Monopólio do ser
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Nenhum segredo é sagrado. Nenhuma guerra é santa.

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Não te dou o direito
De se apossar de minh´alma
De roubar meu sonhos
De cobiçar minha calma.

O que fazes com perfeição
É atirar-me ao abismo
É lançar-me a solidão
É devorar-me com seu cinismo

Quero agora
Que me conceda um benefício
Que faça o sacrifício de devolver
O monopólio do meu ser

Nídia Santana Caldas

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