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Nenhum segredo é sagrado. Nenhuma guerra é santa.

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Narinas abertas
respiro poeira cósmica
nervos de formica
músculos de algodão
estamos como bonecos
orando para o Deus inflável
fizemos tantas promessas
melhor financiar.
Tanto amor as pressas
as vezes meio na mão.
Nós, os barões vermelhos de Stalin
vamos tirando coelhos do estepe
sem fraque, cartola, elis, historia.
Vamos juntando emoções num canto da sala
lutando contra o vírus do sonho
uma coisa é ser igual, outra é parecer.
Eu monstro, espio de minha janela
usando um ar de cidadão normal
contaminado pelo prazer de ser feliz e me esconder.

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