Aquela mulher
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Nenhum segredo é sagrado. Nenhuma guerra é santa.

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Não, ela não é mais aquela mulher que ele conheceu
Aquele olhar de breu, aquela coisa parda, embotada,
Com trejeitos de senhora casada.

Sem brilho nos olhos, nem calor nas mãos
Aquele jeito de azarão.

Aquela mulher morreu,
desistiu.
Virou borboleta.
A lagarta , sei lá,
Vai ver que encolheu,
Sumiu.

Apareceu a mulher cilada.
Encantada a transbordar magia.
A manipuladora de almas,
Rainha dos desejos.
Que se finge de contente,
enquanto nos vicia.

Nídia Santana Caldas

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