava uma entrada na Fazenda Santa Maria e já saía em direção a Tamanduazinho. 

LOUZADÓPOLIS provavelmente vem do nome LOUZADA.  Louzada era o sobrenome de família de um grande "coronel" de café da região de  São Simão. Aliás, esse coronel foi uma das primeiras pessoas a terem telefone, quando nem existia companhia telefônica no país. O coronel louzada comprou dois telefones e ligou um na sua fazenda e outro na cidade de São Simão que só conhecia recentemente o telégrafo da MOGIANA.

Aliás, de acordo com as histórias, esse fazendeiro era milionário e tinha comprado um carro de passageiros só para ele acompanhar o transporte do seu  café nos vagões da Mogiana.  Ia o trem com vagões carregado de café de sua fazenda tracionando ainda o carro dele até o porto de Santos. Na realidade, o carro do coronel não saía de Louzadópolis ou fazenda Santa Maria, mas saía da estação Canaã, que tinha a bitola de 1 metro e Santa Maria na época ainda era em bitola de 0,60 m. Para a viagem não ficar cansativa, era costume na época convidar alguns amigos, de forma que a viagem até o litora era bastante interessante e alegre.

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Estação de Tamanduazinho

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Em Tamanduazinho, havia uma subida íngreme assim que o trem saía da estação.  Geralmente a máquina tinha problemas para subir, pois as rodas da máquina patinavam e era necessário dar marcha à ré para pegar o embalo para conseguir subir.  Um dia ela estava patinando na subida e os passageiros começaram a reclamar daquela porcaria e coisas do gênero.

Nesta época quem era dono da ferrovia era o sr. James Stuart ( que a comprou do dr. Jorge e da esposa Leonor que se mudaram para São Paulo ). James Stuart ouviu os comentários maldosos de sua empresa ferroviária e soltou a frase com forte sotaque inglês. Não falemmmm maul de minhaaaa ferrrrroviiiiia.

Os passageiros percebendo que o dono ali estava, se calaram.   Dentre eles a mãe de um ex-funcionário que estava no trem ( já falecida ) e que contou a história ao seu filho que contou-a para mim

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